Pesquisar neste blogue

Mostrar mensagens com a etiqueta Sobre a Minha Vida. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Sobre a Minha Vida. Mostrar todas as mensagens

Falemos de mudanças, de medos e de cenas.

Meus queridos, quando a Ana - autora do blog - muda, o blog também vai mudando. Tudo tem o seu enquadramento e, a verdade é que estou em mudança de novo. Nada que a malta não esteja habituada, não é? :)

Decidi mudar a forma de escrever/publicar por aqui. As minhas dicas são quase diárias. A escrita sobre vários assuntos é quase diária também. Escrevo quando sinto que preciso de partilhar alguma coisa com o mundo. E, pelos vistos, sinto vontade de partilhar coisas quase todos os dias. Por isso, a dica da semana começa, para mim, a deixar de fazer sentido. 

Sei que, quem me lê, ou o faz todos os dias ou num dia qualquer da semana que não precisa de ser obrigatoriamente à terça-feira. Além disso, publico na página do Facebook vários textos repescados o que permite que, a qualquer dia, a malta venha cá me visitar. Sou muito agradecida por isso.
Posto isto, a rubrica da dica da semana vai acabar.

***

Entretanto, há algo que eu nunca escrevi e chegou agora o momento de o fazer: os meus 33 anos são uma fase muito importante na minha vida porque andei todo o tempo a dizer que aos 33 anos "ou morro ou ilumino" e, como não me vejo a "iluminar", comecei a magicar que iria morrer este ano. A magicar de forma psicótica. Pode acontecer, eu sei. Mas prefiro fazer mais coisas, estudar mais coisas, aprender mais do que pensar no funeral e em formas de deixar o meu legado. 

Decidi então inscrever-me na Academia de Desenvolvimento Pessoal da Inês Nunes Pimentel. 
Cheguei a um ponto da minha Vida que devo mudar a minha instabilidade emocional. Incrível, não é? Em vez de lidar com disso, quero mudar isso. 

Descobri há pouco tempo que a razão da minha instabilidade advém da ainda não confiança em mim, do enfase que dou às minhas falhas e tudo isso cria uma bolha de medos e ansiedade em relação a fazer qualquer coisa. 

Comprometo-me a trabalhar isso em mim e tentar, ao longo dos próximos meses, encontrar formas de me encontrar nesse sentido. Mais amor-próprio, porque apesar de apelar muito a isso, também eu falho às vezes, mais autocompreensão sabendo aceitar-me e perdoando as minhas falhas, saber ter ainda mais confiança em mim e no meu potencial, sendo este, talvez, o ponto mais importante nesta fase. Sinto que ainda não confio nas minhas capacidades. Sinto que ainda tenho muito medo de falhar e parece que ainda procuro aprovação alheia. Erro. É algo que preciso mesmo de mudar. E vou fazer essa mudança acontecer já. 

Posto isto, vou dando notícias por aqui. 
Estou em construção. Vai ser bom dar mais um passinho no autoconhecimento. 
Estou viva! Aproveitemos então! 💜

Beijos. 
A.V.

Calma. Vamos com muita calma. Mas vamos.

Trezentas e setenta e cinco mil coisas estão a acontecer ao mesmo tempo. Que ansiedade! 

Mais uma vez, grito. Mais uma vez, digo "basta!". Mais uma vez, falo alto. 

"Tu não consegues!" "Tu não és capaz!" "Já sabemos como és!" 

Sim, eu sou capaz! Sim, eu tenho valor! E sim, vou lutar sempre por mim e pelos meus sonhos. Eu digo "Sim" a mim. 

E quando sei o que quero, o Universo conspira a favor. Obrigada Deus! ❤

Beijos.
A.V.

Prioridades, é o que é. Este é um blog real.

Minha gente, levei uma coça este fim-de-semana!! 😱

Andei a remodelar móveis, a lixar como nunca tinha lixado na vida, a inalar/limpar pó até não conseguir pensar. 
Estou a restaurar dois móveis na minha casa. Entretanto já quero restaurar mais uma mesa e um outro móvel. Posto isto, nesta semana não há dica. 

Hoje tenho aula de código online às 19h, uma outra aula online às 20h e mais restauro em casa às 21h. 
Como sabem este blog é real. Feito tudo ao dia e nunca nada agendado. Hoje não consigo sequer inspirar-me para a dica de amanhã. Hoje só quero que o dia acabe e ir dormir. 

O lado bom disto é que está sol, tenho uma montra linda na loja - já se pode vender ao postigo, yeah! - e tudo está a andar ao seu ritmo. Estou feliz. Sou feliz. Obrigada Deus Universo Mundo Coiso. 

O resto é cocó. ❤

Hoje faz um ano.

Sou de datas. 
Sou de sinais. 
Sou de listas, agendas e planos. 

O ano passado não escrevi nada aqui. Não estava bem, ainda em luto e numa luta enorme com papeladas, burocracias e obras.  

Hoje faz um ano.

Hoje faz um ano que comprei a nossa casa. 
Hoje faz um ano que demos início às obras. 
Hoje faz um ano que fomos temporariamente morar para uma terra desconhecida, para uma casa completamente diferente, para um meio extraordinariamente novo. (durante 4 meses)

Hoje faz um ano. 

E só dei conta agora porque recebi uma carta com a renovação do seguro. Um ano! 

Há um ano estávamos a entrar no mundo do Covid. 
Há um ano eu reclamava pelo fecho dos shoppings. 
Há um ano eu temia - muito - pela minha família. Porque não sabíamos o que estava a acontecer. Não entendíamos o porquê desta guerra que se tornara mundial. 

Hoje faz um ano. 

Hoje faz um ano que me senti realmente adulta e responsável. 
Hoje faz um ano que tenho um imóvel no meu nome e a responsabilidade de pagamentos importantes que até à data eu não entendia, não precisava e não sabia que existiam. Um ano!

Estamos em casa. 
Com a nossa casa arranjada e totalmente nova. 
Estamos com saúde. 
Estamos cada vez mais unidos. 
Estamos bem. 

E eu sou tão, mas tão, mas tão grata por tudo o que construi que nem consigo pensar direito! Vieram-me as lágrimas aos olhos só de pensar. Um ano! 
Não podia estar mais orgulhosa do meu caminho. Deste meu processo. Da minha família. De tudo o que tenho. 

Aqui sou feliz. Sou ainda mais feliz. Hoje faz um ano. 

Hábitos necessários: acordar cedo! - como conseguir?

