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Mãe Natura

A Felicidade deve ser partilhada!
Mas não há nada como viver bem e guardar sempre o melhor para nós. 






Desculpem lá.

Eu juro que fiz o caminho de Santiago pela costa. Juro que fui até Vila Praia de Âncora a pé. Juro que foi espetacular. Mas não publiquei nada por aqui. Apenas pelo Instagram e Facebook. (E pouco)

Ando uma desmazelada na blogosfera. A vida real tem me sabido bem que não estou para grandes partilhas de felicidade.

Beijinhos e até breve! 
A.V.

Dia Zero.

Mochila preparada. Sapatilhas prontas a calçar. Cão entregue em boas mãos. Estou preparada.
Desta vez faremos o caminho da costa portuguesa. Porto - Vigo em 7 dias.
Só tenho uma semana de férias então só posso fazer metade do caminho. Mas vai fazer bem desligar tudo e caminhar pelas praias portuguesas.
O divertido disto é que partimos amanhã e só chego a Viana na segunda feira. Demorarei 3 dias a chegar a casa. Eheheheh
Bem... Vou dando noticias! Até lá! 


Vamos Viver.

Continuo com a aprendizagem a partir da filosofia. Tem sido como já disse anteriormente uma aventura emocional espectacular aprender com a Prof. Lúcia Helena Galvão. Quase se tornou um vício saudável ver os vídeos todas as noites e aprender sempre mais todos os dias.
Com base nesses vídeos tenho pesquisado outros sites pela internet e vou encontrando tópicos e assuntos relacionados.
Naquele site que tambem já falei anteriormente - vyaestelar - encontrei mais uma frase genial. "Acredito profundamente que a maioria das pessoas possa mudar seja como resultado de um trauma profundo ou de um longo processo de erros e acertos que alguns chamam de Vida." Quem diz isto é Roberto Goldkorn que tambem tem textos maravilhosos acerca da psicologia e autoconhecimento.
Todos podemos mudar e ser melhores aprendendo com os erros e com aquilo que chamamos de Vida. É um ciclo vicioso brutal que poucos têm noção. Ou não têm essa consciência.
Viver é tão bom. E sermos melhores enquanto vivos é ainda melhor.
Façamos o melhor por sermos o melhor neste caminho.

Combatendo erros do passado

Fascinada como sou por filosofia e psicologia andei pela internet em busca de respostas.
Óbvio que qualquer resposta às minhas perguntas está dentro de mim mas ainda assim uma ajuda externa nunca fez mal a ninguém.
Perto dos meus trinta questiono tudo. Quem sou. O que faço aqui. Qual a minha missão.
Com base num texto de Rosemeire Zago encontrado no site ao qual fiquei fã -  vyaestelar.uol.com.br (também no Facebook) - li fio a pavio vários textos sobre autoconhecimento e psicologia.
E esta senhora diz assim com base em Alice Miller:
"É como se buscássemos resolver questões que não conseguimos resolver no passado e assim, as repetimos. Esse processo acontece de forma inconsciente, por isso nem sempre percebemos facilmente. Tudo isso pode acontecer com o intuito, inconsciente, de resolver conflitos do passado e que por não terem sido elaborados e compreendidos, se repetem para que sejam compreendidos e aceites. É como se o inconsciente nos desse a oportunidade de resolver aquilo que enquanto crianças não tínhamos estruturas para resolver."
Ora eu levei mais um estalo psicológico na cara com este texto porque eu acredito mesmo que os erros cometidos várias vezes advêm da não aprendizagem dos anteriores. Enquanto não aprenderes (mesmo!) vais estar sempre a cometer os mesmos erros vezes sem conta até chegares à epifania final que tens de mudar se não, não sais da cepa torta.
E então cresces. E assim tem sido desde sempre. Estalo atrás de estalo. Queda atrás de queda. Até que finalmente dizes "Basta!"
Agora vou crescer e subir a um outro nível de percepção onde evitarei cometer os erros do passado. E ficas mais alerta. Mais maduro. Mais atento ao que a Vida te dá.
E aos poucos cometes novos erros,  aprendes de novo e a Vida é mesmo assim. Um ciclo sem fim de aprendizagens.
Como diz a Prof. Lucia Helena Galvão da Nova Acrópole, estamos aqui para partilhar sabedoria e experiência. Não é lindo? 〰〰

Sou apaixonada pela Vida. 💛

O Profeta, Kahlil Gibran

Com base no livro "O Profeta" de Gibran, a página Nova Acrópole no YouTube tem várias palestras que falam sobre os vários temas deste mesmo livro.
De fácil entendimento e com muita paixão a professora Lucia Helena Galvão ensina com bases filosóficas como entender palavra por palavra o ensinamento que este livro traz, capítulo por capítulo.
Tem sido uma aventura emocional espectacular aprender com esta senhora sobre filosofia e autoconhecimento.
Aconselho vivamente a lerem o livro e a aprenderem palavra por palavra nas palestras que se encontram gratuitamente no YouTube.
Sabedoria é grátis. E faz tão bem à saúde.

