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Uma minhota em Cascais: Dezembro 2023

Tudo está conectado. 
Estou a viver um padrão.
Dezembro. 


Dezembro. Estoril. Casa nova. Emprego Novo. Aniversário. Algarve. Amigos do passado. Pessoas desnecessárias que aparecem e desaparecem e outras - poucas - que entram na minha vida e já mataria por elas. 

As músicas que ouço são antigas. Recordo tudo. Danço muito. As receitas, agora, são as mesmas daquele forno bom da casinha das águas furtadas, em frente ao campo de futebol de Andorra. Agora, vivo numa casinha mesmo ao lado do campo do Estoril. Tudo está conectado.

Lembro-me tanto do tempo vivido em Andorra, em 2013. Já passaram 10 anos e sinto que apaguei todos esses anos posteriores da minha vida, até esta semana. Tudo se repete. 

Começo uma vida nova como se estivesse a entrar em 2014. Bora fazer tudo bem agora? 👀





❤ Dezembro ❤


❤ Algarve 2023 


❤ Terapia literária❤



❤ Natal em Cascais ❤





❤ Hotel AP Dona Aninhas - Viana do Castelo ❤


❤ Viana do Castelo ❤


❤ Cascais ❤


Estou feliz, sabem?
Sinto que estou a ter uma nova oportunidade dentro da mesma vida.
Será esta a minha última vida por cá e é por isso que tenho passado por tanto?
Tudo o que vos digo parece confuso, mas eu quero-vos explicar. Só não sei bem é como isto se explica. Ainda estou em processo de entendimento das minhas próprias emoções. E escrevo, também, para tentar entendê-las.

Em 2013, quando estava em Andorra e fiquei na minha última casa - quem leu o meu livro vai se lembrar - tudo estava a encaminhar-se para ficar estabilizado. Tinha emprego, as contas estavam a ser pagas e tinha uma vida estável. Ora, nesse mesmo momento, decidi ir embora. Preparei tudo para sair de lá, porque achava que já tinha aprendido tudo. Erro.

Hoje, dez anos depois, dou por mim a arrepender-me profundamente dessa decisão. Nunca devia ter saído de lá. Nunca devia ter ido embora. Devia sim, ter ficado lá a ganhar ainda mais dinheiro, a lutar pelo meu caminho e por tudo aquilo que eu sempre quis e nunca tive coragem de ir atrás.

Mas, como a vida ensina tudo, aqui estou, dez anos depois a viver aquilo que não vivi lá. Refaço a minha vida em Cascais. Completamente sozinha neste mundo impessoal e egoísta, onde ninguém ajuda, ninguém sorri, ninguém agradece. Poucos são os que dão a mão e, se a dão, pedem algo em troca. Se não sabes fazer a tua vida sozinha, então não venhas para cá. Aqui é duro. Muito duro.

Ainda assim, estou muito orgulhosa de mim. Tenho conseguido fazer tudo: montar móveis sozinha, encontrar sítios novos sem chorar, conhecer os vizinhos, aceitar o barulho dos cães durante a noite, passear no bairro durante o dia e demonstrar garra e punho firme a todos os obstáculos que surgem. Tenho sido realmente a guerreira que tantas vezes me chamam.

Finalmente tenho a minha casa pronta. Tenho uma secretária para escrever. (há quantos anos não tinha isto?) Tenho um sofá cama para hóspedes. Porque eu amo receber visitas na minha casa. Tenho o meu canto, a minha decoração, as minhas coisas.

Tudo aquilo que eu quis em 2013, estou a construir agora, aqui em Cascais, no final do ano 2023. Demorou, mas tudo chega a seu tempo. Tudo tem o tempo certo.

Feliz Dezembro a todos. ❤

Nunca pensei dizer que estou perdidamente apaixonada por este pedaço do meu país! 


No norte, brincamos com a "chiqueza", mas, aqui, é muito mais do que isso. 

