Pesquisar neste blogue

Mostrar mensagens com a etiqueta Crónicas. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Crónicas. Mostrar todas as mensagens

Vamos terminar Março, entre outras coisas.

Vamos dar início a Abril. Vamos soprar canela. Vamos abrir alas para um mês que eu acredito que seja muito especial e, acima de tudo, muito trabalhoso. Aliás, todo o ano 2021 me parece especial e trabalhoso. E ainda só vamos no mês 3, a caminho do 4. 

O restauro dos móveis está a terminar e cada vez mais me apetece estar isolada. Neste fim-de-semana consegui dormir, ver filmes de animação (que adoro) e estar com as pessoas que amo. Tenho conseguido equilibrar tudo. Tem sido muito bom estar com os meus amigos e rever as minhas melhores pessoas do passado. Voltar a casa 15 anos depois tem destas coisas. Mas ter tempo para mim e para o meu descanso é ainda mais importante. E já começo a precisar de ficar sozinha um bocadinho.  

***

Ultimamente ando a fazer uma limpeza de tudo aquilo que não me acrescenta. Comecei pela roupa, depois os sapatos, depois os cremes fora de prazo e, agora, estou a limpar gentilmente pessoas. Há pessoas que eu sinceramente não entendo a razão pela qual entram no meu caminho.

Será que o Universo gosta de me ver revirar os olhos quando me presenteia com pessoas estúpidas? 

É que já não tenho paciência para piadas sem sentido, frases brejeiras e de mau gosto, falta de inteligência e acima de tudo, falta de tema de conversa. Todas as mulheres gostam de receber elogios, frases bonitas e afins, mas, por favor, escolham bem o que dizem! Não queiram passar por totós.

Eu sei que as minhas expectativas estão e são extremamente altas. Eu sei que o meu leque de amigos é culto e maravilhoso e, por isso, torna-se muito difícil falar com pessoas que só sabem dizer "que tal o dia?" ou "hoje está sol". Não há desenvolvimento na palavra. Não há tema de conversa que dê interesse de conhecer mais e melhor a pessoa. 

Eu sei que sou um feitiozinho de caca mas por favor: pessoas que começam a conversa com "como te chamas?" ou "de onde és?" quando eu tenho toda essa informação escarrapachada no Instagram, matam-me. Essas pessoas dão cabo de mim e do meu sistema nervoso. 

Por isso, há muitos comentários, conversas e mensagens privadas que são completamente ignoradas. Claro que também há piadas inteligentes que eu adoro ler/ouvir. Ainda assim, a balança atualmente pesa mais na parte dos burrinhos. Uma pena. 

Posto isto, termino Março. Estou quase de férias. Estou a construir o meu império e a criar os meus sonhos. Por favor, não me incomodem com conversas sem sentido. 

Beijos a todos e desculpem qualquer coisinha ❤
Este feitio difícil ama-vos.
A.V.

Ler faz bem. Ler faz pensar. E tem um poder de cura extremamente forte.

Tenho pena das pessoas que não têm o hábito de ler. Esta pena que vos falo não é com desdém, mas sim com amor. Por mim, lia alto para todos os meus amigos sentados numa "roda da leitura". Mas não tenho amigos que alinhem nesse meu sonho. 

Tenho pena das pessoas que não procuram livros de autoconhecimento, de desenvolvimento pessoal, de amor ou até sobre a capacidade de se ser bom, sobre saber lidar com as angustias da vida e acima de tudo aprender a aceitá-las, porque elas existem em todo o ser humano e muitos tentam escondê-las erradamente.  

Tenho pena das pessoas que não têm interesse em ler e/ou estudar a Bíblia. Para mim, é uma terapia. É uma entrega. Faz me muito bem sentir todo aquele Amor que sai daquele livro tão mágico. 

Sei que cada um é como cada qual e tenho todo o respeito por todas as opções do ser humano, mas confesso que me dá uma certa tristeza, o facto de enviar livros grátis (!) aos amigos ou à família e mesmo assim, não lerem. Para mim, não há falta de tempo para ler. Nunca. 

Ser curioso e querer aprender mais sobre tudo um pouco é bom. Eu leio sobre tudo. Textos curtos, poemas, crónicas, livros longos com palestras de vida e coragem... 

Vivo para ler e amo escrever. 

E tenho mesmo pena de quem não lê, de quem não tem esse impulso, de quem não vê interesse em saber mais, em se conhecer. Porque todos os livros ensinam. Todos os livros são uma partilha de alguém que pretendeu oferecer amor a outros. 

❤ Quem escreve, ama. Quem lê, é amado. ❤

Já sei por que razão a Primavera não é a minha estação do ano favorita.

Este dilema tem anos! Eu explico: em todas as mudanças de estação eu começo por dizer "ah, eu adoro esta época do ano! Pode ser esta a minha estação do ano favorita!" - religiosamente digo esta frase a cada mudança estacional. Todas elas têm a sua magia e eu vibro com toda a mudança que acontece na Terra. 

Estou quase certa que a minha estação preferida é o outono, mesmo sabendo que é a época mais depressiva para mim. No entanto, a Primavera não é, afinal, a mais-mais preferida. 

Foto do Pinterest 

Amo ver o início do brotar da flor. Faço todos os dias o mesmo caminho para o trabalho, de forma propositada, para ver diariamente a mudança das árvores. É uma terapia para mim e orgulho-me de dizer que consigo ver os primeiros raminhos verdes a nascer, antes de começarem a pensar que a primavera está a chegar. 

Só que a minha querida e florida primavera tem um problema gravíssimo que a coloca no fim do top 4 das estações preferidas: a bicharada

Já vos contei da aranha que vive na porta da minha loja. Ainda cá anda, está sempre ao meu lado quando apanho sol e eu não vou de todo matá-la. Já me afeiçoei a ela e tudo!

Mas tenho abelhas a querer entrar pela varanda da minha casa, formigas a querer fazer companhia às plantas, mosquitos chatos a voar ao final da tarde, mosquinhas insuportáveis e loucamente reprodutoras - tal a rapidez com que se multiplicam - a atrapalhar o meu momento zen de leitura ou meditação.

Bichos! A primavera tem imensos bichos! E eu, que detesto matar bichos, passo os dias a afastá-los de mim e a matar - em legítima defesa - os pobres coitados. 

Sendo assim, hoje coloco a primavera em último lugar do top. 

Poderá ficar então :
a preferida das preferidas: o outono
depois o verão
depois o inverno (o inverno é melhor do que a primavera?!)
e por fim a primavera. 

Acho que é isso. Mas tudo pode mudar! Já sabem como sou... 💚

Beijos!
A.V.

Hábitos necessários: acordar cedo! - como conseguir?

