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Devíamos fazer um RESET e renovar a nossa consciência - estamos a precisar.

Palavra do dia: ostentação. Apareceu logo de manhã e fiquei a pensar nela muito tempo. 

Vivemos num mundo onde estamos socialmente programados para mostrar mais do que temos, parecer mais inteligentes do que somos, falar mais do que ouvir, parecer mais do que ser. 

A tal ostentação. 

Estamos programados para querer mais e mais.
Estamos programados para ter mais e mais. (ou parecer - aos outros - que temos!)
Estamos programados para comprar mais, sair mais, tirar fotos mais bonitas que o vizinho.
Estamos programados para andar em busca de mais, como se o que temos - que muitas vezes é tanto - não fosse suficiente. 

Eu, imperfeita que sou, também penso nisso às vezes. Faz parte da condição humana e está tudo bem. 
Mas tendo consciência disso mesmo, podemos tentar ser melhores, não? 



E quando os pais mantêm o mesmo discurso? E se esquecem que cresci!

Como disse no post anterior, li o meu blog de outras vidas. Atualmente privado mas guardado com muito carinho. 

Quando voltei para Portugal no final de 2013 foi muito complicado para mim voltar a casa dos meus pais. Tinha estado sozinha muito tempo e estava muito habituada às minhas coisas e ao meu ritmo de vida. Sempre trabalhei muito, tive mais do que um emprego ao mesmo tempo e sempre gostei de sair e de ser social! Foi um choque para eles ter uma filha que saía à noite a uma segunda-feira e ia trabalhar no dia seguinte... 😅

Em 2013, voltar ao meu país e à mentalidade das pessoas de cá foi um choque muito grande para mim e, mal cheguei, quis logo ir embora de novo. 

Tentei viver em Braga mas tinha uma ideia tão feliz dos tempos da universidade que, quando lá fui em 2014, e vi cimento em vez de jardins e pessoas frias em vez de sociais como antigamente, voltei de novo à base. Não estive lá mais de 4 meses. 

Depois conheci uma pessoa e apaixonei-me por ele e pelo meu Porto, que guardarei eternamente no meu coração, onde vivi quase 5 anos. 4 + 1 sozinha, mais coisa menos coisa... um dia escrevo um livro sobre esse ano sozinha no Porto!😅 

E agora estou de volta à base e desta vez é para ficar! Voltei para cuidar dos meus pais e não porque precisava de voltar a casa! 

Sendo assim, atualmente estou com eles. Voltei - de novo - a casa em 2018 mas vejo, pelo que li no blog antigo, que os problemas de ambientação foram e-xa-ta-men-te os mesmos que os de 2013! 

Enquanto lia o blog antigo revi as mesmas palavras e as mesmas sensações em duas épocas (e mentalidades) completamente diferentes. Com uma diferença de mais ou menos 5 anos, o discurso foi exatamente o mesmo. 

As horas para comer, a rapidez em limpar e arrumar tudo, as televisões altas e a falta do silêncio - que foi o que mais me custou a habituar - tudo estava igual a 2013. 

Eu gosto de limpar e de arrumar mas tenho o meu tempo! Então, na minha casa com os meus pais, enquanto eu acabo de jantar e vou, por exemplo, ao wc ou fumar um cigarro, já a minha mãe arrumou metade! Estou numa fase que a "obrigo" a ir para a sala sentar-se e não mexa na cozinha para que eu possa ajudar em casa! 

Também reparei que mantenho o mesmo hábito de arrumar tudo à noite durante a semana. 
Há 50 anos atrás, antes do covid, saía sempre ao fim-de-semana, então para poder ter as folgas livres, sempre arrumei tudo à semana e tinha o fim-de-semana livre para descanso e passeio e festas. 

Ainda hoje, lá em casa, a mamã pede que arrume ao fim-de-semana, quando o que eu mais quero é paz e sossego. Mesmo que não saia de casa, é a minha folga, é o meu momento de não-fazer-porra-nenhuma. E ela ainda (!) não entende isso. 

E estas diferenças existirão sempre. Porque eu sou a menina deles. 
Para eles, eu não tenho 33 anos. Tenho 10! 
E eu lá aceito e deixo estar... e por vezes respondo "eu é que sei!" ou "eu decido por mim" e há discussão. 
E lá nos sentamos à mesa e eu relembro-lhes a minha idade. Que as decisões e opções são minhas e a responsabilidade dos meus atos é minha também. 
E os dias passam. 
E já lá estou há 2 anos! - a caminho de 3! 💗

Regresso ao Passado

Fiz asneira. Da grossa. 
Vá, talvez não tenha sido muito grave aos olhos dos outros, mas para mim é. 

Li o meu blog antigo - de 2011 a 2015, atualmente privado. De fio a pavio. Relembrei tudo. Revivi tudo. Olhei para trás e pensei para mim: "Meu Deus, como estás mudada!" e ao mesmo tempo "Rapariga! Estás tão igual!"

Penso tantas vezes em escrever um livro. Bastava ser um ano da minha vida. Poderia bem detalhar o ano 2013 que esse foi mesmo um ano digno de livro! Devia publicar todos os meus pensamentos dessa altura. 

