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Leitura Recomendada _ Khalil Gibran

"Ainda ontem pensava que não era mais do que um fragmento trêmulo sem ritmo na esfera da vida. 

Hoje sei que sou eu a esfera, e a vida inteira em fragmentos rítmicos move-se em mim. 

Eles dizem-me no seu despertar: " Tu e o mundo em que vives não passais de um grão de areia sobre a margem infinita de um mar infinito." 

E no meu sonho eu respondo-lhes: "Eu sou o mar infinito, e todos os mundos não passam de grãos de areia sobre a minha margem." 

Só uma vez fiquei mudo. 

Foi quando um homem me perguntou: "Quem és tu?" " 

Khalil Gibran
É sempre uma delícia ler o que este senhor escreveu ❤



Crónica do ano 2011: passaram 10 anos e eu penso igual.

"Após um dia complicado de gerir, dei por mim a encontrar uma foto. Já era noite. Tudo dormia cá em casa. E eu, sem muito sono, pensei recordar. Erro. Tudo isto porque quero e preciso mudar o meu corte de cabelo. Estou farta de estar como estou e já diz a Margarida Rebelo Pinto e com toda a razão: “mudamos aquilo que podemos quando não conseguimos mudar o que queremos”. Palavras sábias estas que realmente indicam a razão pela qual preciso de mudar de corte. 

Comecemos pelo início: cheia de vontade de estar sozinha, cheia de planos futuros e cheia de estar em relacionamentos, eis que me aparece algo na vida. O que haveria de ser? Um homem claro. Porque eu digo que não quero ter mais ninguém, porque eu quero estar sozinha, porque eu desisto, porque eu renasço. E ele aparece. Porquê? Por que tem de ser assim? Há quem me dissesse que é bom ter um amigo, um amigo íntimo. Mas não um namorado. Isso já não se usa. E na realidade, quando penso friamente no assunto, reparo que é isso mesmo que eu não quero. Um namorado. Mas se pensarmos, também friamente no caso do “amigo-íntimo”, vemos que é exatamente a mesma coisa mas com outro nome. 

Ora vejamos: um amigo íntimo é aquela pessoa com quem nós estamos. Um amigo íntimo é alguém com quem gostamos de estar, com quem convivemos mais do que outro amigo qualquer, é alguém que beijamos, gostamos mais do que os outros amigos, alguém com quem eventualmente possamos gostar de fazer amor, sexo, mimo e tal e coiso. Um amigo íntimo é isso mesmo. E não é que é o mesmo que ter um namorado? 

Só se a diferença estiver em dar ou não as mãos. Só se a diferença for o facto de que não se chamará “amor” a esse amigo mas sim o nome dele. Só se a diferença é não avisar os pais que se tem alguém. Só se a diferença estiver no facto que, toda a gente nos vai ver, diariamente a conviver, porque há mimos que não se consegue esconder, há sempre um beijo roubado, há sempre uma palavra, mas "não, não somos namorados." 

Mas isto não é exatamente o mesmo que namorar? Aliás, também há o fator da confiança. Do respeito. Da compreensão. Do ser fiel. (espero que um amigo íntimo também seja fiel, senão é um amigo-da-queca; são conceitos totalmente diferentes para tipos de amigo) 

Um amigo íntimo é alguém que eu quero só para mim, que eu não partilho. Alguém com quem convivo, converso, mimo, troco carinhos e amassos. Ora então, eu apenas não quero chamar-lhe de namorado! É muito simples. Porque na verdade, é exatamente a mesma coisa.

Começa com uma boa amizade, depois vêm os beijos, depois o aquecimento para ver se funciona e depois a amizade especial que se cria e se torna um hábito. Hábito este que funciona como namoro, mas não é. Não é namoro. Somos só amigos! Até que, se der e se funcionar mesmo, se houver aquele baquezinho no coração mesmo forte que até dói… (adoro a descrição) E se não houver volta a dar, assume-se. 