É um micro clima de bom tempo, gente leve, individual e egoísta, sempre a correr de um lado para o outro. 

Estou a aprender a ser igual. Desenrascada como sempre fui, agora uso e abuso desse meu jeito, com a leveza de saber estar sozinha e não precisar de ninguém. 

Porque aqui o mundo é cão. São todos amigos, mas todos falam mal uns dos outros. 

No final, em qualquer lado do mundo, somos todos iguais. Humanos, sentidos, reais. 

Cada um com a sua defesa. Somos pessoas, como em todo o lado. 

Só que aqui, tudo parece mais bonito. 

Por agora, fico. 🩷 






Obrigada Cascais/Estoril 🌷

Com amor, 
Ana 

Não vou mais falar do passado

2024: Não vou mais falar do passado, não vou mais contar histórias do que já foi ou do que aconteceu por aqui.
Não vou perder mais tempo. 

O que importa é que bati fundo. De novo.
E estou aos poucos a levantar-me. 
Tudo é aprendizagem. 
Tenho feito cursos de coaching, PNL, marketing e vendas.
Dedico-me a estudar, porque é isso que amo fazer.
Aprender, escrever e partilhar conhecimento. 


Toda esta mudança para Cascais tornou-se bem mais profunda do que eu alguma vez iria imaginar. 


Quebro um padrão. Não estou a ir embora. Estou a recomeçar. Doa a quem doer. Custe o que custar. Vivo realmente a vida dos meus sonhos. 

Mesmo com todos os obstáculos e problemas que têm surgido por aqui. 
Os meus valores, a minha dignidade, tudo aquilo em que acredito prevalece acima de tudo e todos. Sou fiel a mim, ao que quero e, seguramente, ao que não quero também. 

Durante o curso de Coaching e PNL da Kológica, fiz a minha Roda da Vida. Depois de numerar a minha vida, a questão colocada é: “o que queres realmente?” E eu paralisei. Eu sei lá o que quero! Estou tão perdida que já não me reconheço. 👀

Não sei como ou por onde começar! Como começar este caminho interior agora que tudo está diferente e novo? Quantos de vocês também se sentem assim, não é? 

Pois eu fiquei tão mal que antes de começar fosse o que fosse, queria desistir. Fiquei confusa comigo mesma, tive pensamentos maus e todo o meu corpo gritou. 

Fiquei doente. Muito doente. Em silêncio. Não saía da cama, as diarréias surgiram de novo e não fui capaz de sair de casa. E muito menos fui capaz de pedir ajuda. Ainda para mais, estou aqui, no mundo dos impessoais. 

A minha Roda da Vida estava bem. Dentro do normal, tudo equilibrado. Menos eu. 
Eu é que não estava a saber lidar comigo e com toda esta mudança. Afundei em mim e decidi escalar tudo. 

Li e reli livros de auto ajuda, fiz meditação e deixei-me sobreviver ao meu sufoco. 
Aos poucos, saí da cama. Levei o lixo, arrumei a casa e disse para mim mesma que era agora ou nunca. 

Não vou repetir o padrão de fugir com o rabinho entre as pernas. 
Essa Ana já não existe.


Em frente é o caminho. Bora lá cometer erros novos! ❤

Com amor, 
Ana

Feliz Aniversário Ana | Algarve 2023

Parabéns para mim! 
Hoje faço anos e escrevo desde o Algarve. 


Numa conversa de madrugada com o primo do Algarve, comprei um bilhete para Portimão e vim passar os meus anos aqui. 

Desliguei de tudo e de todos e foquei-me em mim. Tão focada que estava, perdi o autocarro e vim de Uber. Por sorte, o rapaz é amigo e fez desconto. 

Pagando pelos meus atos, aqui estou. Com os pés molhados e cobertos de areia. Mas cheguei! E vou passar o melhor aniversário de sempre! 

