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Oh yeah!


 

Porque é que os bons morrem sempre primeiro?

Morreu uma pessoa importante para mim que nunca saberá o quão importante era.

Nunca poderei dizer o quanto me apoiou quando trabalhávamos juntos num campo de batalha. Nunca poderei dizer que as piadas secas que saiam da sua voz rouca me alegravam o dia de trabalho, duro, muito duro, que tivemos enquanto estive lá.


Quando mudamos de emprego perdemos pessoas. Pessoas com quem falávamos todos os dias, que quase se tornam família e ouvem os nossos segredos. Com o tempo, deixamos de falar. Porque a vida continua e o vínculo que tínhamos perde-se pelo caminho. É normal que assim seja. 


Ainda assim, esta pessoa morreu e eu não tive oportunidade de lhe dizer o quão importante ele era. E dói. Mas estas dores são importantes.

Perder alguém aviva-nos a memória da não eternidade.


Achamos sempre que temos tempo, que tudo dura, que tudo é garantido. Mas não é.
 

Esta vida é um sopro. Tão pequenino que, se pensarmos muito nisso, chega até a ser depressivo.


Por isso evitamos tanto falar da morte. Porque sabemos que existe, mas não queremos que nos visite. Sabemos que a qualquer momento vai aparecer, mas nunca a esperamos.


Com este choque, de uma morte súbita de uma pessoa boa, relembro que nada é eterno. Nem nós, nem o mundo. Tudo muda, tudo se desenvolve e cabe a cada um de nós fazer o melhor possível todos os dias, porque no dia que a morte chega, podemos vir a ter alguém que sofre baixinho e diz em pensamento: “foste muito importante para mim, mesmo sem saberes”.


Obrigada Nery pelo pedacinho de ti que deixaste em mim. ❤

Com amor, 
Ana

Uma minhota em Cascais: Setembro 2023

 A aventura desta minhota que vos escreve começa numa viagem à Feira Alternativa de Lisboa em Setembro de 2023.


Em setembro de 2023, eu e a minha grande amiga fomos a Lisboa, à Feira Alternativa. Eu já conhecia a do Porto, mas ambas sentíamos que precisávamos de visitar a de Lisboa, porque algo estaria para acontecer por lá. Mulheres de intuição que somos, marcamos viagem, hotel e partimos à aventura com o coração aberto ao que viesse.



 

Nessa viagem, mil portas se abriram. Projetos, convites, pessoas, cremes, livros, incensos, cristais e conversas profundas marcaram esta viagem transcendental que, a mim, me provocou mais uma viragem na minha vida.

Como já perceberam, vivo atualmente no Estoril, em Cascais.
Mas já lá chego.


Em Viana do Castelo, com namorado, emprego e um projeto em mãos de um gabinete de massagens e a coleção de óleos de massagem Almofada Voadora por lançar, fui convidada a gerir um salão de beleza no Estoril.

Esta proposta de emprego era imperdível. Poder trazer a Almofada Voadora para a capital, para a zona mais chique de Portugal, era só o sonho de qualquer pessoa que quer vencer na vida. E eu, ambiciosa que sou, disse que sim.

Quando tomamos decisões para o nosso bem-estar, temos sempre o outro lado da moeda. No meu caso, a relação acabou e eu segui o meu caminho, escolhido por mim e sou a total responsável da separação e fim desse namoro curto. Opções: é o que é.

Fiz as malas e lá vim eu para Cascais.


No meu livro, Almofada Voadora 2013, conto toda a aventura que vivi em Andorra, expondo como foi reiniciar sozinha e fazer tudo errado.

Hoje, reescrevendo toda a minha história, agora no Estoril, exponho todos os desafios que ocorrem quando corremos atrás dos nossos sonhos.

Sou uma minhota em Cascais! E ADORO! ❤

Ficar parada não é para mim. E por aqui já começam a ver isso mesmo!


Com amor,
Ana

Limpeza energética do espaço


 

Ah e tal... 'Bota sal grosso neste local. 

Há momentos assim: que nos cagamos de medo do que está para chegar. 
Mas vamos com o medo todo. Oh se vamos! 

Como combater a melancolia do outono

Eu sei que por esta altura de outono, tempo frio, vento e folhas no ar, ficar estendido no sofá, depois de um dia de trabalho, é maravilhoso. 

Mas se não queremos ficar gordos e deprimidos, o ideal é mesmo levantar o rabiosque e calçar umas sapatilhas!




Fazer uma caminhada depois do jantar tem vários benefícios e aqui vão quatro: 


☝ Relaxas a cabeça

☝ Observas o mundo

☝ Tens uma melhor digestão

☝ Alivias a tensão do dia


Grandes exercícios não são aconselhados porque podem estimular e perturbar o sono, mas uma caminhada não faz mal a ninguém. Mexe-te! Pela tua saúde! 