Devia falar sobre como me senti tão feliz numa pensão rasca com trolhas e sanita partilhada! Como vi a quantidade infinita de roupa, malas, sapatos, bijuterias dentro de sacos e olhei bem dentro de mim e vi o quão fútil e mesquinha era! - tinha me separado e saído de casa nessa altura. 
Devia falar sobre como me senti livre mesmo quando não tinha sequer onde guardar comida ou até mesmo onde aquecer o leite! (a varanda - com neve - era o frigorífico)
Devia falar sobre como cresci nessa altura! Como aprendi. E como cometi mais uns 547 erros mas pronto, aprendi também com eles!
Devia falar sobre todo o autoconhecimento dessa altura. O crescimento pessoal da pior maneira possível - mas muito necessário. 
Devia falar sobre o divórcio indesejado por parte dos dois mas que seria inevitável tendo em conta toda a minha assustadora imaturidade, com 25 anos. 

Hoje. 
Hoje olho para trás. 
Observo tudo como se aquela Ana não fosse eu, mas outra mera pessoa. 
Hoje. 
Vejo tudo do lado de fora. E sinto compaixão. 
Sinto carinho. Sinto quase até, saudade...

Eu era encantadoramente rebelde. Dificílima de controlar e/ou de agarrar. 
Claro que se apaixonavam! Esta minha liberdade de mente, corpo e alma ainda existe hoje, com os meus ricos e bem experientes 33 anos de vida! Mas naquela altura tudo parecia tão mais fácil...

- Não tenho nada de comer. E quê? Pagas tu o copo? Saio na mesma! Os cigarros cravam-se. 
- Doem me os pés na discoteca. Descalço-me e não paro de dançar. 
- Estou sem dormir. Vou trabalhar de direta! Mas vou! 
- Falo com toda a gente. Danço com toda a gente. Rio-me com toda a gente. 
- Festa! Festa! E mais festa! Vou a todas! 

E depois... em "casa". Nas várias casas que tive nessa altura. Acho que mudei de casa umas 5 vezes nesse ano! Sozinha. Só eu e a solidão. E outras companhias às vezes... mas maioritariamente sozinha. E era aí que eu era eu.  

- Lidando com a minha ansiedade pela primeira vez. 
- Suportando os ataques de pânico porque não me importava de morrer. 
- Aprendendo a gostar da trovoada mesmo sozinha em casa. Escondia-me na janela só para poder ver os raios cheia de medo!
- Fazendo mil contas ao dinheiro que acabava seeeempre pelo dia 17. 
- Limpando a casa religiosamente todos os dias. Estive obcecada com isso algum tempo. Precisava de ter tudo limpo!
- Aprendendo a ir às lojas e não comprar nada. Dando conta do quão consumista era e a lutar por mudar isso. 

Numa das casas que vivi, quando ficava sem dinheiro, ia ao supermercado em baixo pedir a fruta que supostamente iriam deitar fora. Comprava tudo em promoção por baixa validade. Hoje em dia, detesto groselhas de tanto comer nessa altura - sempre a partir do dia 17.

Mas são estas experiências que me trazem até aqui. São textos e textos nesse blog onde relembro tudo. Detalho tudo sem medos nem tabus. Aprendia a lição e cometia um erro novo. Saboreava cada momento da minha vida. Fosse bom ou mau. Hoje em dia ainda o faço mas não da mesma maneira. 

Hoje. Olho para trás e sinto que quero continuar a ser aquela menina encantadoramente rebelde. Só que mais responsável e crescida. Mas rebelde na mesma. Só que com mais juízo. Mas rebelde sempre. 

Estamos em 2021 e estou em Viana do Castelo. Na cidade onde nasci.
Voltei a casa depois de mil e uma viagens. Trago comigo uma bagagem muito muito muito pesada. Mas carrego-a com todo o Amor possível. 

Porque é minha. É a minha história. É a minha essência. Não me orgulho de tudo. Mas não me arrependo de nada. ❤

Leitura Recomendada _ Khalil Gibran

"Ainda ontem pensava que não era mais do que um fragmento trêmulo sem ritmo na esfera da vida. 

Hoje sei que sou eu a esfera, e a vida inteira em fragmentos rítmicos move-se em mim. 

Eles dizem-me no seu despertar: " Tu e o mundo em que vives não passais de um grão de areia sobre a margem infinita de um mar infinito." 

E no meu sonho eu respondo-lhes: "Eu sou o mar infinito, e todos os mundos não passam de grãos de areia sobre a minha margem." 

Só uma vez fiquei mudo. 

Foi quando um homem me perguntou: "Quem és tu?" " 

Khalil Gibran
É sempre uma delícia ler o que este senhor escreveu ❤



Crónica do ano 2011: passaram 10 anos e eu penso igual.

"Após um dia complicado de gerir, dei por mim a encontrar uma foto. Já era noite. Tudo dormia cá em casa. E eu, sem muito sono, pensei recordar. Erro. Tudo isto porque quero e preciso mudar o meu corte de cabelo. Estou farta de estar como estou e já diz a Margarida Rebelo Pinto e com toda a razão: “mudamos aquilo que podemos quando não conseguimos mudar o que queremos”. Palavras sábias estas que realmente indicam a razão pela qual preciso de mudar de corte. 

