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♪Olha que coisa mais linda...♪
Depressão pós-férias
Devolve-me as férias. E a praia. E o chinelo no pé.
Meu querido mês de Agosto.
Ando ausente das tretas por aqui mas muito presente na Vida Real.
Estou de férias. Em modo passeio, muita praia calor e areia nos pés.
Não se esqueçam das Perseidas durante este mês. Olhem para cima minha gente! Abracem o Universo!!
Beijos.
Mãe Natura
Desculpem lá.
A.V.
Dia Zero.
Vamos Viver.
Com base nesses vídeos tenho pesquisado outros sites pela internet e vou encontrando tópicos e assuntos relacionados.
Façamos o melhor por sermos o melhor neste caminho.
Combatendo erros do passado
Óbvio que qualquer resposta às minhas perguntas está dentro de mim mas ainda assim uma ajuda externa nunca fez mal a ninguém.
Com base num texto de Rosemeire Zago encontrado no site ao qual fiquei fã - vyaestelar.uol.com.br (também no Facebook) - li fio a pavio vários textos sobre autoconhecimento e psicologia.
"É como se buscássemos resolver questões que não conseguimos resolver no passado e assim, as repetimos. Esse processo acontece de forma inconsciente, por isso nem sempre percebemos facilmente. Tudo isso pode acontecer com o intuito, inconsciente, de resolver conflitos do passado e que por não terem sido elaborados e compreendidos, se repetem para que sejam compreendidos e aceites. É como se o inconsciente nos desse a oportunidade de resolver aquilo que enquanto crianças não tínhamos estruturas para resolver."
Agora vou crescer e subir a um outro nível de percepção onde evitarei cometer os erros do passado. E ficas mais alerta. Mais maduro. Mais atento ao que a Vida te dá.
Como diz a Prof. Lucia Helena Galvão da Nova Acrópole, estamos aqui para partilhar sabedoria e experiência. Não é lindo? 〰〰
O Profeta, Kahlil Gibran
Holy Mountain, 1973
"The grave recieves you with love. Surrender yourself to the Earth. Return what was loaned to you. Give up your pleasure, your pain, your friends, your lovers, your life, your past, what you desire. You will know nothingness, it is the only reality. Don't be afraid, it's so easy to give. You're not alone, you have a grave. It was your first mother. The grave is the door to your rebirth. Now you will surrender the faithful animal you once called your body. Don't try to keep it, remember, it was a loan. Surrended your legs, your sex, your hair, your brain, your all. You no longer want to possess, possession is the ultimate pain. The earth covers your body, she came to cover you with love, because she is your true flesh. Now you are an open heart, open to receive your true essence your ultimate perfection. Your new body, which is the universe, the work of god. You will be born again, you will be real. you will be your own father, your own mother, your own child, your own perfection. Open your eyes, you are the earth, you are the green, you are the blue, you are the Aleph, you are the essence. Look at the flower, look at the flower, for the first time look at the flowers."
Apenas um dia normal...
Manhã:
Estou a tentar me concentrar mas já não é fácil. Já tenho gente à minha volta. Já há gente acordada.
Mas não há nada melhor do que ver o amanhecer e ouvir os pássaros e ver as folhas das árvores.
Parar de manhã para acordar. Para sentir tudo. Ver tudo. Observar e absorver.
Tão bom!
Hoje vai ser um dia bom. Eu acredito.
Tarde:
As forças começam a cair. O desânimo começa a aparecer. O cansaço e a desmotivação também.
Estou a tentar manter-me como estava de manhã mas não é fácil. Falta pouco mais de uma hora para ir pra casa e acabar este dia longo.
Sou engolida e envolvida nas más energias. Não consigo separar. Consigo. Mas dura pouco. E volto a ficar bem. E volto a ficar mal. E tem sido assim.
Todos os dias em combate.
Caminho do meio.
Quem sou? Perdi me de novo.
Já mudei tanto ao longo do tempo que quando olho para trás vejo tanta diferença...
Há uns tempos vi uma entrevista. De uma senhora que passou por muitas experiências e se recorda delas com carinho.
Identifiquei me. Também sinto o mesmo. Olho para o meu passado com carinho. E compaixão.
Não sabia o que fazia. Não tinha noção de nada. Simplesmente vivia sem saber viver.
Hoje sinto que estou mais crescida. Mas há alturas que sei que vivo sem ter conta que estou a viver. Estou a trabalhar imenso e a viver para o trabalho. Onde as únicas coisas que estou a conseguir memorizar são os números de telefone do meu dia-a-dia. É lamentável.
Envolvo-me em fotos do Pinterest. A tentar aprender a me cuidar e a me arranjar.
Mas e cá dentro? O pinterest não resolve nada se não estás bem por dentro...
Find your Balance
Tem dias que sou sol, outros sou tempestade.
Reboliços dentro da minha cabeça. Inexplicáveis e por vezes até sem sentido.
São as constantes mudanças. Um dia nunca é igual ao outro. E temos de aceitar isso como Vida.
Os desequilíbrios fazem parte.
Mas eu não gosto deles.
28 de Dezembro de 2016 - Balanço
Compramos uma caravana. Demos a volta a Portugal em 15 maravilhosos dias com ela.
