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Dez anos separam a Ana que escreveu um diário - que deu em livro - da Ana que atualmente vos escreve.

Olhando para trás, já não me reconheço. E ainda bem. Isto de ser sempre o mesmo, não nos leva a lado nenhum. E eu já andei muito.

Nestes últimos 10 anos vivi em Braga e no Porto até decidir, em 2018, voltar para a minha cidade, que é Viana do Castelo. Talvez seja melhor começar a partir daí, senão este artigo vai ficar ainda maior do que já vai ser. Vem aí texto longo! (e talvez o texto mais difícil de escrever de 2023)

Posso dizer que o nome Almofada Voadora vem exatamente dessa minha necessidade de andar de um lado para o outro, sem saber ao certo onde pousar. Tem sido assim a minha vida toda, desde que saí de Portugal, em 2011.

Andei todo este tempo em busca de um lugar meu. Procurava um ninho onde ficar, onde me sentisse segura e onde não tivesse vontade de sair. Procurava a minha Casa. Na verdade, nenhum sítio me serviu. Porque se não estás bem contigo mesma, nenhum sítio é bom. Agora sei disso. 


Em 2018 passei por uma depressão muito feia, por culpa de um desgosto de amor. 

Uma coisa é tu deixares uma pessoa porque não dá mais e, em mútuo acordo, cada um segue o seu caminho. E outra, completamente diferente, é seres abandonada do dia para a noite, quando achavas que tudo estava bem e não havia razões para terminar. 

Nessa altura, caí bem fundo e só agora, passados estes anos todos - nem os quero contar - é que sinto que estou a viver de novo a vida que sempre lutei para ter. Os meus sonhos foram todos destruidos nesse ano. Tudo o que tinha construido, tinha caído por terra numa sexta-feira negra e repleta de dor. 

Decidi voltar para a casa dos meus pais. Mas, mais uma vez, esta Almofada Voadora não queria estar naquele ninho. 

A casa dos meus pais não era o meu ninho, não era a minha Casa. 

Porque a casa era deles. A energia era deles, a decoração era deles, o espaço era deles. Eu estava a mais. Sempre me senti a mais. Mas também era impossível viver sozinha, porque tudo era caro e eu tinha uma péssima gestão financeira. 

Resignei-me à minha vida pacata de casa-trabalho durante anos. Pensava que tudo estava curado, que tudo estava bem, mas só estava confortável. Vivia num abismo de dor confortável. Cheguei quase a gostar desse abismo. Mas já lá chego.


Em 2021 decidi lançar o meu livro. Como passava o meu tempo livre a ler e a escrever, tinha tomado a decisão de partilhar o que escrevia mais a fundo. Publicar um livro foi dos desafios mais espetaculares da minha vida. 


Em contacto com o Pedro Chagas Freitas, que foi um apoio fenomenal neste meu caminho literário, expus-me ao mundo contando a minha história. Não tinha ideia que ia ser um sucesso, não imaginava que ia encher um auditório e mais gente viria se as condições do covid o tivessem permitido. 

Não acreditava em mim, mas fui na mesma. E fui imensamente surpreendida pela positiva. Sou muito grata por esse momento tão especial na minha vida.


***

Se chegaste até aqui, obrigada. A parte mais difícil deste artigo chega agora. 

***

No meio disto tudo, entre os anos que passaram, fiz obras na casa dos meus pais, para poder criar o meu cantinho, saí com amigos e amigas, fiz um curso de Desenvolvimento Pessoal, estudei Massagens e Terapias de SPA, fiz palestras e escrevi artigos sobre a ansiedade que me acompanha desde que me lembro e aprendi a lidar com ela, sem NUNCA me perguntar: "como posso eliminar por completo esta minha ansiedade?

Sabem por que razão nunca me perguntei isso? Porque EU GOSTAVA da companhia da ansiedade. Para mim, a ansiedade era como uma melhor amiga.

A ansiedade nunca me abandonaria, como me fizeram no passado.
(entendem a razão de ter falado de 2018? daquele abandono horrível? pronto, é isso!)

Apesar de todos os meus conselhos sobre como lidar com a ansiedade ou como controlá-la, nem eu mesma sabia - ou queria - deixar de a ter! 

