Chuva é bom.
Limpa a alma.
Lava a terra.
Abrilhanta o chão.
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28 de Dezembro de 2016 - Balanço
Compramos uma caravana. Demos a volta a Portugal em 15 maravilhosos dias com ela.
Temos um cão. O nosso Tobias.
Estou a deixar de fumar.
Naturalmente nem tudo foram rosas pois a Vida não é só festas, viagens e cenas felizes. A depressão, a ansiedade e a angústia do ser humano fazem sempre parte da rotina com dias bons e outros maus. Mas sem dúvida este ano foi uma alegria.
A eterna guerra com o tempo.
Depois de 2 semanas com um novo membro na família consegui cortar as unhas, fazer uma máquina de roupa e arrumar alguns pertences meus que sempre gosto de ter organizados.
Consegui também meditar durante 19 minutos ao som de uma senhora que dizia "you are safe now" enquanto lágrimas caíam pela minha cara.
Cheguei finalmente ao fundo do poço. Agora é só subir.
Depois da tempestade vem o arco-íris. E por mais que custe é sempre bonito erguer-se e olhar para cima de novo. Com outros olhos. Com uma nova e melhor perspectiva.
O ano está a acabar. A época mais feliz das depressões está à porta e é só aproveitar este tempo de festa e de muita engorda.
Ideias para o ano que vem? Sem dúvida deixar por completo o tabaco. (Estou a fumar muito menos)
Tirar a carta o quanto antes. É já pedi ao Pai Natal a minha prenda. Resta esperar que os sonhos se realizem. Resta lutar por isso. E convencer o mais-que-tudo a entrar na ideia também.
Vai correr tudo bem. You are safe now.
Felicidade.
Felicidade é quando a tua vida real está tão bem que nem te apetece escrever.
Felicidade é ter feito anos e não me importar com os pseudo-esquecimentos.
Felicidade é aceitar todas as coisas e todas as pessoas tal como elas são.
Felicidade é ter um cão bebé. Um cão que não me deixa dormir. Que é tão pequenino que ainda nem sabe em que Mundo está.
Felicidade é isto tudo e muito mais.
É quase sexta.
Pensar que amanhã é sexta feira deixa-me feliz. Com ânimo. É necessário parar.
Refletir. E recomeçar.
É para isso que serve o fim de semana.
Coisas minhas
Nem sempre tenho estas vontades. O que é uma pena. Porque eu preciso disto. Desta terapia. Escrever alivia me a alma. Porque eu fico cansada de pensar. E escrever ajuda a expulsar esta quantidade de palavras que vivem dentro de mim.
E quando me sinto inspirada é pior. Porque a cabeça quase chega a doer. Mas a sensação não é má. Bem pelo contrário, é bom. É rejuvenescedor. Quase que me limpo.
Cresço. Renasço. Revivo. E é quase um sentimento de começar de novo. De me criar de novo. Como digo sempre, é um novo eu. Uma nova era. Uma nova pessoa.
Conselho|arquivo15
Curtas #3
Eu amuei, como faz uma criança de 5 anos e pedi, como faz uma criança de 5 anos, que falasse para mim porque eu não estava bem. Ela contou-me histórias de rir que via no Facebook e eu lá me ia esquecendo da minha crise angustiante devido ao facto do céu não estar azul.
Quando comentei com ela, rebolou no chão de tanto rir, como faz uma criança de 5 anos.
Curtas #2
Sendo assim amuei logo. Tipicamente infantil tive um momento de birra e achei uma má atitude o facto de ele não me ter dito nada antes de a comprar.
“a sério que fazes birra porque ele não te disse nada? Tens noção que isso é inveja porque ele faz coisas sem te dar satisfações e tu tens essa necessidade estupida de lhe pedir autorização para tudo?”
Moral da história: cresce e aparece!
Até porque isso vai poupar imenso dinheiro de táxi de manhã quando te zangas com o namorado e tens de pagar 4 euros para ir para o trabalho…contrariada.
Curtas. #1
Nem sempre temos noção disso mas basta dar conta UMA vez. E nunca mais se para de reparar nisso.
Aconteceu-me há dias. Estava eu tranquilamente no meu local de trabalho e eis que reparo nuns sapatos novos de uma miúda que por lá trabalha. Adorei o caraças dos sapatinhos mas não comentei nada. Calei-me bem caladinha e olhei apenas 1 minuto para que não se notasse. Mas sim, reparei nos ditos.
E depois… bateu em mim o “realmente…”; aquela vozinha que de vez em quando me chama à razão… “sabes que também reparaste nos sapatos dela há duas semanas?”…
A Almofada fugiu...
E toda essa mudança fez com que a vontade de escrever para os outros tenha ficado no passado.
Cada vez mais gosto das pombas à hora do almoço.
Cada vez mais gosto de fumar com uma pega que sempre poisa em cima de uma árvore.
Cada vez mais gosto do silêncio.
Cada vez mais gosto do som dos aviões a passar.
Cada vez mais... menos.
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Olhando para trás, já não me reconheço. E ainda bem. Isto de ser sempre o mesmo, não nos leva a lado nenhum. E eu já andei muito. Nestes últ...
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A maioria das pessoas a quem faço mentoria por aqui queixam-se que não arranjam ninguém. Dizem que os parceiros/as de encontros não são comp...