"— Sabe por que a maioria das pessoas dorme tanto? 
— Por quê? 
—Porque elas realmente não têm muito mais o que fazer. Aquelas que se levantam com o sol têm, todas, algo em comum. 
— E o que é? Loucura? 
— Muito engraçado. Não, todas elas têm um propósito que abastece o fogo do seu potencial interior. São guiadas por prioridades, mas não de uma maneira obsessiva e nada saudável. É mais suave e não requer esforço. E, dado o entusiasmo e o amor que elas têm pelo que fazem na vida, elas vivem no momento. Sua atenção está totalmente voltada para o aqui e o agora. Por isso, elas não vazam energia. São as pessoas mais vibrantes e vigorosas que você pode ter a sorte de conhecer."
Robin Sharma 

Estou a tentar lidar comigo mesma. Mais uma voltinha, mais uma viagem!!! 😅

Ficar com algum tipo de doença, por mais mesquinha que seja, obriga-me sempre a parar, a refletir e a renovar projetos. Para mim, o facto de adoecer é um sinal do meu corpo a pedir qualquer coisa. E eu, como o respeito muito, paro e dou-lhe ouvidos. 

Estou com uma infecção urinária. Logo, não estando a morrer (disto, pelo menos), o facto de precisar de descansar mais ou estar mais calminha e quietinha - que nem sempre consigo - obriga-me a pensar mais, a organizar melhor as ideias e a idealizar algo novo. 

No dia-a-dia não temos grande tempo para pensar. Por mais que tenhamos uns minutos para meditar, torna-se um bocadinho automático - pelo menos para mim - e, por isso, não surge "nada novo". Todos os dias paro para agradecer o dia mas quando de repente temos de ficar sentados e quietos e as insónias aparecem, somos quase que obrigados a refletir sobre tudo...

E eu não sei quanto a vocês, mas eu, à noite, funciono como um computador. A relembrar tudo, a visualizar toda a minha vida e a questionar toda a minha existência... sou maluquinha, é o que é! 😂

Na minha última viagem noturna, pensei no Robin Sharma (não nele mesmo, mas nas palavras dele) sobre acordar cedo. Tenho acordado super cedo todos os dias. Como tenho de me levantar (a correr) para fazer xixi, fico desperta e obrigo-me a dormir "mais aquela horinha" antes de acordar para ir trabalhar. 

Ora... 

Se eu acordasse essa "horinha" mais cedo, se calhar podia fazer umas coisas giras logo pela manhã. Como ler um livro de pensamentos, escrever no diário, fazer ioga, caminhar um hora ao amanhecer. 

MAS POR QUE É QUE EU NÃO CONSIGO? 

O Instagram está cheio de pessoas que acordam cedo, tomam o seu batido mais verde - que deve ser intragável só de olhar - , vestem o seu melhor fato de treino com as sapatilhas a condizer e lá vão correr logo de manhã. 

COMO É QUE ESSAS PESSOAS CONSEGUEM? 

Eu mesmo acordando para fazer xixi - que me obriga a sair da cama - volto logo a correr mal posso, só para poder dormir mais uma horinha! 

QUAL É O MEU PROBLEMA?!

Serei a única? Será meu o defeito? Serei viciada em dormir? Dormicodependente ... 

Depois deste dilema todo, leio Robin Sharma. 💡

"Acordar e ter vontade de fazer algo." "Acordar para fazer algo" "ter intenção e gosto em acordar cedo" "ter um propósito para acordar!" ... aahh... assim já entendo melhor! 

Correr e fazer batidos verdes não me faz acordar cedo. Mas se calhar ver o nascer do sol, escrever no diário ou tomar um pequeno- almoço em meditação plena já me faz sair da cama mais depressa. 

Vou tentar. Depois conto. ❤

Esta foto é de 2018. Um dia de manhã que fui fazer ioga com a psi. 
Devo-me agarrar a esta beleza e pensar: 
É POR CAUSA DISTO QUE EU ACORDO CEDO!

Tenho uma aranha que é minha amiga

Tenho uma aranha que insiste em viver na porta da minha loja. Vive num buraquinho protegida do vento e da chuva e tem uma teia exterior num canto para quando está sol. - um luxo portanto! 

Não a consigo matar mas sempre que limpo os vidros, acabo com a teia que ela faz todos os dias

Andamos as duas numa luta diária. Diária não; porque eu deixo 24h para ver se ela vai embora e limpo dia sim e dia não. Isto há já alguns dias... 

Porque não a vou matar. Mas gostava mesmo que ela fosse embora e fizesse casa noutro sítio. - apesar de entender que ela está super bem com janela, jardim e ainda vista para a rua principal da cidade!

Estando a teia mesmo à entrada da porta, num cantinho virado para o sol, mal o cliente entra, dá logo conta que tem ali uma teia e, eu sei, dá mau aspeto. Por isso sou quase que obrigada socialmente a limpar aquilo. Nem imaginam o quanto me custa limpar aquela habitação que é construída todos os dias. 


Só que, o cliente pode pensar que eu não limpo nada, que sou uma porca e não tenho vergonha por não limpar as teias e tal... - os clientes não sabem que a aranha é minha amiga. 

E o cliente não tem a mínima noção do meu sofrimento diário com aquela amiga! Tenho de lhe dizer que vá embora, porque fazer a teia todos os dias é uma seca, porque eu tenho sempre de ir lá, com um pano, e tirá-la! Mas ela não me ouve. E fica ali! À janela. Todos os dias a fazer mais dois ou três fios que eu tenho lamentavelmente de destruir depois. 

Já lhe ganhei carinho... é a minha companhia quando vou sentir o sol lá fora. Ela sai do buraquinho e fica ali, comigo, a absorver os raios de luz. As duas em silêncio. 

E este é mais um problema na minha vida...  ter de destruir casas de animais indefesos e amigos só porque socialmente "fica mal" ter uma teia de aranha à porta do meu local de trabalho... 
Rai's parta a sociedade. 

Tomei a liberdade de mandar tudo para o ar! E foi assim que (me) descobri.

Hoje acordei feliz. Tive boas notícias sobre casamentos e felicidade merecida de quem mais amo e pronto, a minha cabeça está completamente a flutuar. E eu a-do-ro! quando isto me acontece! 

Encontro-me num turbilhão de emoções - das boas - que já não sei se me dói a barriga da infeção, da ansiedade ou da fome... Escrevo para tentar chegar a alguma conclusão. 


Todos os dias, depois do pequeno-almoço, tiro um momento para meditar. Agradeço todos os dias a bênção que Deus me dá por estar viva, com saúde (pelo menos a suficiente para ir trabalhar), e inspiro alegria e coragem para que o dia corra bem. 

Nesse momento de hoje, dei por mim a questionar o que falta... sinto que me falta alguma coisa. Como se tivesse um recado importante para fazer e não sei o que é! Claro que como acordei eufórica, hoje alguma coisa me irá escapar... e está tudo bem. 

O meu propósito. 

Não é o que me falta! É o que eu precisava de aceitar e me estava a escapar! O meu propósito é "servir os outros". Não tenho outra forma de dizer isto. Só sei que senti isto mal acordei. 

Amo a felicidade alheia e o que mais quero no Mundo é que as pessoas estejam bem. Tento sempre que todos à minha volta estejam bem, felizes e acima de tudo que se sintam amados! Tanto no meu trabalho como na vida pessoal sou uma "cuidadora". Assumida. E orgulhosa de ser assim. 

Por isso mesmo, quando fico doente, com ansiedade, com medos ou merdas que eu invento porque sou assim meio-que-parvinha, fico ainda pior quando sinto que, por estar mal, não consigo ajudar os outros. Não consigo cumprir o meu propósito. E este é o dilema da minha vida. Que acabo de desvendar hoje, ao meditar de manhã! 