"— Sabe por que a maioria das pessoas dorme tanto? 
— Por quê? 
—Porque elas realmente não têm muito mais o que fazer. Aquelas que se levantam com o sol têm, todas, algo em comum. 
— E o que é? Loucura? 
— Muito engraçado. Não, todas elas têm um propósito que abastece o fogo do seu potencial interior. São guiadas por prioridades, mas não de uma maneira obsessiva e nada saudável. É mais suave e não requer esforço. E, dado o entusiasmo e o amor que elas têm pelo que fazem na vida, elas vivem no momento. Sua atenção está totalmente voltada para o aqui e o agora. Por isso, elas não vazam energia. São as pessoas mais vibrantes e vigorosas que você pode ter a sorte de conhecer."
Robin Sharma 

Estou a tentar lidar comigo mesma. Mais uma voltinha, mais uma viagem!!! 😅

Ficar com algum tipo de doença, por mais mesquinha que seja, obriga-me sempre a parar, a refletir e a renovar projetos. Para mim, o facto de adoecer é um sinal do meu corpo a pedir qualquer coisa. E eu, como o respeito muito, paro e dou-lhe ouvidos. 

Estou com uma infecção urinária. Logo, não estando a morrer (disto, pelo menos), o facto de precisar de descansar mais ou estar mais calminha e quietinha - que nem sempre consigo - obriga-me a pensar mais, a organizar melhor as ideias e a idealizar algo novo. 

No dia-a-dia não temos grande tempo para pensar. Por mais que tenhamos uns minutos para meditar, torna-se um bocadinho automático - pelo menos para mim - e, por isso, não surge "nada novo". Todos os dias paro para agradecer o dia mas quando de repente temos de ficar sentados e quietos e as insónias aparecem, somos quase que obrigados a refletir sobre tudo...

E eu não sei quanto a vocês, mas eu, à noite, funciono como um computador. A relembrar tudo, a visualizar toda a minha vida e a questionar toda a minha existência... sou maluquinha, é o que é! 😂

Na minha última viagem noturna, pensei no Robin Sharma (não nele mesmo, mas nas palavras dele) sobre acordar cedo. Tenho acordado super cedo todos os dias. Como tenho de me levantar (a correr) para fazer xixi, fico desperta e obrigo-me a dormir "mais aquela horinha" antes de acordar para ir trabalhar. 

Ora... 

Se eu acordasse essa "horinha" mais cedo, se calhar podia fazer umas coisas giras logo pela manhã. Como ler um livro de pensamentos, escrever no diário, fazer ioga, caminhar um hora ao amanhecer. 

MAS POR QUE É QUE EU NÃO CONSIGO? 

O Instagram está cheio de pessoas que acordam cedo, tomam o seu batido mais verde - que deve ser intragável só de olhar - , vestem o seu melhor fato de treino com as sapatilhas a condizer e lá vão correr logo de manhã. 

COMO É QUE ESSAS PESSOAS CONSEGUEM? 

Eu mesmo acordando para fazer xixi - que me obriga a sair da cama - volto logo a correr mal posso, só para poder dormir mais uma horinha! 

QUAL É O MEU PROBLEMA?!

Serei a única? Será meu o defeito? Serei viciada em dormir? Dormicodependente ... 

Depois deste dilema todo, leio Robin Sharma. 💡

"Acordar e ter vontade de fazer algo." "Acordar para fazer algo" "ter intenção e gosto em acordar cedo" "ter um propósito para acordar!" ... aahh... assim já entendo melhor! 

Correr e fazer batidos verdes não me faz acordar cedo. Mas se calhar ver o nascer do sol, escrever no diário ou tomar um pequeno- almoço em meditação plena já me faz sair da cama mais depressa. 

Vou tentar. Depois conto. ❤

Esta foto é de 2018. Um dia de manhã que fui fazer ioga com a psi. 
Devo-me agarrar a esta beleza e pensar: 
É POR CAUSA DISTO QUE EU ACORDO CEDO!

Terça-feira com dica - Apreciando as pequenas coisas. Desconfinar com calma.

    A rúbrica de terça-feira está de volta com as dicas fáceis para um estilo de vida mais saudável!

Hoje a dica é super simples. Tão simples que até me custa ter de fazer um post sobre isto. Mas a verdade é que ainda há muita gente que não tem noção destas coisas por isso, aqui vai:  

Com esta pandemia covidiana, existente há mais de um ano, ficamos privados - para quem se cuidou e ficou realmente em casa, tipo eu - de ver o por-do-sol, de ir à praia caminhar, de acampar na montanha, de viajar, etc. 


Confinamento à hora X, ficar em casa, não fazer longos passeios, não andar de carro por aí. Ok. Dou toda a razão aos cuidados. Dou toda a razão ao recolher obrigatório. Dou mesmo! E cumpri sempre. Daí hoje escrever sobre isto porque é exatamente aquilo que a mim me faz falta. Mas temos de ter calma e ser muito cautelosos nesta nova fase de desconfinamento.

Quando começarmos a desconfinar, em vez de irem "aos chineses que nunca mais abrem" ou às lojas xpto ou comprar seja o que for, PAREM! Não vão a correr às lojas! Não pensem em viajar e sair já do país maravilhoso que temos! Pensem um bocadinho antes! Olhem para o essencial! Ou o que supostamente devia ser essencial mas pouca gente valoriza! E nos é roubado/privado/limitado há mais de um ano!

Estivemos literalmente proibidos de ver o por-do-sol porque tínhamos de sair dos nossos trabalhos (quem trabalhava) e ir logo para casa. Pessoas que vivem em prédios, fechadas em casa, sem poder sair da sua zona de residência nem que fosse para cheirar a montanha... 




Sou só eu que sinto imensa falta disto? Sou só eu que, quando consigo ir só uns minutos à praia, snifo o cheiro do mar mais do que um viciado em cocaína?!

Sou só eu que penso em ir acampar "aqui ao lado", perto da minha cidade, só para poder aproveitar o facto de estar-fora-de-casa-mas-ainda-perto-de-casa porque o Covid ainda não acabou e há que ter cuidado e, por isso mesmo, evitar voltar a entrar em lojas e shoppings já?!?!?!? 

Parem um bocadinho e valorizem estas coisas todas, tão essenciais que nos foram privadas. E são todas gratuitas. E podem ser feitas aos poucos! E perto das nossas casa. E ainda com todos os cuidados. 

Valorizem os pequenos prazeres da Vida. Porque são as memórias desses momentos que levamos connosco, e não são as roupas ou as fotos do Instagram cheias de filtros... 

Pensem nisto por favor! Abram a vossa consciência e bora lá expandir, ok? 

Beijinhos.
A.V.

Estudos científicos do raio que os parta

Um dia disseram-me que achavam que eu só estava com "essa" pessoa para poder estudá-la. Ou seja, que eu o "usava" para as minhas questões e teorias sobre o ser humano. 