Comecemos pelo início: cheia de vontade de estar sozinha, cheia de planos futuros e cheia de estar em relacionamentos, eis que me aparece algo na vida. O que haveria de ser? Um homem claro. Porque eu digo que não quero ter mais ninguém, porque eu quero estar sozinha, porque eu desisto, porque eu renasço. E ele aparece. Porquê? Por que tem de ser assim? Há quem me dissesse que é bom ter um amigo, um amigo íntimo. Mas não um namorado. Isso já não se usa. E na realidade, quando penso friamente no assunto, reparo que é isso mesmo que eu não quero. Um namorado. Mas se pensarmos, também friamente no caso do “amigo-íntimo”, vemos que é exatamente a mesma coisa mas com outro nome. 

Ora vejamos: um amigo íntimo é aquela pessoa com quem nós estamos. Um amigo íntimo é alguém com quem gostamos de estar, com quem convivemos mais do que outro amigo qualquer, é alguém que beijamos, gostamos mais do que os outros amigos, alguém com quem eventualmente possamos gostar de fazer amor, sexo, mimo e tal e coiso. Um amigo íntimo é isso mesmo. E não é que é o mesmo que ter um namorado? 

Só se a diferença estiver em dar ou não as mãos. Só se a diferença for o facto de que não se chamará “amor” a esse amigo mas sim o nome dele. Só se a diferença é não avisar os pais que se tem alguém. Só se a diferença estiver no facto que, toda a gente nos vai ver, diariamente a conviver, porque há mimos que não se consegue esconder, há sempre um beijo roubado, há sempre uma palavra, mas "não, não somos namorados." 

Mas isto não é exatamente o mesmo que namorar? Aliás, também há o fator da confiança. Do respeito. Da compreensão. Do ser fiel. (espero que um amigo íntimo também seja fiel, senão é um amigo-da-queca; são conceitos totalmente diferentes para tipos de amigo) 

Um amigo íntimo é alguém que eu quero só para mim, que eu não partilho. Alguém com quem convivo, converso, mimo, troco carinhos e amassos. Ora então, eu apenas não quero chamar-lhe de namorado! É muito simples. Porque na verdade, é exatamente a mesma coisa.

Começa com uma boa amizade, depois vêm os beijos, depois o aquecimento para ver se funciona e depois a amizade especial que se cria e se torna um hábito. Hábito este que funciona como namoro, mas não é. Não é namoro. Somos só amigos! Até que, se der e se funcionar mesmo, se houver aquele baquezinho no coração mesmo forte que até dói… (adoro a descrição) E se não houver volta a dar, assume-se. 

Mas isto só acontece passado muito, muito tempo. Quando já se conhece a pessoa. E é lindo. E eu quero isto para mim. Mas ao mesmo tempo, tenho que ter cuidado com quem escolho, com quem quero ter esta amizade, porque eu sou muito maluca, muito paranoica e, por isso, ou me sabem aturar, ou estão completamente tramados! 

Aprecio muito a liberdade num relacionamento mas, se estou num daqueles dias, que quero muito mimo, sou muito cola, sou muito chata. E só quero a pessoa para mim. Ou seja: imaginemos que essa pessoa naquele dia não está virada para isso. Como fico eu? Amuada, claro. Com vontade de o matar e esconder o corpo. 

Mas esta sou eu. E quem conseguir aceitar isso, quem conseguir ligar comigo assim, caso-me. Porque essa é a pessoa ideal.  Aquela que me aceita e sabe ver em que dia estou, como estou, o que sinto, o que preciso. Tem de saber tudo. Porque isso é o que me faz manter numa relação. Seja namorico, amigo íntimo, marido ou chamem-lhe o que quiserem. Estando ao meu lado, há que suar! 

Então, até encontrar essa pessoa, eu estou barrada. Tapada pela cortina. Fria, com medo e sem conseguir entregar-me a 100%. Ao fim disto tudo penso: tenho alguém que me faz bem, que me sabe dar espaço, que me deixa ser livre, que sai a noite e que não dá satisfações. Perfeito! Então de que tenho eu medo, afinal? 

Que seja fachada. Que hoje seja bonito e ao fim de um tempo se transforme. É isso. Estou bloqueada e desconfiada. Porque só ao fim de meses é que conheci o outro. E vi o que ele era. E não era nada daquilo que eu achava. Porque primeiro aceitava-me, dizia que eu era especial, mas fumava, mas usava decotes mas gostava de sair à noite mas tinha muitos amigos mas convivia com os ex-namorados mas mas mas mas mas mas mas. Mas merda! Eu sou assim! Deixai me ser como sou, porra! (pausa para chorar e fumar um cigarro) 

Não posso bloquear. Não posso esconder isto. Tenho que deixar sair. Tenho de conseguir ultrapassar isto. E não consigo. Como posso eu gostar de uma pessoa e ter medo que essa pessoa se transforme num monstro? Já me aconteceu antes. São muitos ex-namorados acumulados. São muitos relacionamentos falhados. É muita merda, são muitas experiências más. Sofrimento dor e culpa. Porque eu sei que também não sou fácil. Eu sei que é preciso um manual de instruções, que eu não tenho, para saberem como estou e adivinharem as temperaturas. E por vezes culpo-me de ser eu, aquela que está a falhar. Aquela que não sabe. 

