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Pensamentos parvos que me dão de vez em quando

Hoje dei por mim a pensar no crescimento diário de uma pessoa. Todos os dias pensamos que não acontece nada mas quando olhamos para trás é quando reparamos que "ah e tal a minha vida já deu 547 voltas" e ainda assim nós achávamos que nada acontecia.
Este fim de semana foi passado em família. Estivemos com os meus papás cá no Porto e demos um passeio por esta cidade que eu aprendi a amar.
E vi toda a mudança. Já não sou uma menina. Mas ainda sou a menina dos papás. Já não sou uma rebelde. Sou uma mulher. Já não faço "cenas". Sou uma menina crescida com maluquices saudáveis que não tenciono mudar.
Mas até o relacionamento com os meus pais está diferente. Estou grande mamã!

Já não preciso da opinião dos meus pais para tudo porque já tenho a minha. Já não peço autorização para coisas ridículas que sempre pedia. Já faço tudo sozinha.
Parece ridículo falar assim. Cómico até. Tenho 28 anos mas sempre fui e sempre serei a menina dos papás. Mas agora estou crescida. Cada vez mais desligadamente unida a eles.
E este fim de semana senti isso mais que nunca. Fizemos o almoço de Páscoa para eles. Com uma mesa onde nada faltou! E tudo estava maravilhoso.

Estivemos juntos na nossa casa. Na casa onde vivo com o meu companheiro. No meu cantinho. Onde deixo os meus pais entrar mas a mamã já não arruma nada! Nem o papá muda lâmpadas ou arrasta móveis! Agora eu faço tudo. Faço tudo em conjunto com o meu companheiro. E os papás ficam (e dói um bocadinho dizer isto) em segundo plano. Porque já não precisam de ajudar. Mas sim de aproveitar todos os miminhos e carinhos e comidinhas boas que fazemos para eles. Agora são eles que se sentam. E nós fazemos tudo para eles.
É gratificante. É maravilhoso. É magia. É Família.

E eu senti tudo isso a triplicar este fim de semana. Todo esse Amor louco que temos uns pelos outros. E essa agora independência também. Estou independente. Estou acompanhada. Estou feliz.
Só quero cuidar dos meus agora. Cuidar muito. E amar ainda mais.
Estou crescida. E isso assusta-me. Porque afinal eu até gosto disto.

A.V.

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