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Tudo é uma questão de perspectiva

Isto podia ser um blog de visões. Um blog de modos de ver a Vida. Porque eu vou ganhando aos poucos novos ideais e novas formas de lidar com o que se passa à minha volta.
Mas todos os dias tenho um pensamento novo e não tenho tido vontade (confesso) para vir aqui escrever sobre isso.
Tenho aprendido que não posso falar das minhas opiniões e do meu modo de vida com toda a gente.
Há pessoas que não compreendem. Não vêem mais além... E como não entendem nada disto, acabam por criticar ou até tentar mudar a pessoa para a sua própria forma de ser e estar no Mundo. Cada um é como é e isso tem de ser respeitado e nunca criticado!
Eu não digo a ninguém para ser como eu ou ver as coisas como eu as vejo. Até porque isso vai se adquirindo com o tempo. Antes de saber o que sei agora, eu não sabia nada e era igual às outras pessoas que andam por aí e não sabem o que querem nem para onde vão.
Aliás... eu também ainda não sei para onde vou!!! Mas já estou numa fase onde vejo as coisas como elas são. Não é fácil! É feio! A realidade é feia! O ser humano é horrível! Somos todos maus! Eu também sou e tu também o és!
Mas se conseguíssemos aceitar o outro como espelho de nós próprios, isto podia mudar e muito!

Quando eu não estou bem, tudo à minha volta fica mal também. Porque eu sou tudo à minha volta. A minha forma de ver o mundo advém de como me sinto.
Se eu estou bem comigo, vejo o belo em todo o lado. Mas se não estou bem então tudo incomoda e tudo está errado à minha volta! Mas a culpa é minha! Porque eu estou com uma perspectiva negativa em relação a tudo!
E assim funciona com tudo na vida! Basta experimentar e ver que tenho razão.

A Vida não é difícil. Nós é que complicamos tudo.
Somos seres racionais e mesmo sendo o único ser vivo com pensamento, somos igualmente estúpidos e inconscientes.

Beijos!
A.V.

Hoje.

Hoje discordo de tudo.
Hoje sou céptica.
Hoje arrelio-me com o meu próprio ser.
Hoje zango-me e arranco cabelos
Com a mente.
Mas amanhã tudo vai passar.
Porque a noite vai chegar.
E a almofada vai ajudar a adormecer.
E vai ficar tudo bem
Como sempre.

A.V.

Tenho dito.

Colapsos necessários

E se eu vos dissesse que tudo é mentira? Que tudo é ilusão e que somos nós próprios que criamos isto tudo?

E se eu vos dissesse que não sou a única pessoa a pensar assim e muita gente foge do sistema porque vê que somos todos usados e  abusados por uma entidade desconhecida (para mim) que manda nisto tudo e faz com que sejamos uns robots na sociedade contemporânea?

Num post anterior falei sobre a publicidade. As pessoas das aldeias que não têm shopping ou marketing abusivo como nós que vivemos na cidade, não perdem tempo em compras. E serão menos felizes por causa disso? Por que razão nos fazem acreditar nos painéis publicitários que a felicidade está num café expresso ou num biquini tribal?

Eu tenho um telescópio e vejo imagens de planetas e estrelas como bolinhas coloridas lá longe. Como é que conseguem ver imagens nítidas de planetas tão longe e eu não consigo? Se é em base de imagens e frequências e mais não sei o quê, por que é que eu também não as vejo? Também tenho um telescópio e não vejo Marte ou Júpiter tão nitidamente como "eles". Vamos falar de Plutão? Nos confins do Universo lá longe? Uma bolinha? Com um Pluto desenhado? Por favor!!!!

Fiquemos por aqui hoje.

Confusões necessárias.

É necessário ter-se sido aquilo que já se foi para se poder dizer que se já não o é. 

Comecemos por esta frase. Custou-me imenso chegar aqui. Sim, fui eu que a escrevi, saiu da minha cabeça e isto não foi fácil, ok? Não sou mega inteligente senão já tinha escrito livros de auto-ajuda e era uma bestseller neste mundo do auto-conhecimento.

Vamos lá ver: é necessário ter-se sido aquilo que já se foi.
Ou seja, o que eu fui já não o sou. Todos nós vamos mudando ao longo do tempo sim?
Pronto, até aqui tudo bem.
Já não sou o que fui.
Quer dizer que mudei a forma de pensar e estou numa nova etapa da minha Vida e do meu pensamento.

*****

Quem conhece o meu blog já sabe das histórias que por aqui passam. Não sou flor que se cheire, já cometi 48657674894 erros na minha Vida e estou em constante aprendizagem.

