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A Terapia da Escrita: o meu calmante natural.

Tenho sentido necessidade de escrever mais no papel do que no computador. Com tanta coisa a acontecer na minha vida ao mesmo tempo, estou quase a colapsar. Por isso, tive de me reorganizar para não sentir qualquer ansiedade. Bendita escrita que me acalma tanto. 

Escrever, para mim, é a mais bela forma de terapia. Quando a minha cabeça começa a fervilhar, passo todos os meus pensamentos loucos para uma folha em branco e transformo tudo em listas. Organizo-me dessa forma. E assim, tudo fica mais claro. Tudo fica mais calmo. E toda a angústia e stress desaparecem. Volto a mim. Volto a ficar bem. 

***

Abril chegou e, como disse antes, será um mês onde tudo começa. O livro, a academia, os textos organizados para futura publicação, tudo está a andar ao seu ritmo. 
Ritmo esse que me parece rápido demais. Mas sabe tão bem, que não tenho vontade de parar. 

Para parar, que também preciso, encontrei meditações guiadas online para ouvir de cada vez que o corpo me pede para abrandar. Confesso que têm feito milagres! 

Tudo está bem. Estou no caminho certo. ❤



Vamos terminar Março, entre outras coisas.

Vamos dar início a Abril. Vamos soprar canela. Vamos abrir alas para um mês que eu acredito que seja muito especial e, acima de tudo, muito trabalhoso. Aliás, todo o ano 2021 me parece especial e trabalhoso. E ainda só vamos no mês 3, a caminho do 4. 

O restauro dos móveis está a terminar e cada vez mais me apetece estar isolada. Neste fim-de-semana consegui dormir, ver filmes de animação (que adoro) e estar com as pessoas que amo. Tenho conseguido equilibrar tudo. Tem sido muito bom estar com os meus amigos e rever as minhas melhores pessoas do passado. Voltar a casa 15 anos depois tem destas coisas. Mas ter tempo para mim e para o meu descanso é ainda mais importante. E já começo a precisar de ficar sozinha um bocadinho.  

***

Ultimamente ando a fazer uma limpeza de tudo aquilo que não me acrescenta. Comecei pela roupa, depois os sapatos, depois os cremes fora de prazo e, agora, estou a limpar gentilmente pessoas. Há pessoas que eu sinceramente não entendo a razão pela qual entram no meu caminho.

Será que o Universo gosta de me ver revirar os olhos quando me presenteia com pessoas estúpidas? 

É que já não tenho paciência para piadas sem sentido, frases brejeiras e de mau gosto, falta de inteligência e acima de tudo, falta de tema de conversa. Todas as mulheres gostam de receber elogios, frases bonitas e afins, mas, por favor, escolham bem o que dizem! Não queiram passar por totós.

Eu sei que as minhas expectativas estão e são extremamente altas. Eu sei que o meu leque de amigos é culto e maravilhoso e, por isso, torna-se muito difícil falar com pessoas que só sabem dizer "que tal o dia?" ou "hoje está sol". Não há desenvolvimento na palavra. Não há tema de conversa que dê interesse de conhecer mais e melhor a pessoa. 

Eu sei que sou um feitiozinho de caca mas por favor: pessoas que começam a conversa com "como te chamas?" ou "de onde és?" quando eu tenho toda essa informação escarrapachada no Instagram, matam-me. Essas pessoas dão cabo de mim e do meu sistema nervoso. 

Por isso, há muitos comentários, conversas e mensagens privadas que são completamente ignoradas. Claro que também há piadas inteligentes que eu adoro ler/ouvir. Ainda assim, a balança atualmente pesa mais na parte dos burrinhos. Uma pena. 

Posto isto, termino Março. Estou quase de férias. Estou a construir o meu império e a criar os meus sonhos. Por favor, não me incomodem com conversas sem sentido. 

Beijos a todos e desculpem qualquer coisinha ❤
Este feitio difícil ama-vos.
A.V.

Ler faz bem. Ler faz pensar. E tem um poder de cura extremamente forte.

Tenho pena das pessoas que não têm o hábito de ler. Esta pena que vos falo não é com desdém, mas sim com amor. Por mim, lia alto para todos os meus amigos sentados numa "roda da leitura". Mas não tenho amigos que alinhem nesse meu sonho. 

Tenho pena das pessoas que não procuram livros de autoconhecimento, de desenvolvimento pessoal, de amor ou até sobre a capacidade de se ser bom, sobre saber lidar com as angustias da vida e acima de tudo aprender a aceitá-las, porque elas existem em todo o ser humano e muitos tentam escondê-las erradamente.  

Tenho pena das pessoas que não têm interesse em ler e/ou estudar a Bíblia. Para mim, é uma terapia. É uma entrega. Faz me muito bem sentir todo aquele Amor que sai daquele livro tão mágico. 

Sei que cada um é como cada qual e tenho todo o respeito por todas as opções do ser humano, mas confesso que me dá uma certa tristeza, o facto de enviar livros grátis (!) aos amigos ou à família e mesmo assim, não lerem. Para mim, não há falta de tempo para ler. Nunca. 

Ser curioso e querer aprender mais sobre tudo um pouco é bom. Eu leio sobre tudo. Textos curtos, poemas, crónicas, livros longos com palestras de vida e coragem... 

Vivo para ler e amo escrever. 

