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E ainda mais paraíso no campo

Casa do Engenho - Canadelo - Amarante|Janeiro2016



 
 

Fotos tiradas por mim e pelo M. |Instagram

Mais paraíso no campo

Casa do Engenho - Canadelo - Amarante|Janeiro2016


Fotos tiradas por mim e pelo M. | Instagram 

Janeiro|Primeiro Retiro do Ano

Que podemos dizer do inicio do ano? Comecei o ano em família. Junto de quem mais amo. Iniciei o ano com trabalho e a correr tudo dentro dos meus objetivos. Tivemos pouco tempo para passear porque a vida correu depressa demais. Mas depois da queixa da falta de aventura e rotina a mais nas nossas vidas, nada como um fim de semana numa aldeia preservada no norte, em Amarante.
Depois de várias horas perdidos porque o GPS é um falso nesta viagem (quem for para lá não confie no GPS mas sim nas gentes da zona) lá chegamos ao destino. 

Entre curvas, contracurvas e caminhos no monte (o caminho certo tem alcatrão e uma vista deslumbrante) chegamos à pequena aldeia de Canadelo. Onde pouca gente habita mas os que por lá estão falam bem alto o que faz com que pareça muita gente!

A casa onde fomos chama-se Casa do Engenho. Recebidos com um sorriso da parte da D. Maria Matos, entramos numa casa de pedra, já com cheiro a lenha da salamandra já acesa.
É uma casinha rústica, cheia de árvores à volta. 

A primeira coisa que reparei foi no "silêncio". Não há carros a passar (apenas ouvi dois no fim de semana inteiro); há imensos pássaros com imensos sons diferentes. 

O fim de semana esteve chuvoso mas ainda assim a paisagem falava por si só. Até o nevoeiro era lindo. Até as nuvens estavam brilhantes e cinzentas claras.
Descansamos tranquilamente. Namoramos todo o fim de semana ao som da chuva e do fogo a arder...

Que pode dizer de janeiro? Correu mesmo bem e acabou da melhor forma possível.

Um paraíso no campo

Casa do Engenho - Canadelo - Amarante|Janeiro2016




 

Fotos tiradas por mim e pelo M.|Instagram  

É Fevereiro!

Da criadora da Rose Hill. Mais no Pinterest clicando aqui.

Rotina? Que rotina?!?

Por falar em rotina...

Vim ao shopping. Carregar o pass do bus. Podia ser uma vinda simples mas acabou por se transformar numa grande aventura sociológica.

Primeiro na loja do pass....
A senhora muito orgulhosa diz me que teve o bebé há já sete meses. Que o tempo passa depressa e os quilos já se foram. Eu lembrava me dela grávida. Vou lá desde que comecei a trabalhar e todos os meses carrego o pass no mesmo quiosque. Nunca a vi magra. Mas é simpática sempre!
Próximo passo seria encontrar uma tabacaria e procurar uma máquina de entubar cigarros (dois ou três ao mesmo tempo).

Perguntei à senhora segurança do shopping que, muito sorridente, se sentiu finalmente útil. Deu me as indicações como se eu fosse uma criança e nem assim cheguei lá à primeira. (mas isso é culpa minha que tenho desorientação crónica desde nascença)
Quando finalmente cheguei à tabacaria não havia máquinas. Comprei o tabaco e vim embora. 

Passei como sempre na Natura para ver os saldos e pimba! Comprei um vestido nos saldos (não sei porquê mas agora ando numa fase de querer usar vestidos)...
Já conheço todas as funcionárias. Nenhuma é portuguesa - nota se na pronúncia - mas fazem um papel maravilhoso de fingir que gostam daquilo. Eu ia adorar trabalhar na Natura mas ia me cansar de tanto shopping e tão pouca luz solar...

Com a fome que me deu vim ao Continente. (e eu só ia escrever sobre esta parte).......
Mais conhecida como parte da cafetaria do Continente (com uma impressão de publicidade de chorar... como podem ter tanto dinheiro e ter uma placa daquelas?!?!?!), mesmo à entrada de mais uma mega estrutura do Senhor Belmiro, eis que o mundo ficou mais lento.
Ora vou tentar explicar por palavras o que senti que acreditem não será nada fácil...

De repente há apenas uma pessoa à minha frente para ser atendida. E vejo o funcionário mais lento da minha vida. lento? não. lento não. Lenta estava eu.
Este funcionário sabia que não precisava de fazer mais do que aquilo que estava a fazer. Sabia que estava ali. Mas não se esforçava por estar. Demorou imenso tempo a fazer um café. A aquecer uma pizza. A fazer mais um café com leite. E depois cheguei eu. 

Pedi um café e um croissant de fiambre. "aquecido?"; "pode ser" disse eu. Tenho tempo. E estou a adorar isto.
Claro que a fila já tinha umas cinco pessoas. Mas tudo estava lento. Mais uma vez o aquecer do croissant. Mais uma vez fazer o café (só depois de aquecido o croissant). E as pessoas estavam calmas. Tudo estava calmo à minha volta. Tudo com paciência. Tudo com calma e descontração. Em demasia.
Senti me em câmara lenta. A observar tudo tão pormenorizadamente que até me lembro da cara de todas as pessoas que passaram ao meu lado. Lembro me da senhora a olhar para as orquídeas. Lembro me de um senhor com voz grossa ao telemóvel. Ou outra senhora a pegar nos morangos. Mas tudo com calma. Tudo muito devagar. 

Não dá para explicar. Pronto.
Senti a vida em câmara lenta. E no post anterior, na minha hora de almoço falei da vida ser rápida. Falei da rotina cansativa. 

Basta vir ao shopping que tudo acontece. Adoro.