Pesquisar neste blogue

Parar e descansar: Sim. Desistir: Nunca!

Viver a vida dos nossos sonhos implica fazer esforços diários e aceitar que nem sempre está tudo bem. 

Há dias que podemos acordar mais em baixo - por culpa da menstruação por exemplo - ou mais preguiçosas. É normal. É normal não estar bem a toda a hora. 


Mas há que fazer o nosso melhor. 

Vibrar em Amor. 

Ter pensamento positivo. 

Agradecer o que já temos. 

Sonhar alto. 

Não desistir! 

Não estamos sozinh@s. 

Com amor,
Ana

O Caminho do Autoconhecimento 2.0

 Querido diário: 
(ai que saudades que eu tinha de escrever isto) 


2023: autoconhecimento atualizado 2.0


Em primeiro lugar, se não leste o artigo anterior, clica aqui e lê. Nada do que eu escreva a partir de agora te vai fazer sentido se não leres o início disto tudo. 

Estamos no querido mês de agosto do ano 2023. Meu diário: é tão bom estar de volta! 


Depois de chorar baba e ranho ao escrever o artigo anterior, sinto-me com a alma lavada e estou pronta para partilhar mais. Vamos portanto falar do agora

Não escrevo há um ano! Ok, tenho escrito algumas coisinhas, mas nada que venha do fundo, tal como eu amo escrever.

Foi necessário recolher. Foi necessário olhar para dentro durante um tempo. 

Pensei em apagar tudo do blog e escrever algo novo.


Cheguei até a criar um novo blog, numa outra plataforma. Mas, na verdade, se na vida não podemos apagar o passado, também não faço questão de o fazer na internet. 

Malta: estou atualmente a viver a vida dos meus sonhos. Não é espetacular poder dizer isto? Yeaah! 

Custou imenso chegar até aqui. Passei este ano em profundo autoconhecimento e ainda há imenso trabalho a fazer. Mas estou no bom caminho. Estou no caminho certo! 



Reapareço renovada. Sinto-me bem. Sinto-me realizada. Sinto-me pronta.

Neste último ano, sem escrever no blog, apenas partilhava motivação nas redes sociais. Foquei-me nisso durante o ano inteiro. Foco, motivação e crescimento pessoal. 

Todos os dias me motivei a ser melhor. Todos os dias fiz o esforço de aprender a lidar comigo e com os outros. Todos os dias aprendi a cuidar de mim. Sou grata. 

A Ana de 2021 já não existe.
A Ana de 2022 transformou-se.
A Ana de 2023 está pronta. 


Não posso estar mais orgulhosa. ❤ Está tudo certo. ❤

Com amor,
Ana 

Dez anos separam a Ana que escreveu um diário - que deu em livro - da Ana que atualmente vos escreve.

Olhando para trás, já não me reconheço. E ainda bem. Isto de ser sempre o mesmo, não nos leva a lado nenhum. E eu já andei muito.

Nestes últimos 10 anos vivi em Braga e no Porto até decidir, em 2018, voltar para a minha cidade, que é Viana do Castelo. Talvez seja melhor começar a partir daí, senão este artigo vai ficar ainda maior do que já vai ser. Vem aí texto longo! (e talvez o texto mais difícil de escrever de 2023)

Posso dizer que o nome Almofada Voadora vem exatamente dessa minha necessidade de andar de um lado para o outro, sem saber ao certo onde pousar. Tem sido assim a minha vida toda, desde que saí de Portugal, em 2011.

Andei todo este tempo em busca de um lugar meu. Procurava um ninho onde ficar, onde me sentisse segura e onde não tivesse vontade de sair. Procurava a minha Casa. Na verdade, nenhum sítio me serviu. Porque se não estás bem contigo mesma, nenhum sítio é bom. Agora sei disso. 


Em 2018 passei por uma depressão muito feia, por culpa de um desgosto de amor. 

Uma coisa é tu deixares uma pessoa porque não dá mais e, em mútuo acordo, cada um segue o seu caminho. E outra, completamente diferente, é seres abandonada do dia para a noite, quando achavas que tudo estava bem e não havia razões para terminar. 

Nessa altura, caí bem fundo e só agora, passados estes anos todos - nem os quero contar - é que sinto que estou a viver de novo a vida que sempre lutei para ter. Os meus sonhos foram todos destruidos nesse ano. Tudo o que tinha construido, tinha caído por terra numa sexta-feira negra e repleta de dor. 

Decidi voltar para a casa dos meus pais. Mas, mais uma vez, esta Almofada Voadora não queria estar naquele ninho. 

A casa dos meus pais não era o meu ninho, não era a minha Casa. 

Porque a casa era deles. A energia era deles, a decoração era deles, o espaço era deles. Eu estava a mais. Sempre me senti a mais. Mas também era impossível viver sozinha, porque tudo era caro e eu tinha uma péssima gestão financeira. 