Holy Mountain, 1973

"The grave recieves you with love. Surrender yourself to the Earth. Return what was loaned to you. Give up your pleasure, your pain, your friends, your lovers, your life, your past, what you desire. You will know nothingness, it is the only reality. Don't be afraid, it's so easy to give. You're not alone, you have a grave. It was your first mother. The grave is the door to your rebirth. Now you will surrender the faithful animal you once called your body. Don't try to keep it, remember, it was a loan. Surrended your legs, your sex, your hair, your brain, your all. You no longer want to possess, possession is the ultimate pain. The earth covers your body, she came to cover you with love, because she is your true flesh. Now you are an open heart, open to receive your true essence your ultimate perfection. Your new body, which is the universe, the work of god. You will be born again, you will be real. you will be your own father, your own mother, your own child, your own perfection. Open your eyes, you are the earth, you are the green, you are the blue, you are the Aleph, you are the essence. Look at the flower, look at the flower, for the first time look at the flowers."

Custa assim tanto?

(Retirado com carinho do Pinterest)

Apenas um dia normal...

Manhã:

Estou a tentar me concentrar mas já não é fácil. Já tenho gente à minha volta. Já há gente acordada.
Mas não há nada melhor do que ver o amanhecer e ouvir os pássaros e ver as folhas das árvores.
Parar de manhã para acordar. Para sentir tudo. Ver tudo. Observar e absorver.
Tão bom!
Hoje vai ser um dia bom. Eu acredito.

Tarde:

As forças começam a cair. O desânimo começa a aparecer. O cansaço e a desmotivação também.
Estou a tentar manter-me como estava de manhã mas não é fácil. Falta pouco mais de uma hora para ir pra casa e acabar este dia longo.
Sou engolida e envolvida nas más energias. Não consigo separar. Consigo. Mas dura pouco. E volto a ficar bem. E volto a ficar mal. E tem sido assim.

Todos os dias em combate.

Caminho do meio.

Quem sou? Perdi me de novo.
Já mudei tanto ao longo do tempo que quando olho para trás vejo tanta diferença...
Há uns tempos vi uma entrevista. De uma senhora que passou por muitas experiências e se recorda delas com carinho.

Identifiquei me. Também sinto o mesmo. Olho para o meu passado com carinho. E compaixão.
Não sabia o que fazia. Não tinha noção de nada. Simplesmente vivia sem saber viver.

Hoje sinto que estou mais crescida. Mas há alturas que sei que vivo sem ter conta que estou a viver. Estou a trabalhar imenso e a viver para o trabalho. Onde as únicas coisas que estou a conseguir memorizar são os números de telefone do meu dia-a-dia. É lamentável.

Envolvo-me em fotos do Pinterest. A tentar aprender a me cuidar e a me arranjar.
Mas e cá dentro? O pinterest não resolve nada se não estás bem por dentro...

Find your Balance

Ando assim meio que desiquilibrada.
Tem dias que sou sol, outros sou tempestade.
Reboliços dentro da minha cabeça. Inexplicáveis e por vezes até sem sentido.
São as constantes mudanças. Um dia nunca é igual ao outro. E temos de aceitar isso como Vida.
Os desequilíbrios fazem parte.
Mas eu não gosto deles.

Temporal.

Exercício em casa.
Comida saudável. 
Leitura da boa.
Cão no colo.
Tudo são coisas boas que nos fazem bem em dias de chuva.


28 de Dezembro de 2016 - Balanço

Balanço de 2016
Mais um balanço. O terceiro deste blog. Estive a ler os balanços dos anos anteriores e sem dúvida cada vez mais a minha vida se encontra estável. Uau!
Continuo no mesmo sítio. No Porto que aprendi a amar. Na nossa casa. No mesmo trabalho.