Um dia disseram me: "tu não sabes namorar”. Como assim? Namorar é gostar da pessoa como ela é. É aceitá-la, respeitá-la e acima de tudo, entendê-la. Eu, antigamente, dizia uma frase, em inglês: “Don´t try to understand me, just love me”. Agora já não sinto isso. Já não é isso que quero. Eu quero alguém que me entenda. E que me ame como eu sou. Sei que é difícil mas ate lá eu prefiro estar sozinha! Para não ter mais desilusões. Quando tiver alguém que me entenda, que me aceite e que me conheça, aí sim, arranjo um namorado. Alguém que possa até, vir a ser marido! Um alguém com quem possa ser velhinha, que esteja sempre ao meu lado, sentado num banquinho do jardim a ver os netos a brincar na areia de um parque para crianças. 

Até lá ainda tenho muito que percorrer. Ou pode ser que o mundo acabe antes disso."

Terça-feira com dica - Tudo sobre alimentação saudável para quem tem diabetes tipo 2

   A rúbrica de terça-feira está de volta com as dicas fáceis para um estilo de vida mais saudável!

Meus queridos, na semana passada foi impossível partilhar a dica com vocês porque eu também não estava bem ou com vontade de partilhar fosse o que fosse. 
Neste cantinho que partilho com vocês, há temas e publicações que já tenho previamente planeados mas, quando na vida real as coisas ficam mais confusas, aqui no blog também transmito o mesmo. 
Este blog não é nem nunca será um blog pré feito, cheio de coisas bonitas e felizes. Este blog é real e tratado diariamente. Porque a vida real é assim mesmo, vivendo no agora! E se este é o meu blog pessoal, não vou publicar um sol e passarinhos a voar quando estou fechada em casa, debaixo de um cobertor, a chorar a ver filmes com o Marley. Simplesmente não me apeteceu vir aqui porque estava num dia mau. 
Posto isto, e como agora já me sinto melhor - TPM é o que é - a dica de hoje será sobre alimentação. 

Imagem do Pinterest 

O meu pai tornou-se diabético tipo 2 aos 65 anos. Foi um susto inicial uma vez que picamos todos o dedo em casa (já disse antes que, por causa dos problemas de saúde da minha mãe, temos todo o tipo de material médico em casa), e o meu pai estava com 370 de açúcar. (a média é entre 70 a 100 em jejum só para que saibam)  
Falamos com o médico, mudamos a alimentação logo de imediato e o meu pai atualmente está a tomar medicação, o que faz com que esteja muito melhor agora. 

Imagem do Pinterest

Atualmente só comemos:
- Grelhados,
- Cozidos,
- Tudo sem refogado,
- Pouca quantidade,
- Tudo o menos processado possível. 

Para mim foi super fácil alterar a alimentação porque eu, antes de viver com os meus pais, comia pouca carne e abusava nos vegetais, nos salteados e na comida mais saudável. Claro que mudar a alimentação de uma pessoa de 65 anos, sempre a amar comida tradicional, não foi tão fácil. Mas quando a saúde fala mais alto, ele deixa-me ser eu a cozinhar e aprendeu a gostar das minhas "trafulhices" como ele gosta de chamar. 😍

Com o tempo, temos vindo a notar que estamos realmente a emagrecer. E todos nos sentimos mais saudáveis. Com estes cuidados e sem porcarias em casa (as bolachas de chocolate em casa, para depois do jantar, deixaram de existir), temo-nos sentido menos inchados e mais saciados após o jantar especialmente. Também temos uma passadeira em casa para fazer exercício, o que também ajuda muito! 

Para a minha mãe a mudança foi enorme. Ela raramente colocava legumes na refeição e ainda hoje, quando compra as verduras diz que é para fazer sopa! Tenho de ir eu "roubar" umas doses para colocar nos pratos! 😅 Por isso muitas vezes tenho feito eu o jantar para todos! E a verdade é que tem corrido lindamente!

Imagem do Pinterest

🌿 Adoro condimentos na comida e, por isso, foi fácil cortar ao sal. Uso e abuso de cominhos e noz moscada, entre outros claro! 

🍋 Coloco muito limão nos temperos, o que torna sempre um sabor especial. E todos adoram!
(dica: limão e alho na preparação dos peitos de frango e/ou perú)

🍲 O peito de frango, que é o que mais comemos em casa, salteado com legumes sempre variados, tornou-se a especialidade na nossa casa. (tentei fazer com soja mas o pai não gostou muito! Diz que prefere seitan! 😎 E o meu seitan à brás... ui ui!)

🍳 O wok é atualmente o instrumento principal lá de casa. Preparo tudo no wok e até o feijão verde que o meu pai detestava é alimento sugerido lá em casa (especialidade: feijão verde salteado com alho e cogumelos frescos 😍) Sim!, os cogumelos de lata também foram alterados para cogumelos frescos! 

