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Curtas. #1

Não podemos julgar ninguém. Aliás, podemos, mas estaremos a julgar a nós próprios.
Nem sempre temos noção disso mas basta dar conta UMA vez. E nunca mais se para de reparar nisso.

Aconteceu-me há dias. Estava eu tranquilamente no meu local de trabalho e eis que reparo nuns sapatos novos de uma miúda que por lá trabalha. Adorei o caraças dos sapatinhos mas não comentei nada. Calei-me bem caladinha e olhei apenas 1 minuto para que não se notasse. Mas sim, reparei nos ditos.
Tempos depois, comprei eu mesma uns sapatos novos. E eis que a mesma pessoa que ocupa o mesmo espaço que eu durante 8 (9? 10? 11?) horas por dia, a mesma que eu reparei outrora nos sapatinhos dela, comenta algo assim e, passo a citar: “adoro os teus sapatos novos!”
Fiquei chocada! “Como é possível ela ter reparado que eu tinha sapatos novos?”
E depois… bateu em mim o “realmente…”; aquela vozinha que de vez em quando me chama à razão… “sabes que também reparaste nos sapatos dela há duas semanas?”…


Moral da história: não critiques. Não julgues. Porque isso é o teu espelho. 

Saber ouvir.

A Almofada fugiu...

A Almofada cresceu. Mudou. Está diferente.
E toda essa mudança fez com que a vontade de escrever para os outros tenha ficado no passado.
Óbvio que continuo a escrever. Mas para mim. Ninguém precisa saber. Ninguém precisa saber tudo.
A solidão é má, mas a solicitude é maravilhosa. E cada mais me entrego a esse estado onde não há questões, intrigas ou brigas.
Cada vez mais sou menos.
Cada vez mais gosto das pombas à hora do almoço.
Cada vez mais gosto de fumar com uma pega que sempre poisa em cima de uma árvore.
Cada vez mais gosto do silêncio.
Cada vez mais gosto do som dos aviões a passar.
Cada vez mais... menos.
E assim se vai vivendo.

Volta a Portugal de autocaravana - 2016 - parte II

Já disse que estive de férias? Demos a volta a Portugal. De carrinha. 15 dias. Mais de 3000km.
Não me venham dizer que Portugal não tem nada que dou vos com uma vassoura!

O nosso país é lindo! Tem tudo! Campos, vinhas, flamingos em lagoas, pessoas muito atenciosas e sempre prontas a ajudar. Tem trovas da beira, tem covers de músicas maravilhosas feitas por pessoas que falam "axim", tem montanhas lindas, praias com rochas enormes, praias ventosas, céu com Via Láctea!!! (Eu viiii!!! E já posso confirmar que no Alqueva se vê a Via Láctea a olho nu) tem cozinheiras que vêm falar contigo enquanto comes, tem donos dos locais onde ficas a dormir a oferecer garrafas de vinho!...
Tem tudo! E encheu me o coração de boas lembranças do meu país que eu espero não sair mais daqui!
Depois de fazerem uma viagem como esta, aí sim, tentem falar mal do vosso país a ver se conseguem...




Volta a Portugal de autocaravana - 2016

Férias. 
Estive de férias. De tudo. Pessoas, telemóveis, computadores, tudo!
Já voltei a trabalhar. Já voltei à página do Facebook. Já há novidades pelo Instagram.
Quero férias de novo. É isso.
Estou de volta.