Temos um cão. O nosso Tobias.
Estou a deixar de fumar.
Naturalmente nem tudo foram rosas pois a Vida não é só festas, viagens e cenas felizes. A depressão, a ansiedade e a angústia do ser humano fazem sempre parte da rotina com dias bons e outros maus. Mas sem dúvida este ano foi uma alegria.
A eterna guerra com o tempo.
Depois de 2 semanas com um novo membro na família consegui cortar as unhas, fazer uma máquina de roupa e arrumar alguns pertences meus que sempre gosto de ter organizados.
Consegui também meditar durante 19 minutos ao som de uma senhora que dizia "you are safe now" enquanto lágrimas caíam pela minha cara.
Cheguei finalmente ao fundo do poço. Agora é só subir.
Depois da tempestade vem o arco-íris. E por mais que custe é sempre bonito erguer-se e olhar para cima de novo. Com outros olhos. Com uma nova e melhor perspectiva.
O ano está a acabar. A época mais feliz das depressões está à porta e é só aproveitar este tempo de festa e de muita engorda.
Ideias para o ano que vem? Sem dúvida deixar por completo o tabaco. (Estou a fumar muito menos)
Tirar a carta o quanto antes. É já pedi ao Pai Natal a minha prenda. Resta esperar que os sonhos se realizem. Resta lutar por isso. E convencer o mais-que-tudo a entrar na ideia também.
Vai correr tudo bem. You are safe now.
Felicidade.
Felicidade é quando a tua vida real está tão bem que nem te apetece escrever.
Felicidade é ter feito anos e não me importar com os pseudo-esquecimentos.
Felicidade é aceitar todas as coisas e todas as pessoas tal como elas são.
Felicidade é ter um cão bebé. Um cão que não me deixa dormir. Que é tão pequenino que ainda nem sabe em que Mundo está.
Felicidade é isto tudo e muito mais.
É quase sexta.
Pensar que amanhã é sexta feira deixa-me feliz. Com ânimo. É necessário parar.
Refletir. E recomeçar.
É para isso que serve o fim de semana.
Coisas minhas
Nem sempre tenho estas vontades. O que é uma pena. Porque eu preciso disto. Desta terapia. Escrever alivia me a alma. Porque eu fico cansada de pensar. E escrever ajuda a expulsar esta quantidade de palavras que vivem dentro de mim.
E quando me sinto inspirada é pior. Porque a cabeça quase chega a doer. Mas a sensação não é má. Bem pelo contrário, é bom. É rejuvenescedor. Quase que me limpo.
Cresço. Renasço. Revivo. E é quase um sentimento de começar de novo. De me criar de novo. Como digo sempre, é um novo eu. Uma nova era. Uma nova pessoa.
Conselho|arquivo15
Curtas #3
Eu amuei, como faz uma criança de 5 anos e pedi, como faz uma criança de 5 anos, que falasse para mim porque eu não estava bem. Ela contou-me histórias de rir que via no Facebook e eu lá me ia esquecendo da minha crise angustiante devido ao facto do céu não estar azul.
Quando comentei com ela, rebolou no chão de tanto rir, como faz uma criança de 5 anos.
Curtas #2
Sendo assim amuei logo. Tipicamente infantil tive um momento de birra e achei uma má atitude o facto de ele não me ter dito nada antes de a comprar.
“a sério que fazes birra porque ele não te disse nada? Tens noção que isso é inveja porque ele faz coisas sem te dar satisfações e tu tens essa necessidade estupida de lhe pedir autorização para tudo?”
Moral da história: cresce e aparece!
Até porque isso vai poupar imenso dinheiro de táxi de manhã quando te zangas com o namorado e tens de pagar 4 euros para ir para o trabalho…contrariada.
Curtas. #1
Nem sempre temos noção disso mas basta dar conta UMA vez. E nunca mais se para de reparar nisso.
Aconteceu-me há dias. Estava eu tranquilamente no meu local de trabalho e eis que reparo nuns sapatos novos de uma miúda que por lá trabalha. Adorei o caraças dos sapatinhos mas não comentei nada. Calei-me bem caladinha e olhei apenas 1 minuto para que não se notasse. Mas sim, reparei nos ditos.
E depois… bateu em mim o “realmente…”; aquela vozinha que de vez em quando me chama à razão… “sabes que também reparaste nos sapatos dela há duas semanas?”…
A Almofada fugiu...
E toda essa mudança fez com que a vontade de escrever para os outros tenha ficado no passado.
Cada vez mais gosto das pombas à hora do almoço.
Cada vez mais gosto de fumar com uma pega que sempre poisa em cima de uma árvore.
Cada vez mais gosto do silêncio.
Cada vez mais gosto do som dos aviões a passar.
Cada vez mais... menos.
Volta a Portugal de autocaravana - 2016 - parte II
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Olhando para trás, já não me reconheço. E ainda bem. Isto de ser sempre o mesmo, não nos leva a lado nenhum. E eu já andei muito. Nestes últ...
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A maioria das pessoas a quem faço mentoria por aqui queixam-se que não arranjam ninguém. Dizem que os parceiros/as de encontros não são comp...