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Não vou mais falar do passado

2024: Não vou mais falar do passado, não vou mais contar histórias do que já foi ou do que aconteceu por aqui.
Não vou perder mais tempo. 

O que importa é que bati fundo. De novo.
E estou aos poucos a levantar-me. 
Tudo é aprendizagem. 
Tenho feito cursos de coaching, PNL, marketing e vendas.
Dedico-me a estudar, porque é isso que amo fazer.
Aprender, escrever e partilhar conhecimento. 


Toda esta mudança para Cascais tornou-se bem mais profunda do que eu alguma vez iria imaginar. 


Quebro um padrão. Não estou a ir embora. Estou a recomeçar. Doa a quem doer. Custe o que custar. Vivo realmente a vida dos meus sonhos. 

Mesmo com todos os obstáculos e problemas que têm surgido por aqui. 
Os meus valores, a minha dignidade, tudo aquilo em que acredito prevalece acima de tudo e todos. Sou fiel a mim, ao que quero e, seguramente, ao que não quero também. 

Durante o curso de Coaching e PNL da Kológica, fiz a minha Roda da Vida. Depois de numerar a minha vida, a questão colocada é: “o que queres realmente?” E eu paralisei. Eu sei lá o que quero! Estou tão perdida que já não me reconheço. 👀

Não sei como ou por onde começar! Como começar este caminho interior agora que tudo está diferente e novo? Quantos de vocês também se sentem assim, não é? 

Pois eu fiquei tão mal que antes de começar fosse o que fosse, queria desistir. Fiquei confusa comigo mesma, tive pensamentos maus e todo o meu corpo gritou. 

Fiquei doente. Muito doente. Em silêncio. Não saía da cama, as diarréias surgiram de novo e não fui capaz de sair de casa. E muito menos fui capaz de pedir ajuda. Ainda para mais, estou aqui, no mundo dos impessoais. 

A minha Roda da Vida estava bem. Dentro do normal, tudo equilibrado. Menos eu. 
Eu é que não estava a saber lidar comigo e com toda esta mudança. Afundei em mim e decidi escalar tudo. 

Li e reli livros de auto ajuda, fiz meditação e deixei-me sobreviver ao meu sufoco. 
Aos poucos, saí da cama. Levei o lixo, arrumei a casa e disse para mim mesma que era agora ou nunca. 

Não vou repetir o padrão de fugir com o rabinho entre as pernas. 
Essa Ana já não existe.


Em frente é o caminho. Bora lá cometer erros novos! ❤

Com amor, 
Ana

Feliz Aniversário Ana | Algarve 2023

Parabéns para mim! 
Hoje faço anos e escrevo desde o Algarve. 


Numa conversa de madrugada com o primo do Algarve, comprei um bilhete para Portimão e vim passar os meus anos aqui. 

Desliguei de tudo e de todos e foquei-me em mim. Tão focada que estava, perdi o autocarro e vim de Uber. Por sorte, o rapaz é amigo e fez desconto. 

Pagando pelos meus atos, aqui estou. Com os pés molhados e cobertos de areia. Mas cheguei! E vou passar o melhor aniversário de sempre! 

36! Here we go! ❤  





Com amor,
Ana

Pensamento do momento: Dates sem sal? Para quê?

Conhece-te a ti mesm@ primeiro. 

O resto vem.


A maioria das pessoas a quem faço mentoria por aqui queixam-se que não arranjam ninguém. Dizem que os parceiros/as de encontros não são compatíveis com aquilo que procuram.


Ora, essas mesmas pessoas que se queixam dos outros, não se conhecem a si mesmas. Por isso, vibram em tudo e todos e a consequência disso são escolhas falhadas e encontros sem sal.






Já pensaram nisso? Fica a dica. ❤

Com amor, 
Ana. 

Quem és tu quando ninguém está a ver?

Faço-me estas perguntas imensas vezes: 

Quem sou eu?
Quem é esta pessoa ao espelho?
Em que situação de vida estou atualmente?
O que me falta para ser melhor?
O que posso fazer para ser melhor?


Estou em constante aprendizagem e evolução pessoal. Uns chamam-me bipolar e eu chamo-me humana. Sou um ser humano em permanente mudança e à procura de melhoria pessoal.


E tu? O que fazes para ser melhor? Também te questionas? 
Se não nos questionamos, então que raio andamos aqui a fazer?

Com amor,
Ana

Uma minhota em Cascais: Novembro 2023

É tarde. Não consigo dormir.
Escrevo para aliviar a cabeça.
(Que saudades disto! Não do cansaço, mas de escrever de madrugada.)



Uma Nortenha em Cascais

Uma Nortenha em Cascais


Uma Nortenha em Cascais

Viagem rápida a Viana do Castelo

Uma Nortenha em Cascais

Uma Nortenha em Cascais

Passeio em Lisboa 

Uma Nortenha em Cascais

Uma Nortenha em Cascais

Uma Nortenha em Cascais

A minha vida em Cascais 


Passei os últimos dias a trabalhar para o meu futuro. Algumas coisas vão ter de mudar. 
Estive em Viana, fui ver a família e tratar de negócios rapidinho. Voltei 24 horas depois.

Já não me identifico.
Correção: confirmo que realmente nunca me identifiquei com a cidade que me viu nascer.