Tudo é uma questão de perspectiva

Isto podia ser um blog de visões. Um blog de modos de ver a Vida. Porque eu vou ganhando aos poucos novos ideais e novas formas de lidar com o que se passa à minha volta.
Mas todos os dias tenho um pensamento novo e não tenho tido vontade (confesso) para vir aqui escrever sobre isso.
Tenho aprendido que não posso falar das minhas opiniões e do meu modo de vida com toda a gente.
Há pessoas que não compreendem. Não vêem mais além... E como não entendem nada disto, acabam por criticar ou até tentar mudar a pessoa para a sua própria forma de ser e estar no Mundo. Cada um é como é e isso tem de ser respeitado e nunca criticado!
Eu não digo a ninguém para ser como eu ou ver as coisas como eu as vejo. Até porque isso vai se adquirindo com o tempo. Antes de saber o que sei agora, eu não sabia nada e era igual às outras pessoas que andam por aí e não sabem o que querem nem para onde vão.
Aliás... eu também ainda não sei para onde vou!!! Mas já estou numa fase onde vejo as coisas como elas são. Não é fácil! É feio! A realidade é feia! O ser humano é horrível! Somos todos maus! Eu também sou e tu também o és!
Mas se conseguíssemos aceitar o outro como espelho de nós próprios, isto podia mudar e muito!

Quando eu não estou bem, tudo à minha volta fica mal também. Porque eu sou tudo à minha volta. A minha forma de ver o mundo advém de como me sinto.
Se eu estou bem comigo, vejo o belo em todo o lado. Mas se não estou bem então tudo incomoda e tudo está errado à minha volta! Mas a culpa é minha! Porque eu estou com uma perspectiva negativa em relação a tudo!
E assim funciona com tudo na vida! Basta experimentar e ver que tenho razão.

A Vida não é difícil. Nós é que complicamos tudo.
Somos seres racionais e mesmo sendo o único ser vivo com pensamento, somos igualmente estúpidos e inconscientes.

Beijos!
A.V.

Hoje.

Hoje discordo de tudo.
Hoje sou céptica.
Hoje arrelio-me com o meu próprio ser.
Hoje zango-me e arranco cabelos
Com a mente.
Mas amanhã tudo vai passar.
Porque a noite vai chegar.
E a almofada vai ajudar a adormecer.
E vai ficar tudo bem
Como sempre.

A.V.

Tenho dito.

Colapsos necessários

E se eu vos dissesse que tudo é mentira? Que tudo é ilusão e que somos nós próprios que criamos isto tudo?

E se eu vos dissesse que não sou a única pessoa a pensar assim e muita gente foge do sistema porque vê que somos todos usados e  abusados por uma entidade desconhecida (para mim) que manda nisto tudo e faz com que sejamos uns robots na sociedade contemporânea?

Num post anterior falei sobre a publicidade. As pessoas das aldeias que não têm shopping ou marketing abusivo como nós que vivemos na cidade, não perdem tempo em compras. E serão menos felizes por causa disso? Por que razão nos fazem acreditar nos painéis publicitários que a felicidade está num café expresso ou num biquini tribal?

Eu tenho um telescópio e vejo imagens de planetas e estrelas como bolinhas coloridas lá longe. Como é que conseguem ver imagens nítidas de planetas tão longe e eu não consigo? Se é em base de imagens e frequências e mais não sei o quê, por que é que eu também não as vejo? Também tenho um telescópio e não vejo Marte ou Júpiter tão nitidamente como "eles". Vamos falar de Plutão? Nos confins do Universo lá longe? Uma bolinha? Com um Pluto desenhado? Por favor!!!!

Fiquemos por aqui hoje.

Confusões necessárias.

É necessário ter-se sido aquilo que já se foi para se poder dizer que se já não o é. 

Comecemos por esta frase. Custou-me imenso chegar aqui. Sim, fui eu que a escrevi, saiu da minha cabeça e isto não foi fácil, ok? Não sou mega inteligente senão já tinha escrito livros de auto-ajuda e era uma bestseller neste mundo do auto-conhecimento.

Vamos lá ver: é necessário ter-se sido aquilo que já se foi.
Ou seja, o que eu fui já não o sou. Todos nós vamos mudando ao longo do tempo sim?
Pronto, até aqui tudo bem.
Já não sou o que fui.
Quer dizer que mudei a forma de pensar e estou numa nova etapa da minha Vida e do meu pensamento.

*****

Quem conhece o meu blog já sabe das histórias que por aqui passam. Não sou flor que se cheire, já cometi 48657674894 erros na minha Vida e estou em constante aprendizagem.

