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Vamos Viver.

Continuo com a aprendizagem a partir da filosofia. Tem sido como já disse anteriormente uma aventura emocional espectacular aprender com a Prof. Lúcia Helena Galvão. Quase se tornou um vício saudável ver os vídeos todas as noites e aprender sempre mais todos os dias.
Com base nesses vídeos tenho pesquisado outros sites pela internet e vou encontrando tópicos e assuntos relacionados.
Naquele site que tambem já falei anteriormente - vyaestelar - encontrei mais uma frase genial. "Acredito profundamente que a maioria das pessoas possa mudar seja como resultado de um trauma profundo ou de um longo processo de erros e acertos que alguns chamam de Vida." Quem diz isto é Roberto Goldkorn que tambem tem textos maravilhosos acerca da psicologia e autoconhecimento.
Todos podemos mudar e ser melhores aprendendo com os erros e com aquilo que chamamos de Vida. É um ciclo vicioso brutal que poucos têm noção. Ou não têm essa consciência.
Viver é tão bom. E sermos melhores enquanto vivos é ainda melhor.
Façamos o melhor por sermos o melhor neste caminho.

Combatendo erros do passado

Fascinada como sou por filosofia e psicologia andei pela internet em busca de respostas.
Óbvio que qualquer resposta às minhas perguntas está dentro de mim mas ainda assim uma ajuda externa nunca fez mal a ninguém.
Perto dos meus trinta questiono tudo. Quem sou. O que faço aqui. Qual a minha missão.
Com base num texto de Rosemeire Zago encontrado no site ao qual fiquei fã -  vyaestelar.uol.com.br (também no Facebook) - li fio a pavio vários textos sobre autoconhecimento e psicologia.
E esta senhora diz assim com base em Alice Miller:
"É como se buscássemos resolver questões que não conseguimos resolver no passado e assim, as repetimos. Esse processo acontece de forma inconsciente, por isso nem sempre percebemos facilmente. Tudo isso pode acontecer com o intuito, inconsciente, de resolver conflitos do passado e que por não terem sido elaborados e compreendidos, se repetem para que sejam compreendidos e aceites. É como se o inconsciente nos desse a oportunidade de resolver aquilo que enquanto crianças não tínhamos estruturas para resolver."
Ora eu levei mais um estalo psicológico na cara com este texto porque eu acredito mesmo que os erros cometidos várias vezes advêm da não aprendizagem dos anteriores. Enquanto não aprenderes (mesmo!) vais estar sempre a cometer os mesmos erros vezes sem conta até chegares à epifania final que tens de mudar se não, não sais da cepa torta.
E então cresces. E assim tem sido desde sempre. Estalo atrás de estalo. Queda atrás de queda. Até que finalmente dizes "Basta!"
Agora vou crescer e subir a um outro nível de percepção onde evitarei cometer os erros do passado. E ficas mais alerta. Mais maduro. Mais atento ao que a Vida te dá.
E aos poucos cometes novos erros,  aprendes de novo e a Vida é mesmo assim. Um ciclo sem fim de aprendizagens.
Como diz a Prof. Lucia Helena Galvão da Nova Acrópole, estamos aqui para partilhar sabedoria e experiência. Não é lindo? 〰〰

Sou apaixonada pela Vida. 💛

O Profeta, Kahlil Gibran

Com base no livro "O Profeta" de Gibran, a página Nova Acrópole no YouTube tem várias palestras que falam sobre os vários temas deste mesmo livro.
De fácil entendimento e com muita paixão a professora Lucia Helena Galvão ensina com bases filosóficas como entender palavra por palavra o ensinamento que este livro traz, capítulo por capítulo.
Tem sido uma aventura emocional espectacular aprender com esta senhora sobre filosofia e autoconhecimento.
Aconselho vivamente a lerem o livro e a aprenderem palavra por palavra nas palestras que se encontram gratuitamente no YouTube.
Sabedoria é grátis. E faz tão bem à saúde.

Holy Mountain, 1973

"The grave recieves you with love. Surrender yourself to the Earth. Return what was loaned to you. Give up your pleasure, your pain, your friends, your lovers, your life, your past, what you desire. You will know nothingness, it is the only reality. Don't be afraid, it's so easy to give. You're not alone, you have a grave. It was your first mother. The grave is the door to your rebirth. Now you will surrender the faithful animal you once called your body. Don't try to keep it, remember, it was a loan. Surrended your legs, your sex, your hair, your brain, your all. You no longer want to possess, possession is the ultimate pain. The earth covers your body, she came to cover you with love, because she is your true flesh. Now you are an open heart, open to receive your true essence your ultimate perfection. Your new body, which is the universe, the work of god. You will be born again, you will be real. you will be your own father, your own mother, your own child, your own perfection. Open your eyes, you are the earth, you are the green, you are the blue, you are the Aleph, you are the essence. Look at the flower, look at the flower, for the first time look at the flowers."

Custa assim tanto?

(Retirado com carinho do Pinterest)

Apenas um dia normal...

Manhã:

Estou a tentar me concentrar mas já não é fácil. Já tenho gente à minha volta. Já há gente acordada.
Mas não há nada melhor do que ver o amanhecer e ouvir os pássaros e ver as folhas das árvores.
Parar de manhã para acordar. Para sentir tudo. Ver tudo. Observar e absorver.
Tão bom!
Hoje vai ser um dia bom. Eu acredito.

Tarde:

As forças começam a cair. O desânimo começa a aparecer. O cansaço e a desmotivação também.
Estou a tentar manter-me como estava de manhã mas não é fácil. Falta pouco mais de uma hora para ir pra casa e acabar este dia longo.
Sou engolida e envolvida nas más energias. Não consigo separar. Consigo. Mas dura pouco. E volto a ficar bem. E volto a ficar mal. E tem sido assim.

Todos os dias em combate.

Caminho do meio.

Quem sou? Perdi me de novo.
Já mudei tanto ao longo do tempo que quando olho para trás vejo tanta diferença...
Há uns tempos vi uma entrevista. De uma senhora que passou por muitas experiências e se recorda delas com carinho.

Identifiquei me. Também sinto o mesmo. Olho para o meu passado com carinho. E compaixão.
Não sabia o que fazia. Não tinha noção de nada. Simplesmente vivia sem saber viver.

Hoje sinto que estou mais crescida. Mas há alturas que sei que vivo sem ter conta que estou a viver. Estou a trabalhar imenso e a viver para o trabalho. Onde as únicas coisas que estou a conseguir memorizar são os números de telefone do meu dia-a-dia. É lamentável.

Envolvo-me em fotos do Pinterest. A tentar aprender a me cuidar e a me arranjar.
Mas e cá dentro? O pinterest não resolve nada se não estás bem por dentro...