Como poderia escrever/aconselhar/falar com as pessoas sobre algo, se nem eu mesma tinha vontade de curar isso em mim? Que credibilidade tinha eu? Quem era eu para aconselhar fosse quem fosse?

Permiti-me afundar nesse mundo de deixar-andar. Ajudava os outros, mas era eu quem chorava na cama, antes de adormecer. Via os outros agradecerem-me pelos conselhos, pelas palavras que eu dizia, mas era eu quem não fazia um esforço para ficar melhor, para ser melhor, para me curar! 

Cheguei a um ponto da minha vida onde desejava não acordar no dia seguinte. 

Isto tudo que vos escrevo, ainda se passa em 2021. No mesmo ano que fiz cursos, que lancei um livro, que tudo estava espetacular... aos olhos dos outros. 

Não estava tudo bem meus amores. Não estava mesmo. 

Eu vivia a pedir ao Universo, a Deus, que me levasse. Estava tão cansada de viver, cansada de sentir que nada me fazia sentido, que simplesmente me limitava a existir. Tinha batido no fundo do fundo do fundo, quando achava que em 2018 já tinha sido mau. 

Parei de escrever. Aquilo que eu MAIS amo fazer, tinha deixado de fazer sentido para mim. Não tinha nada para dizer, porque tudo iria soar a mentira. E eu, que me enganava a mim mesma, com palavras bonitas, nem a escrita me fazia sentido. 

Fiz seguros. Deixei um legado de textos para publicação póstuma. Comentei de forma discreta com uma amiga que, se eventualmente, por obra do espírito santo, eu morresse, tudo seria publicado e revertido a favor de quem mais precisasse. Nota: tenho uma brincadeira com amigas sobre pensar que morreria aos 33 anos. Essa brincadeira serviu para ir avisando sobre como queria que fosse o meu post mortem.

Todos os dias pedia que Deus me levasse. Todos-os-dias. Era demasiado cobarde para me matar. Por isso pedia que a morte viesse de forma natural. E, de cada vez que acordava, era um sacrifício. 


No final do ano 2021, pensei em sair de Portugal de novo. Apesar de, na altura, estar a trabalhar na área do ouro - uma área onde sempre amei trabalhar - queria fugir da cidade, de tudo e de mim.

Comecei a sentir a necessidade da mudança. Afinal, ainda não tinha morrido. E começava a pensar que já que estava viva, convinha fazer alguma coisa por mim. 

Comecei por mudar os móveis do meu cantinho. Depois, cortei o cabelo. Ia mudando a visão das coisas mas, por dentro, estava igual. 

Fiz o ritual do final do ano. Chorei muito, pedi a Deus/Universo que me desse uma resposta sobre o que fazer à minha vida. Porque não sabia o que fazer. Mas já que estava viva, tinha de fazer alguma coisa. 

Mas o quê? Para onde vou? Para que país? E fazer o quê? 

Em fevereiro de 2022 cruzei-me com um vizinho. Tudo aconteceu muito rápido. Nunca tinha falado com ele até àquele dia. Conversa puxa conversa, acabamos por tomar café, fomos ver um jogo de hoquei, fizemos umas caminhadas e, do nada, acabamos aos beijos. 

Foi tudo tão natural que eu nem me estava aperceber do que estava a acontecer. 

A miúda que aguardava a morte estava a apaixonar-se de novo.  

E agora? Como lidar com isso? Vou embora? Mudo de país? Deixo-me levar? Mais uma história de amor que vai correr mal? E se corre bem? oh.. ele é tão fofo! 

Pedi a Deus. Pedi ao Universo um sinal e ali estava ele. Em forma de homem. Em forma de pessoa que dizia exatamente o que era certo a dizer, mesmo quando doía ouvir. As verdades doem, é certo, mas eu precisava de ouvir aquilo tudo. O pragmatismo daquele ser humano salvou-me a vida. Sou muito grata.

Hoje, ano 2023, escrevo por fim sobre tudo isto. 

Sei que quem me lê merece saber toda a verdade. Posso até perder clientes ou amigos mas HOJE apenas quero que fique o que é para ficar. 

Permito deixar ir tudo o que não me acrescenta.
Permito começar este caminho de novo.
Permito-me renascer.
Permito-me. 