❤ Por que raio estou eu mal - sem razão nenhuma - se quando eu estou bem, consigo estar ainda melhor porque ajudo os outros, dou atenção aos outros, oiço os outros e todos ficamos bem?
❤ Qual a necessidade de sentir ansiedade e medo de coisa nenhuma se isso só me deixa ainda mais preocupada e aflita porque estando nesse estado não consigo "servir" como sinto que devo? 

Não tenho medo de partilhar amor. Não tenho ciúmes ou inveja de quem possa ser mais feliz do que eu. Porque eu sou feliz exatamente como sou. Sei o que sou. Sei quem sou. E sei que posso ajudar os outros a serem tão felizes como eu. E a base é só uma. O Amor. A fé que tudo vai ficar ainda melhor do que está. A partilha de boas ações entre todos para que aqui, nesta bolinha suspensa no nada, possamos ser felizes. 

Eu vou contribuir para isso. E quem me acompanha já o sabe! Dar amor é o que me faz feliz. 
E não é isso que todos queremos? A Felicidade Plena? 

Vale a pena pensar nisto... 
A.V.

Terça-feira com dica - Apreciando as pequenas coisas. Desconfinar com calma.

    A rúbrica de terça-feira está de volta com as dicas fáceis para um estilo de vida mais saudável!

Hoje a dica é super simples. Tão simples que até me custa ter de fazer um post sobre isto. Mas a verdade é que ainda há muita gente que não tem noção destas coisas por isso, aqui vai:  

Com esta pandemia covidiana, existente há mais de um ano, ficamos privados - para quem se cuidou e ficou realmente em casa, tipo eu - de ver o por-do-sol, de ir à praia caminhar, de acampar na montanha, de viajar, etc. 


Confinamento à hora X, ficar em casa, não fazer longos passeios, não andar de carro por aí. Ok. Dou toda a razão aos cuidados. Dou toda a razão ao recolher obrigatório. Dou mesmo! E cumpri sempre. Daí hoje escrever sobre isto porque é exatamente aquilo que a mim me faz falta. Mas temos de ter calma e ser muito cautelosos nesta nova fase de desconfinamento.

Quando começarmos a desconfinar, em vez de irem "aos chineses que nunca mais abrem" ou às lojas xpto ou comprar seja o que for, PAREM! Não vão a correr às lojas! Não pensem em viajar e sair já do país maravilhoso que temos! Pensem um bocadinho antes! Olhem para o essencial! Ou o que supostamente devia ser essencial mas pouca gente valoriza! E nos é roubado/privado/limitado há mais de um ano!

Estivemos literalmente proibidos de ver o por-do-sol porque tínhamos de sair dos nossos trabalhos (quem trabalhava) e ir logo para casa. Pessoas que vivem em prédios, fechadas em casa, sem poder sair da sua zona de residência nem que fosse para cheirar a montanha... 




Sou só eu que sinto imensa falta disto? Sou só eu que, quando consigo ir só uns minutos à praia, snifo o cheiro do mar mais do que um viciado em cocaína?!

Sou só eu que penso em ir acampar "aqui ao lado", perto da minha cidade, só para poder aproveitar o facto de estar-fora-de-casa-mas-ainda-perto-de-casa porque o Covid ainda não acabou e há que ter cuidado e, por isso mesmo, evitar voltar a entrar em lojas e shoppings já?!?!?!? 

Parem um bocadinho e valorizem estas coisas todas, tão essenciais que nos foram privadas. E são todas gratuitas. E podem ser feitas aos poucos! E perto das nossas casa. E ainda com todos os cuidados. 

Valorizem os pequenos prazeres da Vida. Porque são as memórias desses momentos que levamos connosco, e não são as roupas ou as fotos do Instagram cheias de filtros... 

Pensem nisto por favor! Abram a vossa consciência e bora lá expandir, ok? 

Beijinhos.
A.V.

Estudos científicos do raio que os parta

Um dia disseram-me que achavam que eu só estava com "essa" pessoa para poder estudá-la. Ou seja, que eu o "usava" para as minhas questões e teorias sobre o ser humano. 

Sou curiosa, é um facto. Faço muitas perguntas e gosto de saber o que vai na cabeça das pessoas. E ver e ouvir o ponto de vista do outro não é "estudá-lo" ou "usar" essa pessoa para efeitos de investigação.

Para mim, ouvir novos pontos de vista ou formas diferentes de ver o Mundo, serve para saber a arte de se colocar no lugar do outro. Saber, entender e respeitar a outra pessoa mesmo quando não tem opiniões iguais às minhas. 

Sei que tenho uma forma "esquisita" de ver as coisas. Faz parte de mim ser assim e por isso, nem sempre é fácil ter amigos devido à minha abertura para falar sobre tudo e gostar de aprender sobre tudo também. Ainda não é considerado normal. Ainda não é fácil fazer amigos com este meu feitio de perguntar as coisas diretamente seja sobre a vida ou sobre pensamentos profundos que pouca gente perde - ou ganha - tempo a questionar. Muitas vezes sinto que, ao fazer perguntas existenciais às pessoas, as respostas são vagas. E como ficam sem argumento, ou porque nunca pensaram nisso, ou então porque me acham "diferente" e "alternativa", deixam de falar comigo. 

Cada um é como cada qual. E nós só temos de saber respeitar. Depois, se não encaixa na nossa forma de viver, cada um segue o seu caminho e está tudo bem. Já me habituei a perder pessoas por não serem como meu. Por não se questionarem. Por não quererem saber mais. Mas tenho alguns - pouquinhos - amigos que me conhecem e gostam de falar comigo exatamente por eu ser assim. 

Vivemos ainda num mundo de aparências. Onde ter é mais importante que ser. Onde as pessoas preferem comprar coisas caras e comer sopa do que fazer um picnic na praia e falar sobre teorias de conspiração... 

Eu só pergunto o porquê! 

Qual o motivo de certas pessoas preferirem passar mal e parecer bem do que serem simples e valorizarem todos os pequenos detalhes da vida?!

Só isso. Vale a pena pensar nisto, não? 

Dia Internacional da Mulher

A Mulher é um ser frágil. 
Mas que encontra forças incríveis quando necessita atuar num momento de desespero. 
A Mulher diz-se que se quer “pequena como a sardinha”. 
Mas quando põe uns tacões, muda a atitude para uma mulher fatal e o homem suspira. 
A Mulher é submissa. 
Mas quando encontra as suas forças para se mexer, consegue fazer tudo sozinha. 
A Mulher já não é o que era. A Mulher cresceu. Está independente. Está decidida.
Mas será sempre Mulher. 
Frágil como uma bomba!

Para Todas as Mulheres, que Todos os dias sejam Dia da Mulher. 
Sem agressões, sem violência, sem gritaria… apenas com amor, sedução e harmonia! Sem excepção!

Um quadrado em constante evolução - algumas verdades

Na dica desta semana falei sobre a expressão "cada um no seu quadrado", explicando a minha teoria sobre sermos quadrados individuais que se constroem diariamente. 

Ter a noção de que o nosso quadrado está em constante mutação faz doer! 

