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Feliz Aniversário Ana | Algarve 2023

Parabéns para mim! 
Hoje faço anos e escrevo desde o Algarve. 


Numa conversa de madrugada com o primo do Algarve, comprei um bilhete para Portimão e vim passar os meus anos aqui. 

Desliguei de tudo e de todos e foquei-me em mim. Tão focada que estava, perdi o autocarro e vim de Uber. Por sorte, o rapaz é amigo e fez desconto. 

Pagando pelos meus atos, aqui estou. Com os pés molhados e cobertos de areia. Mas cheguei! E vou passar o melhor aniversário de sempre! 

36! Here we go! ❤  





Com amor,
Ana

Pensamento do momento: Dates sem sal? Para quê?

Conhece-te a ti mesm@ primeiro. 

O resto vem.


A maioria das pessoas a quem faço mentoria por aqui queixam-se que não arranjam ninguém. Dizem que os parceiros/as de encontros não são compatíveis com aquilo que procuram.


Ora, essas mesmas pessoas que se queixam dos outros, não se conhecem a si mesmas. Por isso, vibram em tudo e todos e a consequência disso são escolhas falhadas e encontros sem sal.






Já pensaram nisso? Fica a dica. ❤

Com amor, 
Ana. 

Quem és tu quando ninguém está a ver?

Faço-me estas perguntas imensas vezes: 

Quem sou eu?
Quem é esta pessoa ao espelho?
Em que situação de vida estou atualmente?
O que me falta para ser melhor?
O que posso fazer para ser melhor?


Estou em constante aprendizagem e evolução pessoal. Uns chamam-me bipolar e eu chamo-me humana. Sou um ser humano em permanente mudança e à procura de melhoria pessoal.


E tu? O que fazes para ser melhor? Também te questionas? 
Se não nos questionamos, então que raio andamos aqui a fazer?

Com amor,
Ana

Uma minhota em Cascais: Novembro 2023

É tarde. Não consigo dormir.
Escrevo para aliviar a cabeça.
(Que saudades disto! Não do cansaço, mas de escrever de madrugada.)



Uma Nortenha em Cascais

Uma Nortenha em Cascais


Uma Nortenha em Cascais

Viagem rápida a Viana do Castelo

Uma Nortenha em Cascais

Uma Nortenha em Cascais

Passeio em Lisboa 

Uma Nortenha em Cascais

Uma Nortenha em Cascais

Uma Nortenha em Cascais

A minha vida em Cascais 


Passei os últimos dias a trabalhar para o meu futuro. Algumas coisas vão ter de mudar. 
Estive em Viana, fui ver a família e tratar de negócios rapidinho. Voltei 24 horas depois.

Já não me identifico.
Correção: confirmo que realmente nunca me identifiquei com a cidade que me viu nascer.

Amo visitar Viana, mas o meu lugar nunca foi ali. Por isso, o conselho é e será sempre o mesmo: não fiques onde não te sentes feliz e realizado/a. ❤


A vida só trava quando não estás no teu sítio e, estando onde tens de estar, simplesmente tudo flui. Permite-te sentir essa fluidez e fica. Permite-te aceitar o teu caminho, seja ele onde for. O meu, por agora, é em terras lisboetas. Mesmo que seja a fazer algo diferente do que imaginava. 


Algo vou aprender aqui. Algo estou a construir aqui. E tudo flui.
Porque aqui, agora, é este o meu caminho.
O resto, logo se verá.


Antes de chegares à meta, tens toda uma luta interna (e externa também) para batalhar. Ainda assim, nunca deixes de confiar no teu potencial. A mim, custou uma vida inteira chegar onde estou. Mas - carais me coisem - agora ninguém me pára! 🩷

Sinto-me uma estrangeira por aqui. Adoro!