Resignei-me à minha vida pacata de casa-trabalho durante anos. Pensava que tudo estava curado, que tudo estava bem, mas só estava confortável. Vivia num abismo de dor confortável. Cheguei quase a gostar desse abismo. Mas já lá chego.


Em 2021 decidi lançar o meu livro. Como passava o meu tempo livre a ler e a escrever, tinha tomado a decisão de partilhar o que escrevia mais a fundo. Publicar um livro foi dos desafios mais espetaculares da minha vida. 


Em contacto com o Pedro Chagas Freitas, que foi um apoio fenomenal neste meu caminho literário, expus-me ao mundo contando a minha história. Não tinha ideia que ia ser um sucesso, não imaginava que ia encher um auditório e mais gente viria se as condições do covid o tivessem permitido. 

Não acreditava em mim, mas fui na mesma. E fui imensamente surpreendida pela positiva. Sou muito grata por esse momento tão especial na minha vida.


***

Se chegaste até aqui, obrigada. A parte mais difícil deste artigo chega agora. 

***

No meio disto tudo, entre os anos que passaram, fiz obras na casa dos meus pais, para poder criar o meu cantinho, saí com amigos e amigas, fiz um curso de Desenvolvimento Pessoal, estudei Massagens e Terapias de SPA, fiz palestras e escrevi artigos sobre a ansiedade que me acompanha desde que me lembro e aprendi a lidar com ela, sem NUNCA me perguntar: "como posso eliminar por completo esta minha ansiedade?

Sabem por que razão nunca me perguntei isso? Porque EU GOSTAVA da companhia da ansiedade. Para mim, a ansiedade era como uma melhor amiga.

A ansiedade nunca me abandonaria, como me fizeram no passado.
(entendem a razão de ter falado de 2018? daquele abandono horrível? pronto, é isso!)

Apesar de todos os meus conselhos sobre como lidar com a ansiedade ou como controlá-la, nem eu mesma sabia - ou queria - deixar de a ter! 

Como poderia escrever/aconselhar/falar com as pessoas sobre algo, se nem eu mesma tinha vontade de curar isso em mim? Que credibilidade tinha eu? Quem era eu para aconselhar fosse quem fosse?

Permiti-me afundar nesse mundo de deixar-andar. Ajudava os outros, mas era eu quem chorava na cama, antes de adormecer. Via os outros agradecerem-me pelos conselhos, pelas palavras que eu dizia, mas era eu quem não fazia um esforço para ficar melhor, para ser melhor, para me curar! 

Cheguei a um ponto da minha vida onde desejava não acordar no dia seguinte. 

Isto tudo que vos escrevo, ainda se passa em 2021. No mesmo ano que fiz cursos, que lancei um livro, que tudo estava espetacular... aos olhos dos outros. 

Não estava tudo bem meus amores. Não estava mesmo. 

Eu vivia a pedir ao Universo, a Deus, que me levasse. Estava tão cansada de viver, cansada de sentir que nada me fazia sentido, que simplesmente me limitava a existir. Tinha batido no fundo do fundo do fundo, quando achava que em 2018 já tinha sido mau. 

Parei de escrever. Aquilo que eu MAIS amo fazer, tinha deixado de fazer sentido para mim. Não tinha nada para dizer, porque tudo iria soar a mentira. E eu, que me enganava a mim mesma, com palavras bonitas, nem a escrita me fazia sentido. 

Fiz seguros. Deixei um legado de textos para publicação póstuma. Comentei de forma discreta com uma amiga que, se eventualmente, por obra do espírito santo, eu morresse, tudo seria publicado e revertido a favor de quem mais precisasse. Nota: tenho uma brincadeira com amigas sobre pensar que morreria aos 33 anos. Essa brincadeira serviu para ir avisando sobre como queria que fosse o meu post mortem.

Todos os dias pedia que Deus me levasse. Todos-os-dias. Era demasiado cobarde para me matar. Por isso pedia que a morte viesse de forma natural. E, de cada vez que acordava, era um sacrifício. 


No final do ano 2021, pensei em sair de Portugal de novo. Apesar de, na altura, estar a trabalhar na área do ouro - uma área onde sempre amei trabalhar - queria fugir da cidade, de tudo e de mim.

Comecei a sentir a necessidade da mudança. Afinal, ainda não tinha morrido. E começava a pensar que já que estava viva, convinha fazer alguma coisa por mim. 

Comecei por mudar os móveis do meu cantinho. Depois, cortei o cabelo. Ia mudando a visão das coisas mas, por dentro, estava igual. 

Fiz o ritual do final do ano. Chorei muito, pedi a Deus/Universo que me desse uma resposta sobre o que fazer à minha vida. Porque não sabia o que fazer. Mas já que estava viva, tinha de fazer alguma coisa. 

Mas o quê? Para onde vou? Para que país? E fazer o quê? 