Com amor,
Ana.

A base para ser feliz e pleno é o amor-próprio

O que é realmente o amor-próprio?

O amor-próprio é o ato de valorizar e respeitar a si mesmo. É reconhecer a nossa própria individualidade, é aceitar as nossas falhas e as nossas imperfeições. É tratarmo-nos com gentileza e compaixão. Ao cultivar o amor-próprio, fortalecemos a nossa autoestima e autoconfiança e isso permite-nos viver uma vida mais mágica, plena e satisfatória.

Depois dos últimos artigos, escrevo estas linhas em conclusão, para ti, que precisas de vibrar no amor-próprio mas não sabes como. 



Uma das principais maneiras de desenvolver o amor-próprio é praticar a autocompaixão.


Para isso, devemo-nos tratar com bondade e compreensão em vez de nos criticarmos e julgarmos. 

É muito importante apoiarmo-nos e encorajarmo-nos sem necessidade de apoio externo. 
Porquê? Porque pode acontecer não termos esse apoio.
E depois? Ficamos sem nada? Como nos cuidamos?
Como podemos amar-nos profundamente se estamos à espera que outro nos ame?


Além disso, devemos reconhecer que todos cometemos erros e todos temos dias difíceis. Tudo isso é normal, mas isso não nos define como pessoas.


Outra estratégia importante é estabelecer limites saudáveis nos nossos relacionamentos com os outros e com nós mesmos. Isso significa aprender a dizer "não" quando é necessário e respeitar as nossas próprias necessidades e desejos.


Ao estabelecer limites, estamos a colocar-nos em primeiro lugar e a garantir que as nossas próprias necessidades são atendidas.


Além disso, é fundamental cuidar da nossa saúde física e mental. Isso inclui alimentar-se de forma saudável, praticar exercício físico regularmente e descansar o suficiente. 

Quando cuidamos do nosso corpo, estamos a vibrar no amor-próprio e a investir no nosso bem-estar geral.


Outra prática importante é a gratidão.

Reserva um tempo, todos os dias, para refletir sobre as coisas pelas quais sentes gratidão. Por vezes, parece que temos pouco, mas afinal temos tudo!

Ter essa noção, ajuda a cultivar uma mente positiva e a apreciar as coisas boas da vida. 

Para ir mais profundo, pratica o perdão para ti e para os outros. Perdoar é essencial para nos libertarmos de sentimentos de culpa e ressentimento e, dessa forma, podemos seguir em frente com uma atitude mais leve e positiva.


Lembra-te: vibrar no amor-próprio é um processo diário, contínuo. Não é uma coisa que vivemos e encontramos da noite para o dia. É uma jornada de autodescoberta e crescimento pessoal.


Sê gentil contigo mesmo. Celebra cada conquista e agradece.

Para concluir, o amor-próprio é essencial para o nosso bem-estar emocional e mental. Ao cultivar o amor-próprio, estamos a investir na nossa própria felicidade e realização. 

Pratica a autocompaixão, estabelece limites saudáveis, cuida da tua saúde física e mental, pratica a gratidão e o perdão, e lembra-te: mereces ser amad@. ❤


Com amor,
Ana

Mais uma história de amor (próprio) #2

(artigo anterior aqui)


Sempre gostei de estar acompanhada. Acredito que partilhar felicidade é uma bênção e fazer algo mágico, sem partilhar com o mundo, não tem graça. É por isso que escrevo.
 
Como sou filha única e sempre brinquei sozinha, usava os cadernos como escape para contar as minhas histórias. Imaginava amigas com quem partilhar as minhas aventuras. Acreditava que alguém realmente me estaria a ler.


Hoje em dia, numa relação a dois, chego a casa e partilho as minhas histórias com ele. Desabafo as minhas aventuras, os meus pensamentos, as minhas teorias e acabo por escrever menos.


Hoje em dia, estou feliz. Mas, se terminar, sigo independente.
Hoje em dia, estou bem. Mas, se ele me deixar de um dia para o outro, sigo plena.
Hoje em dia, estou a construir um futuro a dois. Mas, se não der certo por algum motivo, outros planos existem e a vida continua.

Se vives preso ao passado, não avanças com a tua vida. Se vives com medo do futuro, não aproveitas o agora. Se vives o dia-a-dia, aproveitas ao máximo o que a vida te dá e sorris para o mundo, tudo flui e tudo fica livre.


Depois de vos contar toda a minha história, ao longo destes artigos anteriores, apresento-vos todas as ferramentas de como eu consegui vencer uma depressão e chegar ao equilíbrio pessoal.


Não há perfeitos. O equilíbrio da vida são os altos e baixos. O truque é saber lidar com eles.


Com amor,
Ana.