Mas hoje em dia questiono tudo. Vivo numa fase de mudança tão grande e tão confusa que perdi a noção real (real?) de tudo. Já não acredito em nada.

Alguém me pode ajudar?

Epifanias

Acredito na teoria do "tens de ler muito para escrever mais". Sempre li imenso durante toda a minha vida e agora, mais que nunca, voltei a ler assiduamente.

Dei por mim a reler livros que me abriram portas outrora e que, agora, fazem ainda mais sentido. Voltei a ler o Siddartha de Herman Esse. Uma bíblia para mim. Desde sempre. 

Aprendi que um homem tem de passar por tudo para aprender tudo. Não conseguimos aprender com os erros dos outros. Podemos ter esses erros como exemplo e até evitá-los, mas sem passarmos por lá, nunca aprenderemos de verdade o que é o "erro" na realidade. (confuso não é?eu também achei no início)

"A sabedoria não se partilha, o conhecimento sim."; li algures.
Não consigo partilhar o que já sei de forma concreta. O conhecimento transmite-se por palavras e muitas vezes, a linguística não é suficiente. Daí recomendar lerem livros e chegarem lá por vocês próprios tal como eu tenho chegado. 

Tenho lido muito. Pesquisado muito sobre budismo, meditação e paz de espírito. 
Afinal, questiono tudo à minha volta. Que faço aqui? Por que razão estou especificamente aqui? Neste espaço e tempo... E acima de tudo, para onde vou? 

Cada dia aprendo mais e sei cada vez menos. Mas não desisto. 

Aos poucos vou aprendendo a ver mais além. A ver o que há por trás das pessoas. A tentar entendê-las. E aceitá-las. E amá-las tal como elas são. 
Tento saber o porquê de serem "más" com as outras pessoas e descubro que o são apenas porque não sabem ser de outra forma. São pessoas que não vêem mais além daquilo que são. E isso já é frustrante o suficiente. 

Antigamente nem eu sabia porque era fútil ou consumista ou egoísta. Não tinha noção nenhuma do que estava a fazer. Hoje em dia, com olhos abertos, consigo ver os outros a serem fúteis, consumistas e egoístas e entendo-os. Porque não sabem que o são. Não sabem sequer o que andam aqui a fazer.
E até se podem zangar se alguém os tentar chamar à razão. 

Há pessoas que não aceitam a Verdade. Não permitem sequer mudar a sua forma de ser, tendo a sua como garantida. 

Eu respeito essas pessoas. Mas afasto-me delas. Porque já não consigo lidar com pessoas assim. Que não sabem ver mais além. Que são limitadas ao seu ser e não evoluem. pelo menos, não no tempo e espaço que me encontro com elas. 

Acredito que com o tempo toda a gente acaba por ver mais além do que os seus olhos vêem. Infelizmente algumas pessoas só conseguem chegar a esse patamar no seu leito de morte. E é aí que se arrependem. Que se angustiam. Quando por fim vêem a Verdade. 

Eu estou em busca da Verdade agora. Enquanto ser humano. Enquanto estou viva.
Tem doído imenso. (as verdades doem) Mas tem sido uma busca gratificante.

Se sou esquisita? Sou sim. Mas com muito orgulho em tentar abrir cada vez mais os meus olhos.
Mais tarde irão se lembrar de mim e dizer "ela já sabia disto e eu só descobri agora..." 

Deixo uma dica: 
Já pensaram no que compram e por que razão o compram? Já se deram conta da publicidade que vêem no dia a dia e no fim vocês até acabam por comprar aquilo que viram? Já deram conta do momento que compraram alguma coisa sem sequer saber porque o queriam comprar? 
Assim é o sistema. É disso que estou a tentar fugir.
Pensem nisto.

A.V.

Observando e Absorvendo

Ando um bocadinho longe do blog. Não por não ter o que dizer - bem pelo contrário - ultimamente tenho tido imensas revelações dentro de mim; mas acima de tudo estou a organizar-me cá dentro.

Dizem que somos uma constante mudança. Que estamos sempre em constante evolução. Eu acredito plenamente nisso. Até porque, agora mais que nunca, tenho uma epifania diferente quase todos os dias. É tudo culpa do poder enorme da observação. Observar e absorver.

Tenho lido mais. Tenho dedicado grande parte do meu tempo a ler livros. E tenho me instruído muito. Talvez em breve possa escrever sobre o que ando a ler. Deixem-me primeiro assentar toda a poeira dentro de mim para depois expor cá para fora.

Tudo a seu tempo. Eu não tenho pressa.