Mas hoje em dia questiono tudo. Vivo numa fase de mudança tão grande e tão confusa que perdi a noção real (real?) de tudo. Já não acredito em nada.

Alguém me pode ajudar?

Epifanias

Acredito na teoria do "tens de ler muito para escrever mais". Sempre li imenso durante toda a minha vida e agora, mais que nunca, voltei a ler assiduamente.

Dei por mim a reler livros que me abriram portas outrora e que, agora, fazem ainda mais sentido. Voltei a ler o Siddartha de Herman Esse. Uma bíblia para mim. Desde sempre. 

Aprendi que um homem tem de passar por tudo para aprender tudo. Não conseguimos aprender com os erros dos outros. Podemos ter esses erros como exemplo e até evitá-los, mas sem passarmos por lá, nunca aprenderemos de verdade o que é o "erro" na realidade. (confuso não é?eu também achei no início)

"A sabedoria não se partilha, o conhecimento sim."; li algures.
Não consigo partilhar o que já sei de forma concreta. O conhecimento transmite-se por palavras e muitas vezes, a linguística não é suficiente. Daí recomendar lerem livros e chegarem lá por vocês próprios tal como eu tenho chegado. 

Tenho lido muito. Pesquisado muito sobre budismo, meditação e paz de espírito. 
Afinal, questiono tudo à minha volta. Que faço aqui? Por que razão estou especificamente aqui? Neste espaço e tempo... E acima de tudo, para onde vou? 

Cada dia aprendo mais e sei cada vez menos. Mas não desisto. 

Aos poucos vou aprendendo a ver mais além. A ver o que há por trás das pessoas. A tentar entendê-las. E aceitá-las. E amá-las tal como elas são. 
Tento saber o porquê de serem "más" com as outras pessoas e descubro que o são apenas porque não sabem ser de outra forma. São pessoas que não vêem mais além daquilo que são. E isso já é frustrante o suficiente. 

Antigamente nem eu sabia porque era fútil ou consumista ou egoísta. Não tinha noção nenhuma do que estava a fazer. Hoje em dia, com olhos abertos, consigo ver os outros a serem fúteis, consumistas e egoístas e entendo-os. Porque não sabem que o são. Não sabem sequer o que andam aqui a fazer.
E até se podem zangar se alguém os tentar chamar à razão. 

Há pessoas que não aceitam a Verdade. Não permitem sequer mudar a sua forma de ser, tendo a sua como garantida. 

Eu respeito essas pessoas. Mas afasto-me delas. Porque já não consigo lidar com pessoas assim. Que não sabem ver mais além. Que são limitadas ao seu ser e não evoluem. pelo menos, não no tempo e espaço que me encontro com elas. 

Acredito que com o tempo toda a gente acaba por ver mais além do que os seus olhos vêem. Infelizmente algumas pessoas só conseguem chegar a esse patamar no seu leito de morte. E é aí que se arrependem. Que se angustiam. Quando por fim vêem a Verdade. 

Eu estou em busca da Verdade agora. Enquanto ser humano. Enquanto estou viva.
Tem doído imenso. (as verdades doem) Mas tem sido uma busca gratificante.

Se sou esquisita? Sou sim. Mas com muito orgulho em tentar abrir cada vez mais os meus olhos.
Mais tarde irão se lembrar de mim e dizer "ela já sabia disto e eu só descobri agora..." 

Deixo uma dica: 
Já pensaram no que compram e por que razão o compram? Já se deram conta da publicidade que vêem no dia a dia e no fim vocês até acabam por comprar aquilo que viram? Já deram conta do momento que compraram alguma coisa sem sequer saber porque o queriam comprar? 
Assim é o sistema. É disso que estou a tentar fugir.
Pensem nisto.

A.V.

Observando e Absorvendo

Ando um bocadinho longe do blog. Não por não ter o que dizer - bem pelo contrário - ultimamente tenho tido imensas revelações dentro de mim; mas acima de tudo estou a organizar-me cá dentro.

