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Contextualizando a minha vida por aqui

Escrever para a Almofada Voadora sempre serviu como desabafo. Considero este lugar como um diário digital e sinto que escrevo para ninguém. 

Nunca escrevi a pensar em partilhar ou promover fosse o que fosse. Nunca pensei vir a ganhar dinheiro com a escrita. Só quando coloquei, pela primeira vez, a hipótese de lançar um livro é que talvez tudo tenha mudado.


Corria o ano de 2021 e eu estava em plena depressão, a desejar que a morte natural surgisse. Sem filhos e divorciada, pensei que poderia deixar um legado bonito para o futuro, se escrevesse um livro. Entrei em contacto com o Pedro Chagas Freitas, que me deu o empurrão necessário para avançar com a escrita e o posterior lançamento. O Pedro, ainda hoje, não sabe que me salvou a vida. Consegui estar com ele depois do lançamento, apresentar-me e simplesmente agradecer-lhe. Nunca lhe contei a história toda. Talvez só a saiba agora. Obrigada Pedro, de novo. ❤


Durante o processo de criação do livro, não tive vontade de morrer, apesar de pensar sempre que o livro seria póstumo. Ainda assim, estava segura que estava a fazer a coisa certa ao partilhar a minha história. 

Nascia, então, o primeiro livro da Almofada Voadora, sobre uma menina em Andorra, sozinha, no ano 2013. 

Sem responsabilidade nenhuma para construir o seu futuro, mas nunca pensando em desistir dos seus sonhos. O livro é real, a história é toda minha e o lançamento foi um sucesso maior do que eu imaginava. Com esse livro, conheci pessoas que me abriram portas para poder trabalhar exclusivamente com a minha marca. Hoje em dia a Almofada Voadora é uma marca reconhecida no mundo do autocuidado e do bem-estar. Vai um especial agradecimento para todas essas pessoas maravilhosas que nunca desistiram de mim, mesmo quando eu desistia aos poucos de mim mesma.

Livro Almofada Voadora 2013


Anos mais tarde, aqui estou, ainda viva e a sentir-me finalmente plena. Já não tenho vontade de morrer e já acordo feliz e agradecida por mais um dia. Em brincadeira, digo que estou a viver em bônus. Parei de pensar em morrer aos 33 anos (até porque já tenho 36) e passei a agradecer por cada dia extra que a Vida me oferece.

Hoje em dia escrevo para contar a minha história. 


Partilho, com quem me lê, há mais de 10 anos, o quão difícil é sobreviver a depressões, desgostos de amor e ansiedades. E, em todas essas partilhas, sempre descubro que há muita gente como eu: imperfeita, com medos, com falhas e a tentar melhorar todos os dias um bocadinho.

Sempre me senti muito sozinha. Sempre vivi com a ideia de que era a única pessoa (pelo menos, entre o meu grupo de amigas) que não conseguia estabilizar na vida, que não era capaz de viver um amor para sempre ou de ficar no mesmo emprego mais de um ano. Sentia muita vergonha de mim. Vergonha do que os outros pudessem pensar a meu respeito. E então fazia sempre tudo errado. Só para tentar agradar os outros.


Um dia acordei. 

Depois de muita terapia, muitos cursos e muita aprendizagem pessoal, decidi aceitar a minha pessoa como uma alma voadora e nunca mais permiti que me dissessem o que fazer, como fazer e/ou com quem andar. Não sei ao certo quando surgiu essa epifania, mas sei que, desde que tomei as rédeas da minha vida, tudo tem fluido de forma mágica e, atualmente, faço tudo o que quero, como quero e como sempre desejei que fosse para mim.

A síndrome do filho único, que eu sinto que tenho um pouco, porque sou filha única, fui muito desejada pelos meus pais e extremamente mimada por eles durante toda a minha vida, provocou em mim chamadas de atenção externas, pedidos de aprovação constantes, elogios de aceitação obrigatórios e até aconselhamento quase maternal/paternal por parte dos amigos ou amigas. O que em suma se chama de pessoa estupidamente mimada: eu era tudo isso.

Sempre vivi em prol do que os outros diziam e nunca fiz o que realmente queria fazer. Se queria fazer algo que os outros achassem que não seria bom ou certo, eu deixava de fazer o que queria e acreditava que os outros tinham razão e eu iria falhar se não os ouvisse. Por isso, nunca estabilizei em lado nenhum. Vivi sempre contrariada.

Hoje em dia, ao saber o que quero e a fazer exatamente o que o meu coração me diz que é certo, também já sei que não quero ficar no mesmo sítio por muito tempo. Essa sou eu: uma alma viajante, que procura aventuras novas, lugares novos, pessoas diferentes. Sou curiosa e anseio aprender sobre tudo um pouco. Essa alma voadora sou eu e não abdico - nunca mais - dela. Porque é assim que eu sou feliz,plena e não preciso de aprovação de ninguém para ser EU mesma.