E tenho mesmo pena de quem não lê, de quem não tem esse impulso, de quem não vê interesse em saber mais, em se conhecer. Porque todos os livros ensinam. Todos os livros são uma partilha de alguém que pretendeu oferecer amor a outros. 

❤ Quem escreve, ama. Quem lê, é amado. ❤

Música para hoje. Toca no coração.


Take me to the place where you go Where nobody knows If it's night or day But please don't put your life in the hands Of a rock and roll band Who'll throw it all away

Tenho dito. 

Já sei por que razão a Primavera não é a minha estação do ano favorita.

Este dilema tem anos! Eu explico: em todas as mudanças de estação eu começo por dizer "ah, eu adoro esta época do ano! Pode ser esta a minha estação do ano favorita!" - religiosamente digo esta frase a cada mudança estacional. Todas elas têm a sua magia e eu vibro com toda a mudança que acontece na Terra. 

Estou quase certa que a minha estação preferida é o outono, mesmo sabendo que é a época mais depressiva para mim. No entanto, a Primavera não é, afinal, a mais-mais preferida. 

Foto do Pinterest 

Amo ver o início do brotar da flor. Faço todos os dias o mesmo caminho para o trabalho, de forma propositada, para ver diariamente a mudança das árvores. É uma terapia para mim e orgulho-me de dizer que consigo ver os primeiros raminhos verdes a nascer, antes de começarem a pensar que a primavera está a chegar. 

Só que a minha querida e florida primavera tem um problema gravíssimo que a coloca no fim do top 4 das estações preferidas: a bicharada

Já vos contei da aranha que vive na porta da minha loja. Ainda cá anda, está sempre ao meu lado quando apanho sol e eu não vou de todo matá-la. Já me afeiçoei a ela e tudo!

Mas tenho abelhas a querer entrar pela varanda da minha casa, formigas a querer fazer companhia às plantas, mosquitos chatos a voar ao final da tarde, mosquinhas insuportáveis e loucamente reprodutoras - tal a rapidez com que se multiplicam - a atrapalhar o meu momento zen de leitura ou meditação.

Bichos! A primavera tem imensos bichos! E eu, que detesto matar bichos, passo os dias a afastá-los de mim e a matar - em legítima defesa - os pobres coitados. 

Sendo assim, hoje coloco a primavera em último lugar do top. 

Poderá ficar então :
a preferida das preferidas: o outono
depois o verão
depois o inverno (o inverno é melhor do que a primavera?!)
e por fim a primavera. 

Acho que é isso. Mas tudo pode mudar! Já sabem como sou... 💚

Beijos!
A.V.

Falemos de mudanças, de medos e de cenas.

Meus queridos, quando a Ana - autora do blog - muda, o blog também vai mudando. Tudo tem o seu enquadramento e, a verdade é que estou em mudança de novo. Nada que a malta não esteja habituada, não é? :)

Decidi mudar a forma de escrever/publicar por aqui. As minhas dicas são quase diárias. A escrita sobre vários assuntos é quase diária também. Escrevo quando sinto que preciso de partilhar alguma coisa com o mundo. E, pelos vistos, sinto vontade de partilhar coisas quase todos os dias. Por isso, a dica da semana começa, para mim, a deixar de fazer sentido. 

Sei que, quem me lê, ou o faz todos os dias ou num dia qualquer da semana que não precisa de ser obrigatoriamente à terça-feira. Além disso, publico na página do Facebook vários textos repescados o que permite que, a qualquer dia, a malta venha cá me visitar. Sou muito agradecida por isso.
Posto isto, a rubrica da dica da semana vai acabar.

***

Entretanto, há algo que eu nunca escrevi e chegou agora o momento de o fazer: os meus 33 anos são uma fase muito importante na minha vida porque andei todo o tempo a dizer que aos 33 anos "ou morro ou ilumino" e, como não me vejo a "iluminar", comecei a magicar que iria morrer este ano. A magicar de forma psicótica. Pode acontecer, eu sei. Mas prefiro fazer mais coisas, estudar mais coisas, aprender mais do que pensar no funeral e em formas de deixar o meu legado. 

Decidi então inscrever-me na Academia de Desenvolvimento Pessoal da Inês Nunes Pimentel. 
Cheguei a um ponto da minha Vida que devo mudar a minha instabilidade emocional. Incrível, não é? Em vez de lidar com disso, quero mudar isso. 

Descobri há pouco tempo que a razão da minha instabilidade advém da ainda não confiança em mim, do enfase que dou às minhas falhas e tudo isso cria uma bolha de medos e ansiedade em relação a fazer qualquer coisa. 

Comprometo-me a trabalhar isso em mim e tentar, ao longo dos próximos meses, encontrar formas de me encontrar nesse sentido. Mais amor-próprio, porque apesar de apelar muito a isso, também eu falho às vezes, mais autocompreensão sabendo aceitar-me e perdoando as minhas falhas, saber ter ainda mais confiança em mim e no meu potencial, sendo este, talvez, o ponto mais importante nesta fase. Sinto que ainda não confio nas minhas capacidades. Sinto que ainda tenho muito medo de falhar e parece que ainda procuro aprovação alheia. Erro. É algo que preciso mesmo de mudar. E vou fazer essa mudança acontecer já. 

Posto isto, vou dando notícias por aqui. 
Estou em construção. Vai ser bom dar mais um passinho no autoconhecimento. 
Estou viva! Aproveitemos então! 💜

Beijos. 
A.V.