A rúbrica de terça-feira está de volta com as dicas fáceis para um estilo de vida mais saudável!
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Terça-feira com dica - Rotinas positivas do confinamento
Mais Amor por favor
Vocês são amados sabiam? Valorizem-se e confiem que tudo vai ficar bem!
Até lá, cuidem-se muito e sejam gentis!
Beijo nos vossos corações.
Nada é fixo. Nada é permanente. Muito menos o dinheiro.
Nota: os meus pais só souberam destas histórias anos depois de eu voltar a Portugal. Nenhum pai ou mãe gosta de saber que a filha conta os cêntimos para comprar comida ou vai pedir fruta "estragada" ao super abaixo de casa para poder comer... mas são estas vivências de merda que me fazem aquilo que sou hoje! 💪
Leitura Recomendada _ Todos os contos de Clarice Lispector
Sobre a evolução da espécie feminina - a aceitação da total independência
A mulher atualmente começa a sentir essa necessidade de ser independente. De não ter de dar satisfação a ninguém. De poder construir o seu próprio futuro sem atrelado. E eu sinto-me a entrar nessa onda evolutiva que surge de forma notória em pleno século XXI.
Hoje, talvez por estarmos no inverno e a viver nos últimos dias debaixo de chuva, estou mais abatida e então, a caminho do trabalho, dei por mim a pensar sozinha na rua sobre estas coisas. Com esta chuva apetece um miminho debaixo do cobertor, não é? ... Mas ah e tal covid... e eu não tenho tempo para isso porque tenho planos para depois do trabalho... por isso... esquece lá o miminho e os cobertores!... 😆
Gosto mesmo de estar sozinha, sabem?
O meu telemóvel está - quase - sem movimento. Não tenho notificações de nada. Ninguém me escreve. E eu estranho isso. Porque talvez estivesse habituada a ter sempre alguém a dizer coisas, a mandar mensagens... enfim... aquelas coisas que eu sei que as mulheres vão entender... 😁 os apaparicamentos masculinos! ehehe
Dei por mim a pensar que gosto mesmo de não ter de mandar mensagens a ninguém e estou numa fase que pouco ou nada me apetece escrever, falar ou responder. Há dias acordei e até senti uma certa estranheza pelo facto de não ter qualquer notificação. E acabei por sorrir por ter adorado isso!
Óbvio que vou falando com os amigos e amigas para saber como estão mas aquelas mensagens típicas de engate, conversas de horas e lamechices... já não me sinto assim. Já não aprecio. E estou agradecida porque quem me conhece - tipo aqueles "amigos-que-são-também-contatinhos" que toda a mulher solteira tem - sabem que estou mais desligada e respeitam o meu afastamento.
Não, a culpa não é do covid.
A culpa é da evolução da espécie humana, do género feminino, que começa a não necessitar de atenção alheia porque se preocupa com a construção do próprio império.
A culpa é da mulher atual, solteira, entre os 25 e os 35 anos, que decidiu lutar pelos seus próprios objetivos e não tem tempo para engates.
A culpa é da mulher culta e formada.
A culpa é da mulher que lê e estuda.
A culpa é da mulher que se cuida para ela e não para os outros.
* só um àparte:
Está frio. Estamos no inverno. Mas eu, dona de mim que sou, ando em casa, de chinelo no pé, sem meias e de unhas pintadas! Ninguém me vê os pés! Mas eu quero cuidar de mim para mim sem ter necessidade da aprovação de ninguém! É uma sensação libertadora esta! Não precisar de aprovação alheia é maravilhoso - e novo para mim!
E quando a mulher atinge este patamar... cuidado! É muito difícil fazer com que se volte a apaixonar. É muito difícil fazer com que mude o pensamento. É muito difícil fazê-la mudar os hábitos e rotinas de quem gosta de ser só.
Como diz a Clarice, "a solidão é um luxo."
E com esta me vou 💋
A.V.
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