Este ano fomos a Finisterra a pé. De Santiago ao fim do Mundo.
Compramos uma caravana. Demos a volta a Portugal em 15 maravilhosos dias com ela.
Temos um cão. O nosso Tobias. 
Decidimos adicionar o auto-cultivo nas nossas vidas.
Estou a deixar de fumar.

Tem sido tudo tão bom que só tenho de agradecer por mais este ano.
Naturalmente nem tudo foram rosas pois a Vida não é só festas, viagens e cenas felizes. A depressão, a ansiedade e a angústia do ser humano fazem sempre parte da rotina com dias bons e outros maus. Mas sem dúvida este ano foi uma alegria.

Venha 2017. Estou pronta.

A eterna guerra com o tempo.

Depois de 2 semanas com um novo membro na família consegui cortar as unhas, fazer uma máquina de roupa e arrumar alguns pertences meus que sempre gosto de ter organizados.
Consegui também meditar durante 19 minutos ao som de uma senhora que dizia "you are safe now" enquanto lágrimas caíam pela minha cara.
Cheguei finalmente ao fundo do poço. Agora é só subir.

Depois da tempestade vem o arco-íris. E por mais que custe é sempre bonito erguer-se e olhar para cima de novo. Com outros olhos. Com uma nova e melhor perspectiva.

O ano está a acabar. A época mais feliz das depressões está à porta e é só aproveitar este tempo de festa e de muita engorda.

Ideias para o ano que vem? Sem dúvida deixar por completo o tabaco. (Estou a fumar muito menos)
Tirar a carta o quanto antes. É já pedi ao Pai Natal a minha prenda. Resta esperar que os sonhos se realizem. Resta lutar por isso. E convencer o mais-que-tudo a entrar na ideia também.

Vai correr tudo bem. You are safe now.

Parabéns ao Tobias. 11.10.2016

Dois mesinhos.


Merecidas férias _ 29 anos

Nos entretantos fiz anos. Aproveitei com a família o fim de semana.
Na serra com piscina aquecida e jacuzzi. Uma casa linda com vista para a montanha... Um paraíso.
Mal eu sabia que vinha mais um membro para a família na minha prenda de anos...
(Casa da Serra - Cerquido)





Gratidão.

Felicidade.

Felicidade é quando a tua vida real está tão bem que nem te apetece escrever.
Felicidade é ter feito anos e não me importar com os pseudo-esquecimentos.
Felicidade é aceitar todas as coisas e todas as pessoas tal como elas são.
Felicidade é ter um cão bebé. Um cão que não me deixa dormir. Que é tão pequenino que ainda nem sabe em que Mundo está.
Felicidade é isto tudo e muito mais.

É quase sexta.

Pensar que amanhã é sexta feira deixa-me feliz. Com ânimo. É necessário parar.
Refletir. E recomeçar.
É para isso que serve o fim de semana.

Coisas minhas

Verdade seja dita que se me dão um papel e uma caneta ou uma página branco para escrever… eu escrevo! É quase compulsivo. Sou escritora compulsiva. 

Nem sempre tenho estas vontades. O que é uma pena. Porque eu preciso disto. Desta terapia. Escrever alivia me a alma. Porque eu fico cansada de pensar. E escrever ajuda a expulsar esta quantidade de palavras que vivem dentro de mim.

E quero sempre mais. Quero sempre escrever mais porque as palavras fluem em mim.
E quando me sinto inspirada é pior. Porque a cabeça quase chega a doer. Mas a sensação não é má. Bem pelo contrário, é bom. É rejuvenescedor. Quase que me limpo.


E aprendo. Aprendo com as palavras. Aprendo quando escrevo. Porque chego a conclusões que talvez em estado normal (mas o que é normal, afinal?) não chegaria. 

Cresço. Renasço. Revivo. E é quase um sentimento de começar de novo. De me criar de novo. Como digo sempre, é um novo eu. Uma nova era. Uma nova pessoa.

Mas afinal sou sempre a mesma. Ainda que com ideologias novas, sou eu. Ninguém muda por completo de um dia para outro. E eu às vezes ainda acho que sim.

Conselho|arquivo15

Se ainda não sabes o que queres fazer, começa pelo mais fácil: definir aquilo que já sabes que não queres. Essa é a base inicial da mudança.

Quando se está em fase de mudanças, tudo é uma confusão. Por isso o melhor a fazer é: não fazer nada. Aguardar o momento certo para mudar sem pensar se vai correr bem ou mal. Simplesmente esse momento chegará. E aí se poderá saber como e quando mudar. 