Amo visitar Viana, mas o meu lugar nunca foi ali. Por isso, o conselho é e será sempre o mesmo: não fiques onde não te sentes feliz e realizado/a. ❤


A vida só trava quando não estás no teu sítio e, estando onde tens de estar, simplesmente tudo flui. Permite-te sentir essa fluidez e fica. Permite-te aceitar o teu caminho, seja ele onde for. O meu, por agora, é em terras lisboetas. Mesmo que seja a fazer algo diferente do que imaginava. 


Algo vou aprender aqui. Algo estou a construir aqui. E tudo flui.
Porque aqui, agora, é este o meu caminho.
O resto, logo se verá.


Antes de chegares à meta, tens toda uma luta interna (e externa também) para batalhar. Ainda assim, nunca deixes de confiar no teu potencial. A mim, custou uma vida inteira chegar onde estou. Mas - carais me coisem - agora ninguém me pára! 🩷

Sinto-me uma estrangeira por aqui. Adoro!


Começar uma vida do zero aqui teve os seus desafios iniciais. Sozinha e a conhecer pouca gente, foi difícil descobrir tudo rapidamente. Mas, sociável como sou, depressa criei laços e sou imensamente grata pelas boas pessoas que apareceram no meu caminho. (Às outras, nem dou relevância)


Segue aqui uma lista com alguns dos desafios mais marcantes das primeiras três semanas:

💙 O meu sotaque acusa totalmente que venho do norte. É impossível disfarçar. Nem faço questão.

💙 Aqui ninguém está habituado à entreajuda humana. O simples facto de levantar a chávena do café ou ajudar a abrir uma porta a outra pessoa é escandaloso e fora do vulgar.

💙 O Uber é só a melhor invenção de sempre. Definitivamente, aqui não preciso de carro. Ainda bem.

💙 Uma casa minúscula por aqui não custa menos de 900 euros/mês. É o que é. Aceita que dói menos.

💙 Os gajos são muito giros por aqui, mas quando falam, provocam a sensação que eu sou muito mais bruta (por culpa do sotaque e postura) do que eles. Parecem florzinhas. Não gosto. Mas são giros!

💙 A meditação guiada sempre fez parte da minha vida. Aqui, tenho de estar a pé, alerta e focada no que estou a ouvir. Se estiver deitada, adormeço em segundos.

💙 Tenho descoberto sítios lindos e comida muito boa. 

💙 Tem sido lindo! 💙


Viver em Cascais

Viver em Cascais

Viver em Cascais

Viver em Cascais

Viver em Cascais


É tudo por hoje 🩷

Com amor,
Ana

Uma história de amor bonita. Com fim. E livro.

Confesso: sou uma romântica incurável e nem o facto de nos termos separado mudou isso! 

Em 2011, embarquei numa viagem sem volta - pensava eu - até Andorra. Já tinha estado lá, uma vez que conheci o meu ex-marido em 2007 e apaixonamo-nos à primeira vista.


Em plena rua de Braga, numa noite de São João, vi aquele rapaz e soube naquele momento que iria casar com ele. Passamos a noite toda juntos, conversamos sobre imensos temas e descobrimos ali que não podíamos mais viver um sem o outro. 


Quando o meu pai me foi buscar - estava na Universidade do Minho a estudar, tinha 17 anos - disse-lhe, com os olhos a brilhar, que ia casar com aquele rapaz que acabava de conhecer. Ele riu-se de mim. Mas quatro anos depois, a verdade é que casamos. 


Esta história de amor que vos conto já terminou, mas levo-a para sempre no coração, como a mais bonita - e atribulada - história de amor que poderia ter tido. Mesmo tendo terminado, sou muito agradecida por tudo o que vivi, cresci e aprendi com aquele rapaz.


Escrevo em diários desde sempre e, na altura que me mudei para Andorra, tinha um portátil como recurso para escrever os meus desabafos. Criei, então, o blog Almofada Voadora. 


Desde o tempo da universidade - primeira vez que saí da casa dos meus pais - ando sempre com a almofada do Vitinho para todo o lado e, no momento que me vi, dentro de um avião, com a almofada na mão, a caminho de Barcelona, em busca de uma vida cheia de amor e felicidade, o nome surgiu naturalmente. E ficou para sempre. Esta é a razão do nome do blog e da marca Almofada Voadora.


Toda a criação da Almofada Voadora é minha. Sou a Ana, nasci em Viana do Castelo, em 1987 e sou eu quem escreve tudo e prepara tudo para e sobre a marca. Por isso mesmo, vou sempre escrever na primeira pessoa e vou sempre contar tudo como se desabafasse com uma amiga, que nunca tive, para ouvir as minhas histórias. 




Em 2013, o meu casamento acabou definitivamente.


Não por não nos amarmos, mas porque a evolução de ambos tinha sido diferente. Queríamos coisas diferentes, tínhamos sonhos paralelos e não era possível, naquele momento, continuar a relação.

Ainda assim, continuamos amigos e eu sou muito feliz por saber que cada um seguiu o seu caminho e vivemos felizes cada um com a sua vida. 



Publiquei um livro, em 2021, contando toda a aventura que foi ficar sozinha em Andorra.


Relatos do blog, onde escrevia em modo diário, os meus segredos mais íntimos e a minha evolução de menina para mulher. Uma menina com contas para pagar, uma vida para gerir, sem saber como fazê-lo e ainda com muito para crescer.


Não vos vou contar aqui, porque senão, não compram o livro! 🙂

Descubram por vocês mesmos! Está à venda aqui, neste link! ❤


E a história continua por aqui.

Com amor,

Ana