🌾 Arroz integral e massa integral fazem parte da lista de compras. Demoram mais a cozer mas são super saborosos (uso da marca Pingo Doce e adoro!) - em alternativa ao integral também adoro o Basmati do Pingo Doce

🍴 Alterei as salsichas de carne para salsishas de soja! Hmm... uma delícia! Fazemos todos melhor a digestão e o pai aprovou! 

🌱 Uso muito pimento! Amarelo, laranja, verde, vermelho! De todos! Dá um sabor fantástico às refeições! 

🍲 E acima de tudo, muita sopa! Um pequeno prato de sopa e meio prato de comida. 

🌿🍲🍳🌾🌱
 
Adoro ver o nosso frigorífico cheio de legumes! Adoro cozinhar para eles! 
Há males que vêm por bem e esta doença do meu pai veio mudar para muito melhor o modus vivendi dos meus pais! 

Qualquer dúvida, receita ou informação extra, enviem email! Falem comigo! ❤

Beijos da "chef"
A.V.

São estas pequenas coisas que me deixam a pensar - ainda sobre a subtil arte de dizer que se f_da

"Ironicamente, essa fixação no positivo, no que é melhor ou superior, só serve como um lembrete do que não somos, do que nos falta, do que já deveríamos ter conquistado mas não conseguimos. Afinal de contas, nenhuma pessoa realmente feliz sente necessidade de ficar falando que é feliz para si mesma no espelho. Ela simplesmente é."
a subtil arte de dizer que se f

Pois é... terminei o livro. E pairam em mim, quatrocentos e setenta e nove mil pensamentos novos que terei de ordenar para não colapsar da cabeça. 💖

O lado bom da morte - a subtil arte de dizer que se f_da

"Avanço de pedra em pedra, subindo com passos firmes, com os músculos das pernas tensos e doloridos. Naquele estado de quase transe derivado de um esforço físico lento e repetitivo, vou chegando ao topo. O céu parece grande e profundo. Estou sozinho agora. Meus amigos estão muito abaixo de mim, tirando fotos do mar. Finalmente, ultrapasso uma rocha e a vista se abre. Dá para ver até o horizonte infinito. É como se eu estivesse na borda da terra, onde a água encosta no céu, azul sobre azul. O vento sopra forte em minha pele. Eu olho para cima. É claro. É lindo. Estou no Cabo da Boa Esperança, na África do Sul, antes considerado a ponta meridional da África e o ponto mais a sul do mundo. É um lugar violento, cheio de tempestades e águas traiçoeiras. Um lugar que viu séculos de tráfico, comércio e esforço humanos. Um lugar, ironicamente, de esperanças perdidas. Quando dizemos que alguém está dobrando o Cabo da Boa Esperança, ironicamente isso significa que a vida dessa pessoa está em sua fase final, que ela não tem mais como realizar nada. Eu ultrapasso as pedras em direção ao azul, deixando a vastidão engolfar meu campo de visão. Estou suando, mas sinto frio. Empolgado, mas nervoso. É isso? O vento bate contra os meus ouvidos. Não escuto nada, mas vejo a borda: onde a pedra encontra o nada. Paro e fico ali por um instante, a vários metros de distância. Vejo o mar lá embaixo, batendo e espumando contra os penhascos que se estendem por quilômetros de ambos os lados. As marés se chocam furiosas contra as paredes impenetráveis. Bem à frente, a queda é de no mínimo cinquenta metros até a água. Lá embaixo, à minha direita, turistas pontilham a paisagem, tirando fotos e se juntando em formações quase como um formigueiro. À minha esquerda está a Ásia. Diante de mim, o céu, e atrás está tudo o que já sonhei e trouxe comigo. E se for isso? E se isso for tudo o que existe? Eu olho em volta. Estou sozinho. Dou o primeiro passo em direção ao penhasco. O corpo humano parece vir equipado com um radar natural para situações que envolvem risco de morte. Por exemplo, no instante em que você chega a uns três metros da borda de um penhasco sem proteção, certa tensão começa a percorrer seu corpo. Suas costas se enrijecem. Sua pele se arrepia. Seus olhos ficam hiperfocados em cada detalhe do ambiente. Parece que seus pés são feitos de pedra. É como se houvesse um grande ímã invisível puxando seu corpo de volta para a segurança. Mas eu luto contra o ímã. Arrasto meus pés pesados para mais perto da borda. A um metro e meio de distância, a mente se junta à festa. Agora dá para ver não só a borda do penhasco, mas o próprio penhasco, o que induz todo tipo de visualizações indesejadas de tropeções e queda e de se precipitar para uma morte catastrófica. É alto para cacete, sua mente ressalta. Tipo, alto para cacete mesmo. Cara, o que você está fazendo? Pare. Volte. Mando meu cérebro calar a boca e continuo avançando. A menos de um metro, seu corpo entra em alerta vermelho total. Agora basta um tropeço no cadarço para dar fim à sua vida. Parece que uma rajada de vento forte pode jogá-lo naquela eternidade azul bipartida. As pernas tremem. As mãos. A voz, caso você precisar lembrar a si mesmo em alto e bom som de que não está a ponto de cair para a morte. A distância de um metro é o limite absoluto da maioria das pessoas. É próximo o suficiente para se inclinar para a frente e ver a base, mas ainda longe o bastante para sentir que você não corre nenhum risco real de se matar. Ficar tão perto da borda de um penhasco, mesmo um tão lindo e fascinante como o do Cabo da Boa Esperança, causa uma sensação de vertigem e de que você vai regurgitar qualquer refeição recente. É isso? Isso é tudo que existe? Já sei tudo que vou saber? Dou outro micropasso, e mais outro. Agora são sessenta centímetros. Minha perna treme quando apoia o peso do corpo. Eu me arrasto para a frente. Contra o ímã. Contra minha mente. Contra meus instintos de sobrevivência. Faltam trinta centímetros. Agora olho diretamente para a face do penhasco. Sinto uma vontade repentina de chorar. Meu corpo instintivamente se encolhe, protegendo-se de algo imaginário e inexplicável. O vento é mais forte do que nunca. Os pensamentos são cruzados de direita no meio da cara. A trinta centímetros, você se sente flutuar. Se não olhar para baixo, parece que faz parte do céu. A essa altura, você espera cair. Fico ali agachado por um momento, recuperando o fôlego, organizando meus pensamentos. Eu me forço a olhar para a água batendo nas pedras lá embaixo. Então olho outra vez para a direita, para as formiguinhas andando, tirando fotos, correndo para ônibus turísticos, pensando na chance improvável de que alguém me veja. Esse desejo por atenção é completamente irracional, mas tudo o que estou passando também é. É impossível que alguém me veja aqui em cima, é claro. E, mesmo que não fosse, aquelas pessoas distantes não poderiam dizer nem fazer nada. Só ouço o vento. É isso? Meu corpo estremece, o medo se torna euforia e ofuscação. Eu me concentro e esvazio a mente, em uma espécie de meditação. Nada nos deixa presentes e conscientes como estar a poucos centímetros da morte. Eu me endireito, olho para a frente outra vez e me pego sorrindo. Lembro a mim mesmo que morrer não é um problema."

