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Não vou mais falar do passado
2024: Não vou mais falar do passado, não vou mais contar histórias do que já foi ou do que aconteceu por aqui.
O que importa é que bati fundo. De novo.
Não vou repetir o padrão de fugir com o rabinho entre as pernas.
Feliz Aniversário Ana | Algarve 2023
Parabéns para mim!
Hoje faço anos e escrevo desde o Algarve.
Numa conversa de madrugada com o primo do Algarve, comprei um bilhete para Portimão e vim passar os meus anos aqui.
Desliguei de tudo e de todos e foquei-me em mim. Tão focada que estava, perdi o autocarro e vim de Uber. Por sorte, o rapaz é amigo e fez desconto.
Pagando pelos meus atos, aqui estou. Com os pés molhados e cobertos de areia. Mas cheguei! E vou passar o melhor aniversário de sempre!
36! Here we go! ❤
Ana
Pensamento do momento: Dates sem sal? Para quê?
Conhece-te a ti mesm@ primeiro.
O resto vem.
A maioria das pessoas a quem faço mentoria por aqui queixam-se que não arranjam ninguém. Dizem que os parceiros/as de encontros não são compatíveis com aquilo que procuram.
Ora, essas mesmas pessoas que se queixam dos outros, não se conhecem a si mesmas. Por isso, vibram em tudo e todos e a consequência disso são escolhas falhadas e encontros sem sal.
Quem és tu quando ninguém está a ver?
Faço-me estas perguntas imensas vezes:
Quem sou eu?
Quem é esta pessoa ao espelho?
Em que situação de vida estou atualmente?
O que me falta para ser melhor?
O que posso fazer para ser melhor?
Estou em constante aprendizagem e evolução pessoal. Uns chamam-me bipolar e eu chamo-me humana. Sou um ser humano em permanente mudança e à procura de melhoria pessoal.
E tu? O que fazes para ser melhor? Também te questionas?
Se não nos questionamos, então que raio andamos aqui a fazer?
Com amor,
Ana
Se não nos questionamos, então que raio andamos aqui a fazer?
Com amor,
Ana
Uma minhota em Cascais: Novembro 2023
É tarde. Não consigo dormir.
Escrevo para aliviar a cabeça.(Que saudades disto! Não do cansaço, mas de escrever de madrugada.)
Escrevo para aliviar a cabeça.
Passei os últimos dias a trabalhar para o meu futuro. Algumas coisas vão ter de mudar. Estive em Viana, fui ver a família e tratar de negócios rapidinho. Voltei 24 horas depois.
Já não me identifico.
Correção: confirmo que realmente nunca me identifiquei com a cidade que me viu nascer.
Amo visitar Viana, mas o meu lugar nunca foi ali. Por isso, o conselho é e será sempre o mesmo: não fiques onde não te sentes feliz e realizado/a. ❤
A vida só trava quando não estás no teu sítio e, estando onde tens de estar, simplesmente tudo flui. Permite-te sentir essa fluidez e fica. Permite-te aceitar o teu caminho, seja ele onde for. O meu, por agora, é em terras lisboetas. Mesmo que seja a fazer algo diferente do que imaginava.
Algo vou aprender aqui. Algo estou a construir aqui. E tudo flui.
Porque aqui, agora, é este o meu caminho.
O resto, logo se verá.
Sinto-me uma estrangeira por aqui. Adoro!
Começar uma vida do zero aqui teve os seus desafios iniciais. Sozinha e a conhecer pouca gente, foi difícil descobrir tudo rapidamente. Mas, sociável como sou, depressa criei laços e sou imensamente grata pelas boas pessoas que apareceram no meu caminho. (Às outras, nem dou relevância)
Segue aqui uma lista com alguns dos desafios mais marcantes das primeiras três semanas:
💙 O meu sotaque acusa totalmente que venho do norte. É impossível disfarçar. Nem faço questão.
