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Terça-feira com dica - Rotinas positivas do confinamento

 A rúbrica de terça-feira está de volta com as dicas fáceis para um estilo de vida mais saudável!


Chegamos a Fevereiro... O mês do Amor, dizem uns. O mês mais pequenino, dizem outros. Para mim é mais um mês. Um mês de "caixinha quatro". Este ano teremos um Fevereiro com quatro semanas. 
Quatro segundas/terças/quartas/quintas/sextas/sábados/domingos. Já reparam? 😋  Vai ser de certeza um mês especial! 

Sejamos positivos! Tudo irá melhorar e estaremos em breve livres deste vírus maldito que nos obriga a não fazer nada. E por falar em não fazer nada... 
Não sei se vos acontece o mesmo mas, a mim, com o hábito já desta pandemia nas nossas vidas há quase um ano, já criei hábitos em casa, rotinas de vida pessoal e sinceramente, não gosto nada que mexam neste meu mundinho criado recentemente! 


Criei uma rotina da noite. 
- Tomo aquele longo banho para aliviar o stress do dia. 
- Coloco creme hidratante no corpo. Este tempo frio e chuvoso deixa-me a pele seca. 
- Tenho tempo para fazer limpeza de pele antes de dormir. Xô rugas!
- Perfumo-me toda só para mim! 
- Tudo isto antes de dormir! #amorproprio 
Ah! E finalizo sempre com a meditação e gratidão do dia. 

Criei uma rotina com o Marley (o meu cão) 
Não foi fácil reduzir as caminhadas com o cachorro por causa da pandemia. Entretanto ele já se habituou e já sabe quando vamos passear!
- A mim toca-me ir sempre depois do jantar. A mamã vai durante o dia. 
- Como bom cão que é, também já me deixa dar-lhe banho com shampoo seco. 

Criei uma rotina com os meus pais. 
Viver com os pais em tempo de pandemia é uma bênção. Estamos sempre os três juntos e podemos sempre abraçar-nos e cuidarmo-nos uns aos outros. 
- Os filmes na TV com a salamandra ligada são maravilhosos. 
- As sestas, todos deitados na mesma cama, incluindo o Marley, são a alegria dos fins-de-semana. 
- Também preciso do meu tempo e eles do tempo deles. Na nossa casa, todos respeitamos o tempo e espaço de cada um. 

Com o tempo, que parece que nunca mais acaba, já criamos os nossos momentos em casa, confinados. 
- Não vou às compras visto que mando vir tudo pela Internet. 
- Fazemos exercício em casa.
- Evitamos ao máximo sair mais do que para o essencial. - casa-trabalho-padaria-passear o cão-casa- 

O "estou confinada" começa a ser o novo normal. E a verdade é que já lhe tomei o gosto. 
Continuo a organizar coisas que surgem desde as obras. Capas, livros e mais livros, roupas... estou sempre ocupada com alguma coisa e o tempo em casa tem passado muito bem. 

Claro que há dias complicados. Há dias que entro em colapso sem saber o que fazer mas depois lá encontro alguma coisa e distraio-me. Há outros dias que simplesmente durmo. 
O mais importante nisto tudo é estar realmente confinado. Realmente distanciado o máximo possível dos outros seres humanos. E na verdade, temos feito isso de forma exemplar! 

E vocês? Como tem sido este último ano confinante? Contem-me tudo!

Beijos.
A.V.

Mais Amor por favor

Bom dia Mundo! Hoje é sexta-feira, yeaaah! 💞



Só para deixar aqui um miminho a quem me lê! 💗

Vocês são amados sabiam? Valorizem-se e confiem que tudo vai ficar bem!

Até lá, cuidem-se muito e sejam gentis! 
Beijo nos vossos corações.
A.V.

Nada é fixo. Nada é permanente. Muito menos o dinheiro.

Neste ano atípico todo o cuidado é pouco. Há imensas empresas a fechar, centenas de pessoas desempregadas e/ou em risco de perder o seu emprego por causa desta maldita pandemia. O dinheiro começa a escassear para muitas famílias e muitas pessoas estão a entrar em desespero. Aqui vai um bocadinho de luz para essas pessoas. Continuem a ler... 

Imagem ilustrativa do Google

Costumo apelidar-me de Tio Patinhas porque durante toda a minha adultês-inicial tive pouco (ou nenhum) dinheiro e aprendi com a experiência - bem pesada - sobre como lidar com a gestão financeira e não voltar a ser pobre. 