Obviamente que chegar até aqui demorou - na minha opinião - tempo demais. 

Sei que ainda vou a tempo, mas preferia ter sabido e sentido isto tudo mais cedo. Por isso, de forma a ajudar as pessoas que se sentem como eu me sentia, escrevo para essas pessoas. Partilho o meu caminho de erros e tentativas falhadas que são minhas, mas carrego-as com muito amor e aceito-as com o coração aberto.

Todo esse caminho de aprendizagem me levou até aqui.
Até nós. Pessoas, humanas, que procuram ser e dar o melhor de si, que nos juntamos e expandimos em comunidade. Não estamos sozinhos neste caminho da nova era da evolução pessoal. Em união, vou ajudar-te em tudo o que puder para te mostrar todas as ferramentas de evolução sem cometeres os mesmos erros que eu.

Não quero que demores tanto tempo como eu. Se eu puder, de alguma forma, ajudar a evitar os obstáculos e acelerar o processo de evolução para uma vida melhor e equilibrada, de acordo com o que o teu coração diz, fico feliz por fazer parte da tua jornada. Não estamos sozinhos.

Com amor, 
Ana.

Uma nortenha a mudar Cascais: sobre a aceitação de ser-se quem se é

Deparei-me com esta imagem recentemente: 



Esta imagem retrata o povo de Cascais no seu esplendor. 



Só que eu não sou de Cascais. E quando não estou bem, nota-se. 

Já disse anteriormente que estou a viver uma transformação gigante desde que me mudei para cá. Viver em Cascais seria algo normal para uma pessoa que procura um futuro melhor, um emprego com melhores condições e uma vida mais estável e feliz. 

Mas eu não sou dessas. Eu vivo tudo intensamente. Eu sinto tudo! O bom e o mau. E desde que cá estou, tenho aprendido a aceitar tudo o que chega até mim. Desde mudanças de emprego, pessoas normais ou até gente estúpida que aparece e desaparece rapidinho. 

Ainda assim, não deixo de observar tudo, de aprender sobre tudo, de ler sobre tudo e pareço quase uma totó ao saber toda a história das conchas que dão o nome à zona ou o nome de todas as praias do princípio ao fim do paredão... 

Ou então, talvez esteja a exagerar e isto tudo seja culpa do Alquimista do Paulo Coelho. Voltei a lê-lo e os sinais e as lendas pessoais e as vozes interiores intensificaram-se.
(não é preciso internamento, eu juro que isto passa!)

Sou sensível, é um facto. Empática, também. Talvez até com um certo transtorno de querer tudo certinho e direitinho à minha volta. Ok, sou esquisita, sim. Mas se há coisa que não tenho ou uso são máscaras. E se há coisa que mais vejo por aqui, são as máscaras que caem quando começam a falar comigo. 

Estou a AMAR viver e sentir essa transformação em Cascais. 


Sabem quando a malta chega, a armar-se aos cágados, e de repente se desmonta e descasca toda uma cebola de emoções? Ok, eu tenho provocado isso por aqui. E ADORO!
Vivo imensamente feliz a conversar com os condutores do Uber ou com os funcionários dos cafés que vou visitando ou até com os empregados do Pingo Doce. 

Trinta minutos têm sido suficientes para plantar a semente do autocuidado por aqui! 👀
Sinto-me a espalhar amor gratuitamente. E não podia estar mais orgulhosa por isso! 

Apesar de me queixar das pessoas aqui - sim, são insuportáveis - quando consigo chegar dentro delas, à sua alma, ao seu interior, vejo que todas estas pessoas chiques com sotaque "oh que coisa", têm dores emocionais que se escondem por trás de uma bolsa Louis Vuitton!

E é tão bom, mas tão bom, saber que afinal as pessoas daqui até são normais, têm coração e sentem coisas! 

Se já amava a zona, imaginem se começo a gostar também das suas gentes. Então nunca mais saio daqui! 

Com amor, a vossa cascalense ❤
Ana  

Se tu mudas, tudo muda à tua volta

Um dia acordei. 
Depois de muita terapia, muitos cursos e muita aprendizagem pessoal, decidi aceitar a minha pessoa como uma alma voadora e nunca mais permiti que me dissessem o que fazer, como fazer e/ou com quem andar. 



Não sei dizer ao certo quando surgiu esta epifania. Talvez no ano passado, antes de me mudar para Cascais. O que sei ao certo, é que desde que tomei as rédeas da minha vida, tudo tem fluido de forma mágica e atualmente faço tudo o que quero, como quero e como sempre desejei que fosse para mim. 