💙 Aqui ninguém está habituado à entreajuda humana. O simples facto de levantar a chávena do café ou ajudar a abrir uma porta a outra pessoa é escandaloso e fora do vulgar.
💙 O Uber é só a melhor invenção de sempre. Definitivamente, aqui não preciso de carro. Ainda bem.
💙 Uma casa minúscula por aqui não custa menos de 900 euros/mês. É o que é. Aceita que dói menos.
💙 Os gajos são muito giros por aqui, mas quando falam, provocam a sensação que eu sou muito mais bruta (por culpa do sotaque e postura) do que eles. Parecem florzinhas. Não gosto. Mas são giros!
💙 A meditação guiada sempre fez parte da minha vida. Aqui, tenho de estar a pé, alerta e focada no que estou a ouvir. Se estiver deitada, adormeço em segundos.
💙 Tenho descoberto sítios lindos e comida muito boa.
Uma história de amor bonita. Com fim. E livro.
Confesso: sou uma romântica incurável e nem o facto de nos termos separado mudou isso!
Em 2011, embarquei numa viagem sem volta - pensava eu - até Andorra. Já tinha estado lá, uma vez que conheci o meu ex-marido em 2007 e apaixonamo-nos à primeira vista.
Em plena rua de Braga, numa noite de São João, vi aquele rapaz e soube naquele momento que iria casar com ele. Passamos a noite toda juntos, conversamos sobre imensos temas e descobrimos ali que não podíamos mais viver um sem o outro.
Quando o meu pai me foi buscar - estava na Universidade do Minho a estudar, tinha 17 anos - disse-lhe, com os olhos a brilhar, que ia casar com aquele rapaz que acabava de conhecer. Ele riu-se de mim. Mas quatro anos depois, a verdade é que casamos.
Esta história de amor que vos conto já terminou, mas levo-a para sempre no coração, como a mais bonita - e atribulada - história de amor que poderia ter tido. Mesmo tendo terminado, sou muito agradecida por tudo o que vivi, cresci e aprendi com aquele rapaz.
Escrevo em diários desde sempre e, na altura que me mudei para Andorra, tinha um portátil como recurso para escrever os meus desabafos. Criei, então, o blog Almofada Voadora.
Desde o tempo da universidade - primeira vez que saí da casa dos meus pais - ando sempre com a almofada do Vitinho para todo o lado e, no momento que me vi, dentro de um avião, com a almofada na mão, a caminho de Barcelona, em busca de uma vida cheia de amor e felicidade, o nome surgiu naturalmente. E ficou para sempre. Esta é a razão do nome do blog e da marca Almofada Voadora.
Toda a criação da Almofada Voadora é minha. Sou a Ana, nasci em Viana do Castelo, em 1987 e sou eu quem escreve tudo e prepara tudo para e sobre a marca. Por isso mesmo, vou sempre escrever na primeira pessoa e vou sempre contar tudo como se desabafasse com uma amiga, que nunca tive, para ouvir as minhas histórias.
Em 2013, o meu casamento acabou definitivamente.
Ainda assim, continuamos amigos e eu sou muito feliz por saber que cada um seguiu o seu caminho e vivemos felizes cada um com a sua vida.
Publiquei um livro, em 2021, contando toda a aventura que foi ficar sozinha em Andorra.
Relatos do blog, onde escrevia em modo diário, os meus segredos mais íntimos e a minha evolução de menina para mulher. Uma menina com contas para pagar, uma vida para gerir, sem saber como fazê-lo e ainda com muito para crescer.
Não vos vou contar aqui, porque senão, não compram o livro! 🙂
Descubram por vocês mesmos! Está à venda aqui, neste link! ❤
E a história continua por aqui.
Com amor,
Ana
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Conhece-te a ti mesm@ primeiro. O resto vem. A maioria das pessoas a quem faço mentoria por aqui queixam-se que não arranjam ninguém. Dizem...
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