Já cheguei a não ter dinheiro para comprar comida

Já vivi uns tempos a contar os trocos. Já passei por fases da minha vida onde o dinheiro não sobrava de todo. E por vezes até faltava. Em Andorra, quando fiquei sozinha por lá, foi a fase pior. (não havia mamã-com-tupperwares e eu, com vergonha, recusava-me a pedir dinheiro aos meus pais)
Nota: os meus pais só souberam destas histórias anos depois de eu voltar a Portugal. Nenhum pai ou mãe gosta de saber que a filha conta os cêntimos para comprar comida ou vai pedir fruta "estragada" ao super abaixo de casa para poder comer... mas são estas vivências de merda que me fazem aquilo que sou hoje! 💪

Quando vivi em Andorra era muito nova, muito irresponsável e se soubesse o que sei hoje, teria feito muita coisa diferente... mas na altura fazia o que achava ser o melhor... Desde miúda que sempre gostei de sair à noite - sou filha de músico, está-me no sangue o movimento - e, em Andorra a noite era movimentada de segunda a domingo. Então eu, jovenzinha e irresponsável que era, só queria farra. E aproveitei imenso naquela altura! Até ao momento que tive de escolher que: ou comia ou saía à noite. Porque não dava para tudo. Muito menos estando a viver sozinha.

Da minha experiência no exterior posso afirmar que ser emigrante sozinho não vale a pena. 

Uma coisa é viver com alguém, seja família ou amigos, e partilhar despesas; outra coisa é estar completamente sozinho num país, fora de casa e, ter de pagar todas as contas sem ajuda extra. Consegues pagar tudo, é um facto, mas não sobra nada. Não dá para poupar nem 1 cêntimo! Então, no tempo que lá estive sozinha, vivi de tal forma para o trabalho que nunca cheguei a esquiar no tempo todo que lá estive! 

Em Andorra cheguei a ter dois empregos para poder juntar algum dinheiro. Durante um ano, só parava mesmo para dormir, e pouco. Não era vida. E com o cansaço do trabalho excessivo fiquei doente. Decidi doar tudo o que tinha comprado a umas amigas que tinha lá - moveis e eletrodomésticos de uma casa maravilhosa onde vivia - em troca de alojamento temporário para poder ter só um emprego, descansar a cabeça e regressar ao meu país com dinheiro no bolso. E assim foi. 

Quando se passa de uma vida super desafogada e com tudo o que podia querer para uma vida sem nada e passar a ter de pagar tudo sozinha, tem de se obrigatoriamente aprender a gerir o dinheiro. Nesta situação atual de pandemia, acredito que muita gente estará como eu estive naquela altura. A contar os trocos para pagar tudo e a escolher que comida comprar no supermercado. Eu entendo essas pessoas. Entendo a vergonha que é ter de pedir. E entendo o desespero silencioso. 

Posso partilhar então que, com essa experiência, aprendi:

- a fazer compras só do essencial - temos mais do que precisamos em casa e não temos noção disso quando não falta dinheiro na carteira.
- a apontar toooodos os gastos diários, mesmo os mais supérfluos, para verificar a cada final do mês onde poderia poupar no mês seguinte - aquele café desnecessário, aquela compra supérflua... 
- a escolher bem o que comprar e onde comprar. - ver as promoções, os produtos com validade curta que ficavam mais baratos...

Com essa experiência - tramada e nada fácil - ganhei uma organização tal que ainda hoje mantenho esses hábitos, mesmo já tendo dinheiro na conta. E estando no meu país, sei que qualquer euro que poupe é para ser gasto aqui, em casa, onde estou atualmente e não tenciono sair. 

Muitos perguntam como consegui estar onde estou hoje... 

Estou aqui porque me esforcei ao máximo por poupar, abdicar, comer menos, juntar cada cêntimo... Não é fácil, eu sei. Mas não é impossível. E, acreditem, começamos a valorizar coisas que numa outra altura não valorizaríamos

A quem se encontra com dificuldades que se reorganize. As mudanças de hábito são horríveis para o ser humano, e eu que o diga! Mas mudando o pensamento conseguimos melhorar em tudo. Confiem em mim!

- Não desistir de procurar emprego. Mesmo que não seja da vossa área, tentem sempre ter algum rendimento a entrar na vossa conta... 
- Não ceder à tentação das compras desnecessárias... Não faz falta ter tanta coisa. 
- Ter o hábito de reutilizar tudo. Ver o que temos em casa que podemos transformar em outra coisa qualquer... quem é que ainda faz panos da loiça com lençóis velhos? Já se perdeu essa tradição... 

Vejamos o lado positivo sempre e devemos acima de tudo ter a coragem de pedir ajuda quando não estamos bem. Quando não temos de comer, nunca ninguém nega um prato de comida. Há instituições de caridade que ajudam. Não se isolem! Não desistam! Não tenham vergonha!

Isto tudo vai passar mas também nos vai ensinar imenso a sermos melhores!  
Confiem! 💜

Com muito amor, 
A.V.

Leitura Recomendada _ Todos os contos de Clarice Lispector

"Para que um sentimento perca o perfume e deixe de intoxicar-nos, nada há de melhor que expô-lo ao sol." 
A obsessão - Clarice Lispector 


Sobre a evolução da espécie feminina - a aceitação da total independência

Super fã desta menina - podem seguir aqui 

Ás vezes dou por mim a pensar que posso estar a fugir ao "padrão" normal de uma mulher. Casada, com marido e filhos, numa casa com jardim... eu não tenho nada disso! E estou segura que não tenho paciência nem disponibilidade emocional para ter uma relação e cada vez mais penso que o melhor é estar sozinha, com o meu tempo e as minhas coisas que já me ocupam bastante os dias... 