A síndrome do filho único, que eu sinto que tenho um pouco, (porque sou filha única, fui muito desejada pelos meus pais e extremamente mimada por eles durante toda a minha vida), provocou em mim chamadas de atenção externas, pedidos de aprovação constantes, elogios de aceitação obrigatórios e até aconselhamento quase maternal/paternal por parte dos amigos.
O que em suma se chama de pessoa mimada: eu sempre fui tudo isso. 


Sempre vivi em prol do que os outros diziam e nunca fiz o que realmente queria fazer. Se queria fazer algo que os outros achassem que não seria bom ou certo, eu deixava de fazer o que queria e acreditava que os outros tinham razão e eu iria falhar se não os ouvisse. 
Por isso, nunca estabilizei em lado nenhum. Vivi sempre contrariada. 

Hoje em dia, ao saber o que quero fazer e a fazer exatamente o que o meu coração me diz que é certo, tudo se tornou mais fácil, mais leve, mais bonito. Estou muito mais segura e vivo muito mais feliz do que antes. 


Obviamente que chegar até aqui demorou - na minha opinião - tempo demais. Sei que ainda vou a tempo, mas preferia ter sabido e sentido tudo isto mais cedo. 👀

Por isso, de forma a ajudar as pessoas que se sentem como eu me sentia, escrevo para essas pessoas. Partilho o meu caminho de erros e tentativas falhadas que são minhas, mas carrego-as com muito amor e aceito-as com o coração aberto. 

Todo esse caminho de aprendizagem me levou até aqui. ❤

Até nós, pessoas que procuram ser e dar o melhor de si, que nos juntamos e expandimos em comunidade. Não estamos sozinhos neste caminho de evolução pessoal. 

Com amor, 
Ana


Pensamento do momento: Dates sem sal? Para quê?

Conhece-te a ti mesm@ primeiro. 

O resto vem.


A maioria das pessoas a quem faço mentoria por aqui queixam-se que não arranjam ninguém. Dizem que os parceiros/as de encontros não são compatíveis com aquilo que procuram.


Ora, essas mesmas pessoas que se queixam dos outros, não se conhecem a si mesmas. Por isso, vibram em tudo e todos e a consequência disso são escolhas falhadas e encontros sem sal.






Já pensaram nisso? Fica a dica. ❤

Com amor, 
Ana. 

Quem és tu quando ninguém está a ver?

Faço-me estas perguntas imensas vezes: 

Quem sou eu?
Quem é esta pessoa ao espelho?
Em que situação de vida estou atualmente?
O que me falta para ser melhor?
O que posso fazer para ser melhor?


Estou em constante aprendizagem e evolução pessoal. Uns chamam-me bipolar e eu chamo-me humana. Sou um ser humano em permanente mudança e à procura de melhoria pessoal.


E tu? O que fazes para ser melhor? Também te questionas? 
Se não nos questionamos, então que raio andamos aqui a fazer?

Com amor,
Ana

Uma minhota em Cascais: Setembro 2023

 A aventura desta minhota que vos escreve começa numa viagem à Feira Alternativa de Lisboa em Setembro de 2023.


Em setembro de 2023, eu e a minha grande amiga fomos a Lisboa, à Feira Alternativa. Eu já conhecia a do Porto, mas ambas sentíamos que precisávamos de visitar a de Lisboa, porque algo estaria para acontecer por lá. Mulheres de intuição que somos, marcamos viagem, hotel e partimos à aventura com o coração aberto ao que viesse.



 

Nessa viagem, mil portas se abriram. Projetos, convites, pessoas, cremes, livros, incensos, cristais e conversas profundas marcaram esta viagem transcendental que, a mim, me provocou mais uma viragem na minha vida.

Como já perceberam, vivo atualmente no Estoril, em Cascais.
Mas já lá chego.


Em Viana do Castelo, com namorado, emprego e um projeto em mãos de um gabinete de massagens e a coleção de óleos de massagem Almofada Voadora por lançar, fui convidada a gerir um salão de beleza no Estoril.

Esta proposta de emprego era imperdível. Poder trazer a Almofada Voadora para a capital, para a zona mais chique de Portugal, era só o sonho de qualquer pessoa que quer vencer na vida. E eu, ambiciosa que sou, disse que sim.

Quando tomamos decisões para o nosso bem-estar, temos sempre o outro lado da moeda. No meu caso, a relação acabou e eu segui o meu caminho, escolhido por mim e sou a total responsável da separação e fim desse namoro curto. Opções: é o que é.

Fiz as malas e lá vim eu para Cascais.


No meu livro, Almofada Voadora 2013, conto toda a aventura que vivi em Andorra, expondo como foi reiniciar sozinha e fazer tudo errado.

Hoje, reescrevendo toda a minha história, agora no Estoril, exponho todos os desafios que ocorrem quando corremos atrás dos nossos sonhos.

Sou uma minhota em Cascais! E ADORO! ❤

Ficar parada não é para mim. E por aqui já começam a ver isso mesmo!


Com amor,
Ana