Mas isto só acontece passado muito, muito tempo. Quando já se conhece a pessoa. E é lindo. E eu quero isto para mim. Mas ao mesmo tempo, tenho que ter cuidado com quem escolho, com quem quero ter esta amizade, porque eu sou muito maluca, muito paranoica e, por isso, ou me sabem aturar, ou estão completamente tramados! 

Aprecio muito a liberdade num relacionamento mas, se estou num daqueles dias, que quero muito mimo, sou muito cola, sou muito chata. E só quero a pessoa para mim. Ou seja: imaginemos que essa pessoa naquele dia não está virada para isso. Como fico eu? Amuada, claro. Com vontade de o matar e esconder o corpo. 

Mas esta sou eu. E quem conseguir aceitar isso, quem conseguir ligar comigo assim, caso-me. Porque essa é a pessoa ideal.  Aquela que me aceita e sabe ver em que dia estou, como estou, o que sinto, o que preciso. Tem de saber tudo. Porque isso é o que me faz manter numa relação. Seja namorico, amigo íntimo, marido ou chamem-lhe o que quiserem. Estando ao meu lado, há que suar! 

Então, até encontrar essa pessoa, eu estou barrada. Tapada pela cortina. Fria, com medo e sem conseguir entregar-me a 100%. Ao fim disto tudo penso: tenho alguém que me faz bem, que me sabe dar espaço, que me deixa ser livre, que sai a noite e que não dá satisfações. Perfeito! Então de que tenho eu medo, afinal? 

Que seja fachada. Que hoje seja bonito e ao fim de um tempo se transforme. É isso. Estou bloqueada e desconfiada. Porque só ao fim de meses é que conheci o outro. E vi o que ele era. E não era nada daquilo que eu achava. Porque primeiro aceitava-me, dizia que eu era especial, mas fumava, mas usava decotes mas gostava de sair à noite mas tinha muitos amigos mas convivia com os ex-namorados mas mas mas mas mas mas mas. Mas merda! Eu sou assim! Deixai me ser como sou, porra! (pausa para chorar e fumar um cigarro) 

Não posso bloquear. Não posso esconder isto. Tenho que deixar sair. Tenho de conseguir ultrapassar isto. E não consigo. Como posso eu gostar de uma pessoa e ter medo que essa pessoa se transforme num monstro? Já me aconteceu antes. São muitos ex-namorados acumulados. São muitos relacionamentos falhados. É muita merda, são muitas experiências más. Sofrimento dor e culpa. Porque eu sei que também não sou fácil. Eu sei que é preciso um manual de instruções, que eu não tenho, para saberem como estou e adivinharem as temperaturas. E por vezes culpo-me de ser eu, aquela que está a falhar. Aquela que não sabe. 

Um dia disseram me: "tu não sabes namorar”. Como assim? Namorar é gostar da pessoa como ela é. É aceitá-la, respeitá-la e acima de tudo, entendê-la. Eu, antigamente, dizia uma frase, em inglês: “Don´t try to understand me, just love me”. Agora já não sinto isso. Já não é isso que quero. Eu quero alguém que me entenda. E que me ame como eu sou. Sei que é difícil mas ate lá eu prefiro estar sozinha! Para não ter mais desilusões. Quando tiver alguém que me entenda, que me aceite e que me conheça, aí sim, arranjo um namorado. Alguém que possa até, vir a ser marido! Um alguém com quem possa ser velhinha, que esteja sempre ao meu lado, sentado num banquinho do jardim a ver os netos a brincar na areia de um parque para crianças. 

Até lá ainda tenho muito que percorrer. Ou pode ser que o mundo acabe antes disso."

Terça-feira com dica - Tudo sobre alimentação saudável para quem tem diabetes tipo 2

   A rúbrica de terça-feira está de volta com as dicas fáceis para um estilo de vida mais saudável!