Em fevereiro de 2022 cruzei-me com um vizinho. Tudo aconteceu muito rápido. Nunca tinha falado com ele até àquele dia. Conversa puxa conversa, acabamos por tomar café, fomos ver um jogo de hoquei, fizemos umas caminhadas e, do nada, acabamos aos beijos. 

Foi tudo tão natural que eu nem me estava aperceber do que estava a acontecer. 

A miúda que aguardava a morte estava a apaixonar-se de novo.  

E agora? Como lidar com isso? Vou embora? Mudo de país? Deixo-me levar? Mais uma história de amor que vai correr mal? E se corre bem? oh.. ele é tão fofo! 

Pedi a Deus. Pedi ao Universo um sinal e ali estava ele. Em forma de homem. Em forma de pessoa que dizia exatamente o que era certo a dizer, mesmo quando doía ouvir. As verdades doem, é certo, mas eu precisava de ouvir aquilo tudo. O pragmatismo daquele ser humano salvou-me a vida. Sou muito grata.

Hoje, ano 2023, escrevo por fim sobre tudo isto. 

Sei que quem me lê merece saber toda a verdade. Posso até perder clientes ou amigos mas HOJE apenas quero que fique o que é para ficar. 

Permito deixar ir tudo o que não me acrescenta.
Permito começar este caminho de novo.
Permito-me renascer.
Permito-me. 

Obrigada a quem está aí. Obrigada mesmo!!  

Sempre com amor, 
Ana. 

Os meus ovários: 20 anos depois

Faz hoje 20 anos que tive a minha primeira cirurgia aos ovários. Nunca mais fui a mesma. 

Com 15 anos, tomei a decisão de não ser mãe e até hoje essa opção mantém-se. 

Teratoma. Foi o que tive na altura. 

Diziam na escola que eu estava grávida porque tinha a barriga inchada, grande e dura. 

Falei com os meus pais sobre o assunto. Levaram-me ao médico e logo se soube que tinha um tumor líquido, benigno, de 3kg e 18 centímetros. Era normal que se notasse e que fizesse parecer que tinha um bebé a nascer dentro de mim. 

Não era um bebé, mas sim, um conjunto de gordura líquida com cabelos e dentes. Um nojo portanto. 

Em pleno auge da adolescência, passei três dias no hospital e tirei um pedaço de um ovário. Tenho outro que funciona, é um facto. Mas, naquele momento, tomei a decisão de que não iria gerar nada em mim. Não seria mãe. 



Isto tudo para vos dizer que não é um bicho de sete cabeças não querer ser mãe. Todas temos as nossas razões. Todas temos a opção de decidir o que fazer com o nosso corpo. 

Esta é a minha história. Qual é a tua? 

Com amor, 
Ana 

Gratidão: o simples ato de agradecer

Gratidão. Sou grata. Obrigada. Tenho tanto!
E agradeço por tudo o que ainda está a chegar 🙏

Agradeço a minha Casa. 
O meu lar. O meu conforto. O meu porto de abrigo. A minha família presente. Sou grata.



Agradeço a minha Saúde.
Sou saudável. Cuido de mim. Vejo. Cheiro. Sinto. Saboreio. Sou grata pelos meus sentidos. Pelas minhas poucas dores. Sou grata por estar bem de saúde.


Agradeço a minha Comida. 
Sou grata por ter o frigorífico cheio. Por não me faltar nada. E se falta algo na ementa, sou criativa o suficiente para cozinhar alimentos saudáveis. Agradeço cada refeição. E alimento-me em atenção plena. 



Temos sempre mais a agradecer do que imaginamos. 
Por isso agradece sempre. Por tudo o que tens. Porque tens tanto. 

Com amor, 
Ana.

O que procura o meu cliente quando vem fazer uma massagem comigo?

Quem é o meu cliente?
O que procura o meu cliente quando vem fazer uma massagem comigo?



O meu cliente procura parar, depois de um dia longo, cansado de lidar com pessoas, de sorrir a quem não tem vontade, de calar quando só lhe apetece gritar com aquela pessoa irritante do trabalho, exausto por ter de tratar de tudo o que tem agendado e, de repente, chega à minha mágica marquesa e relaxa.

O meu cliente toma um chá, reflete sobre o seu dia e respira. Aos poucos, vai relaxando. E a sua respiração fica mais leve. Consequentemente, o corpo também.

A aromaterapia envolvente no processo da massagem ajuda o meu cliente a sentir o aroma relaxante de lavanda e isso faz com que inicie assim o seu momento de calma. Um peso confortável surge no corpo, a moleza do bem-estar, a paz refletida no olhar.

O meu cliente precisa de parar. E vem ter comigo para usufruir de um momento de calma no meio da vida atribulada que a sociedade hoje nos exige ter.

Eu ajudo o meu cliente a viver uma vida mais equilibrada e feliz, a partir de momentos de relaxamento e tranquilidade.



Como gosto de dizer, eu sou a lufada de ar fresco de quem precisa se lembrar que o respirar é natural, mas também deve ser consciente.

Com amor,
Ana.