Sou curiosa, é um facto. Faço muitas perguntas e gosto de saber o que vai na cabeça das pessoas. E ver e ouvir o ponto de vista do outro não é "estudá-lo" ou "usar" essa pessoa para efeitos de investigação.

Para mim, ouvir novos pontos de vista ou formas diferentes de ver o Mundo, serve para saber a arte de se colocar no lugar do outro. Saber, entender e respeitar a outra pessoa mesmo quando não tem opiniões iguais às minhas. 

Sei que tenho uma forma "esquisita" de ver as coisas. Faz parte de mim ser assim e por isso, nem sempre é fácil ter amigos devido à minha abertura para falar sobre tudo e gostar de aprender sobre tudo também. Ainda não é considerado normal. Ainda não é fácil fazer amigos com este meu feitio de perguntar as coisas diretamente seja sobre a vida ou sobre pensamentos profundos que pouca gente perde - ou ganha - tempo a questionar. Muitas vezes sinto que, ao fazer perguntas existenciais às pessoas, as respostas são vagas. E como ficam sem argumento, ou porque nunca pensaram nisso, ou então porque me acham "diferente" e "alternativa", deixam de falar comigo. 

Cada um é como cada qual. E nós só temos de saber respeitar. Depois, se não encaixa na nossa forma de viver, cada um segue o seu caminho e está tudo bem. Já me habituei a perder pessoas por não serem como meu. Por não se questionarem. Por não quererem saber mais. Mas tenho alguns - pouquinhos - amigos que me conhecem e gostam de falar comigo exatamente por eu ser assim. 

Vivemos ainda num mundo de aparências. Onde ter é mais importante que ser. Onde as pessoas preferem comprar coisas caras e comer sopa do que fazer um picnic na praia e falar sobre teorias de conspiração... 

Eu só pergunto o porquê! 

Qual o motivo de certas pessoas preferirem passar mal e parecer bem do que serem simples e valorizarem todos os pequenos detalhes da vida?!

Só isso. Vale a pena pensar nisto, não? 

Um quadrado em constante evolução - algumas verdades

Na dica desta semana falei sobre a expressão "cada um no seu quadrado", explicando a minha teoria sobre sermos quadrados individuais que se constroem diariamente. 

Ter a noção de que o nosso quadrado está em constante mutação faz doer! 

Desculpem lá dizer a verdade mas já sabem que por estas bandas não há paninhos quentes. 

TODA A EVOLUÇÃO PESSOAL É DOLOROSA. 
Crescemos com os desafios que a Vida nos oferece! 

Lembram-se de, em crianças, terem as "dores de crescimento" porque o corpo se desenvolvia rápido? Pronto... é a mesma coisa mas na mente! E dói também! Muito! Mas faz tudo parte do processo de estar vivo! 

Pode acontecer hoje tomarmos uma decisão super importante e depois darmos conta que foi errada! Quem nunca? Todos os dias somos obrigados a fazer escolhas e todos os dias podemos escolher alguma coisa da maneira errada! 

Quem não tenta, nunca ganha nada. Mas quem tenta, pode perder. É assim a Vida!

Agora atentem a esta história que serve como exemplo:

Em 2013 quando me separei do meu ex marido fui viver para uma pensão - resumo desse episódio por aqui - e dei conta da maneira fútil como eu - quadradinho individual e inconsciente - vivia! 
(o ex marido não tem culpa de nada disto! Lá está! Quadrados diferentes que acabaram por desencaixar!) 

Vivi anos cegamente compulsiva! Não sabendo lidar com a minha ansiedade na altura, usava as compras - e as festas - como alívio mental. Em vez de resolver e fazer obras dentro do meu quadrado, decidia renovar "o exterior", não valorizando a minha auto construção. 

Quando olhei para toooooodas aquelas malas cheias de roupa e sapatos e toooooodo um vazio no meu Ser, só aí é que me apercebi do meu modus vivendi. Estava TUDO errado! 

[E quando levas um estaladão de consciência, acredita! que dói imenso. E quando dás conta que estás a agir errado em qualquer situação, é parecido a um soco na barriga.]

Mas quando decides mudar o pensamento, a ação, a vida... dói. Mas depois é uma bênção! Apesar da dor, crescer pessoalmente é a melhor experiência do Mundo! 

E podes até voltar a fazer o mesmo erro mas de modo diferente. Ou erros novos que te fazem crescer ainda mais! Na outra relação falhada, posteriormente a 2013, envolvi-me seriamente dentro do quadrado dele. Deu merda, pois está claro! (Por aqui já se sabe que tive duas relações seriamente falhadas! Tudo bem, já perdoei, já criei e já renovei o meu quadrado mas é sempre um desafio recomeçar. Mas quem não tenta, não vive.)

A adaptação a uma "renovação de quadrado" é muito dolorosa! 
E por vezes demorada! 
(ainda mais quando acontece mais do que uma vez)

Há dias que até custa sair da cama. Mas depois lembramo-nos de quem somos. Do que somos. Da força interior que cada um de nós tem. E os dias vão passando e com o tempo vamos evoluindo. Todos os dias um bocadinho. 

Ora, para concluir isto tudo, devo dizer que o nosso quadrado está em constante evolução. Mais ou menos drástica mas SEMPRE em evolução. 

Como lidar com isso? 

Sabendo aceitar a mudança. 
Sabendo que nada é permanente.
Aprendendo com cada desafio. 
Ver sempre o lado bom de toda a aprendizagem. 
E ter sempre mente aberta para novas descobertas. 

Viver é isto. E tu? Como lidas com o teu quadrado?  

Beijos. 
A.V.

Terça-feira com dica - Como não perder o foco dos nossos objetivos | Cada um no seu quadrado

    A rúbrica de terça-feira está de volta com as dicas fáceis para um estilo de vida mais saudável!

Pois é, meus queridos; estamos no mês de Março e, para muitos, os objetivos do início do ano já foram pelo cano abaixo, não é? 

Não. Não é. 
- pelo menos não devia ser! Pelo menos para mim não é!

Os nossos planos e objetivos devem ser o foco da nossa vida. Lutar pelo que queremos faz parte do caminho sem nunca esquecer que devemos agradecer por tudo o que temos no agora.  


Tenho por hábito todos os dias de manhã abrir a minha agenda e ler o que tenho para fazer, ler, escrever e acima de tudo, todos os dias leio para mim, a mesma frase de apoio a mim mesma: 

NÃO PERCAS O FOCO!

