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A Felicidade está nas pequenas coisas.

Têm sido dias cheios.

Cheios de trabalho.
Cheios de tarefas.
Cheios de coisas para fazer.

Hoje sentei me no sofá.
E não me mexo mais até chegar o marido a casa.

Tenho tudo arrumado.
Fui a duas aulas de código na mesma semana.
Passei a ferro.
Falei com amigos/as de longa data.

Sinto me completa.
Toda eu sou Amor. 

Adoro dias assim.

Aprendendo.

Ultimamente tenho tentado chegar a conclusões que adquiri no Caminho de Santiago.

Aconselho vivamente toda a gente a fazer pelo menos uma vez na vida o caminho. Uma semana longe de tudo e apenas a caminhar é o suficiente para ficar com uma visão diferente da realidade que tínhamos antes do Caminho.

Aconteceu comigo. 

Não fui com ideais religiosos mas sim espirituais. Aliás, eu nem sabia onde me estava a meter...
Só uns dias depois é que comecei realmente a ver o que é o Caminho e porque tanta gente o faz.

É o reencontro com o eu espiritual. É o auto conhecimento de si próprio. É o saber que podemos fazer mais quando passamos uma vida inteira a pensar que não conseguimos fazer mais do que aquilo que já fazemos. É superar se a si próprio.

E é aprender. A observar e a absorver. A ver o quão pequenos somos neste Universo e o quão estupidamente grandes nos achamos.

Eu sei que num passado fui extremamente consumista e egoísta. Hoje em dia critico quem é assim. Mas não o faço por mal. Faço-o porque já fui assim sem saber que o era.

Só quando aprendi a ver o quão pequena sou e o quão insignificante sou, dei valor a outras coisas.

Valorizo a Terra. 
Valorizo as árvores e as flores. Por causa disso deixei quase por completo de ter flores em casa e só tenho plantas para as ver crescer e não arrancá-las e colocá-las num copo com água para vê-las morrer aos poucos.

Valorizo o meu tempo. 
Trabalho muito. Trabalho muito porque gosto do que faço. Mas deixei de usar o dinheiro do meu esforço no trabalho em coisas supérfluas.
Hoje em dia junto dinheiro para viajar e para aprender. Antigamente juntava para comprar coisas. Coisas que comprava para agradar aos outros. (O filme Fight Club explica bem este assunto)

Valorizo as pessoas. 
Muito mesmo. Hoje em dia aprendi a aceitar toda a gente. Mesmo aquelas pessoas sem coração que são horríveis por dentro. Aprendi a amá-las também. Porque nós não sabemos como é o interior de cada um. Não sabemos o que sofrem, o que sentem, como vivem. Não sabemos. E apenas vemos o lado mau da pessoa.
Tenho aprendido que as pessoas más são aquelas que mais sofreram. E as pessoas boas são as que aprenderam a amar com o sofrimento.
Por isso: o amor. Por isso: a compreensão e a compaixão.
(Vi também o filme Cidadão Kane que explica o lado mau da pessoa e o porquê de ser mau. Mais um filme que aconselho)

E aos poucos vou aprendendo e mudando a minha forma de ver a vida. 

Quem inventou isto tudo? Quem é o dono disto tudo?
Isso nunca saberei e acho que desisti de querer saber.

Às vezes a ignorância é o melhor amigo do Homem. Mas só às vezes.

A.V.

Vamos pensar um pouco

Uma coisa que me deixa chateada comigo própria é o facto de por vezes me zangar e revoltar com as atitudes das outras pessoas.

Na verdade as outras pessoas são o nosso espelho. Ponto final.

Todas as críticas que faço às outras pessoas (porque sim, faço-o como qualquer ser humano) são o espelho daquilo que nós somos.
Em algum momento já fomos, fizemos ou dissemos exatamente aquilo que estamos a criticar. Podemos já não fazê-lo no momento da crítica mas se vemos isso na outra pessoa é porque temos e/ou tivemos isso dentro de nós.

Já pararam para pensar nisso?
É por isso mesmo que se diz que quando apontas um dedo a outro, tens três virados para ti.

Vale a pena pensar nisto. Abrir os olhos faz bem. 
Por muito que possa doer.

A.V.

Tentaremos não nos esquecer

Dizem que estamos cada vez mais avançados. No entanto, tudo o que vemos hoje, será obsoleto no futuro. Somos o paleolítico do futuro. Mas não queremos aceitar isso.

Temos o exemplo dos telemóveis. O meu telemóvel é um Samsung S3. Já existe o 7!! Sendo assim em simples 4 anos (!) o meu telemóvel já está obsoleto. (Para mim não, mas para a tecnologia está mais que velho e desatualizado)

Outro exemplo são as redes sociais. Deixamos fotos no Facebook para daqui a uns tempos se lembrarem de nós.
Mas seremos esquecidos. Todos. Não há memorial que nos mantenha aqui. Lamento informar vos disto.

Mantemos a imagem como forma de não esquecimento mas no fundo sabemos que quando desaparecermos, não haverá imagem que nos recorde.

Não somos nada. Estamos aqui de passagem. 

E ainda assim somos maus uns para os outros e esquecemo nos que seremos esquecidos.

A.V.

O Homem e a máquina

Desde o Caminho que houve pequenas grandes alterações de consciência dentro de mim. Coisas que não consigo transpor em palavras ainda. Novos ideais e novas maneiras de ver o mundo.
Confesso que quando andei de carro depois do Caminho; o simples caminho de Santiago a Viana, deu para ver como avançamos com as tecnologias e como aquilo que se fazia antigamente em 15 dias, hoje se consegue fazer em hora e meia.
Estamos a mudar. A avançar e a deixar de dar valor ao tempo. Porque com a evolução estamos a adiantar o tempo.
Tudo é mais rápido. Agora até já há um protótipo de um veículo que anda a vácuo e atinge os 1200km/h.
Dentro de algum tempo estaremos na China em 15 minutos.
E eu ainda continuo com a teoria do teletransporte na minha cabeça. É a evolução que mais me intriga e talvez a que mais deseje ver enquanto ser vivo.
Diz se por aqui que "em breve" seremos máquinas. Seres humanos com o Google associado ao cérebro...
Já estivemos mais longe... sei disso.
Mas depois... numa noite destas...
Vi o Admirável Mundo Novo...
Óbvio que o filme é um clássico mas o que me encanta é o fim. (Não o vou contar; vejam vocês)
Com tanta e tanta evolução um dia destes vamos querer voltar às cavernas.
Eu já estou nessa fase. 

A.V.