Meus queridos, na semana passada foi impossível partilhar a dica com vocês porque eu também não estava bem ou com vontade de partilhar fosse o que fosse. 
Neste cantinho que partilho com vocês, há temas e publicações que já tenho previamente planeados mas, quando na vida real as coisas ficam mais confusas, aqui no blog também transmito o mesmo. 
Este blog não é nem nunca será um blog pré feito, cheio de coisas bonitas e felizes. Este blog é real e tratado diariamente. Porque a vida real é assim mesmo, vivendo no agora! E se este é o meu blog pessoal, não vou publicar um sol e passarinhos a voar quando estou fechada em casa, debaixo de um cobertor, a chorar a ver filmes com o Marley. Simplesmente não me apeteceu vir aqui porque estava num dia mau. 
Posto isto, e como agora já me sinto melhor - TPM é o que é - a dica de hoje será sobre alimentação. 

Imagem do Pinterest 

O meu pai tornou-se diabético tipo 2 aos 65 anos. Foi um susto inicial uma vez que picamos todos o dedo em casa (já disse antes que, por causa dos problemas de saúde da minha mãe, temos todo o tipo de material médico em casa), e o meu pai estava com 370 de açúcar. (a média é entre 70 a 100 em jejum só para que saibam)  
Falamos com o médico, mudamos a alimentação logo de imediato e o meu pai atualmente está a tomar medicação, o que faz com que esteja muito melhor agora. 

Imagem do Pinterest

Atualmente só comemos:
- Grelhados,
- Cozidos,
- Tudo sem refogado,
- Pouca quantidade,
- Tudo o menos processado possível. 

Para mim foi super fácil alterar a alimentação porque eu, antes de viver com os meus pais, comia pouca carne e abusava nos vegetais, nos salteados e na comida mais saudável. Claro que mudar a alimentação de uma pessoa de 65 anos, sempre a amar comida tradicional, não foi tão fácil. Mas quando a saúde fala mais alto, ele deixa-me ser eu a cozinhar e aprendeu a gostar das minhas "trafulhices" como ele gosta de chamar. 😍

Com o tempo, temos vindo a notar que estamos realmente a emagrecer. E todos nos sentimos mais saudáveis. Com estes cuidados e sem porcarias em casa (as bolachas de chocolate em casa, para depois do jantar, deixaram de existir), temo-nos sentido menos inchados e mais saciados após o jantar especialmente. Também temos uma passadeira em casa para fazer exercício, o que também ajuda muito! 

Para a minha mãe a mudança foi enorme. Ela raramente colocava legumes na refeição e ainda hoje, quando compra as verduras diz que é para fazer sopa! Tenho de ir eu "roubar" umas doses para colocar nos pratos! 😅 Por isso muitas vezes tenho feito eu o jantar para todos! E a verdade é que tem corrido lindamente!

Imagem do Pinterest

🌿 Adoro condimentos na comida e, por isso, foi fácil cortar ao sal. Uso e abuso de cominhos e noz moscada, entre outros claro! 

🍋 Coloco muito limão nos temperos, o que torna sempre um sabor especial. E todos adoram!
(dica: limão e alho na preparação dos peitos de frango e/ou perú)

🍲 O peito de frango, que é o que mais comemos em casa, salteado com legumes sempre variados, tornou-se a especialidade na nossa casa. (tentei fazer com soja mas o pai não gostou muito! Diz que prefere seitan! 😎 E o meu seitan à brás... ui ui!)

🍳 O wok é atualmente o instrumento principal lá de casa. Preparo tudo no wok e até o feijão verde que o meu pai detestava é alimento sugerido lá em casa (especialidade: feijão verde salteado com alho e cogumelos frescos 😍) Sim!, os cogumelos de lata também foram alterados para cogumelos frescos! 

🌾 Arroz integral e massa integral fazem parte da lista de compras. Demoram mais a cozer mas são super saborosos (uso da marca Pingo Doce e adoro!) - em alternativa ao integral também adoro o Basmati do Pingo Doce

🍴 Alterei as salsichas de carne para salsishas de soja! Hmm... uma delícia! Fazemos todos melhor a digestão e o pai aprovou! 

🌱 Uso muito pimento! Amarelo, laranja, verde, vermelho! De todos! Dá um sabor fantástico às refeições! 

🍲 E acima de tudo, muita sopa! Um pequeno prato de sopa e meio prato de comida. 