Curtas #3

Estava eu com uma pequena crise de ansiedade porque o céu estava nublado e decidi pedir a uma colega de trabalho e amiga que me acompanhasse até ao exterior da fábrica onde trabalhamos para apanhar ar. Ela veio comigo e trouxe o seu fiel companheiro, o seu telemóvel.

Eu amuei, como faz uma criança de 5 anos e pedi, como faz uma criança de 5 anos, que falasse para mim porque eu não estava bem. Ela contou-me histórias de rir que via no Facebook e eu lá me ia esquecendo da minha crise angustiante devido ao facto do céu não estar azul.
Nos entretantos, fiz uma pequena birra, como faz uma criança de 5 anos, porque pensei que ela não me estava a dar atenção suficiente.
Quando comentei com ela, rebolou no chão de tanto rir, como faz uma criança de 5 anos.
E de repente aparece o “realmente…”, aquela vozinha que de vez em quando me chama à razão. “ela veio cá para fora, veio contigo e ainda lhe pedes mais do que te está a dar? Não sejas egoísta!”

Moral da história: por mais que esteja com o smartphone colado ao peito, pelo menos está lá! Não é isso que importa? Para quê pedir mais do que precisamos? 

Curtas #2

O meu namorado comprou uma bicicleta. Ora eu, que levei com um camião nas trombas quando estava a aprender a andar, nunca mais peguei numa “bina”, como chama ele, na minha Vida.
Sendo assim amuei logo. Tipicamente infantil tive um momento de birra e achei uma má atitude o facto de ele não me ter dito nada antes de a comprar.
De repente veio o “realmente…”, aquela vozinha que de vez em quando me chama à razão.
“a sério que fazes birra porque ele não te disse nada? Tens noção que isso é inveja porque ele faz coisas sem te dar satisfações e tu tens essa necessidade estupida de lhe pedir autorização para tudo?”
E aí eu pedi desculpa e calei-me.

Moral da história: cresce e aparece!

E no seguimento deste raciocínio, já está mais que na hora de perder os medos parvos e começar a superar obstáculos, tais como… aprender a andar de bicicleta…
Até porque isso vai poupar imenso dinheiro de táxi de manhã quando te zangas com o namorado e tens de pagar 4 euros para ir para o trabalho…contrariada.

Curtas. #1

Não podemos julgar ninguém. Aliás, podemos, mas estaremos a julgar a nós próprios.
Nem sempre temos noção disso mas basta dar conta UMA vez. E nunca mais se para de reparar nisso.

Aconteceu-me há dias. Estava eu tranquilamente no meu local de trabalho e eis que reparo nuns sapatos novos de uma miúda que por lá trabalha. Adorei o caraças dos sapatinhos mas não comentei nada. Calei-me bem caladinha e olhei apenas 1 minuto para que não se notasse. Mas sim, reparei nos ditos.
Tempos depois, comprei eu mesma uns sapatos novos. E eis que a mesma pessoa que ocupa o mesmo espaço que eu durante 8 (9? 10? 11?) horas por dia, a mesma que eu reparei outrora nos sapatinhos dela, comenta algo assim e, passo a citar: “adoro os teus sapatos novos!”
Fiquei chocada! “Como é possível ela ter reparado que eu tinha sapatos novos?”
E depois… bateu em mim o “realmente…”; aquela vozinha que de vez em quando me chama à razão… “sabes que também reparaste nos sapatos dela há duas semanas?”…


Moral da história: não critiques. Não julgues. Porque isso é o teu espelho. 

Saber ouvir.

A Almofada fugiu...

A Almofada cresceu. Mudou. Está diferente.
E toda essa mudança fez com que a vontade de escrever para os outros tenha ficado no passado.
Óbvio que continuo a escrever. Mas para mim. Ninguém precisa saber. Ninguém precisa saber tudo.
A solidão é má, mas a solicitude é maravilhosa. E cada mais me entrego a esse estado onde não há questões, intrigas ou brigas.
Cada vez mais sou menos.
Cada vez mais gosto das pombas à hora do almoço.
Cada vez mais gosto de fumar com uma pega que sempre poisa em cima de uma árvore.
Cada vez mais gosto do silêncio.
Cada vez mais gosto do som dos aviões a passar.
Cada vez mais... menos.
E assim se vai vivendo.

Volta a Portugal de autocaravana - 2016 - parte II

Já disse que estive de férias? Demos a volta a Portugal. De carrinha. 15 dias. Mais de 3000km.
Não me venham dizer que Portugal não tem nada que dou vos com uma vassoura!

