Eu não gosto de frases que comecem por "eu".
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É quase sexta.
Pensar que amanhã é sexta feira deixa-me feliz. Com ânimo. É necessário parar.
Refletir. E recomeçar.
É para isso que serve o fim de semana.
Coisas minhas
Verdade seja dita que se me dão um papel
e uma caneta ou uma página branco para escrever… eu escrevo! É quase
compulsivo. Sou escritora compulsiva.
Nem sempre tenho estas vontades. O que é uma pena. Porque eu preciso disto. Desta terapia. Escrever alivia me a alma. Porque eu fico cansada de pensar. E escrever ajuda a expulsar esta quantidade de palavras que vivem dentro de mim.
Nem sempre tenho estas vontades. O que é uma pena. Porque eu preciso disto. Desta terapia. Escrever alivia me a alma. Porque eu fico cansada de pensar. E escrever ajuda a expulsar esta quantidade de palavras que vivem dentro de mim.
E quero sempre mais. Quero sempre
escrever mais porque as palavras fluem em mim.
E quando me sinto inspirada é pior. Porque a cabeça quase chega a doer. Mas a sensação não é má. Bem pelo contrário, é bom. É rejuvenescedor. Quase que me limpo.
E quando me sinto inspirada é pior. Porque a cabeça quase chega a doer. Mas a sensação não é má. Bem pelo contrário, é bom. É rejuvenescedor. Quase que me limpo.
E aprendo. Aprendo com as palavras.
Aprendo quando escrevo. Porque chego a conclusões que talvez em estado normal
(mas o que é normal, afinal?) não chegaria.
Cresço. Renasço. Revivo. E é quase um sentimento de começar de novo. De me criar de novo. Como digo sempre, é um novo eu. Uma nova era. Uma nova pessoa.
Cresço. Renasço. Revivo. E é quase um sentimento de começar de novo. De me criar de novo. Como digo sempre, é um novo eu. Uma nova era. Uma nova pessoa.
Mas afinal sou sempre a mesma. Ainda que
com ideologias novas, sou eu. Ninguém muda por completo de um dia para outro. E
eu às vezes ainda acho que sim.
Conselho|arquivo15
Se ainda não sabes o que queres fazer, começa pelo mais
fácil: definir aquilo que já sabes que não queres. Essa é a base inicial da
mudança.
Quando se está em fase de
mudanças, tudo é uma confusão. Por isso o melhor a fazer é: não fazer nada.
Aguardar o momento certo para mudar sem pensar se vai correr bem ou mal.
Simplesmente esse momento chegará. E aí se poderá saber como e quando mudar.
Curtas #3
Estava eu com uma pequena crise de
ansiedade porque o céu estava nublado e decidi pedir a uma colega de trabalho e
amiga que me acompanhasse até ao exterior da fábrica onde trabalhamos para
apanhar ar. Ela veio comigo e trouxe o seu fiel companheiro, o seu telemóvel.
Eu amuei, como faz uma criança de 5 anos e pedi, como faz uma criança de 5 anos, que falasse para mim porque eu não estava bem. Ela contou-me histórias de rir que via no Facebook e eu lá me ia esquecendo da minha crise angustiante devido ao facto do céu não estar azul.
Eu amuei, como faz uma criança de 5 anos e pedi, como faz uma criança de 5 anos, que falasse para mim porque eu não estava bem. Ela contou-me histórias de rir que via no Facebook e eu lá me ia esquecendo da minha crise angustiante devido ao facto do céu não estar azul.
Nos entretantos, fiz uma pequena birra,
como faz uma criança de 5 anos, porque pensei que ela não me estava a dar
atenção suficiente.
Quando comentei com ela, rebolou no chão de tanto rir, como faz uma criança de 5 anos.
Quando comentei com ela, rebolou no chão de tanto rir, como faz uma criança de 5 anos.
E de repente aparece o “realmente…”,
aquela vozinha que de vez em quando me chama à razão. “ela veio cá para fora,
veio contigo e ainda lhe pedes mais do que te está a dar? Não sejas egoísta!”