🌿🍲🍳🌾🌱
 
Adoro ver o nosso frigorífico cheio de legumes! Adoro cozinhar para eles! 
Há males que vêm por bem e esta doença do meu pai veio mudar para muito melhor o modus vivendi dos meus pais! 

Qualquer dúvida, receita ou informação extra, enviem email! Falem comigo! ❤

Beijos da "chef"
A.V.

São estas pequenas coisas que me deixam a pensar - ainda sobre a subtil arte de dizer que se f_da

"Ironicamente, essa fixação no positivo, no que é melhor ou superior, só serve como um lembrete do que não somos, do que nos falta, do que já deveríamos ter conquistado mas não conseguimos. Afinal de contas, nenhuma pessoa realmente feliz sente necessidade de ficar falando que é feliz para si mesma no espelho. Ela simplesmente é."
a subtil arte de dizer que se f

Pois é... terminei o livro. E pairam em mim, quatrocentos e setenta e nove mil pensamentos novos que terei de ordenar para não colapsar da cabeça. 💖

O lado bom da morte - a subtil arte de dizer que se f_da

"Avanço de pedra em pedra, subindo com passos firmes, com os músculos das pernas tensos e doloridos. Naquele estado de quase transe derivado de um esforço físico lento e repetitivo, vou chegando ao topo. O céu parece grande e profundo. Estou sozinho agora. Meus amigos estão muito abaixo de mim, tirando fotos do mar. Finalmente, ultrapasso uma rocha e a vista se abre. Dá para ver até o horizonte infinito. É como se eu estivesse na borda da terra, onde a água encosta no céu, azul sobre azul. O vento sopra forte em minha pele. Eu olho para cima. É claro. É lindo. Estou no Cabo da Boa Esperança, na África do Sul, antes considerado a ponta meridional da África e o ponto mais a sul do mundo. É um lugar violento, cheio de tempestades e águas traiçoeiras. Um lugar que viu séculos de tráfico, comércio e esforço humanos. Um lugar, ironicamente, de esperanças perdidas. Quando dizemos que alguém está dobrando o Cabo da Boa Esperança, ironicamente isso significa que a vida dessa pessoa está em sua fase final, que ela não tem mais como realizar nada. Eu ultrapasso as pedras em direção ao azul, deixando a vastidão engolfar meu campo de visão. Estou suando, mas sinto frio. Empolgado, mas nervoso. É isso? O vento bate contra os meus ouvidos. Não escuto nada, mas vejo a borda: onde a pedra encontra o nada. Paro e fico ali por um instante, a vários metros de distância. Vejo o mar lá embaixo, batendo e espumando contra os penhascos que se estendem por quilômetros de ambos os lados. As marés se chocam furiosas contra as paredes impenetráveis. Bem à frente, a queda é de no mínimo cinquenta metros até a água. Lá embaixo, à minha direita, turistas pontilham a paisagem, tirando fotos e se juntando em formações quase como um formigueiro. À minha esquerda está a Ásia. Diante de mim, o céu, e atrás está tudo o que já sonhei e trouxe comigo. E se for isso? E se isso for tudo o que existe? Eu olho em volta. Estou sozinho. Dou o primeiro passo em direção ao penhasco. O corpo humano parece vir equipado com um radar natural para situações que envolvem risco de morte. Por exemplo, no instante em que você chega a uns três metros da borda de um penhasco sem proteção, certa tensão começa a percorrer seu corpo. Suas costas se enrijecem. Sua pele se arrepia. Seus olhos ficam hiperfocados em cada detalhe do ambiente. Parece que seus pés são feitos de pedra. É como se houvesse um grande ímã invisível puxando seu corpo de volta para a segurança. Mas eu luto contra o ímã. Arrasto meus pés pesados para mais perto da borda. A um metro e meio de distância, a mente se junta à festa. Agora dá para ver não só a borda do penhasco, mas o próprio penhasco, o que induz todo tipo de visualizações indesejadas de tropeções e queda e de se precipitar para uma morte catastrófica. É alto para cacete, sua mente ressalta. Tipo, alto para cacete mesmo. Cara, o que você está fazendo? Pare. Volte. Mando meu cérebro calar a boca e continuo avançando. A menos de um metro, seu corpo entra em alerta vermelho total. Agora basta um tropeço no cadarço para dar fim à sua vida. Parece que uma rajada de vento forte pode jogá-lo naquela eternidade azul bipartida. As pernas tremem. As mãos. A voz, caso você precisar lembrar a si mesmo em alto e bom som de que não está a ponto de cair para a morte. A distância de um metro é o limite absoluto da maioria das pessoas. É próximo o suficiente para se inclinar para a frente e ver a base, mas ainda longe o bastante para sentir que você não corre nenhum risco real de se matar. Ficar tão perto da borda de um penhasco, mesmo um tão lindo e fascinante como o do Cabo da Boa Esperança, causa uma sensação de vertigem e de que você vai regurgitar qualquer refeição recente. É isso? Isso é tudo que existe? Já sei tudo que vou saber? Dou outro micropasso, e mais outro. Agora são sessenta centímetros. Minha perna treme quando apoia o peso do corpo. Eu me arrasto para a frente. Contra o ímã. Contra minha mente. Contra meus instintos de sobrevivência. Faltam trinta centímetros. Agora olho diretamente para a face do penhasco. Sinto uma vontade repentina de chorar. Meu corpo instintivamente se encolhe, protegendo-se de algo imaginário e inexplicável. O vento é mais forte do que nunca. Os pensamentos são cruzados de direita no meio da cara. A trinta centímetros, você se sente flutuar. Se não olhar para baixo, parece que faz parte do céu. A essa altura, você espera cair. Fico ali agachado por um momento, recuperando o fôlego, organizando meus pensamentos. Eu me forço a olhar para a água batendo nas pedras lá embaixo. Então olho outra vez para a direita, para as formiguinhas andando, tirando fotos, correndo para ônibus turísticos, pensando na chance improvável de que alguém me veja. Esse desejo por atenção é completamente irracional, mas tudo o que estou passando também é. É impossível que alguém me veja aqui em cima, é claro. E, mesmo que não fosse, aquelas pessoas distantes não poderiam dizer nem fazer nada. Só ouço o vento. É isso? Meu corpo estremece, o medo se torna euforia e ofuscação. Eu me concentro e esvazio a mente, em uma espécie de meditação. Nada nos deixa presentes e conscientes como estar a poucos centímetros da morte. Eu me endireito, olho para a frente outra vez e me pego sorrindo. Lembro a mim mesmo que morrer não é um problema."