O nosso país é lindo! Tem tudo! Campos, vinhas, flamingos em lagoas, pessoas muito atenciosas e sempre prontas a ajudar. Tem trovas da beira, tem covers de músicas maravilhosas feitas por pessoas que falam "axim", tem montanhas lindas, praias com rochas enormes, praias ventosas, céu com Via Láctea!!! (Eu viiii!!! E já posso confirmar que no Alqueva se vê a Via Láctea a olho nu) tem cozinheiras que vêm falar contigo enquanto comes, tem donos dos locais onde ficas a dormir a oferecer garrafas de vinho!...
Tem tudo! E encheu me o coração de boas lembranças do meu país que eu espero não sair mais daqui!
Depois de fazerem uma viagem como esta, aí sim, tentem falar mal do vosso país a ver se conseguem...




Volta a Portugal de autocaravana - 2016

Férias. 
Estive de férias. De tudo. Pessoas, telemóveis, computadores, tudo!
Já voltei a trabalhar. Já voltei à página do Facebook. Já há novidades pelo Instagram.
Quero férias de novo. É isso.
Estou de volta.






Tudo é uma questão de perspectiva

Isto podia ser um blog de visões. Um blog de modos de ver a Vida. Porque eu vou ganhando aos poucos novos ideais e novas formas de lidar com o que se passa à minha volta.
Mas todos os dias tenho um pensamento novo e não tenho tido vontade (confesso) para vir aqui escrever sobre isso.
Tenho aprendido que não posso falar das minhas opiniões e do meu modo de vida com toda a gente.
Há pessoas que não compreendem. Não vêem mais além... E como não entendem nada disto, acabam por criticar ou até tentar mudar a pessoa para a sua própria forma de ser e estar no Mundo. Cada um é como é e isso tem de ser respeitado e nunca criticado!
Eu não digo a ninguém para ser como eu ou ver as coisas como eu as vejo. Até porque isso vai se adquirindo com o tempo. Antes de saber o que sei agora, eu não sabia nada e era igual às outras pessoas que andam por aí e não sabem o que querem nem para onde vão.
Aliás... eu também ainda não sei para onde vou!!! Mas já estou numa fase onde vejo as coisas como elas são. Não é fácil! É feio! A realidade é feia! O ser humano é horrível! Somos todos maus! Eu também sou e tu também o és!
Mas se conseguíssemos aceitar o outro como espelho de nós próprios, isto podia mudar e muito!

Quando eu não estou bem, tudo à minha volta fica mal também. Porque eu sou tudo à minha volta. A minha forma de ver o mundo advém de como me sinto.
Se eu estou bem comigo, vejo o belo em todo o lado. Mas se não estou bem então tudo incomoda e tudo está errado à minha volta! Mas a culpa é minha! Porque eu estou com uma perspectiva negativa em relação a tudo!
E assim funciona com tudo na vida! Basta experimentar e ver que tenho razão.

A Vida não é difícil. Nós é que complicamos tudo.
Somos seres racionais e mesmo sendo o único ser vivo com pensamento, somos igualmente estúpidos e inconscientes.

Beijos!
A.V.

Hoje.

Hoje discordo de tudo.
Hoje sou céptica.
Hoje arrelio-me com o meu próprio ser.
Hoje zango-me e arranco cabelos
Com a mente.
Mas amanhã tudo vai passar.
Porque a noite vai chegar.
E a almofada vai ajudar a adormecer.
E vai ficar tudo bem
Como sempre.

A.V.

Tenho dito.

Colapsos necessários

E se eu vos dissesse que tudo é mentira? Que tudo é ilusão e que somos nós próprios que criamos isto tudo?

E se eu vos dissesse que não sou a única pessoa a pensar assim e muita gente foge do sistema porque vê que somos todos usados e  abusados por uma entidade desconhecida (para mim) que manda nisto tudo e faz com que sejamos uns robots na sociedade contemporânea?

Num post anterior falei sobre a publicidade. As pessoas das aldeias que não têm shopping ou marketing abusivo como nós que vivemos na cidade, não perdem tempo em compras. E serão menos felizes por causa disso? Por que razão nos fazem acreditar nos painéis publicitários que a felicidade está num café expresso ou num biquini tribal?