Dizem que somos uma constante mudança. Que estamos sempre em constante evolução. Eu acredito plenamente nisso. Até porque, agora mais que nunca, tenho uma epifania diferente quase todos os dias. É tudo culpa do poder enorme da observação. Observar e absorver.

Tenho lido mais. Tenho dedicado grande parte do meu tempo a ler livros. E tenho me instruído muito. Talvez em breve possa escrever sobre o que ando a ler. Deixem-me primeiro assentar toda a poeira dentro de mim para depois expor cá para fora.

Tudo a seu tempo. Eu não tenho pressa.

A Felicidade está nas pequenas coisas.

Têm sido dias cheios.

Cheios de trabalho.
Cheios de tarefas.
Cheios de coisas para fazer.

Hoje sentei me no sofá.
E não me mexo mais até chegar o marido a casa.

Tenho tudo arrumado.
Fui a duas aulas de código na mesma semana.
Passei a ferro.
Falei com amigos/as de longa data.

Sinto me completa.
Toda eu sou Amor. 

Adoro dias assim.

Aprendendo.

Ultimamente tenho tentado chegar a conclusões que adquiri no Caminho de Santiago.

Aconselho vivamente toda a gente a fazer pelo menos uma vez na vida o caminho. Uma semana longe de tudo e apenas a caminhar é o suficiente para ficar com uma visão diferente da realidade que tínhamos antes do Caminho.

Aconteceu comigo. 

Não fui com ideais religiosos mas sim espirituais. Aliás, eu nem sabia onde me estava a meter...
Só uns dias depois é que comecei realmente a ver o que é o Caminho e porque tanta gente o faz.

É o reencontro com o eu espiritual. É o auto conhecimento de si próprio. É o saber que podemos fazer mais quando passamos uma vida inteira a pensar que não conseguimos fazer mais do que aquilo que já fazemos. É superar se a si próprio.

E é aprender. A observar e a absorver. A ver o quão pequenos somos neste Universo e o quão estupidamente grandes nos achamos.

Eu sei que num passado fui extremamente consumista e egoísta. Hoje em dia critico quem é assim. Mas não o faço por mal. Faço-o porque já fui assim sem saber que o era.

Só quando aprendi a ver o quão pequena sou e o quão insignificante sou, dei valor a outras coisas.

Valorizo a Terra. 
Valorizo as árvores e as flores. Por causa disso deixei quase por completo de ter flores em casa e só tenho plantas para as ver crescer e não arrancá-las e colocá-las num copo com água para vê-las morrer aos poucos.

Valorizo o meu tempo. 
Trabalho muito. Trabalho muito porque gosto do que faço. Mas deixei de usar o dinheiro do meu esforço no trabalho em coisas supérfluas.
Hoje em dia junto dinheiro para viajar e para aprender. Antigamente juntava para comprar coisas. Coisas que comprava para agradar aos outros. (O filme Fight Club explica bem este assunto)

Valorizo as pessoas. 
Muito mesmo. Hoje em dia aprendi a aceitar toda a gente. Mesmo aquelas pessoas sem coração que são horríveis por dentro. Aprendi a amá-las também. Porque nós não sabemos como é o interior de cada um. Não sabemos o que sofrem, o que sentem, como vivem. Não sabemos. E apenas vemos o lado mau da pessoa.
Tenho aprendido que as pessoas más são aquelas que mais sofreram. E as pessoas boas são as que aprenderam a amar com o sofrimento.
Por isso: o amor. Por isso: a compreensão e a compaixão.
(Vi também o filme Cidadão Kane que explica o lado mau da pessoa e o porquê de ser mau. Mais um filme que aconselho)

E aos poucos vou aprendendo e mudando a minha forma de ver a vida. 

Quem inventou isto tudo? Quem é o dono disto tudo?
Isso nunca saberei e acho que desisti de querer saber.

Às vezes a ignorância é o melhor amigo do Homem. Mas só às vezes.

A.V.

Vamos pensar um pouco

Uma coisa que me deixa chateada comigo própria é o facto de por vezes me zangar e revoltar com as atitudes das outras pessoas.

Na verdade as outras pessoas são o nosso espelho. Ponto final.