Começar uma vida do zero aqui teve os seus desafios iniciais. Sozinha e a conhecer pouca gente, foi difícil descobrir tudo rapidamente. Mas, sociável como sou, depressa criei laços e sou imensamente grata pelas boas pessoas que apareceram no meu caminho. (Às outras, nem dou relevância)


Segue aqui uma lista com alguns dos desafios mais marcantes das primeiras três semanas:

💙 O meu sotaque acusa totalmente que venho do norte. É impossível disfarçar. Nem faço questão.

💙 Aqui ninguém está habituado à entreajuda humana. O simples facto de levantar a chávena do café ou ajudar a abrir uma porta a outra pessoa é escandaloso e fora do vulgar.

💙 O Uber é só a melhor invenção de sempre. Definitivamente, aqui não preciso de carro. Ainda bem.

💙 Uma casa minúscula por aqui não custa menos de 900 euros/mês. É o que é. Aceita que dói menos.

💙 Os gajos são muito giros por aqui, mas quando falam, provocam a sensação que eu sou muito mais bruta (por culpa do sotaque e postura) do que eles. Parecem florzinhas. Não gosto. Mas são giros!

💙 A meditação guiada sempre fez parte da minha vida. Aqui, tenho de estar a pé, alerta e focada no que estou a ouvir. Se estiver deitada, adormeço em segundos.

💙 Tenho descoberto sítios lindos e comida muito boa. 

💙 Tem sido lindo! 💙


Viver em Cascais

Viver em Cascais

Viver em Cascais

Viver em Cascais

Viver em Cascais


É tudo por hoje 🩷

Com amor,
Ana

Uma história de amor bonita. Com fim. E livro.

Confesso: sou uma romântica incurável e nem o facto de nos termos separado mudou isso! 

Em 2011, embarquei numa viagem sem volta - pensava eu - até Andorra. Já tinha estado lá, uma vez que conheci o meu ex-marido em 2007 e apaixonamo-nos à primeira vista.


Em plena rua de Braga, numa noite de São João, vi aquele rapaz e soube naquele momento que iria casar com ele. Passamos a noite toda juntos, conversamos sobre imensos temas e descobrimos ali que não podíamos mais viver um sem o outro. 


Quando o meu pai me foi buscar - estava na Universidade do Minho a estudar, tinha 17 anos - disse-lhe, com os olhos a brilhar, que ia casar com aquele rapaz que acabava de conhecer. Ele riu-se de mim. Mas quatro anos depois, a verdade é que casamos. 


Esta história de amor que vos conto já terminou, mas levo-a para sempre no coração, como a mais bonita - e atribulada - história de amor que poderia ter tido. Mesmo tendo terminado, sou muito agradecida por tudo o que vivi, cresci e aprendi com aquele rapaz.


Escrevo em diários desde sempre e, na altura que me mudei para Andorra, tinha um portátil como recurso para escrever os meus desabafos. Criei, então, o blog Almofada Voadora. 


Desde o tempo da universidade - primeira vez que saí da casa dos meus pais - ando sempre com a almofada do Vitinho para todo o lado e, no momento que me vi, dentro de um avião, com a almofada na mão, a caminho de Barcelona, em busca de uma vida cheia de amor e felicidade, o nome surgiu naturalmente. E ficou para sempre. Esta é a razão do nome do blog e da marca Almofada Voadora.


Toda a criação da Almofada Voadora é minha. Sou a Ana, nasci em Viana do Castelo, em 1987 e sou eu quem escreve tudo e prepara tudo para e sobre a marca. Por isso mesmo, vou sempre escrever na primeira pessoa e vou sempre contar tudo como se desabafasse com uma amiga, que nunca tive, para ouvir as minhas histórias. 




Em 2013, o meu casamento acabou definitivamente.


Não por não nos amarmos, mas porque a evolução de ambos tinha sido diferente. Queríamos coisas diferentes, tínhamos sonhos paralelos e não era possível, naquele momento, continuar a relação.