Eu tenho um telescópio e vejo imagens de planetas e estrelas como bolinhas coloridas lá longe. Como é que conseguem ver imagens nítidas de planetas tão longe e eu não consigo? Se é em base de imagens e frequências e mais não sei o quê, por que é que eu também não as vejo? Também tenho um telescópio e não vejo Marte ou Júpiter tão nitidamente como "eles". Vamos falar de Plutão? Nos confins do Universo lá longe? Uma bolinha? Com um Pluto desenhado? Por favor!!!!

Fiquemos por aqui hoje.

Confusões necessárias.

É necessário ter-se sido aquilo que já se foi para se poder dizer que se já não o é. 

Comecemos por esta frase. Custou-me imenso chegar aqui. Sim, fui eu que a escrevi, saiu da minha cabeça e isto não foi fácil, ok? Não sou mega inteligente senão já tinha escrito livros de auto-ajuda e era uma bestseller neste mundo do auto-conhecimento.

Vamos lá ver: é necessário ter-se sido aquilo que já se foi.
Ou seja, o que eu fui já não o sou. Todos nós vamos mudando ao longo do tempo sim?
Pronto, até aqui tudo bem.
Já não sou o que fui.
Quer dizer que mudei a forma de pensar e estou numa nova etapa da minha Vida e do meu pensamento.

*****

Quem conhece o meu blog já sabe das histórias que por aqui passam. Não sou flor que se cheire, já cometi 48657674894 erros na minha Vida e estou em constante aprendizagem.

Mas hoje em dia questiono tudo. Vivo numa fase de mudança tão grande e tão confusa que perdi a noção real (real?) de tudo. Já não acredito em nada.

Alguém me pode ajudar?

Epifanias

Acredito na teoria do "tens de ler muito para escrever mais". Sempre li imenso durante toda a minha vida e agora, mais que nunca, voltei a ler assiduamente.

Dei por mim a reler livros que me abriram portas outrora e que, agora, fazem ainda mais sentido. Voltei a ler o Siddartha de Herman Esse. Uma bíblia para mim. Desde sempre. 

Aprendi que um homem tem de passar por tudo para aprender tudo. Não conseguimos aprender com os erros dos outros. Podemos ter esses erros como exemplo e até evitá-los, mas sem passarmos por lá, nunca aprenderemos de verdade o que é o "erro" na realidade. (confuso não é?eu também achei no início)

"A sabedoria não se partilha, o conhecimento sim."; li algures.
Não consigo partilhar o que já sei de forma concreta. O conhecimento transmite-se por palavras e muitas vezes, a linguística não é suficiente. Daí recomendar lerem livros e chegarem lá por vocês próprios tal como eu tenho chegado. 

Tenho lido muito. Pesquisado muito sobre budismo, meditação e paz de espírito. 
Afinal, questiono tudo à minha volta. Que faço aqui? Por que razão estou especificamente aqui? Neste espaço e tempo... E acima de tudo, para onde vou? 

Cada dia aprendo mais e sei cada vez menos. Mas não desisto. 

Aos poucos vou aprendendo a ver mais além. A ver o que há por trás das pessoas. A tentar entendê-las. E aceitá-las. E amá-las tal como elas são. 
Tento saber o porquê de serem "más" com as outras pessoas e descubro que o são apenas porque não sabem ser de outra forma. São pessoas que não vêem mais além daquilo que são. E isso já é frustrante o suficiente. 

Antigamente nem eu sabia porque era fútil ou consumista ou egoísta. Não tinha noção nenhuma do que estava a fazer. Hoje em dia, com olhos abertos, consigo ver os outros a serem fúteis, consumistas e egoístas e entendo-os. Porque não sabem que o são. Não sabem sequer o que andam aqui a fazer.
E até se podem zangar se alguém os tentar chamar à razão. 

Há pessoas que não aceitam a Verdade. Não permitem sequer mudar a sua forma de ser, tendo a sua como garantida. 

Eu respeito essas pessoas. Mas afasto-me delas. Porque já não consigo lidar com pessoas assim. Que não sabem ver mais além. Que são limitadas ao seu ser e não evoluem. pelo menos, não no tempo e espaço que me encontro com elas. 

Acredito que com o tempo toda a gente acaba por ver mais além do que os seus olhos vêem. Infelizmente algumas pessoas só conseguem chegar a esse patamar no seu leito de morte. E é aí que se arrependem. Que se angustiam. Quando por fim vêem a Verdade. 

Eu estou em busca da Verdade agora. Enquanto ser humano. Enquanto estou viva.
Tem doído imenso. (as verdades doem) Mas tem sido uma busca gratificante.