Moral da
história: por mais que esteja com o smartphone colado ao peito, pelo menos está
lá! Não é isso que importa? Para quê pedir mais do que precisamos?
Curtas #2
O meu namorado comprou uma bicicleta.
Ora eu, que levei com um camião nas trombas quando estava a aprender a andar,
nunca mais peguei numa “bina”, como chama ele, na minha Vida.
Sendo assim amuei logo. Tipicamente infantil tive um momento de birra e achei uma má atitude o facto de ele não me ter dito nada antes de a comprar.
Sendo assim amuei logo. Tipicamente infantil tive um momento de birra e achei uma má atitude o facto de ele não me ter dito nada antes de a comprar.
De repente veio o “realmente…”, aquela
vozinha que de vez em quando me chama à razão.
“a sério que fazes birra porque ele não te disse nada? Tens noção que isso é inveja porque ele faz coisas sem te dar satisfações e tu tens essa necessidade estupida de lhe pedir autorização para tudo?”
“a sério que fazes birra porque ele não te disse nada? Tens noção que isso é inveja porque ele faz coisas sem te dar satisfações e tu tens essa necessidade estupida de lhe pedir autorização para tudo?”
E aí eu pedi desculpa e calei-me.
Moral da história: cresce e aparece!
E no
seguimento deste raciocínio, já está mais que na hora de perder os medos parvos
e começar a superar obstáculos, tais como… aprender a andar de bicicleta…
Até porque isso vai poupar imenso dinheiro de táxi de manhã quando te zangas com o namorado e tens de pagar 4 euros para ir para o trabalho…contrariada.
Até porque isso vai poupar imenso dinheiro de táxi de manhã quando te zangas com o namorado e tens de pagar 4 euros para ir para o trabalho…contrariada.
Curtas. #1
Não podemos julgar ninguém. Aliás, podemos,
mas estaremos a julgar a nós próprios.
Nem sempre temos noção disso mas basta dar conta UMA vez. E nunca mais se para de reparar nisso.
Aconteceu-me há dias. Estava eu tranquilamente no meu local de trabalho e eis que reparo nuns sapatos novos de uma miúda que por lá trabalha. Adorei o caraças dos sapatinhos mas não comentei nada. Calei-me bem caladinha e olhei apenas 1 minuto para que não se notasse. Mas sim, reparei nos ditos.
Nem sempre temos noção disso mas basta dar conta UMA vez. E nunca mais se para de reparar nisso.
Aconteceu-me há dias. Estava eu tranquilamente no meu local de trabalho e eis que reparo nuns sapatos novos de uma miúda que por lá trabalha. Adorei o caraças dos sapatinhos mas não comentei nada. Calei-me bem caladinha e olhei apenas 1 minuto para que não se notasse. Mas sim, reparei nos ditos.
Tempos depois, comprei eu mesma uns
sapatos novos. E eis que a mesma pessoa que ocupa o mesmo espaço que eu durante
8 (9? 10? 11?) horas por dia, a mesma que eu reparei outrora nos sapatinhos
dela, comenta algo assim e, passo a citar: “adoro os teus sapatos novos!”
Fiquei chocada! “Como é possível ela ter
reparado que eu tinha sapatos novos?”
E depois… bateu em mim o “realmente…”; aquela vozinha que de vez em quando me chama à razão… “sabes que também reparaste nos sapatos dela há duas semanas?”…
E depois… bateu em mim o “realmente…”; aquela vozinha que de vez em quando me chama à razão… “sabes que também reparaste nos sapatos dela há duas semanas?”…
Moral da
história: não critiques. Não julgues. Porque isso é o teu espelho.
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Conhece-te a ti mesm@ primeiro. O resto vem. A maioria das pessoas a quem faço mentoria por aqui queixam-se que não arranjam ninguém. Dizem...
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Faço-me estas perguntas imensas vezes: Quem sou eu? Quem é esta pessoa ao espelho? Em que situação de vida estou atualmente? O que me falta...