Obrigada a quem está aí. Obrigada mesmo!!  

Sempre com amor, 
Ana. 

Os meus ovários: 20 anos depois

Faz hoje 20 anos que tive a minha primeira cirurgia aos ovários. Nunca mais fui a mesma. 

Com 15 anos, tomei a decisão de não ser mãe e até hoje essa opção mantém-se. 

Teratoma. Foi o que tive na altura. 

Diziam na escola que eu estava grávida porque tinha a barriga inchada, grande e dura. 

Falei com os meus pais sobre o assunto. Levaram-me ao médico e logo se soube que tinha um tumor líquido, benigno, de 3kg e 18 centímetros. Era normal que se notasse e que fizesse parecer que tinha um bebé a nascer dentro de mim. 

Não era um bebé, mas sim, um conjunto de gordura líquida com cabelos e dentes. Um nojo portanto. 

Em pleno auge da adolescência, passei três dias no hospital e tirei um pedaço de um ovário. Tenho outro que funciona, é um facto. Mas, naquele momento, tomei a decisão de que não iria gerar nada em mim. Não seria mãe. 



Isto tudo para vos dizer que não é um bicho de sete cabeças não querer ser mãe. Todas temos as nossas razões. Todas temos a opção de decidir o que fazer com o nosso corpo. 

Esta é a minha história. Qual é a tua? 

Com amor, 
Ana 

Gratidão: o simples ato de agradecer

Gratidão. Sou grata. Obrigada. Tenho tanto!
E agradeço por tudo o que ainda está a chegar 🙏

Agradeço a minha Casa. 
O meu lar. O meu conforto. O meu porto de abrigo. A minha família presente. Sou grata.



Agradeço a minha Saúde.
Sou saudável. Cuido de mim. Vejo. Cheiro. Sinto. Saboreio. Sou grata pelos meus sentidos. Pelas minhas poucas dores. Sou grata por estar bem de saúde.


Agradeço a minha Comida. 
Sou grata por ter o frigorífico cheio. Por não me faltar nada. E se falta algo na ementa, sou criativa o suficiente para cozinhar alimentos saudáveis. Agradeço cada refeição. E alimento-me em atenção plena. 



Temos sempre mais a agradecer do que imaginamos. 
Por isso agradece sempre. Por tudo o que tens. Porque tens tanto. 

Com amor, 
Ana.

Sobre ir, sem medo.

“O maior obstáculo para eu ir adiante: eu mesma.
Tenho sido a maior dificuldade no meu caminho."
Clarice Lispector


A Clarice escreveu isto n’O Livro dos Prazeres. Esta mensagem entrou em mim como se fosse eu a escrevê-la. Tenho sido o meu maior obstáculo.



Este medo ingrato de falhar, esta necessidade absurda de ser perfeita não me levou a lado nenhum, nunca, em momento algum.

Depois, mais tarde, uma mentora de desenvolvimento pessoal disse-me durante o curso: “começa antes de estares pronta!” e eu comecei a ver as coisas de outro ponto de vista.

Quando queremos fazer algo que nos faz sentido, nem os medos, nem os horários trocados afetam, nem a falta de descanso incomodam. Simplesmente, tudo flui.

Chegou o momento de deixar fluir. E se eu sinto que este é o meu caminho, tenho mais é de o seguir, sem medos, sem voltar atrás. Simplesmente ir. ❤


Espero, do fundo do coração, que esta nova experiência de amor ao outro e incentivo ao autocuidado traga paz e tranquilidade para a tua vida.

Com amor,
Ana

Sobre o desequilíbrio

Dormi muito. Cheguei à cama e cai a dormir em segundos. 
Custou me imenso levantar de manhã. Precisava de mais duas horas de sono reparador. 

Ainda assim, a cabeça anda bem. Alguma ansiedade, mas controlável. A cabeça está no sítio e a minha atitude mantém-se. 

Vai tudo passar. Eu sei que vai.
O melhor está a chegar. 🧡

Com amor, 
Ana

Sobre o que sou.

Sobre o que sinto hoje

Hoje acordo com decisões. 
Firme no meu caminho, apesar de ontem ter recaído na treta de quem não merece a minha atenção. 