Desculpem lá dizer a verdade mas já sabem que por estas bandas não há paninhos quentes. 

TODA A EVOLUÇÃO PESSOAL É DOLOROSA. 
Crescemos com os desafios que a Vida nos oferece! 

Lembram-se de, em crianças, terem as "dores de crescimento" porque o corpo se desenvolvia rápido? Pronto... é a mesma coisa mas na mente! E dói também! Muito! Mas faz tudo parte do processo de estar vivo! 

Pode acontecer hoje tomarmos uma decisão super importante e depois darmos conta que foi errada! Quem nunca? Todos os dias somos obrigados a fazer escolhas e todos os dias podemos escolher alguma coisa da maneira errada! 

Quem não tenta, nunca ganha nada. Mas quem tenta, pode perder. É assim a Vida!

Agora atentem a esta história que serve como exemplo:

Em 2013 quando me separei do meu ex marido fui viver para uma pensão - resumo desse episódio por aqui - e dei conta da maneira fútil como eu - quadradinho individual e inconsciente - vivia! 
(o ex marido não tem culpa de nada disto! Lá está! Quadrados diferentes que acabaram por desencaixar!) 

Vivi anos cegamente compulsiva! Não sabendo lidar com a minha ansiedade na altura, usava as compras - e as festas - como alívio mental. Em vez de resolver e fazer obras dentro do meu quadrado, decidia renovar "o exterior", não valorizando a minha auto construção. 

Quando olhei para toooooodas aquelas malas cheias de roupa e sapatos e toooooodo um vazio no meu Ser, só aí é que me apercebi do meu modus vivendi. Estava TUDO errado! 

[E quando levas um estaladão de consciência, acredita! que dói imenso. E quando dás conta que estás a agir errado em qualquer situação, é parecido a um soco na barriga.]

Mas quando decides mudar o pensamento, a ação, a vida... dói. Mas depois é uma bênção! Apesar da dor, crescer pessoalmente é a melhor experiência do Mundo! 

E podes até voltar a fazer o mesmo erro mas de modo diferente. Ou erros novos que te fazem crescer ainda mais! Na outra relação falhada, posteriormente a 2013, envolvi-me seriamente dentro do quadrado dele. Deu merda, pois está claro! (Por aqui já se sabe que tive duas relações seriamente falhadas! Tudo bem, já perdoei, já criei e já renovei o meu quadrado mas é sempre um desafio recomeçar. Mas quem não tenta, não vive.)

A adaptação a uma "renovação de quadrado" é muito dolorosa! 
E por vezes demorada! 
(ainda mais quando acontece mais do que uma vez)

Há dias que até custa sair da cama. Mas depois lembramo-nos de quem somos. Do que somos. Da força interior que cada um de nós tem. E os dias vão passando e com o tempo vamos evoluindo. Todos os dias um bocadinho. 

Ora, para concluir isto tudo, devo dizer que o nosso quadrado está em constante evolução. Mais ou menos drástica mas SEMPRE em evolução. 

Como lidar com isso? 

Sabendo aceitar a mudança. 
Sabendo que nada é permanente.
Aprendendo com cada desafio. 
Ver sempre o lado bom de toda a aprendizagem. 
E ter sempre mente aberta para novas descobertas. 

Viver é isto. E tu? Como lidas com o teu quadrado?  

Beijos. 
A.V.

Terça-feira com dica - Como não perder o foco dos nossos objetivos | Cada um no seu quadrado

    A rúbrica de terça-feira está de volta com as dicas fáceis para um estilo de vida mais saudável!

Pois é, meus queridos; estamos no mês de Março e, para muitos, os objetivos do início do ano já foram pelo cano abaixo, não é? 

Não. Não é. 
- pelo menos não devia ser! Pelo menos para mim não é!

Os nossos planos e objetivos devem ser o foco da nossa vida. Lutar pelo que queremos faz parte do caminho sem nunca esquecer que devemos agradecer por tudo o que temos no agora.  


Tenho por hábito todos os dias de manhã abrir a minha agenda e ler o que tenho para fazer, ler, escrever e acima de tudo, todos os dias leio para mim, a mesma frase de apoio a mim mesma: 

NÃO PERCAS O FOCO!

Todos os dias leio essa frase logo pela manhã. Escrevo sempre a mesma frase desde o início do ano, para nunca me esquecer! Para poder viver de forma consciente e a saber a razão pela qual acordo de manhã! - porque isto já o fiz no início do ano. (e tenho vários posts por aqui a aconselhar como devemos fazer para sabermos o que queremos da nossa vida - espreitem as publicações de novembro do ano passado) Convém sabermos o que queremos para nos podermos focar nisso mesmo! Todos os dias!

Por mil situações que surjam no meu caminho, no meu dia-a-dia, sejam coisas banais ou momentos que podem mudar um bocadinho o meu plano pessoal, eu acordo de manhã e penso sempre para mim: 

Estou no caminho certo. Sei o que quero e para já não tenho tempo para mais nada. 

Quero sempre fazer uma coisa de cada vez. Sofrer de ansiedade obriga a tentar viver da forma mais calma possível! 
Tenho o meu ritmo e tudo aquilo que agendei para fazer em 2021, obriga-me a manter-me exatamente como estou agora. Livre, sem compromissos, antissocial q.b. e focada naquilo que quero para mim nos próximos meses. Porque sei bem o que quero.

Isto tudo porque:
Sabermos o que queremos é um passo gigante para uma vida mais feliz e tranquila. 
* Por isso convém acertar com o nosso Ser, o que queremos fazer, ser e transmitir ao Mundo. 

Sabermos lidar com tudo o que aparece pelo meio é o que faz com que os nossos desejos se realizem. 
* Pessoas que não sabem o que querem, perdem-se facilmente. Ou então... nunca se encontram.

Saber como agir, que passos dar - ou não- são muito importantes para a construção do nosso "quadrado".
* Não devemos permitir que interfiram com aquilo que queremos ser, ter, fazer ou transmitir ao Mundo.

Há dias, por causa de uma música má, usei esta expressão na minha vida e criei uma teoria!

"Cada um no seu quadrado" 

Cada um de nós é - ou deve ser - um quadradinho. Construir-se a si mesmo e fortalecer as suas quatro paredes diariamente. 

Tem muita gente por aí que gosta de destruir o quadrado dos outros, ou até de se infiltrar noutros quadrados que não o seu. 

Não ter um quadrado é quase como não ter a sua própria personalidade.

- Quem és? 
- Qual é a tua essência?
- O que queres para a tua vida?
- Quais são os teus gostos reais na vida? Seja cor preferida, comida, religião...
- O que queres transmitir ao Mundo?
_ se não sabes responder com convicção a estas perguntas, então, não sabes NADA sobre ti!_ e isso é uma merda!

Não ter noção de "eu" é como não ser "um". É como se não soubéssemos ser, viver ou transmitir de forma individual. 

Se não soubermos de que é feito o nosso quadrado, vamos viver no quadrado do outro. Vamos andar como marionetas-de-quadradinho-alheio. E isso não é saudável. E também é uma merda.