A mulher atualmente começa a sentir essa necessidade de ser independente. De não ter de dar satisfação a ninguém. De poder construir o seu próprio futuro sem atrelado. E eu sinto-me a entrar nessa onda evolutiva que surge de forma notória em pleno século XXI.

Hoje, talvez por estarmos no inverno e a viver nos últimos dias debaixo de chuva, estou mais abatida e então, a caminho do trabalho, dei por mim a pensar sozinha na rua sobre estas coisas. Com esta chuva apetece um miminho debaixo do cobertor, não é? ... Mas ah e tal covid... e eu não tenho tempo para isso porque tenho planos para depois do trabalho... por isso... esquece lá o miminho e os cobertores!... 😆

Gosto mesmo de estar sozinha, sabem?

O meu telemóvel está - quase - sem movimento. Não tenho notificações de nada. Ninguém me escreve. E eu estranho isso. Porque talvez estivesse habituada a ter sempre alguém a dizer coisas, a mandar mensagens... enfim... aquelas coisas que eu sei que as mulheres vão entender... 😁 os apaparicamentos masculinos! ehehe

Dei por mim a pensar que gosto mesmo de não ter de mandar mensagens a ninguém e estou numa fase que pouco ou nada me apetece escrever, falar ou responder. Há dias acordei e até senti uma certa estranheza pelo facto de não ter qualquer notificação. E acabei por sorrir por ter adorado isso!

Óbvio que vou falando com os amigos e amigas para saber como estão mas aquelas mensagens típicas de engate, conversas de horas e lamechices... já não me sinto assim. Já não aprecio. E estou agradecida porque quem me conhece - tipo aqueles "amigos-que-são-também-contatinhos" que toda a mulher solteira tem - sabem que estou mais desligada e respeitam o meu afastamento. 

Não, a culpa não é do covid. 

A culpa é da evolução da espécie humana, do género feminino, que começa a não necessitar de atenção alheia porque se preocupa com a construção do próprio império. 

A culpa é da mulher atual, solteira, entre os 25 e os 35 anos, que decidiu lutar pelos seus próprios objetivos e não tem tempo para engates. 

A culpa é da mulher culta e formada. 

A culpa é da mulher que lê e estuda.

A culpa é da mulher que se cuida para ela e não para os outros. 

* só um àparte:
Está frio. Estamos no inverno. Mas eu, dona de mim que sou, ando em casa, de chinelo no pé, sem meias e de unhas pintadas! Ninguém me vê os pés! Mas eu quero cuidar de mim para mim sem ter necessidade da aprovação de ninguém! É uma sensação libertadora esta! Não precisar de aprovação alheia é maravilhoso - e novo para mim! 

E quando a mulher atinge este patamar... cuidado! É muito difícil fazer com que se volte a apaixonar. É muito difícil fazer com que mude o pensamento. É muito difícil fazê-la mudar os hábitos e rotinas de quem gosta de ser só. 

Como diz a Clarice, "a solidão é um luxo."

E com esta me vou 💋  

A.V.

Terça-feira com dica - 20 coisas simples que podemos fazer em pleno confinamento

A rúbrica de terça-feira está de volta com as dicas fáceis para um estilo de vida mais saudável!

❤ Vamos fazer coisas boas ❤
Amor gera Amor 


Aqui vai uma lista com 20 coisas maravilhosas que podemos fazer mesmo em fase de confinamento: 

1. Medita e/ou faz uma oração todos os dias, ao acordar e antes de adormecer. 
2. Afasta-te de quem não te acrescenta. 
3. Faz uma caminhada pela Natureza! (cuidado com o confinamento)
4. Perdoa-te a ti e a quem tens de perdoar. 
5. Desliga a televisão. 
6. Lê mais. 
7. Encontra o teu propósito. 
8. Não faças compras desnecessárias. 
9. Faz exercício físico. Mexe-te!
10. Dança a tua música preferida. 
11. Sente o silêncio. É pura magia. 
12. Fala menos. Ouve mais. 
13. Respira fundo. E agradece por estar vivo/a.
14. Confia na tua intuição. 
15. Alimenta-te corretamente. 
16. Abraça o teu processo evolutivo. 
17. Aprende alguma coisa nova. 
18. Reclama menos. 
19. Não te compares. 
20. Sê tu. 

❌ Eu nunca irei dizer que isto tudo está mal porque nunca tudo está mal. Está sempre tudo bem e todos os desafios da Vida servem para nos fazer crescer. 
❌ Eu nunca irei dizer que só há sofrimento e dor no Mundo. Eu ainda vejo pessoas a abraçarem-se - ainda que virtualmente - e a entreajudarem-se todos os dias! 

Há Amor! Há muito Amor no Mundo! Há muita gente boa por aí!
Porque se fomos feitos à imagem de Deus e se Deus é Amor, então nós também somos! 

Quem vive com Amor que grite! Sejamos ouvidos! 💓

Beijos.
A.V.