Não é nada fácil e só eu sei o que sinto. 
Esta dor no peito. Esta dificuldade em aceitar e mudar algo já tão enraizado em mim. 

Mas não desisto. Quero e vou melhorar. 
Mereço tudo e mais. Tenho valor.
Sou amada. 
Sou. 

Com amor, 
Ana

Sobre o agora

Como me sinto? 
Mais aliviada. Mais calma. 
Apesar da ansiedade matinal que está por aqui, sempre ao meu lado. 

Como me vejo? 
Pronta. Pronta para avançar com a minha cura pessoal e animada por estar a escrever sobre isso mesmo. 

É o que preciso: escrever para aliviar. 




Este fim de semana foi terapêutico. Estive em Barcelos no sábado e em Braga no domingo. 
Gosto da minha cidade, mas não me identifico com ela. 
Gosto de sair da cidade, de autocarro, todos os dias, para ir trabalhar. 
Gosto da vida que tenho. 
E agora só tenho de seguir em frente e viver a melhor fase da minha vida. O agora. 

Com amor, 
Ana

Desapego de emoções. Desde Abril 2020 a Abril 2021.

A Inês pergunta e eu respondo: 
Módulo I

- Do que estás mais agradecida? 

Este último ano foi muito desafiante em vários aspetos. Felizmente não tive eu, nem os meus pais, Covid. Mas mudei de emprego em plena pandemia, onde atualmente faço o que amo - ajudo pessoas. Remodelei totalmente a Nossa Casa - onde vivo com os meus pais. Vivemos três meses fora do nosso lar enquanto a nossa casa estava em obras. Depois voltamos e decoramos tudo ao nosso gosto. Agora, a Nossa Casa está linda. Ainda não está completamente terminada mas está totalmente diferente, bem mais acolhedora e mais bonita. Sou grata por tudo isso. ❤  

- Qual foi o teu momento mais feliz?

O meu momento mais feliz foi ter conseguido gerir toda a remodelação da casa sem atritos em família. Pandemia, stress e mudança de emprego não ajudaram em nada mas, no fim, conseguimos mudar para o Nosso Lar e sentir a Felicidade dos meus pais estampada na cara, foi o meu momento mais feliz dos últimos tempos. 👪

- Qual foi o teu maior sucesso? O que mais te orgulha?

Sou orgulhosa da minha família, dos meus pais, do cãozinho maravilhoso, o Marley, que me acompanha em tudo o que faço. O sucesso conquista-se a cada dia. Por isso, estarmos bem em casa, sermos uma família feliz e com saúde e não nos faltar nada, é o que mais me orgulha. 😍

- Qual foi o teu maior desafio? E como esse desafio te fez crescer?

Para podermos fazer as obras, tive de juntar muito dinheiro. Tive de abdicar de tudo, de todos os hábitos, festas, saídas, para poder juntar cada cêntimo. Trabalhei muito, vendemos muitas coisas que já não nos preenchiam para podermos contruir algo novo em conjunto. O desapego dói, mas depois, quando vimos a Nossa Casa pronta, todas as dores passaram. Toda a família cresceu com isso. 💪

- O que aprendeste? Quais foram as tuas principais lições?

Acima de tudo aprendi a comprar/remodelar uma casa. Aprendi que nada vem sem esforço. Aprendi que a união faz a força. E que é bom abdicar do velho em prol do novo. Foi um renascer para uma nova vida. Sou muito grata por toda a aprendizagem. 🙏

- Do que te queres libertar? 

Quando voltamos para Casa, pensei que não tinha mais nada para fazer na Vida. Achava que a minha etapa tinha terminado e que iria morrer. Aos 33, sempre pensei que seria o ano da minha morte. Depois de algum tempo de paranoia, seguros de vida e de funeral, limpei tudo isso da minha cabeça e preferi viver e aproveitar enquanto ainda cá estou. Inscrevi-me na Academia INP, projetei escrever um livro e dedico-me todos os dias a ser sempre melhor. Afinal, estou a começar agora. ✌

Abril: de coração aberto.

Aqui estou. De coração aberto para vos falar. 