Saber quem somos - a nossa essência como ser humano individual -, saber o que queremos fazer da nossa vida - seja a nível pessoal como profissional -, saber o que queremos ou não ter - valorizar o que temos ou lutar sempre por ter mais - as escolhas são sempre individuais e cada um é como cada qual -, e o que queremos transmitir ao Mundo - o nosso modus vivendi, as nossas crenças, os nossos valores-, tudo isto é individual. Tudo isto forma um quadrado maravilhoso que nos faz ser exatamente aquilo que nós somos! E cada um deve ter o seu!

Depois, se nos quisermos juntar a outro quadrado, porque supostamente o ser humano não sabe viver sozinho, fazemos uma espécie de puzzle maaaaas... cada peça é individual! Podem se unir e criar uma coisa gira mas nunca nunca nunca! deixando o seu quadrado. 

É por estas teorias que eu descobri o porquê dos meus relacionamentos-sempre-falhados. Andei demasiado tempo a viver em quadrado alheio... sem saber sequer quem eu era quando ficava sozinha! 
Entretando descobri o meu quadrado, construindo o meu ser e aceitando a minha essência tal como é. De momento não há espaço disponível para outro quadrado encaixar. Não tenho tempo. Nem vontade. 

Porque quando descobres, conheces e AMAS o teu quadrado... vês o quão suficiente, especial e única/o és por "dentro" que não é necessário procurar "fora". ❤

Vale a pena pensar nisto... 

Beijos a todos!
A.V.

Chegamos a Março!

Quase que cheira a Primavera! 

Pronto, hoje não cheira nada a Primavera, que hoje chove e está frio. Mas neste fim-de-semana que passou, o tempo esteve muito bom e deu finalmente para ver o por-do-sol na praia (à clandestina, a saltar muros e a fugir das barreiras) e ainda, ver o nascer-da-lua - enorme e linda - mesmo com os pés na areia da praia! Faz falta ser rebelde. Faz falta viver. Nem que seja só por um bocadinho. 

E antes que digam que andei em ilegalidades, é falso. Moro perto da praia e estive sempre longe dos seres humanos. 

Foram dias bons. Que não devem ser romantizados, porque são exatamente isso, momentos bons para recordar com carinho e vivê-los sempre ao máximo porque um momento bom assim nunca se repete. 
Nada é fixo. Nada é permanente. Aproveitemos então! 

Soprem canela! É Março! É flores! É Sol! E isto está quase quase a passar! 💜

Beijos.
A.V.

Devíamos fazer um RESET e renovar a nossa consciência - estamos a precisar.

Palavra do dia: ostentação. Apareceu logo de manhã e fiquei a pensar nela muito tempo. 

Vivemos num mundo onde estamos socialmente programados para mostrar mais do que temos, parecer mais inteligentes do que somos, falar mais do que ouvir, parecer mais do que ser. 

A tal ostentação. 

Estamos programados para querer mais e mais.
Estamos programados para ter mais e mais. (ou parecer - aos outros - que temos!)
Estamos programados para comprar mais, sair mais, tirar fotos mais bonitas que o vizinho.
Estamos programados para andar em busca de mais, como se o que temos - que muitas vezes é tanto - não fosse suficiente. 

Eu, imperfeita que sou, também penso nisso às vezes. Faz parte da condição humana e está tudo bem. 
Mas tendo consciência disso mesmo, podemos tentar ser melhores, não? 



Crónica do ano 2011: passaram 10 anos e eu penso igual.

"Após um dia complicado de gerir, dei por mim a encontrar uma foto. Já era noite. Tudo dormia cá em casa. E eu, sem muito sono, pensei recordar. Erro. Tudo isto porque quero e preciso mudar o meu corte de cabelo. Estou farta de estar como estou e já diz a Margarida Rebelo Pinto e com toda a razão: “mudamos aquilo que podemos quando não conseguimos mudar o que queremos”. Palavras sábias estas que realmente indicam a razão pela qual preciso de mudar de corte. 

Comecemos pelo início: cheia de vontade de estar sozinha, cheia de planos futuros e cheia de estar em relacionamentos, eis que me aparece algo na vida. O que haveria de ser? Um homem claro. Porque eu digo que não quero ter mais ninguém, porque eu quero estar sozinha, porque eu desisto, porque eu renasço. E ele aparece. Porquê? Por que tem de ser assim? Há quem me dissesse que é bom ter um amigo, um amigo íntimo. Mas não um namorado. Isso já não se usa. E na realidade, quando penso friamente no assunto, reparo que é isso mesmo que eu não quero. Um namorado. Mas se pensarmos, também friamente no caso do “amigo-íntimo”, vemos que é exatamente a mesma coisa mas com outro nome. 

Ora vejamos: um amigo íntimo é aquela pessoa com quem nós estamos. Um amigo íntimo é alguém com quem gostamos de estar, com quem convivemos mais do que outro amigo qualquer, é alguém que beijamos, gostamos mais do que os outros amigos, alguém com quem eventualmente possamos gostar de fazer amor, sexo, mimo e tal e coiso. Um amigo íntimo é isso mesmo. E não é que é o mesmo que ter um namorado? 

Só se a diferença estiver em dar ou não as mãos. Só se a diferença for o facto de que não se chamará “amor” a esse amigo mas sim o nome dele. Só se a diferença é não avisar os pais que se tem alguém. Só se a diferença estiver no facto que, toda a gente nos vai ver, diariamente a conviver, porque há mimos que não se consegue esconder, há sempre um beijo roubado, há sempre uma palavra, mas "não, não somos namorados." 

Mas isto não é exatamente o mesmo que namorar? Aliás, também há o fator da confiança. Do respeito. Da compreensão. Do ser fiel. (espero que um amigo íntimo também seja fiel, senão é um amigo-da-queca; são conceitos totalmente diferentes para tipos de amigo) 

Um amigo íntimo é alguém que eu quero só para mim, que eu não partilho. Alguém com quem convivo, converso, mimo, troco carinhos e amassos. Ora então, eu apenas não quero chamar-lhe de namorado! É muito simples. Porque na verdade, é exatamente a mesma coisa.

Começa com uma boa amizade, depois vêm os beijos, depois o aquecimento para ver se funciona e depois a amizade especial que se cria e se torna um hábito. Hábito este que funciona como namoro, mas não é. Não é namoro. Somos só amigos! Até que, se der e se funcionar mesmo, se houver aquele baquezinho no coração mesmo forte que até dói… (adoro a descrição) E se não houver volta a dar, assume-se. 

Mas isto só acontece passado muito, muito tempo. Quando já se conhece a pessoa. E é lindo. E eu quero isto para mim. Mas ao mesmo tempo, tenho que ter cuidado com quem escolho, com quem quero ter esta amizade, porque eu sou muito maluca, muito paranoica e, por isso, ou me sabem aturar, ou estão completamente tramados! 

Aprecio muito a liberdade num relacionamento mas, se estou num daqueles dias, que quero muito mimo, sou muito cola, sou muito chata. E só quero a pessoa para mim. Ou seja: imaginemos que essa pessoa naquele dia não está virada para isso. Como fico eu? Amuada, claro. Com vontade de o matar e esconder o corpo. 