Se sou esquisita? Sou sim. Mas com muito orgulho em tentar abrir cada vez mais os meus olhos.
Mais tarde irão se lembrar de mim e dizer "ela já sabia disto e eu só descobri agora..." 

Deixo uma dica: 
Já pensaram no que compram e por que razão o compram? Já se deram conta da publicidade que vêem no dia a dia e no fim vocês até acabam por comprar aquilo que viram? Já deram conta do momento que compraram alguma coisa sem sequer saber porque o queriam comprar? 
Assim é o sistema. É disso que estou a tentar fugir.
Pensem nisto.

A.V.

Observando e Absorvendo

Ando um bocadinho longe do blog. Não por não ter o que dizer - bem pelo contrário - ultimamente tenho tido imensas revelações dentro de mim; mas acima de tudo estou a organizar-me cá dentro.

Dizem que somos uma constante mudança. Que estamos sempre em constante evolução. Eu acredito plenamente nisso. Até porque, agora mais que nunca, tenho uma epifania diferente quase todos os dias. É tudo culpa do poder enorme da observação. Observar e absorver.

Tenho lido mais. Tenho dedicado grande parte do meu tempo a ler livros. E tenho me instruído muito. Talvez em breve possa escrever sobre o que ando a ler. Deixem-me primeiro assentar toda a poeira dentro de mim para depois expor cá para fora.

Tudo a seu tempo. Eu não tenho pressa.

A Felicidade está nas pequenas coisas.

Têm sido dias cheios.

Cheios de trabalho.
Cheios de tarefas.
Cheios de coisas para fazer.

Hoje sentei me no sofá.
E não me mexo mais até chegar o marido a casa.

Tenho tudo arrumado.
Fui a duas aulas de código na mesma semana.
Passei a ferro.
Falei com amigos/as de longa data.

Sinto me completa.
Toda eu sou Amor. 

Adoro dias assim.

Aprendendo.

Ultimamente tenho tentado chegar a conclusões que adquiri no Caminho de Santiago.

Aconselho vivamente toda a gente a fazer pelo menos uma vez na vida o caminho. Uma semana longe de tudo e apenas a caminhar é o suficiente para ficar com uma visão diferente da realidade que tínhamos antes do Caminho.

Aconteceu comigo. 

Não fui com ideais religiosos mas sim espirituais. Aliás, eu nem sabia onde me estava a meter...
Só uns dias depois é que comecei realmente a ver o que é o Caminho e porque tanta gente o faz.

É o reencontro com o eu espiritual. É o auto conhecimento de si próprio. É o saber que podemos fazer mais quando passamos uma vida inteira a pensar que não conseguimos fazer mais do que aquilo que já fazemos. É superar se a si próprio.

E é aprender. A observar e a absorver. A ver o quão pequenos somos neste Universo e o quão estupidamente grandes nos achamos.

Eu sei que num passado fui extremamente consumista e egoísta. Hoje em dia critico quem é assim. Mas não o faço por mal. Faço-o porque já fui assim sem saber que o era.

Só quando aprendi a ver o quão pequena sou e o quão insignificante sou, dei valor a outras coisas.

Valorizo a Terra. 
Valorizo as árvores e as flores. Por causa disso deixei quase por completo de ter flores em casa e só tenho plantas para as ver crescer e não arrancá-las e colocá-las num copo com água para vê-las morrer aos poucos.

Valorizo o meu tempo. 
Trabalho muito. Trabalho muito porque gosto do que faço. Mas deixei de usar o dinheiro do meu esforço no trabalho em coisas supérfluas.
Hoje em dia junto dinheiro para viajar e para aprender. Antigamente juntava para comprar coisas. Coisas que comprava para agradar aos outros. (O filme Fight Club explica bem este assunto)

Valorizo as pessoas. 
Muito mesmo. Hoje em dia aprendi a aceitar toda a gente. Mesmo aquelas pessoas sem coração que são horríveis por dentro. Aprendi a amá-las também. Porque nós não sabemos como é o interior de cada um. Não sabemos o que sofrem, o que sentem, como vivem. Não sabemos. E apenas vemos o lado mau da pessoa.
Tenho aprendido que as pessoas más são aquelas que mais sofreram. E as pessoas boas são as que aprenderam a amar com o sofrimento.
Por isso: o amor. Por isso: a compreensão e a compaixão.
(Vi também o filme Cidadão Kane que explica o lado mau da pessoa e o porquê de ser mau. Mais um filme que aconselho)

E aos poucos vou aprendendo e mudando a minha forma de ver a vida. 