Abril é um mês mágico para mim. É o mês onde comecei afincadamente a fazer acontecer, onde comecei realmente a agir e onde recomeço mais uma jornada profunda de autoconhecimento. Seguem aqui duas coisas que ando a fazer e ainda não partilhei, mas agora, chegou o momento: 

🌺 Há uns meses que estou a estudar a Bíblia, com testemunhas de Jeová. De várias religiões que já conheci, para mim, as testemunhas de Jeová são as pessoas com quem mais me identifico na Terra. Há uns anos longos atrás, fui acolhida por duas mulheres e uma menina, quando passava a pior fase da minha vida, fora do meu país. Em Andorra, foi onde aprendi a conhecer-me mais e acima de tudo, aprendi a agradecer o alimento que tinha na mesa, mesmo quando era pouco, aprendi a rezar sem orações pré-feitas. Ensinaram-me a falar com Deus, a falar com o coração e a sentir a Fé dentro de mim. 

Considero-me uma pessoa de fé, acredito no Criador e acredito que estamos aqui por alguma razão. As testemunhas de Jeová estão cá na Terra e sabem o seu propósito. Aquilo que mais procuro em mim - saber o meu propósito - elas sabem-no com toda a certeza e dedicação. E eu acho isso profundamente belo, e emocionante até. 

Com estas leituras, tenho conhecido Deus e toda a história de Jesus. Nunca tinha tido curiosidade, porque na minha cabeça, pensava que Jesus e Buda poderiam ter sido a mesma pessoa. Estava tremendamente enganada. São histórias completamente diferentes, com ensinamentos diferentes também. Amo ambos. 

Tenho muito respeito pelo Mundo. Tenho muito respeito por toda a Fé que cada um leva consigo de forma individual, por isso, não me considero testemunha de Jeová, mas sou Amiga de coração de quem pratica essa religião. Levo essas pessoas como um exemplo na Terra. Luto por todos os dias ser um bocadinho mais como elas. Sempre há alguma tentação que nos faz perder o rumo e eu, sou total exemplo disso. Já me perdi imensas vezes do meu Caminho. Talvez por isso me sinta, ainda, com vergonha e medo de me assumir perante Deus. É algo muito grande para mim e eu ainda tenho tanto para aprender.

Todas as religiões têm os seus rituais. E eu descobri, com o convívio com as amigas, seja em Andorra, seja agora, em Portugal, que o ritual de agradecimento a Deus, as conversas semanais, o fazer o bem e o querer o bem a todos, mesmo a quem nos faz mal, o entregar-se à fé e à bondade em prol de viver no Paraíso, é bem mais sincero e bonito do que qualquer outra religião. 

Por isso mesmo, hoje em dia, eu também agradeço a Deus o alimento, agradeço a oportunidade de estar aqui na Terra a fazer o bem e a dedicar-me a fazer o melhor que consigo de mim. Essa é a fé que eu gosto e, além disto tudo, a Bíblia é dos livros mais lindos que já li na vida. 

🌺 Para além desse rumo espiritual, entrei num outro caminho de desenvolvimento pessoal. A Academia da Inês Nunes Pimentel que, com muito carinho, ensina a sermos as nossas melhores e mais puras versões. Ensina a fugirmos das tentações que nos fazem sair do nosso Caminho. E eu, como busco o meu propósito, busco voltar à minha essência e aprender a controlar os meus impulsos, sigo estes dois ensinamentos. A fé e o amor-próprio. Acaba tudo por dar ao mesmo. Jesus também dizia: "ama o teu próximo como a ti mesmo" (Mateus 22:39) e é exatamente isso que eu procuro. 

Com a Academia pretendo aprender a criar hábitos, pretendo aprender a ser eu mesma, sem medo da não aprovação, pretendo fazer as coisas por mim e não pensar se posso agradar este ou aquele. Com a Fé, aprendo a confiar no potencial que Deus me deu. Sou capaz, sou única e tudo está certo. 

Estou muito grata por todas as bênçãos que tenho recebido, por toda a força que tem chegado de todos os lados, incluindo do Céu, por tudo estar a fluir da melhor maneira e por ter tudo o que preciso para ser ainda mais feliz. 

Abril é agora. E eu estou a amar este meu Caminho. 

Beijos com Amor
A.V.