36! Here we go! ❤  





Com amor,
Ana

Pensamento do momento: Dates sem sal? Para quê?

Conhece-te a ti mesm@ primeiro. 

O resto vem.


A maioria das pessoas a quem faço mentoria por aqui queixam-se que não arranjam ninguém. Dizem que os parceiros/as de encontros não são compatíveis com aquilo que procuram.


Ora, essas mesmas pessoas que se queixam dos outros, não se conhecem a si mesmas. Por isso, vibram em tudo e todos e a consequência disso são escolhas falhadas e encontros sem sal.






Já pensaram nisso? Fica a dica. ❤

Com amor, 
Ana. 

Quem és tu quando ninguém está a ver?

Faço-me estas perguntas imensas vezes: 

Quem sou eu?
Quem é esta pessoa ao espelho?
Em que situação de vida estou atualmente?
O que me falta para ser melhor?
O que posso fazer para ser melhor?


Estou em constante aprendizagem e evolução pessoal. Uns chamam-me bipolar e eu chamo-me humana. Sou um ser humano em permanente mudança e à procura de melhoria pessoal.


E tu? O que fazes para ser melhor? Também te questionas? 
Se não nos questionamos, então que raio andamos aqui a fazer?

Com amor,
Ana

Uma minhota em Cascais: Novembro 2023

É tarde. Não consigo dormir.
Escrevo para aliviar a cabeça.
(Que saudades disto! Não do cansaço, mas de escrever de madrugada.)



Uma Nortenha em Cascais

Uma Nortenha em Cascais


Uma Nortenha em Cascais

Viagem rápida a Viana do Castelo

Uma Nortenha em Cascais

Uma Nortenha em Cascais

Passeio em Lisboa 

Uma Nortenha em Cascais

Uma Nortenha em Cascais

Uma Nortenha em Cascais

A minha vida em Cascais 


Passei os últimos dias a trabalhar para o meu futuro. Algumas coisas vão ter de mudar. 
Estive em Viana, fui ver a família e tratar de negócios rapidinho. Voltei 24 horas depois.

Já não me identifico.
Correção: confirmo que realmente nunca me identifiquei com a cidade que me viu nascer.

Amo visitar Viana, mas o meu lugar nunca foi ali. Por isso, o conselho é e será sempre o mesmo: não fiques onde não te sentes feliz e realizado/a. ❤


A vida só trava quando não estás no teu sítio e, estando onde tens de estar, simplesmente tudo flui. Permite-te sentir essa fluidez e fica. Permite-te aceitar o teu caminho, seja ele onde for. O meu, por agora, é em terras lisboetas. Mesmo que seja a fazer algo diferente do que imaginava. 


Algo vou aprender aqui. Algo estou a construir aqui. E tudo flui.
Porque aqui, agora, é este o meu caminho.
O resto, logo se verá.


Antes de chegares à meta, tens toda uma luta interna (e externa também) para batalhar. Ainda assim, nunca deixes de confiar no teu potencial. A mim, custou uma vida inteira chegar onde estou. Mas - carais me coisem - agora ninguém me pára! 🩷

Sinto-me uma estrangeira por aqui. Adoro!


Começar uma vida do zero aqui teve os seus desafios iniciais. Sozinha e a conhecer pouca gente, foi difícil descobrir tudo rapidamente. Mas, sociável como sou, depressa criei laços e sou imensamente grata pelas boas pessoas que apareceram no meu caminho. (Às outras, nem dou relevância)


Segue aqui uma lista com alguns dos desafios mais marcantes das primeiras três semanas:

💙 O meu sotaque acusa totalmente que venho do norte. É impossível disfarçar. Nem faço questão.

💙 Aqui ninguém está habituado à entreajuda humana. O simples facto de levantar a chávena do café ou ajudar a abrir uma porta a outra pessoa é escandaloso e fora do vulgar.

💙 O Uber é só a melhor invenção de sempre. Definitivamente, aqui não preciso de carro. Ainda bem.