Mas esta sou eu. E quem conseguir aceitar isso, quem conseguir ligar comigo assim, caso-me. Porque essa é a pessoa ideal.  Aquela que me aceita e sabe ver em que dia estou, como estou, o que sinto, o que preciso. Tem de saber tudo. Porque isso é o que me faz manter numa relação. Seja namorico, amigo íntimo, marido ou chamem-lhe o que quiserem. Estando ao meu lado, há que suar! 

Então, até encontrar essa pessoa, eu estou barrada. Tapada pela cortina. Fria, com medo e sem conseguir entregar-me a 100%. Ao fim disto tudo penso: tenho alguém que me faz bem, que me sabe dar espaço, que me deixa ser livre, que sai a noite e que não dá satisfações. Perfeito! Então de que tenho eu medo, afinal? 

Que seja fachada. Que hoje seja bonito e ao fim de um tempo se transforme. É isso. Estou bloqueada e desconfiada. Porque só ao fim de meses é que conheci o outro. E vi o que ele era. E não era nada daquilo que eu achava. Porque primeiro aceitava-me, dizia que eu era especial, mas fumava, mas usava decotes mas gostava de sair à noite mas tinha muitos amigos mas convivia com os ex-namorados mas mas mas mas mas mas mas. Mas merda! Eu sou assim! Deixai me ser como sou, porra! (pausa para chorar e fumar um cigarro) 

Não posso bloquear. Não posso esconder isto. Tenho que deixar sair. Tenho de conseguir ultrapassar isto. E não consigo. Como posso eu gostar de uma pessoa e ter medo que essa pessoa se transforme num monstro? Já me aconteceu antes. São muitos ex-namorados acumulados. São muitos relacionamentos falhados. É muita merda, são muitas experiências más. Sofrimento dor e culpa. Porque eu sei que também não sou fácil. Eu sei que é preciso um manual de instruções, que eu não tenho, para saberem como estou e adivinharem as temperaturas. E por vezes culpo-me de ser eu, aquela que está a falhar. Aquela que não sabe. 

Um dia disseram me: "tu não sabes namorar”. Como assim? Namorar é gostar da pessoa como ela é. É aceitá-la, respeitá-la e acima de tudo, entendê-la. Eu, antigamente, dizia uma frase, em inglês: “Don´t try to understand me, just love me”. Agora já não sinto isso. Já não é isso que quero. Eu quero alguém que me entenda. E que me ame como eu sou. Sei que é difícil mas ate lá eu prefiro estar sozinha! Para não ter mais desilusões. Quando tiver alguém que me entenda, que me aceite e que me conheça, aí sim, arranjo um namorado. Alguém que possa até, vir a ser marido! Um alguém com quem possa ser velhinha, que esteja sempre ao meu lado, sentado num banquinho do jardim a ver os netos a brincar na areia de um parque para crianças. 

Até lá ainda tenho muito que percorrer. Ou pode ser que o mundo acabe antes disso."

Terça-feira com dica - Tudo sobre alimentação saudável para quem tem diabetes tipo 2

   A rúbrica de terça-feira está de volta com as dicas fáceis para um estilo de vida mais saudável!

Meus queridos, na semana passada foi impossível partilhar a dica com vocês porque eu também não estava bem ou com vontade de partilhar fosse o que fosse. 
Neste cantinho que partilho com vocês, há temas e publicações que já tenho previamente planeados mas, quando na vida real as coisas ficam mais confusas, aqui no blog também transmito o mesmo. 
Este blog não é nem nunca será um blog pré feito, cheio de coisas bonitas e felizes. Este blog é real e tratado diariamente. Porque a vida real é assim mesmo, vivendo no agora! E se este é o meu blog pessoal, não vou publicar um sol e passarinhos a voar quando estou fechada em casa, debaixo de um cobertor, a chorar a ver filmes com o Marley. Simplesmente não me apeteceu vir aqui porque estava num dia mau. 
Posto isto, e como agora já me sinto melhor - TPM é o que é - a dica de hoje será sobre alimentação. 

Imagem do Pinterest 

O meu pai tornou-se diabético tipo 2 aos 65 anos. Foi um susto inicial uma vez que picamos todos o dedo em casa (já disse antes que, por causa dos problemas de saúde da minha mãe, temos todo o tipo de material médico em casa), e o meu pai estava com 370 de açúcar. (a média é entre 70 a 100 em jejum só para que saibam)  
Falamos com o médico, mudamos a alimentação logo de imediato e o meu pai atualmente está a tomar medicação, o que faz com que esteja muito melhor agora. 

Imagem do Pinterest

Atualmente só comemos:
- Grelhados,
- Cozidos,
- Tudo sem refogado,
- Pouca quantidade,
- Tudo o menos processado possível. 

Para mim foi super fácil alterar a alimentação porque eu, antes de viver com os meus pais, comia pouca carne e abusava nos vegetais, nos salteados e na comida mais saudável. Claro que mudar a alimentação de uma pessoa de 65 anos, sempre a amar comida tradicional, não foi tão fácil. Mas quando a saúde fala mais alto, ele deixa-me ser eu a cozinhar e aprendeu a gostar das minhas "trafulhices" como ele gosta de chamar. 😍

Com o tempo, temos vindo a notar que estamos realmente a emagrecer. E todos nos sentimos mais saudáveis. Com estes cuidados e sem porcarias em casa (as bolachas de chocolate em casa, para depois do jantar, deixaram de existir), temo-nos sentido menos inchados e mais saciados após o jantar especialmente. Também temos uma passadeira em casa para fazer exercício, o que também ajuda muito! 

Para a minha mãe a mudança foi enorme. Ela raramente colocava legumes na refeição e ainda hoje, quando compra as verduras diz que é para fazer sopa! Tenho de ir eu "roubar" umas doses para colocar nos pratos! 😅 Por isso muitas vezes tenho feito eu o jantar para todos! E a verdade é que tem corrido lindamente!

Imagem do Pinterest

🌿 Adoro condimentos na comida e, por isso, foi fácil cortar ao sal. Uso e abuso de cominhos e noz moscada, entre outros claro! 

🍋 Coloco muito limão nos temperos, o que torna sempre um sabor especial. E todos adoram!
(dica: limão e alho na preparação dos peitos de frango e/ou perú)

🍲 O peito de frango, que é o que mais comemos em casa, salteado com legumes sempre variados, tornou-se a especialidade na nossa casa. (tentei fazer com soja mas o pai não gostou muito! Diz que prefere seitan! 😎 E o meu seitan à brás... ui ui!)

🍳 O wok é atualmente o instrumento principal lá de casa. Preparo tudo no wok e até o feijão verde que o meu pai detestava é alimento sugerido lá em casa (especialidade: feijão verde salteado com alho e cogumelos frescos 😍) Sim!, os cogumelos de lata também foram alterados para cogumelos frescos! 

🌾 Arroz integral e massa integral fazem parte da lista de compras. Demoram mais a cozer mas são super saborosos (uso da marca Pingo Doce e adoro!) - em alternativa ao integral também adoro o Basmati do Pingo Doce

🍴 Alterei as salsichas de carne para salsishas de soja! Hmm... uma delícia! Fazemos todos melhor a digestão e o pai aprovou! 