Todos os dias leio essa frase logo pela manhã. Escrevo sempre a mesma frase desde o início do ano, para nunca me esquecer! Para poder viver de forma consciente e a saber a razão pela qual acordo de manhã! - porque isto já o fiz no início do ano. (e tenho vários posts por aqui a aconselhar como devemos fazer para sabermos o que queremos da nossa vida - espreitem as publicações de novembro do ano passado) Convém sabermos o que queremos para nos podermos focar nisso mesmo! Todos os dias!

Por mil situações que surjam no meu caminho, no meu dia-a-dia, sejam coisas banais ou momentos que podem mudar um bocadinho o meu plano pessoal, eu acordo de manhã e penso sempre para mim: 

Estou no caminho certo. Sei o que quero e para já não tenho tempo para mais nada. 

Quero sempre fazer uma coisa de cada vez. Sofrer de ansiedade obriga a tentar viver da forma mais calma possível! 
Tenho o meu ritmo e tudo aquilo que agendei para fazer em 2021, obriga-me a manter-me exatamente como estou agora. Livre, sem compromissos, antissocial q.b. e focada naquilo que quero para mim nos próximos meses. Porque sei bem o que quero.

Isto tudo porque:
Sabermos o que queremos é um passo gigante para uma vida mais feliz e tranquila. 
* Por isso convém acertar com o nosso Ser, o que queremos fazer, ser e transmitir ao Mundo. 

Sabermos lidar com tudo o que aparece pelo meio é o que faz com que os nossos desejos se realizem. 
* Pessoas que não sabem o que querem, perdem-se facilmente. Ou então... nunca se encontram.

Saber como agir, que passos dar - ou não- são muito importantes para a construção do nosso "quadrado".
* Não devemos permitir que interfiram com aquilo que queremos ser, ter, fazer ou transmitir ao Mundo.

Há dias, por causa de uma música má, usei esta expressão na minha vida e criei uma teoria!

"Cada um no seu quadrado" 

Cada um de nós é - ou deve ser - um quadradinho. Construir-se a si mesmo e fortalecer as suas quatro paredes diariamente. 

Tem muita gente por aí que gosta de destruir o quadrado dos outros, ou até de se infiltrar noutros quadrados que não o seu. 

Não ter um quadrado é quase como não ter a sua própria personalidade.

- Quem és? 
- Qual é a tua essência?
- O que queres para a tua vida?
- Quais são os teus gostos reais na vida? Seja cor preferida, comida, religião...
- O que queres transmitir ao Mundo?
_ se não sabes responder com convicção a estas perguntas, então, não sabes NADA sobre ti!_ e isso é uma merda!

Não ter noção de "eu" é como não ser "um". É como se não soubéssemos ser, viver ou transmitir de forma individual. 

Se não soubermos de que é feito o nosso quadrado, vamos viver no quadrado do outro. Vamos andar como marionetas-de-quadradinho-alheio. E isso não é saudável. E também é uma merda.

Saber quem somos - a nossa essência como ser humano individual -, saber o que queremos fazer da nossa vida - seja a nível pessoal como profissional -, saber o que queremos ou não ter - valorizar o que temos ou lutar sempre por ter mais - as escolhas são sempre individuais e cada um é como cada qual -, e o que queremos transmitir ao Mundo - o nosso modus vivendi, as nossas crenças, os nossos valores-, tudo isto é individual. Tudo isto forma um quadrado maravilhoso que nos faz ser exatamente aquilo que nós somos! E cada um deve ter o seu!

Depois, se nos quisermos juntar a outro quadrado, porque supostamente o ser humano não sabe viver sozinho, fazemos uma espécie de puzzle maaaaas... cada peça é individual! Podem se unir e criar uma coisa gira mas nunca nunca nunca! deixando o seu quadrado. 

É por estas teorias que eu descobri o porquê dos meus relacionamentos-sempre-falhados. Andei demasiado tempo a viver em quadrado alheio... sem saber sequer quem eu era quando ficava sozinha! 
Entretando descobri o meu quadrado, construindo o meu ser e aceitando a minha essência tal como é. De momento não há espaço disponível para outro quadrado encaixar. Não tenho tempo. Nem vontade. 

Porque quando descobres, conheces e AMAS o teu quadrado... vês o quão suficiente, especial e única/o és por "dentro" que não é necessário procurar "fora". ❤

Vale a pena pensar nisto... 

Beijos a todos!
A.V.

E quando os pais mantêm o mesmo discurso? E se esquecem que cresci!

Como disse no post anterior, li o meu blog de outras vidas. Atualmente privado mas guardado com muito carinho. 

Quando voltei para Portugal no final de 2013 foi muito complicado para mim voltar a casa dos meus pais. Tinha estado sozinha muito tempo e estava muito habituada às minhas coisas e ao meu ritmo de vida. Sempre trabalhei muito, tive mais do que um emprego ao mesmo tempo e sempre gostei de sair e de ser social! Foi um choque para eles ter uma filha que saía à noite a uma segunda-feira e ia trabalhar no dia seguinte... 😅

Em 2013, voltar ao meu país e à mentalidade das pessoas de cá foi um choque muito grande para mim e, mal cheguei, quis logo ir embora de novo. 

Tentei viver em Braga mas tinha uma ideia tão feliz dos tempos da universidade que, quando lá fui em 2014, e vi cimento em vez de jardins e pessoas frias em vez de sociais como antigamente, voltei de novo à base. Não estive lá mais de 4 meses. 

Depois conheci uma pessoa e apaixonei-me por ele e pelo meu Porto, que guardarei eternamente no meu coração, onde vivi quase 5 anos. 4 + 1 sozinha, mais coisa menos coisa... um dia escrevo um livro sobre esse ano sozinha no Porto!😅 

E agora estou de volta à base e desta vez é para ficar! Voltei para cuidar dos meus pais e não porque precisava de voltar a casa! 

Sendo assim, atualmente estou com eles. Voltei - de novo - a casa em 2018 mas vejo, pelo que li no blog antigo, que os problemas de ambientação foram e-xa-ta-men-te os mesmos que os de 2013! 

Enquanto lia o blog antigo revi as mesmas palavras e as mesmas sensações em duas épocas (e mentalidades) completamente diferentes. Com uma diferença de mais ou menos 5 anos, o discurso foi exatamente o mesmo. 

As horas para comer, a rapidez em limpar e arrumar tudo, as televisões altas e a falta do silêncio - que foi o que mais me custou a habituar - tudo estava igual a 2013. 

Eu gosto de limpar e de arrumar mas tenho o meu tempo! Então, na minha casa com os meus pais, enquanto eu acabo de jantar e vou, por exemplo, ao wc ou fumar um cigarro, já a minha mãe arrumou metade! Estou numa fase que a "obrigo" a ir para a sala sentar-se e não mexa na cozinha para que eu possa ajudar em casa! 

