Sinto tudo. E não quero sentir nada.
À minha volta tudo se mexe.
Ou sou eu quem não está quieta?
Oiço tudo tão nítido que nem consigo ouvir.
Não quero ouvir mas sinto tanto.
Sou tão Ele. E Ele é tão eu.
Sabes que superaste um Amor antigo quando falas com ele e já não te diz nada.
Já não sentes nada.
Já não dói.
No entanto...
Estranhas a falta dessa Dor.
E quase que sofres porque já não estás a sofrer como antes...
Dá se então o desmame da Dor.
Foram se os sentimentos... que bom!
Mas...
E agora?! Já não sinto nada.
Por nada.
Sabia que ao mudar o meu caminho de novo, tudo mudaria de novo ao meu redor. E assim foi.
Encontro me numa nova fase. Outra vez. Parar não faz parte dos meus planos por mais que eu diga que sinto falta de estabilidade.
Acabo por aceitar que não sou de parar. (Só para meditar e por pouco tempo)
Assumo a total instabilidade e aceito-a.
Tudo é tal como é. Eu sou como sou.
E é muito bom ser assim.
E assim chego ao último mês do desafio.
Prometo não mais falar do assunto, a pedido de várias famílias, pois a aceitação da minha pessoa e da minha Vida tal como ela é, é o auge e o término da etapa.
Agora estou num novo caminho. Com toda a bagagem que me acompanha e me faz crescer todos os dias.
Só tenho a agradecer. Por tudo. Por mim e pelos meus.
Obrigada povo. Amo-vos. De coração.
Beijo.
A. V.