Quem inventou isto tudo? Quem é o dono disto tudo?
Isso nunca saberei e acho que desisti de querer saber.

Às vezes a ignorância é o melhor amigo do Homem. Mas só às vezes.

A.V.

Vamos pensar um pouco

Uma coisa que me deixa chateada comigo própria é o facto de por vezes me zangar e revoltar com as atitudes das outras pessoas.

Na verdade as outras pessoas são o nosso espelho. Ponto final.

Todas as críticas que faço às outras pessoas (porque sim, faço-o como qualquer ser humano) são o espelho daquilo que nós somos.
Em algum momento já fomos, fizemos ou dissemos exatamente aquilo que estamos a criticar. Podemos já não fazê-lo no momento da crítica mas se vemos isso na outra pessoa é porque temos e/ou tivemos isso dentro de nós.

Já pararam para pensar nisso?
É por isso mesmo que se diz que quando apontas um dedo a outro, tens três virados para ti.

Vale a pena pensar nisto. Abrir os olhos faz bem. 
Por muito que possa doer.

A.V.

Tentaremos não nos esquecer

Dizem que estamos cada vez mais avançados. No entanto, tudo o que vemos hoje, será obsoleto no futuro. Somos o paleolítico do futuro. Mas não queremos aceitar isso.

Temos o exemplo dos telemóveis. O meu telemóvel é um Samsung S3. Já existe o 7!! Sendo assim em simples 4 anos (!) o meu telemóvel já está obsoleto. (Para mim não, mas para a tecnologia está mais que velho e desatualizado)

Outro exemplo são as redes sociais. Deixamos fotos no Facebook para daqui a uns tempos se lembrarem de nós.
Mas seremos esquecidos. Todos. Não há memorial que nos mantenha aqui. Lamento informar vos disto.

Mantemos a imagem como forma de não esquecimento mas no fundo sabemos que quando desaparecermos, não haverá imagem que nos recorde.

Não somos nada. Estamos aqui de passagem. 

E ainda assim somos maus uns para os outros e esquecemo nos que seremos esquecidos.

A.V.

O Homem e a máquina

Desde o Caminho que houve pequenas grandes alterações de consciência dentro de mim. Coisas que não consigo transpor em palavras ainda. Novos ideais e novas maneiras de ver o mundo.
Confesso que quando andei de carro depois do Caminho; o simples caminho de Santiago a Viana, deu para ver como avançamos com as tecnologias e como aquilo que se fazia antigamente em 15 dias, hoje se consegue fazer em hora e meia.
Estamos a mudar. A avançar e a deixar de dar valor ao tempo. Porque com a evolução estamos a adiantar o tempo.
Tudo é mais rápido. Agora até já há um protótipo de um veículo que anda a vácuo e atinge os 1200km/h.
Dentro de algum tempo estaremos na China em 15 minutos.
E eu ainda continuo com a teoria do teletransporte na minha cabeça. É a evolução que mais me intriga e talvez a que mais deseje ver enquanto ser vivo.
Diz se por aqui que "em breve" seremos máquinas. Seres humanos com o Google associado ao cérebro...
Já estivemos mais longe... sei disso.
Mas depois... numa noite destas...
Vi o Admirável Mundo Novo...
Óbvio que o filme é um clássico mas o que me encanta é o fim. (Não o vou contar; vejam vocês)
Com tanta e tanta evolução um dia destes vamos querer voltar às cavernas.
Eu já estou nessa fase. 

A.V.

O caminho começa à porta de casa.

Ora bem... toda esta ausência serviu para trabalhar muito e ganhar pouco; caminhar para preparar a grande caminhada e fazer/preparar a mochila e tudo para o caminho de 120km que começa.... amanhã.

Já estamos em Viana do Castelo. Viemos passar o sábado com os papás e com o cão (já não vinha a Viana há mais de um mês). Já fizemos as últimas compras para a viagem e amanhã será o dia 1.
Amanhã bem cedo vamos para Santiago de Compostela com os meus pais. Vão nos levar e aproveitar a viagem para revisitar Santiago que é um sítio bem lindo de visitar.

Será para nós (eu e o Miguel) o início. Começaremos a caminhada a partir da grande catedral.
Estou muito ansiosa pelo Caminho. Já tenho a mochila feita e não me parece pesada. Agora.
Óbvio que com kilometros em cima tudo vai pesar. Tudo vai doer.

Mal posso esperar. Mais novidades a partir de amanhã.
Boralá!