Também reparei que mantenho o mesmo hábito de arrumar tudo à noite durante a semana. 
Há 50 anos atrás, antes do covid, saía sempre ao fim-de-semana, então para poder ter as folgas livres, sempre arrumei tudo à semana e tinha o fim-de-semana livre para descanso e passeio e festas. 

Ainda hoje, lá em casa, a mamã pede que arrume ao fim-de-semana, quando o que eu mais quero é paz e sossego. Mesmo que não saia de casa, é a minha folga, é o meu momento de não-fazer-porra-nenhuma. E ela ainda (!) não entende isso. 

E estas diferenças existirão sempre. Porque eu sou a menina deles. 
Para eles, eu não tenho 33 anos. Tenho 10! 
E eu lá aceito e deixo estar... e por vezes respondo "eu é que sei!" ou "eu decido por mim" e há discussão. 
E lá nos sentamos à mesa e eu relembro-lhes a minha idade. Que as decisões e opções são minhas e a responsabilidade dos meus atos é minha também. 
E os dias passam. 
E já lá estou há 2 anos! - a caminho de 3! 💗

Regresso ao Passado

Fiz asneira. Da grossa. 
Vá, talvez não tenha sido muito grave aos olhos dos outros, mas para mim é. 

Li o meu blog antigo - de 2011 a 2015, atualmente privado. De fio a pavio. Relembrei tudo. Revivi tudo. Olhei para trás e pensei para mim: "Meu Deus, como estás mudada!" e ao mesmo tempo "Rapariga! Estás tão igual!"

Penso tantas vezes em escrever um livro. Bastava ser um ano da minha vida. Poderia bem detalhar o ano 2013 que esse foi mesmo um ano digno de livro! Devia publicar todos os meus pensamentos dessa altura. 

Devia falar sobre como me senti tão feliz numa pensão rasca com trolhas e sanita partilhada! Como vi a quantidade infinita de roupa, malas, sapatos, bijuterias dentro de sacos e olhei bem dentro de mim e vi o quão fútil e mesquinha era! - tinha me separado e saído de casa nessa altura. 
Devia falar sobre como me senti livre mesmo quando não tinha sequer onde guardar comida ou até mesmo onde aquecer o leite! (a varanda - com neve - era o frigorífico)
Devia falar sobre como cresci nessa altura! Como aprendi. E como cometi mais uns 547 erros mas pronto, aprendi também com eles!
Devia falar sobre todo o autoconhecimento dessa altura. O crescimento pessoal da pior maneira possível - mas muito necessário. 
Devia falar sobre o divórcio indesejado por parte dos dois mas que seria inevitável tendo em conta toda a minha assustadora imaturidade, com 25 anos. 

Hoje. 
Hoje olho para trás. 
Observo tudo como se aquela Ana não fosse eu, mas outra mera pessoa. 
Hoje. 
Vejo tudo do lado de fora. E sinto compaixão. 
Sinto carinho. Sinto quase até, saudade...

Eu era encantadoramente rebelde. Dificílima de controlar e/ou de agarrar. 
Claro que se apaixonavam! Esta minha liberdade de mente, corpo e alma ainda existe hoje, com os meus ricos e bem experientes 33 anos de vida! Mas naquela altura tudo parecia tão mais fácil...

- Não tenho nada de comer. E quê? Pagas tu o copo? Saio na mesma! Os cigarros cravam-se. 
- Doem me os pés na discoteca. Descalço-me e não paro de dançar. 
- Estou sem dormir. Vou trabalhar de direta! Mas vou! 
- Falo com toda a gente. Danço com toda a gente. Rio-me com toda a gente. 
- Festa! Festa! E mais festa! Vou a todas! 

E depois... em "casa". Nas várias casas que tive nessa altura. Acho que mudei de casa umas 5 vezes nesse ano! Sozinha. Só eu e a solidão. E outras companhias às vezes... mas maioritariamente sozinha. E era aí que eu era eu.  

- Lidando com a minha ansiedade pela primeira vez. 
- Suportando os ataques de pânico porque não me importava de morrer. 
- Aprendendo a gostar da trovoada mesmo sozinha em casa. Escondia-me na janela só para poder ver os raios cheia de medo!
- Fazendo mil contas ao dinheiro que acabava seeeempre pelo dia 17. 
- Limpando a casa religiosamente todos os dias. Estive obcecada com isso algum tempo. Precisava de ter tudo limpo!
- Aprendendo a ir às lojas e não comprar nada. Dando conta do quão consumista era e a lutar por mudar isso. 

Numa das casas que vivi, quando ficava sem dinheiro, ia ao supermercado em baixo pedir a fruta que supostamente iriam deitar fora. Comprava tudo em promoção por baixa validade. Hoje em dia, detesto groselhas de tanto comer nessa altura - sempre a partir do dia 17.

Mas são estas experiências que me trazem até aqui. São textos e textos nesse blog onde relembro tudo. Detalho tudo sem medos nem tabus. Aprendia a lição e cometia um erro novo. Saboreava cada momento da minha vida. Fosse bom ou mau. Hoje em dia ainda o faço mas não da mesma maneira. 

Hoje. Olho para trás e sinto que quero continuar a ser aquela menina encantadoramente rebelde. Só que mais responsável e crescida. Mas rebelde na mesma. Só que com mais juízo. Mas rebelde sempre. 

Estamos em 2021 e estou em Viana do Castelo. Na cidade onde nasci.
Voltei a casa depois de mil e uma viagens. Trago comigo uma bagagem muito muito muito pesada. Mas carrego-a com todo o Amor possível. 

Porque é minha. É a minha história. É a minha essência. Não me orgulho de tudo. Mas não me arrependo de nada. ❤

Terça-feira com dica - Tudo sobre alimentação saudável para quem tem diabetes tipo 2

   A rúbrica de terça-feira está de volta com as dicas fáceis para um estilo de vida mais saudável!

Meus queridos, na semana passada foi impossível partilhar a dica com vocês porque eu também não estava bem ou com vontade de partilhar fosse o que fosse. 
Neste cantinho que partilho com vocês, há temas e publicações que já tenho previamente planeados mas, quando na vida real as coisas ficam mais confusas, aqui no blog também transmito o mesmo. 
Este blog não é nem nunca será um blog pré feito, cheio de coisas bonitas e felizes. Este blog é real e tratado diariamente. Porque a vida real é assim mesmo, vivendo no agora! E se este é o meu blog pessoal, não vou publicar um sol e passarinhos a voar quando estou fechada em casa, debaixo de um cobertor, a chorar a ver filmes com o Marley. Simplesmente não me apeteceu vir aqui porque estava num dia mau. 
Posto isto, e como agora já me sinto melhor - TPM é o que é - a dica de hoje será sobre alimentação. 

