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Não deixem nunca de ler

Hoje comprei 3 livros. Um para sonhar, um para meditar e outro para descobrir.

Dei por mim, depois de os comprar, a folhear um deles em plena Praça da República.

Há anos que não o fazia! Sentar me no chafariz a ler. A sentir o Sol.

Absorvida em Khalil Gibran de quem sou muito fã.

É bom estar de volta ao melhor de mim.

Beijos vianenses
A. V.

Viana do Castelo - a terra dos queixinhas

Dizem que “quem gosta vem, quem ama fica” e eu concordo plenamente com o slogan atribuído à cidade onde nasci.
Saí muito jovem daqui para estudar mas sempre gostei daquela parte onde começas a ver do carro ou do autocarro ou do comboio, a linda Santa Luzia lá em cima sempre a saudar quem entra neste mundinho.

Vivo aqui de novo há um ano. Depois de muitos anos fora.
Nada está igual mas, ao mesmo tempo, parece que nada mudou.
A cidade tem vindo a crescer de ano para ano. Os eventos são cada vez mais frequentes mas ainda assim, o povo daqui queixa-se que não há nada…

Basicamente a única coisa que noto que não evolui é mesmo a mentalidade de quem cá vive.

Fala-se que não há nada, mas quando há, pouca gente aparece.
Ainda não entendi se é por falta de informação ou comodismo.

Sigo no Facebook a página da Câmara Municipal de Viana do Castelo e lá tem, sempre atualizado, quase todos os eventos que acontecem na cidade ou perto.
Fazendo uma pequena pesquisa apenas dos eventos da zona, também pelo Facebook, não faltam coisas a acontecer.

Que se passa minha gente?! Não se cansam de se queixar e ficar em casa?
Acontecem tantas coisas por aqui! Mas pouca gente aparece!

E depois queixam-se que os eventos acabam… porque não há verbas…
Porque os “senhores do dinheiro” investem mas, tal como toda a gente, querem lucro desses mesmos investimentos… e se o povo fica em casa a queixar-se e os ricos ficam frustrados porque não há lucro dos investimentos, tudo estagna.

E pronto… esta cidade não tem nada

Pesquisem, procurem, tentem saber o que há e apareçam!
Estou cá há um ano e consigo todos os dias sair de casa para fazer coisas, ver coisas, aprender coisas…
Viana não para! O povo é que não quer andar!

Sobre o Nada

Sabes que superaste um Amor antigo quando falas com ele e já não te diz nada.

Já não sentes nada.
Já não dói.
No entanto...
Estranhas a falta dessa Dor.
E quase que sofres porque já não estás a sofrer como antes...
Dá se então o desmame da Dor.
Foram se os sentimentos... que bom!
Mas...
E agora?! Já não sinto nada.
Por nada.

A Vida tem destas coisas

Sabia que ao mudar o meu caminho de novo, tudo mudaria de novo ao meu redor. E assim foi.

Encontro me numa nova fase. Outra vez. Parar não faz parte dos meus planos por mais que eu diga que sinto falta de estabilidade.

Acabo por aceitar que não sou de parar. (Só para meditar e por pouco tempo)
Assumo a total instabilidade e aceito-a.

Tudo é tal como é. Eu sou como sou.
E é muito bom ser assim.

E assim chego ao último mês do desafio.
Prometo não mais falar do assunto, a pedido de várias famílias, pois a aceitação da minha pessoa e da minha Vida tal como ela é, é o auge e o término da etapa.

Agora estou num novo caminho. Com toda a bagagem que me acompanha e me faz crescer todos os dias.
Só tenho a agradecer. Por tudo. Por mim e pelos meus.

Obrigada povo. Amo-vos. De coração.
Beijo.
A. V.

O mês mais longo

O mês 5 do desafio está a ser o mais longo de todos. O mais difícil. E ao mesmo tempo, aquele onde mais estou a aprender.

O dia 31 do desafio será já na próxima quinta feira e nesse dia já darei início a outro projeto. A uma nova etapa da minha Vida.

A Vida não pára! E temos de saber aceitar tudo o que vem sempre com um sorriso!
Sejam felizes. E deixem se de tretas.

Beijos
A. V.

Está tudo bem.

Podia dizer que está tudo uma desordem. Mas hoje finalmente consegui alinhar de novo.
E está tudo bem agora.
Novidades mais logo.

Beijão. A. V.

Impulsos da Vida


Cheguei ao consultório e tinha aquela pergunta na minha frente. “Então o que a traz aqui?”
Pois eu não sei. Não sei mesmo o que se passa nem o que me traz aqui. Mas tinha de vir.

“Cortei o meu cabelo”, disse. Depois de muito silêncio. “Cortei-o com uma tesoura. Sem pensar nas consequências.
E assim tem sido nos últimos tempos. Faço as coisas e arrependo-me depois.”