💙 Uma casa minúscula por aqui não custa menos de 900 euros/mês. É o que é. Aceita que dói menos.

💙 Os gajos são muito giros por aqui, mas quando falam, provocam a sensação que eu sou muito mais bruta (por culpa do sotaque e postura) do que eles. Parecem florzinhas. Não gosto. Mas são giros!

💙 A meditação guiada sempre fez parte da minha vida. Aqui, tenho de estar a pé, alerta e focada no que estou a ouvir. Se estiver deitada, adormeço em segundos.

💙 Tenho descoberto sítios lindos e comida muito boa. 

💙 Tem sido lindo! 💙


Viver em Cascais

Viver em Cascais

Viver em Cascais

Viver em Cascais

Viver em Cascais


É tudo por hoje 🩷

Com amor,
Ana

Uma história de amor bonita. Com fim. E livro.

Confesso: sou uma romântica incurável e nem o facto de nos termos separado mudou isso! 

Em 2011, embarquei numa viagem sem volta - pensava eu - até Andorra. Já tinha estado lá, uma vez que conheci o meu ex-marido em 2007 e apaixonamo-nos à primeira vista.


Em plena rua de Braga, numa noite de São João, vi aquele rapaz e soube naquele momento que iria casar com ele. Passamos a noite toda juntos, conversamos sobre imensos temas e descobrimos ali que não podíamos mais viver um sem o outro. 


Quando o meu pai me foi buscar - estava na Universidade do Minho a estudar, tinha 17 anos - disse-lhe, com os olhos a brilhar, que ia casar com aquele rapaz que acabava de conhecer. Ele riu-se de mim. Mas quatro anos depois, a verdade é que casamos. 


Esta história de amor que vos conto já terminou, mas levo-a para sempre no coração, como a mais bonita - e atribulada - história de amor que poderia ter tido. Mesmo tendo terminado, sou muito agradecida por tudo o que vivi, cresci e aprendi com aquele rapaz.


Escrevo em diários desde sempre e, na altura que me mudei para Andorra, tinha um portátil como recurso para escrever os meus desabafos. Criei, então, o blog Almofada Voadora. 


Desde o tempo da universidade - primeira vez que saí da casa dos meus pais - ando sempre com a almofada do Vitinho para todo o lado e, no momento que me vi, dentro de um avião, com a almofada na mão, a caminho de Barcelona, em busca de uma vida cheia de amor e felicidade, o nome surgiu naturalmente. E ficou para sempre. Esta é a razão do nome do blog e da marca Almofada Voadora.


Toda a criação da Almofada Voadora é minha. Sou a Ana, nasci em Viana do Castelo, em 1987 e sou eu quem escreve tudo e prepara tudo para e sobre a marca. Por isso mesmo, vou sempre escrever na primeira pessoa e vou sempre contar tudo como se desabafasse com uma amiga, que nunca tive, para ouvir as minhas histórias. 




Em 2013, o meu casamento acabou definitivamente.


Não por não nos amarmos, mas porque a evolução de ambos tinha sido diferente. Queríamos coisas diferentes, tínhamos sonhos paralelos e não era possível, naquele momento, continuar a relação.

Ainda assim, continuamos amigos e eu sou muito feliz por saber que cada um seguiu o seu caminho e vivemos felizes cada um com a sua vida. 



Publiquei um livro, em 2021, contando toda a aventura que foi ficar sozinha em Andorra.


Relatos do blog, onde escrevia em modo diário, os meus segredos mais íntimos e a minha evolução de menina para mulher. Uma menina com contas para pagar, uma vida para gerir, sem saber como fazê-lo e ainda com muito para crescer.


Não vos vou contar aqui, porque senão, não compram o livro! 🙂

Descubram por vocês mesmos! Está à venda aqui, neste link! ❤


E a história continua por aqui.

Com amor,

Ana