Imagem do Pinterest 

O meu pai tornou-se diabético tipo 2 aos 65 anos. Foi um susto inicial uma vez que picamos todos o dedo em casa (já disse antes que, por causa dos problemas de saúde da minha mãe, temos todo o tipo de material médico em casa), e o meu pai estava com 370 de açúcar. (a média é entre 70 a 100 em jejum só para que saibam)  
Falamos com o médico, mudamos a alimentação logo de imediato e o meu pai atualmente está a tomar medicação, o que faz com que esteja muito melhor agora. 

Imagem do Pinterest

Atualmente só comemos:
- Grelhados,
- Cozidos,
- Tudo sem refogado,
- Pouca quantidade,
- Tudo o menos processado possível. 

Para mim foi super fácil alterar a alimentação porque eu, antes de viver com os meus pais, comia pouca carne e abusava nos vegetais, nos salteados e na comida mais saudável. Claro que mudar a alimentação de uma pessoa de 65 anos, sempre a amar comida tradicional, não foi tão fácil. Mas quando a saúde fala mais alto, ele deixa-me ser eu a cozinhar e aprendeu a gostar das minhas "trafulhices" como ele gosta de chamar. 😍

Com o tempo, temos vindo a notar que estamos realmente a emagrecer. E todos nos sentimos mais saudáveis. Com estes cuidados e sem porcarias em casa (as bolachas de chocolate em casa, para depois do jantar, deixaram de existir), temo-nos sentido menos inchados e mais saciados após o jantar especialmente. Também temos uma passadeira em casa para fazer exercício, o que também ajuda muito! 

Para a minha mãe a mudança foi enorme. Ela raramente colocava legumes na refeição e ainda hoje, quando compra as verduras diz que é para fazer sopa! Tenho de ir eu "roubar" umas doses para colocar nos pratos! 😅 Por isso muitas vezes tenho feito eu o jantar para todos! E a verdade é que tem corrido lindamente!

Imagem do Pinterest

🌿 Adoro condimentos na comida e, por isso, foi fácil cortar ao sal. Uso e abuso de cominhos e noz moscada, entre outros claro! 

🍋 Coloco muito limão nos temperos, o que torna sempre um sabor especial. E todos adoram!
(dica: limão e alho na preparação dos peitos de frango e/ou perú)

🍲 O peito de frango, que é o que mais comemos em casa, salteado com legumes sempre variados, tornou-se a especialidade na nossa casa. (tentei fazer com soja mas o pai não gostou muito! Diz que prefere seitan! 😎 E o meu seitan à brás... ui ui!)

🍳 O wok é atualmente o instrumento principal lá de casa. Preparo tudo no wok e até o feijão verde que o meu pai detestava é alimento sugerido lá em casa (especialidade: feijão verde salteado com alho e cogumelos frescos 😍) Sim!, os cogumelos de lata também foram alterados para cogumelos frescos! 

🌾 Arroz integral e massa integral fazem parte da lista de compras. Demoram mais a cozer mas são super saborosos (uso da marca Pingo Doce e adoro!) - em alternativa ao integral também adoro o Basmati do Pingo Doce

🍴 Alterei as salsichas de carne para salsishas de soja! Hmm... uma delícia! Fazemos todos melhor a digestão e o pai aprovou! 

🌱 Uso muito pimento! Amarelo, laranja, verde, vermelho! De todos! Dá um sabor fantástico às refeições! 

🍲 E acima de tudo, muita sopa! Um pequeno prato de sopa e meio prato de comida. 

🌿🍲🍳🌾🌱
 
Adoro ver o nosso frigorífico cheio de legumes! Adoro cozinhar para eles! 
Há males que vêm por bem e esta doença do meu pai veio mudar para muito melhor o modus vivendi dos meus pais! 

Qualquer dúvida, receita ou informação extra, enviem email! Falem comigo! ❤

Beijos da "chef"
A.V.

Nem todas as segundas feiras são más - a subtil arte de dizer que se f***

É segunda-feira. Está Sol. E eu estou bem-disposta. Pelo menos esta semana começa bem, contrariando as últimas semanas que têm sido de chuva e ansiedade. 
Para mim o Sol é vitamina essencial na minha vida. Não conseguiria viver num lugar onde não tivesse Sol. Já vivi sem mar (em Andorra), mas sem Sol é impossível para mim. 
Viana do Castelo tem essa coisa boa de ter mar, rio, monte, frio, muita chuva e muito solinho! Hoje é um dia desses. De frio com sol. Não está calor, é verdade. Mas o sol aquece a alma só de olhar para ele. Que bom! 

Este fim-de-semana foi super interessante. Deu para relaxar a cabeça, ver um filme da Disney - o Soul - e por a conversa em dia com amigos. 

Estou a ler um livro espetacular - A subtil arte de dizer que se f*** - e, ainda que já soubesse da sua existência há muito tempo, só agora chegou o momento de ler, entender, absorver e aprender. 
O simples facto de deixar fluir é algo que ainda estou a aprender. Tenho listas, planos, metas, tudo organizado à minha maneira e muitas vezes não deixo fluir... Erro. 

Mas como todos os dias se aprende, cá ando eu, na aprendizagem da vida de dia para dia. 
Parar é morrer. E eu, enquanto cá estiver, vou aprender sempre alguma coisa todos os dias. 
A isso se chama viver. 

Beijos. 
A.V.

Terça-feira com dica - Rotinas positivas do confinamento

 A rúbrica de terça-feira está de volta com as dicas fáceis para um estilo de vida mais saudável!


Chegamos a Fevereiro... O mês do Amor, dizem uns. O mês mais pequenino, dizem outros. Para mim é mais um mês. Um mês de "caixinha quatro". Este ano teremos um Fevereiro com quatro semanas. 
Quatro segundas/terças/quartas/quintas/sextas/sábados/domingos. Já reparam? 😋  Vai ser de certeza um mês especial! 

Sejamos positivos! Tudo irá melhorar e estaremos em breve livres deste vírus maldito que nos obriga a não fazer nada. E por falar em não fazer nada... 
Não sei se vos acontece o mesmo mas, a mim, com o hábito já desta pandemia nas nossas vidas há quase um ano, já criei hábitos em casa, rotinas de vida pessoal e sinceramente, não gosto nada que mexam neste meu mundinho criado recentemente! 


