Demorei cerca de um ano a voltar a escrever.
Durante este período, estive a aprender a lidar com uma nova Ana que apareceu sem aviso. Precisei de me permitir reabrir, apesar de estranhar, para depois evoluir, hibernar e, finalmente, renascer.
Vivi, o máximo que pude, de forma consciente nos últimos meses.
Viver consciente a toda a hora é impossível. Somos seres imperfeitos. Somos humanos. Temos sentimentos e emoções que nos fazem vibrar mais em baixo de vez em quando. E tudo bem. É normal que assim seja. ❤
Ainda assim, tentei viver sempre a sentir tudo - como ainda hoje sinto - a notar cada diferença que surgia no meu pensar. Foi tudo muito confuso no início, confesso.
Toda essa mudança provocou-me imensa ansiedade. Chorei muito. Tive momentos que quis abandonar tudo e voltar para a minha caverna de vida pacata sem rumo.
Geralmente, escondermo-nos chega a ser mais fácil e dói menos. Mas não sais dali, não evoluis, não cresces. Nem superas os teus medos.
E todo o turbilhão de emoções que vivi fez com que chegasse ao aqui e ao agora.
Vivo esta evolução bonita de humana que escolheu aprender, evoluir e renovar-se. Mesmo quando custa, dói e transforma.
A minha partilha de hoje e sempre será: "não te feches!"; "solta-te!", "sê tu!"
Permite-te ser tu mesmo/a porque só assim te permites ser feliz.
Aceita-te tal como és e não deixes que ninguém te faça sentir pequena.
És gigante, uma pessoa maravilhosa e única e isso ninguém te tira.
É o recado para hoje.
Sempre com amor,
Sempre com amor,
Ana
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