Ainda assim, continuamos amigos e eu sou muito feliz por saber que cada um seguiu o seu caminho e vivemos felizes cada um com a sua vida. 



Publiquei um livro, em 2021, contando toda a aventura que foi ficar sozinha em Andorra.


Relatos do blog, onde escrevia em modo diário, os meus segredos mais íntimos e a minha evolução de menina para mulher. Uma menina com contas para pagar, uma vida para gerir, sem saber como fazê-lo e ainda com muito para crescer.


Não vos vou contar aqui, porque senão, não compram o livro! 🙂

Descubram por vocês mesmos! Está à venda aqui, neste link! ❤


E a história continua por aqui.

Com amor,

Ana

Uma minhota em Cascais: Outubro 2023






Estou por Lisboa há uma semana. Nas fotos acima mostro um pouco dos meus dias:
✅️ Trabalho em pleno Estoril
✅️ Faço caminhadas à beira mar
✅️ Tenho muito pouco tempo para dormir (o que me está a deixar maluca)
✅️ Tenho reuniões atrás de reuniões
✅️ Só hoje consegui ter um almoço a sós comigo mesma para poder parar e observar tudo o que está a acontecer por aqui.

Ainda estou em processo de ajustes, ainda nem abri as caixas dos óleos da Almofada Voadora e já tenho a agenda da próxima semana completamente preenchida.
📍 Sucesso sim. Mas dá trabalho. É preciso muita dedicação e esforço pessoal para fazer acontecer o sonho da nossa vida. Mas não há impossíveis. Isso está claro! ✌️



(mais tarde...)


Mais um breve resumo sobre este mês: 

Contextualizando melhor o que se passa, posso vos dizer que moro sozinha no Estoril, estou a iniciar um projeto com uma equipa de cinco pessoas (incluindo me a mim) e só agora tenho tempo para poder escrever sobre tudo.

Em Viana do Castelo, deixei tudo para trás em busca de um projeto profissional novo.
Não queria vir acompanhada para cá. Terminei a relação que tinha, assumindo todas as consequências desse ato - egoísta talvez - do qual não tenho qualquer arrependimento.

Sei bem o que quero, mesmo quando me dizem que não o sei. Só eu sei o que vai dentro de mim e só eu sei quando chega o momento de seguir em frente e mudar de rumo.

Esta proposta de trabalho veio obrigar me a crescer mais um pouco, a assumir as rédeas do meu caminho e a aceitar que nem tudo é como queremos. Mas cabe nos a nós mesmos gerir isso mesmo e aprender com todos os desafios. Mais uma vez, não me arrependo de nada.

Vim para cá e ia ficar num quarto temporariamente. Felizmente, consegui encontrar uma casinha só para mim, para as minhas coisas e para iniciar a minha independência e liberdade aqui.


Uma Nortenha em Cascais

Uma Nortenha em Cascais

Uma Nortenha em Cascais

Uma Nortenha em Cascais


Outubro chegou e agora sou responsável por uma equipa.


Não tem sido nada fácil fazer tudo sozinha, mas tenho encontrado pessoas maravilhosas por aqui (e outras que não tanto)

Em tom de brincadeira, tenho dito que não me quero ambientar a estas pessoas; elas é que se estão a ambientar a mim. 😀
Mas, cá entre nós, a verdade é que já não me imagino noutro lugar se não aqui.

Cheguei, mostrei quem sou e quais os meus valores e princípios e todos têm lidado bem com isso. Não gosto nem aceito injustiças, não pretendo ser mais do que ninguém, mas exijo respeito da mesma forma que respeito os outros. No seguimento disto, consegui expor a minha ideia de negócio à equipa e tudo tem estado bem.

É uma luta diária para que tudo funcione e só há dias consegui dormir mais do que cinco horas. Só hoje tirei tempo para mim e para escrever estes textos. 

Digo sempre que não há impossíveis. E não há mesmo! Eu confio. ❤

Com amor, 
Ana