Criei uma rotina da noite. 
- Tomo aquele longo banho para aliviar o stress do dia. 
- Coloco creme hidratante no corpo. Este tempo frio e chuvoso deixa-me a pele seca. 
- Tenho tempo para fazer limpeza de pele antes de dormir. Xô rugas!
- Perfumo-me toda só para mim! 
- Tudo isto antes de dormir! #amorproprio 
Ah! E finalizo sempre com a meditação e gratidão do dia. 

Criei uma rotina com o Marley (o meu cão) 
Não foi fácil reduzir as caminhadas com o cachorro por causa da pandemia. Entretanto ele já se habituou e já sabe quando vamos passear!
- A mim toca-me ir sempre depois do jantar. A mamã vai durante o dia. 
- Como bom cão que é, também já me deixa dar-lhe banho com shampoo seco. 

Criei uma rotina com os meus pais. 
Viver com os pais em tempo de pandemia é uma bênção. Estamos sempre os três juntos e podemos sempre abraçar-nos e cuidarmo-nos uns aos outros. 
- Os filmes na TV com a salamandra ligada são maravilhosos. 
- As sestas, todos deitados na mesma cama, incluindo o Marley, são a alegria dos fins-de-semana. 
- Também preciso do meu tempo e eles do tempo deles. Na nossa casa, todos respeitamos o tempo e espaço de cada um. 

Com o tempo, que parece que nunca mais acaba, já criamos os nossos momentos em casa, confinados. 
- Não vou às compras visto que mando vir tudo pela Internet. 
- Fazemos exercício em casa.
- Evitamos ao máximo sair mais do que para o essencial. - casa-trabalho-padaria-passear o cão-casa- 

O "estou confinada" começa a ser o novo normal. E a verdade é que já lhe tomei o gosto. 
Continuo a organizar coisas que surgem desde as obras. Capas, livros e mais livros, roupas... estou sempre ocupada com alguma coisa e o tempo em casa tem passado muito bem. 

Claro que há dias complicados. Há dias que entro em colapso sem saber o que fazer mas depois lá encontro alguma coisa e distraio-me. Há outros dias que simplesmente durmo. 
O mais importante nisto tudo é estar realmente confinado. Realmente distanciado o máximo possível dos outros seres humanos. E na verdade, temos feito isso de forma exemplar! 

E vocês? Como tem sido este último ano confinante? Contem-me tudo!

Beijos.
A.V.

Lema de Vida: Sem lama não há lotus


Tatuagem feita em 2019. Gosto tanto. 😍
Foto de perfil atual da página do Facebook da Almofada. 

"Venerada em muitos lugares, desde Índia, China, Japão e Egito, durante muito tempo a flor de Lótus simbolizou criação, fertilidade e, sobretudo, pureza. Isto porque essa bela flor emerge das águas sujas, turvas e estagnadas. Além disso, representa a beleza e o distanciamento pois cresce sem se sujar nas águas que a envolvem (a raiz está na lama, o caule na água e a flor no sol). Na crença hindu, simboliza a beleza interior: "viver no mundo, sem se ligar com aquilo que o rodeia".
(...)
Quem escolhe a flor de lótus para tatuar pretende especialmente demonstrar através dessa imagem que conseguiu ultrapassar uma fase difícil. Essa simbologia vai ao encontro do fato de a flor nascer na lama e desabrochar linda à luz do sol, sem se sujar."

Retirado daqui 

2021 : um ano que entrou a pés juntos

Bem... passaram 15 dias de ano novo e já todos querem desistir! 😂 

Hoje é o primeiro dia de mais um confinamento geral. Para mim, na verdade, nada muda! Tenho estado sempre a trabalhar desde o início da pandemia e como não saio de casa para além de ir para o trabalho, nada mudou na minha rotina desde Março de 2020. 
No entanto, começo a habituar-me a esta vida de recolhimento pessoal, sabem? 

Se as pessoas não aproveitarem agora para se autoconhecer e autoestimar, não haverá melhor altura do que esta que vivemos atualmente. 

Independentemente da raça, crença ou género, a verdade é que todos procuramos profundamente a Felicidade Plena. 

O ser humano nunca está contente com o que tem e por isso procura sempre algo mais que o preencha. Somos assim todos. E está tudo bem. Mas muitas vezes, essa busca constante pela Plenitude pode ser prejudicial. Muitas vezes chegamos a um ponto que ficamos obcecados com tal busca que nos esquecemos do quanto temos e não valorizamos. 

Para mim, 2021 será um ano especial. Será o ano dos meus 33, um número muito especial para mim. Comecei o ano mal. (começamos todos, não é?) 
Entrei em 2021 solteira, mais gorda, com muita ansiedade, desconectada e completamente perdida. Mas felizmente tenho conseguido superar todos os desafios e acima de tudo, sem tomar qualquer medicação! 👏

O meu objetivo deste ano é agradecer por tudo o que tenho - como sempre - mas também libertar-me de tudo o que não me acrescenta. A realidade é que tenho muito! Mas tal como todo o ser humano, quero mais! Quero outras coisas! Por isso, liberto-me de pessoas, coisas e pensamentos que já não me servem e/ou são dispensáveis, de forma a poder ocupar esses espaços com novas coisas que me acrescentem como pessoa. 

Numa meditação recente, sentada no sofá perto da janela, agradeci por tudo o que tenho só que, olhei para o céu de uma forma diferente. Dei por mim, finalmente, a pensar que estava a cobrar-me em demasia. Estava a querer mais do que podia. A pressão da continuação das obras, este vírus terrível que não me deixa viajar para espairecer a cabeça, a descrença do meu propósito... tudo me afetou logo no início do ano. Entretanto já começo a parar. Bati o pé à pressão e parei. Parei para meditar mais tempo. Parei para ler mais. E tudo está a ficar melhor. 

Para concluir, quero apenas dizer que é normal por vezes enfraquecer-mos. É normal termos momentos onde sentimos que tudo desaba. Mas como sempre, passa! Assim como esta pandemia vai passar também. 🙏

Até lá, vamos ter cuidado, vamos cuidar uns dos outros, vamos ser mais gentis, vamos ver o lado positivo que este momento nos oferece. E tudo vai ficar bem! Confia! ❤

Beijos.
A.V.

Sou assim, e agora? Falemos de emoções.

- Olá. 
- Tudo bem?
- Não, não está tudo bem. 

E está tudo bem, não estar tudo bem o tempo todo. 

Agarro-me a esta frase muitas vezes. Sei sempre que vai passar mas há dias mais frágeis, mais sensíveis, mais emocionalmente instáveis. Há dias que só me apetece reclamar de tudo e com todos e há dias que estou mais ansiosa ou perdida em pensamentos maus. E está tudo bem. Não pode ser bom sempre, senão não daríamos valor à Vida e à bênção de cá estar. 