“O medo da morte vem do medo da vida. Um homem que vive plenamente está preparado
para morrer a qualquer momento.”

Nem todas as segundas feiras são más - a subtil arte de dizer que se f***

É segunda-feira. Está Sol. E eu estou bem-disposta. Pelo menos esta semana começa bem, contrariando as últimas semanas que têm sido de chuva e ansiedade. 
Para mim o Sol é vitamina essencial na minha vida. Não conseguiria viver num lugar onde não tivesse Sol. Já vivi sem mar (em Andorra), mas sem Sol é impossível para mim. 
Viana do Castelo tem essa coisa boa de ter mar, rio, monte, frio, muita chuva e muito solinho! Hoje é um dia desses. De frio com sol. Não está calor, é verdade. Mas o sol aquece a alma só de olhar para ele. Que bom! 

Este fim-de-semana foi super interessante. Deu para relaxar a cabeça, ver um filme da Disney - o Soul - e por a conversa em dia com amigos. 

Estou a ler um livro espetacular - A subtil arte de dizer que se f*** - e, ainda que já soubesse da sua existência há muito tempo, só agora chegou o momento de ler, entender, absorver e aprender. 
O simples facto de deixar fluir é algo que ainda estou a aprender. Tenho listas, planos, metas, tudo organizado à minha maneira e muitas vezes não deixo fluir... Erro. 

Mas como todos os dias se aprende, cá ando eu, na aprendizagem da vida de dia para dia. 
Parar é morrer. E eu, enquanto cá estiver, vou aprender sempre alguma coisa todos os dias. 
A isso se chama viver. 

Beijos. 
A.V.

Sou sensível e está tudo bem.



Às vezes releio o meu próprio blog. Para nunca me esquecer de tudo o que já passei e ganhar forças. 

Por causa disso, hoje estou super sensível. Nostálgica. Saudosista. 

Não me arrependo de nada que tenha feito no meu Caminho, mas sei que há coisas pelas quais não me orgulho nada de ter feito. Sou o que sou por culpa de tudo aquilo que passei. E está tudo bem.

Aqui vou. Sempre na luta por manter-me saudável e feliz.  

À conclusão disto tudo, vejo que sou muito mais feliz quando estou sozinha/solteira mas acabo sempre por me perder no caminho quando encontro alguém que me tenta dar a volta.

Está na hora de crescer. Estou no bom caminho ❤

Beijos.
A.V.

Leitura Recomendada _ Augusto Cury

"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço que a minha vida é a maior empresa do mundo. 

E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. 

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. 

É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. 

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. 

É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta."

Augusto Cury

Carnaval 2021

 


Tem gente que gosta tanto de Carnaval, que vive o ano inteiro de máscara. 🎭 
#piadadodia 


Música para hoje


Cansei de carregar milhões de medos
Das pessoas que me cercam e me pesam de agonia
Eu já tenho lá os meus anseios, os meus receios
Que eu perco com a luz do dia
Eu tenho acordado cedo e me sinto ótima ❤

Sobre as regras:


É tudo por hoje ❤

Se estás a ler isto, agradece! Tens muito mais do que precisas.

Todos temos histórias para contar. Todos temos um pedacinho de experiência para partilhar com o outro. E essa partilha é terapêutica para quem fala e é aprendizagem para quem ouve. 