Todas as críticas que faço às outras pessoas (porque sim, faço-o como qualquer ser humano) são o espelho daquilo que nós somos.
Em algum momento já fomos, fizemos ou dissemos exatamente aquilo que estamos a criticar. Podemos já não fazê-lo no momento da crítica mas se vemos isso na outra pessoa é porque temos e/ou tivemos isso dentro de nós.

Já pararam para pensar nisso?
É por isso mesmo que se diz que quando apontas um dedo a outro, tens três virados para ti.

Vale a pena pensar nisto. Abrir os olhos faz bem. 
Por muito que possa doer.

A.V.

Tentaremos não nos esquecer

Dizem que estamos cada vez mais avançados. No entanto, tudo o que vemos hoje, será obsoleto no futuro. Somos o paleolítico do futuro. Mas não queremos aceitar isso.

Temos o exemplo dos telemóveis. O meu telemóvel é um Samsung S3. Já existe o 7!! Sendo assim em simples 4 anos (!) o meu telemóvel já está obsoleto. (Para mim não, mas para a tecnologia está mais que velho e desatualizado)

Outro exemplo são as redes sociais. Deixamos fotos no Facebook para daqui a uns tempos se lembrarem de nós.
Mas seremos esquecidos. Todos. Não há memorial que nos mantenha aqui. Lamento informar vos disto.

Mantemos a imagem como forma de não esquecimento mas no fundo sabemos que quando desaparecermos, não haverá imagem que nos recorde.

Não somos nada. Estamos aqui de passagem. 

E ainda assim somos maus uns para os outros e esquecemo nos que seremos esquecidos.

A.V.

O Homem e a máquina

Desde o Caminho que houve pequenas grandes alterações de consciência dentro de mim. Coisas que não consigo transpor em palavras ainda. Novos ideais e novas maneiras de ver o mundo.
Confesso que quando andei de carro depois do Caminho; o simples caminho de Santiago a Viana, deu para ver como avançamos com as tecnologias e como aquilo que se fazia antigamente em 15 dias, hoje se consegue fazer em hora e meia.
Estamos a mudar. A avançar e a deixar de dar valor ao tempo. Porque com a evolução estamos a adiantar o tempo.
Tudo é mais rápido. Agora até já há um protótipo de um veículo que anda a vácuo e atinge os 1200km/h.
Dentro de algum tempo estaremos na China em 15 minutos.
E eu ainda continuo com a teoria do teletransporte na minha cabeça. É a evolução que mais me intriga e talvez a que mais deseje ver enquanto ser vivo.
Diz se por aqui que "em breve" seremos máquinas. Seres humanos com o Google associado ao cérebro...
Já estivemos mais longe... sei disso.
Mas depois... numa noite destas...
Vi o Admirável Mundo Novo...
Óbvio que o filme é um clássico mas o que me encanta é o fim. (Não o vou contar; vejam vocês)
Com tanta e tanta evolução um dia destes vamos querer voltar às cavernas.
Eu já estou nessa fase. 

A.V.

O caminho começa à porta de casa.

Ora bem... toda esta ausência serviu para trabalhar muito e ganhar pouco; caminhar para preparar a grande caminhada e fazer/preparar a mochila e tudo para o caminho de 120km que começa.... amanhã.

Já estamos em Viana do Castelo. Viemos passar o sábado com os papás e com o cão (já não vinha a Viana há mais de um mês). Já fizemos as últimas compras para a viagem e amanhã será o dia 1.
Amanhã bem cedo vamos para Santiago de Compostela com os meus pais. Vão nos levar e aproveitar a viagem para revisitar Santiago que é um sítio bem lindo de visitar.

Será para nós (eu e o Miguel) o início. Começaremos a caminhada a partir da grande catedral.
Estou muito ansiosa pelo Caminho. Já tenho a mochila feita e não me parece pesada. Agora.
Óbvio que com kilometros em cima tudo vai pesar. Tudo vai doer.

Mal posso esperar. Mais novidades a partir de amanhã.
Boralá!