🌱 Uso muito pimento! Amarelo, laranja, verde, vermelho! De todos! Dá um sabor fantástico às refeições! 

🍲 E acima de tudo, muita sopa! Um pequeno prato de sopa e meio prato de comida. 

🌿🍲🍳🌾🌱
 
Adoro ver o nosso frigorífico cheio de legumes! Adoro cozinhar para eles! 
Há males que vêm por bem e esta doença do meu pai veio mudar para muito melhor o modus vivendi dos meus pais! 

Qualquer dúvida, receita ou informação extra, enviem email! Falem comigo! ❤

Beijos da "chef"
A.V.

Se estás a ler isto, agradece! Tens muito mais do que precisas.

Todos temos histórias para contar. Todos temos um pedacinho de experiência para partilhar com o outro. E essa partilha é terapêutica para quem fala e é aprendizagem para quem ouve. 

Devíamos falar mais uns com os outros e partilhar as nossas vivências pois só assim aprendemos e valorizamos o que temos. Ouvir mais. Falar menos. E agradecer todos os dias. 



Não devemos nunca achar que somos quem mais sofre no Mundo porque lá está, repito-me sempre mas é por uma boa causa: 

* Se lês o que escrevo é porque tens acesso à internet. Um luxo portanto. 
* Se não tens fome, então fazes parte do grupo de pessoas privilegiadas com comida na mesa. 
* Se tens família ou amigos chegados é porque não estás sozinho. Alegra-te. 
* Se tens onde dormir, roupa quente e dinheiro no bolso, agradece. Tens tudo. 

Todas as restantes "coisinhas" que temos, perdemos e voltamos a ter, são isso mesmo: coisinhas. 


O ser humano tem esta tendência para a angústia e não faz bem! Oiçam os outros; vejam documentários sobre os locais mais remotos onde não há comida para todos, onde as pessoas passam frio e fome e estão realmente sozinhas. 

Sempre me disseram que "estamos no lado bom do capitalismo" por isso, enquanto aguardamos pela Felicidade Plena, devemos agradecer por tudo o que temos, por mais mínimo que seja. Acreditem que para muitos, o "pouco" que temos é o mínimo que alguém deseja. 

Falem de Amor. Falem de Felicidade. Imaginem um Mundo melhor e lutem por ele! 
E esse momento irá chegar! 💚

Com Amor, 
A.V.

Terça-feira com dica - Planos para o Dia dos Namorados...estando solteira... e em casa

  A rúbrica de terça-feira está de volta com as dicas fáceis para um estilo de vida mais saudável!

No próximo domingo é celebrado o Dia dos Namorados e eu, que estou solteira, tenho um plano super hiper mega maravilhoso só para mim - chamado na gíria da moda de "selfcare sunday" - que quero muito partilhar com vocês, pessoas maravilhosas que me seguem. ❤

Quando namorava, amava celebrar o dia dos namorados. Ok, sou uma romântica escondida atrás de um escudo sem sentimentos... mas não digam a ninguém. 🙊
Este ano estou sozinha. Mas este ano sinto-me imensamente plena e feliz comigo por isso vou celebrar o domingo de folga de forma bem especial. 


Como não podemos viajar, a ida a um SPA ou hotel de luxo só para me mimar - que seria a ideia inicial - terá de ficar para outra altura... mas posso sempre fazer algo especial em casa e celebrar o Amor. O Próprio. 

Aqui vai o meu plano para este domingo: 
#selfcaresundayforsinglegirls 

- Estarei de folga. Vou acordar sem despertador. 💤

- Vou fazer exercício em casa, antes da hora do almoço. (caminhada na passadeira + cardio com vídeos no Youtube) 💪

- Vou tomar aquele banho longo com direito a cremes, máscara e limpeza de pele. 🚿

- Vou almoçar com a família que mais amo mas vou deixá-los namorar também. Os meus pais, com 40 anos de casados, ainda hoje celebram o Dia dos Namorados... e eu prometo não incomodar. 💑

- Vou me fechar no meu Cantinho, que estará arrumado previamente. Tiro sempre o sábado à tarde para as limpezas da casa. 👌

- Vou fazer-me uma massagem. Dos pés à cabeça. A automassagem é super saudável e eu recomendo vivamente que o façam. Segue aqui um link com +info  👍

- Não vou usar o telemóvel. Nesta data as redes sociais enchem-se de Amor (ou pseudo-amor) e eu prefiro não ver... nem sempre é verdadeiro ou real e eu não gosto. Por isso, não vou estar online. 📵

- Vou ver um filme lamechas - ainda não sei qual - acompanhada por uma garrafa de vinho, chocolates e um queijinho porque eu mereço. 🍷🧀🍫 

- E vou dormir! Porque eu amo fazer sestas ao domingo à tarde! 😍💤 


E assim vou passar o meu próximo Dia dos Namorados comigo mesma 💝 Não há companhia melhor do que a nossa. E muito mais agora, que com tanto distanciamento e isolamento, as pessoas precisam de se amar mais e aprender a lidar com elas mesmas. 

Sei que não é fácil para muitos, mas aproveitem o momento para se autoconhecerem. É a melhor altura! Depois, quando voltar tudo "ao normal" vão querer de novo esses momentos a sós. 
O ser humano é mesmo assim: insatisfeito. E está tudo bem. 💗

Cuidem-se muito e façam tudo sempre com Amor... ao próximo e a ti.
A.V.

Terça-feira com dica - Rotinas positivas do confinamento

 A rúbrica de terça-feira está de volta com as dicas fáceis para um estilo de vida mais saudável!


Chegamos a Fevereiro... O mês do Amor, dizem uns. O mês mais pequenino, dizem outros. Para mim é mais um mês. Um mês de "caixinha quatro". Este ano teremos um Fevereiro com quatro semanas. 
Quatro segundas/terças/quartas/quintas/sextas/sábados/domingos. Já reparam? 😋  Vai ser de certeza um mês especial! 

Sejamos positivos! Tudo irá melhorar e estaremos em breve livres deste vírus maldito que nos obriga a não fazer nada. E por falar em não fazer nada... 
Não sei se vos acontece o mesmo mas, a mim, com o hábito já desta pandemia nas nossas vidas há quase um ano, já criei hábitos em casa, rotinas de vida pessoal e sinceramente, não gosto nada que mexam neste meu mundinho criado recentemente! 


Criei uma rotina da noite. 
- Tomo aquele longo banho para aliviar o stress do dia. 
- Coloco creme hidratante no corpo. Este tempo frio e chuvoso deixa-me a pele seca. 
- Tenho tempo para fazer limpeza de pele antes de dormir. Xô rugas!
- Perfumo-me toda só para mim! 
- Tudo isto antes de dormir! #amorproprio 
Ah! E finalizo sempre com a meditação e gratidão do dia. 

Criei uma rotina com o Marley (o meu cão) 
Não foi fácil reduzir as caminhadas com o cachorro por causa da pandemia. Entretanto ele já se habituou e já sabe quando vamos passear!
- A mim toca-me ir sempre depois do jantar. A mamã vai durante o dia. 
- Como bom cão que é, também já me deixa dar-lhe banho com shampoo seco. 