Devíamos falar mais uns com os outros e partilhar as nossas vivências pois só assim aprendemos e valorizamos o que temos. Ouvir mais. Falar menos. E agradecer todos os dias. 



Não devemos nunca achar que somos quem mais sofre no Mundo porque lá está, repito-me sempre mas é por uma boa causa: 

* Se lês o que escrevo é porque tens acesso à internet. Um luxo portanto. 
* Se não tens fome, então fazes parte do grupo de pessoas privilegiadas com comida na mesa. 
* Se tens família ou amigos chegados é porque não estás sozinho. Alegra-te. 
* Se tens onde dormir, roupa quente e dinheiro no bolso, agradece. Tens tudo. 

Todas as restantes "coisinhas" que temos, perdemos e voltamos a ter, são isso mesmo: coisinhas. 


O ser humano tem esta tendência para a angústia e não faz bem! Oiçam os outros; vejam documentários sobre os locais mais remotos onde não há comida para todos, onde as pessoas passam frio e fome e estão realmente sozinhas. 

Sempre me disseram que "estamos no lado bom do capitalismo" por isso, enquanto aguardamos pela Felicidade Plena, devemos agradecer por tudo o que temos, por mais mínimo que seja. Acreditem que para muitos, o "pouco" que temos é o mínimo que alguém deseja. 

Falem de Amor. Falem de Felicidade. Imaginem um Mundo melhor e lutem por ele! 
E esse momento irá chegar! 💚

Com Amor, 
A.V.

Terça-feira com dica - Planos para o Dia dos Namorados...estando solteira... e em casa

  A rúbrica de terça-feira está de volta com as dicas fáceis para um estilo de vida mais saudável!

No próximo domingo é celebrado o Dia dos Namorados e eu, que estou solteira, tenho um plano super hiper mega maravilhoso só para mim - chamado na gíria da moda de "selfcare sunday" - que quero muito partilhar com vocês, pessoas maravilhosas que me seguem. ❤

Quando namorava, amava celebrar o dia dos namorados. Ok, sou uma romântica escondida atrás de um escudo sem sentimentos... mas não digam a ninguém. 🙊
Este ano estou sozinha. Mas este ano sinto-me imensamente plena e feliz comigo por isso vou celebrar o domingo de folga de forma bem especial. 


Como não podemos viajar, a ida a um SPA ou hotel de luxo só para me mimar - que seria a ideia inicial - terá de ficar para outra altura... mas posso sempre fazer algo especial em casa e celebrar o Amor. O Próprio. 

Aqui vai o meu plano para este domingo: 
#selfcaresundayforsinglegirls 

- Estarei de folga. Vou acordar sem despertador. 💤

- Vou fazer exercício em casa, antes da hora do almoço. (caminhada na passadeira + cardio com vídeos no Youtube) 💪

- Vou tomar aquele banho longo com direito a cremes, máscara e limpeza de pele. 🚿

- Vou almoçar com a família que mais amo mas vou deixá-los namorar também. Os meus pais, com 40 anos de casados, ainda hoje celebram o Dia dos Namorados... e eu prometo não incomodar. 💑

- Vou me fechar no meu Cantinho, que estará arrumado previamente. Tiro sempre o sábado à tarde para as limpezas da casa. 👌

- Vou fazer-me uma massagem. Dos pés à cabeça. A automassagem é super saudável e eu recomendo vivamente que o façam. Segue aqui um link com +info  👍

- Não vou usar o telemóvel. Nesta data as redes sociais enchem-se de Amor (ou pseudo-amor) e eu prefiro não ver... nem sempre é verdadeiro ou real e eu não gosto. Por isso, não vou estar online. 📵

- Vou ver um filme lamechas - ainda não sei qual - acompanhada por uma garrafa de vinho, chocolates e um queijinho porque eu mereço. 🍷🧀🍫 

- E vou dormir! Porque eu amo fazer sestas ao domingo à tarde! 😍💤 


E assim vou passar o meu próximo Dia dos Namorados comigo mesma 💝 Não há companhia melhor do que a nossa. E muito mais agora, que com tanto distanciamento e isolamento, as pessoas precisam de se amar mais e aprender a lidar com elas mesmas. 

Sei que não é fácil para muitos, mas aproveitem o momento para se autoconhecerem. É a melhor altura! Depois, quando voltar tudo "ao normal" vão querer de novo esses momentos a sós. 
O ser humano é mesmo assim: insatisfeito. E está tudo bem. 💗

Cuidem-se muito e façam tudo sempre com Amor... ao próximo e a ti.
A.V.

Priorizando a minha saúde mental

"Sejamos positivos! Tudo irá melhorar e estaremos em breve livres deste vírus maldito que nos obriga a não fazer nada. E por falar em não fazer nada... 

Não sei se vos acontece o mesmo mas, a mim, com o hábito já desta pandemia nas nossas vidas há quase um ano, já criei hábitos em casa, rotinas de vida pessoal e sinceramente, não gosto nada que mexam neste meu mundinho criado recentemente!"

Leiam mais sobre o tema aqui  



Bom fim de semana!
A.V.

Modo sexta-feira: ON

 


Não vou sair de casa. 
Não vou dançar com os amigos. 