“O medo da morte vem do medo da vida. Um homem que vive plenamente está preparado
para morrer a qualquer momento.”

Nem todas as segundas feiras são más - a subtil arte de dizer que se f***

É segunda-feira. Está Sol. E eu estou bem-disposta. Pelo menos esta semana começa bem, contrariando as últimas semanas que têm sido de chuva e ansiedade. 
Para mim o Sol é vitamina essencial na minha vida. Não conseguiria viver num lugar onde não tivesse Sol. Já vivi sem mar (em Andorra), mas sem Sol é impossível para mim. 
Viana do Castelo tem essa coisa boa de ter mar, rio, monte, frio, muita chuva e muito solinho! Hoje é um dia desses. De frio com sol. Não está calor, é verdade. Mas o sol aquece a alma só de olhar para ele. Que bom! 

Este fim-de-semana foi super interessante. Deu para relaxar a cabeça, ver um filme da Disney - o Soul - e por a conversa em dia com amigos. 

Estou a ler um livro espetacular - A subtil arte de dizer que se f*** - e, ainda que já soubesse da sua existência há muito tempo, só agora chegou o momento de ler, entender, absorver e aprender. 
O simples facto de deixar fluir é algo que ainda estou a aprender. Tenho listas, planos, metas, tudo organizado à minha maneira e muitas vezes não deixo fluir... Erro. 

Mas como todos os dias se aprende, cá ando eu, na aprendizagem da vida de dia para dia. 
Parar é morrer. E eu, enquanto cá estiver, vou aprender sempre alguma coisa todos os dias. 
A isso se chama viver. 

Beijos. 
A.V.