Criei uma rotina com os meus pais. 
Viver com os pais em tempo de pandemia é uma bênção. Estamos sempre os três juntos e podemos sempre abraçar-nos e cuidarmo-nos uns aos outros. 
- Os filmes na TV com a salamandra ligada são maravilhosos. 
- As sestas, todos deitados na mesma cama, incluindo o Marley, são a alegria dos fins-de-semana. 
- Também preciso do meu tempo e eles do tempo deles. Na nossa casa, todos respeitamos o tempo e espaço de cada um. 

Com o tempo, que parece que nunca mais acaba, já criamos os nossos momentos em casa, confinados. 
- Não vou às compras visto que mando vir tudo pela Internet. 
- Fazemos exercício em casa.
- Evitamos ao máximo sair mais do que para o essencial. - casa-trabalho-padaria-passear o cão-casa- 

O "estou confinada" começa a ser o novo normal. E a verdade é que já lhe tomei o gosto. 
Continuo a organizar coisas que surgem desde as obras. Capas, livros e mais livros, roupas... estou sempre ocupada com alguma coisa e o tempo em casa tem passado muito bem. 

Claro que há dias complicados. Há dias que entro em colapso sem saber o que fazer mas depois lá encontro alguma coisa e distraio-me. Há outros dias que simplesmente durmo. 
O mais importante nisto tudo é estar realmente confinado. Realmente distanciado o máximo possível dos outros seres humanos. E na verdade, temos feito isso de forma exemplar! 

E vocês? Como tem sido este último ano confinante? Contem-me tudo!

Beijos.
A.V.

Nada é fixo. Nada é permanente. Muito menos o dinheiro.

Neste ano atípico todo o cuidado é pouco. Há imensas empresas a fechar, centenas de pessoas desempregadas e/ou em risco de perder o seu emprego por causa desta maldita pandemia. O dinheiro começa a escassear para muitas famílias e muitas pessoas estão a entrar em desespero. Aqui vai um bocadinho de luz para essas pessoas. Continuem a ler... 

Imagem ilustrativa do Google

Costumo apelidar-me de Tio Patinhas porque durante toda a minha adultês-inicial tive pouco (ou nenhum) dinheiro e aprendi com a experiência - bem pesada - sobre como lidar com a gestão financeira e não voltar a ser pobre. 

Já cheguei a não ter dinheiro para comprar comida

Já vivi uns tempos a contar os trocos. Já passei por fases da minha vida onde o dinheiro não sobrava de todo. E por vezes até faltava. Em Andorra, quando fiquei sozinha por lá, foi a fase pior. (não havia mamã-com-tupperwares e eu, com vergonha, recusava-me a pedir dinheiro aos meus pais)
Nota: os meus pais só souberam destas histórias anos depois de eu voltar a Portugal. Nenhum pai ou mãe gosta de saber que a filha conta os cêntimos para comprar comida ou vai pedir fruta "estragada" ao super abaixo de casa para poder comer... mas são estas vivências de merda que me fazem aquilo que sou hoje! 💪

Quando vivi em Andorra era muito nova, muito irresponsável e se soubesse o que sei hoje, teria feito muita coisa diferente... mas na altura fazia o que achava ser o melhor... Desde miúda que sempre gostei de sair à noite - sou filha de músico, está-me no sangue o movimento - e, em Andorra a noite era movimentada de segunda a domingo. Então eu, jovenzinha e irresponsável que era, só queria farra. E aproveitei imenso naquela altura! Até ao momento que tive de escolher que: ou comia ou saía à noite. Porque não dava para tudo. Muito menos estando a viver sozinha.

Da minha experiência no exterior posso afirmar que ser emigrante sozinho não vale a pena. 

Uma coisa é viver com alguém, seja família ou amigos, e partilhar despesas; outra coisa é estar completamente sozinho num país, fora de casa e, ter de pagar todas as contas sem ajuda extra. Consegues pagar tudo, é um facto, mas não sobra nada. Não dá para poupar nem 1 cêntimo! Então, no tempo que lá estive sozinha, vivi de tal forma para o trabalho que nunca cheguei a esquiar no tempo todo que lá estive! 

Em Andorra cheguei a ter dois empregos para poder juntar algum dinheiro. Durante um ano, só parava mesmo para dormir, e pouco. Não era vida. E com o cansaço do trabalho excessivo fiquei doente. Decidi doar tudo o que tinha comprado a umas amigas que tinha lá - moveis e eletrodomésticos de uma casa maravilhosa onde vivia - em troca de alojamento temporário para poder ter só um emprego, descansar a cabeça e regressar ao meu país com dinheiro no bolso. E assim foi. 

Quando se passa de uma vida super desafogada e com tudo o que podia querer para uma vida sem nada e passar a ter de pagar tudo sozinha, tem de se obrigatoriamente aprender a gerir o dinheiro. Nesta situação atual de pandemia, acredito que muita gente estará como eu estive naquela altura. A contar os trocos para pagar tudo e a escolher que comida comprar no supermercado. Eu entendo essas pessoas. Entendo a vergonha que é ter de pedir. E entendo o desespero silencioso. 

Posso partilhar então que, com essa experiência, aprendi:

- a fazer compras só do essencial - temos mais do que precisamos em casa e não temos noção disso quando não falta dinheiro na carteira.
- a apontar toooodos os gastos diários, mesmo os mais supérfluos, para verificar a cada final do mês onde poderia poupar no mês seguinte - aquele café desnecessário, aquela compra supérflua... 
- a escolher bem o que comprar e onde comprar. - ver as promoções, os produtos com validade curta que ficavam mais baratos...

Com essa experiência - tramada e nada fácil - ganhei uma organização tal que ainda hoje mantenho esses hábitos, mesmo já tendo dinheiro na conta. E estando no meu país, sei que qualquer euro que poupe é para ser gasto aqui, em casa, onde estou atualmente e não tenciono sair. 

Muitos perguntam como consegui estar onde estou hoje... 

Estou aqui porque me esforcei ao máximo por poupar, abdicar, comer menos, juntar cada cêntimo... Não é fácil, eu sei. Mas não é impossível. E, acreditem, começamos a valorizar coisas que numa outra altura não valorizaríamos

A quem se encontra com dificuldades que se reorganize. As mudanças de hábito são horríveis para o ser humano, e eu que o diga! Mas mudando o pensamento conseguimos melhorar em tudo. Confiem em mim!

- Não desistir de procurar emprego. Mesmo que não seja da vossa área, tentem sempre ter algum rendimento a entrar na vossa conta... 
- Não ceder à tentação das compras desnecessárias... Não faz falta ter tanta coisa. 
- Ter o hábito de reutilizar tudo. Ver o que temos em casa que podemos transformar em outra coisa qualquer... quem é que ainda faz panos da loiça com lençóis velhos? Já se perdeu essa tradição... 

Vejamos o lado positivo sempre e devemos acima de tudo ter a coragem de pedir ajuda quando não estamos bem. Quando não temos de comer, nunca ninguém nega um prato de comida. Há instituições de caridade que ajudam. Não se isolem! Não desistam! Não tenham vergonha!

Isto tudo vai passar mas também nos vai ensinar imenso a sermos melhores!  
Confiem! 💜

Com muito amor, 
A.V.