Mas vou brindar à Vida. 
E vou agradecer por, até agora, estar tudo bem ❤

Cuidem-se por favor. Isto tudo vai passar! 
A.V.

A dádiva - Khalil Gibran | Leitura recomendada

A dádiva 

Há os que dão pouco do muito que possuem, e fazem-no para serem elogiados, e seu desejo secreto desvaloriza suas dádivas. 
Há os que pouco têm e dão-nos inteiramente. 
Esses confiam na vida e na generosidade da vida e seus cofres nunca se esvaziam. 
Há os que dão com alegria e essa alegria é sua recompensa. 
Há os que dão com pena, e essa pena é seu batismo. 
E há os que dão sem sentir pena, nem buscar alegria e sem pensar na virtude. 
Dão, como num vale o mirto espalha sua fragrância no espaço. 
Pelas mãos de tais pessoas Deus fala; e através de seus olhos Ele sorri para o mundo. 

Khalil Gibran



Viver é tão simples como beber um café

Como gostas do café? Frio? Quente? Com açúcar? Com leite? 
E da tua vida? Como gostas? 

Constrói a tua Vida como se fizesses café. Ao teu gosto. ❤


Quando tudo nos parece dar errado, acontecem coisas boas que não teriam acontecido se tudo tivesse dado certo. Confia.

Viver é simples. Nós é que complicamos tudo. 

Cuidem-se muito!
A.V.

Pensamento do dia

"Sonhe com o que você quiser. 
Vá para onde você queira ir. 
Seja o que você quer ser.
Porque você possui apenas uma vida e nela só temos uma chance de fazer aquilo que queremos. 
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. 
Dificuldades para fazê-la forte. 
Tristeza para fazê-la humana. 
E esperança suficiente para fazê-la feliz." 
Clarice Lispector



Terça-feira com dica - Rotinas positivas do confinamento

 A rúbrica de terça-feira está de volta com as dicas fáceis para um estilo de vida mais saudável!


Chegamos a Fevereiro... O mês do Amor, dizem uns. O mês mais pequenino, dizem outros. Para mim é mais um mês. Um mês de "caixinha quatro". Este ano teremos um Fevereiro com quatro semanas. 
Quatro segundas/terças/quartas/quintas/sextas/sábados/domingos. Já reparam? 😋  Vai ser de certeza um mês especial! 

Sejamos positivos! Tudo irá melhorar e estaremos em breve livres deste vírus maldito que nos obriga a não fazer nada. E por falar em não fazer nada... 
Não sei se vos acontece o mesmo mas, a mim, com o hábito já desta pandemia nas nossas vidas há quase um ano, já criei hábitos em casa, rotinas de vida pessoal e sinceramente, não gosto nada que mexam neste meu mundinho criado recentemente! 


Criei uma rotina da noite. 
- Tomo aquele longo banho para aliviar o stress do dia. 
- Coloco creme hidratante no corpo. Este tempo frio e chuvoso deixa-me a pele seca. 
- Tenho tempo para fazer limpeza de pele antes de dormir. Xô rugas!
- Perfumo-me toda só para mim! 
- Tudo isto antes de dormir! #amorproprio 
Ah! E finalizo sempre com a meditação e gratidão do dia. 

Criei uma rotina com o Marley (o meu cão) 
Não foi fácil reduzir as caminhadas com o cachorro por causa da pandemia. Entretanto ele já se habituou e já sabe quando vamos passear!
- A mim toca-me ir sempre depois do jantar. A mamã vai durante o dia. 
- Como bom cão que é, também já me deixa dar-lhe banho com shampoo seco. 

Criei uma rotina com os meus pais. 
Viver com os pais em tempo de pandemia é uma bênção. Estamos sempre os três juntos e podemos sempre abraçar-nos e cuidarmo-nos uns aos outros. 
- Os filmes na TV com a salamandra ligada são maravilhosos. 
- As sestas, todos deitados na mesma cama, incluindo o Marley, são a alegria dos fins-de-semana. 
- Também preciso do meu tempo e eles do tempo deles. Na nossa casa, todos respeitamos o tempo e espaço de cada um. 

Com o tempo, que parece que nunca mais acaba, já criamos os nossos momentos em casa, confinados. 
- Não vou às compras visto que mando vir tudo pela Internet. 
- Fazemos exercício em casa.
- Evitamos ao máximo sair mais do que para o essencial. - casa-trabalho-padaria-passear o cão-casa- 

O "estou confinada" começa a ser o novo normal. E a verdade é que já lhe tomei o gosto. 
Continuo a organizar coisas que surgem desde as obras. Capas, livros e mais livros, roupas... estou sempre ocupada com alguma coisa e o tempo em casa tem passado muito bem. 

Claro que há dias complicados. Há dias que entro em colapso sem saber o que fazer mas depois lá encontro alguma coisa e distraio-me. Há outros dias que simplesmente durmo. 
O mais importante nisto tudo é estar realmente confinado. Realmente distanciado o máximo possível dos outros seres humanos. E na verdade, temos feito isso de forma exemplar! 

E vocês? Como tem sido este último ano confinante? Contem-me tudo!

Beijos.
A.V.