Foto da página que me inspirou a escrever este post 

Comecei o ano com a cabeça totalmente em água. Ando sempre com a lágrima no canto do olho, sempre cheia de pensamentos esquisitos sobre mortes e com medos. Esqueço-me das coisas, distraio-me muito facilmente e tenho de estar super atenta a tudo o que faço para não fazer asneiras e isso cansa-me profundamente. Saber que não estou bem faz com que tenha cuidados redobrados para fazer tudo corretamente, seja na responsabilidade do trabalho, seja em casa com a família. Há dias repeti a mesma coisa ao meu pai a pensar que tinha dito à minha mãe e não a ele... ando com este tipo de distrações malucas. Lá em casa dizem que "ando lerdinha"... 
E a verdade é que ando. "Lerdinha" e muito sensível. Agarro-me a algo superior para poder passar cada dia melhor, medito frequentemente e, atualmente, já estou a ficar melhor. Tenho conseguido descansar mais mas, estes últimos dias, acreditem, não têm sido nada fáceis para mim. Não tenho férias há mais de um ano. Já não tenho 20 anos e o corpo está efetivamente a pedir um bocadinho de descanso. 
(Meu Deus! Pareço uma velha a falar! Estou tão lixada...) 

_ _ _ _ _ _ _ _ _ 

Neste blogue não tenciono escrever só sobre e quando está tudo bem e feliz porque a Vida não é assim e a realidade do nosso Caminho tem SEMPRE altos e baixos. Sofro de ansiedade, já se sabe por aqui. Sou hipersensível e emocionalmente instável por isso, assumo a minha ansiedade e a minha inquietude sempre que aparecem. E têm aparecido. Menos vezes, é um facto, mas ainda aparecem. E ultimamente não tenho andado bem. Preocupo todos em casa quando fico mais apática e descompensada. Mas sou assim, tenho momentos destes e está tudo bem. Porque passa sempre. São fases... nunca vi isto como uma possível patologia porque me controlo perfeitamente sendo que a única coisa que faço quando estou assim, é ficar mais calada - o que se nota logo! - descanso mais e medito em oração para que tudo volte ao normal. E volta sempre!

Instabilidade emocional não é sinal de bipolaridade.
Há quem me tenha dito outrora que eu podia ser bipolar e eu, com a minha insegurança pessoal, quase que acreditei e até cheguei a ir ao médico. Não, meu fofos. Não tenho qualquer doença do foro psicológico! Sou uma pessoa normalíssima! Mais sensível do que o normal talvez (coisa que amo profundamente ser!!) e com alguma pancada! E acima de tudo com angústias como todo o ser humano! E não tenho vergonha de o assumir, ok? Obrigada. Fodei-vos. Continuando...

Partilho isto aqui porque acho muito necessário e urgente alertar as pessoas que É NORMAL termos dias maus. É NORMAL estarmos tristes e desanimados de quando em vez. É NORMAL ter um dia que só nos apetece reclamar! É NORMAL sentir mau humor! É NORMAL termos momentos de confusão mental! As mulheres poderão entender-me melhor por causa do TPM mas os homens também têm destes momentos. E É NORMAL! Faz parte do ser humano e ninguém se deve sentir mal por isso. 

Além disso, a hipersensibilidade e a instabilidade emocional são muito frequentes nas pessoas mais ansiosas. Sejam homens ou mulheres! Leiam sobre isso e evitem julgar as pessoas sem saber. 
Estudem sobre o ser humano em vez de "gozarem" com a sensibilidade dos outros e acima de tudo, respeitem o outro! Respeitem quando alguém vos diz "não quero sair" porque as pessoas sensíveis como eu, por vezes precisam de recolher para que a instabilidade passe! E está tudo bem ser assim! 

Não me considero complicada. Apesar de ter um feitio especial, não me acho assim tão complicada. Deem-me espaço! Deixem-me estar em paz e tudo passa ❤

Para os curiosos ficam uns links de um site do Brasil que amo ler: 
Sobre a instabilidade emocional » aqui 
Sobre a hipersensibilidade » aqui 

Respeitem-se uns aos outros e amem-se por amor de Deus! E cuidem-se muito! 

A.V.

Buda pediu-me que falasse com Jesus

“A lâmpada do corpo é o olho. Por isso, se o teu olho estiver focado, todo o teu corpo será luminoso." Mateus 6:22   

Dei por mim a ler atentamente uma passagem da Bíblia. Mateus tem me apaixonado diariamente.

Ok. Pode parecer esquisito quando todos os meus fundamentos são budistas. Mas senti a necessidade de conhecer melhor, de saber mais e a verdade é que estou numa viagem intensa com as leituras. Buda pediu-me que conhecesse a história de Jesus. Ambos clamam ao Amor. Ambos querem o Bem. E eu, curiosa que sou, busco a minha Verdade onde haja Amor. 

Termino 2020 com a convicção que não sou feita para ter relacionamentos amorosos. Já tentei várias vezes e já conclui que não vale a pena bater no ceguinho, como diz o outro. Recolhi-me nestes dias para tentar saber a quantas ando porque me tinha perdido de novo. E a famosa frase do filme "Come Reza Ama" termina o seu caminho: "às vezes perder o equilíbrio por Amor faz parte de uma vida equilibrada". 


Não. Já não quero mais me desequilibrar porque não é bom. Não é saudável para mim e por isso, chega. Olhei para o espelho durante uns dias. Vi dentro de mim. Vi tudo. Vi tanto...

Vi o meu casamento adolescente. Onde aprendi a amar o meu melhor amigo até hoje. Porque "hoje" olho para trás e vejo tudo o que podia ter sido e não foi, porque eu não me queria desequilibrar já naquela altura, e ainda não tinha consciência disso.
Vi o meu relacionamento mais intenso, de quase 4 anos de amor louco e cego, onde cresci imenso e só tenho a agradecer toda a aprendizagem com essa pessoa que, ainda que já não faça parte da minha vida, nem como amigo lamentavelmente, tudo o que sou hoje devo e agradeço do fundo do meu coração a essa pessoa. 

Estes dois relacionamentos profundos e, apesar de tudo foram muito especiais, são a prova que o Amor existe e é lindo mas há pessoas que simplesmente nascem para ser Tudo Para Todos e não Tudo para uma Pessoa Só. Eu faço parte dessa colheita. 

Fui feita para ter muita gente conhecida com quem partilhar histórias, para poder falar sem julgamentos com todas as pessoas que entram no meu Caminho, para ter amigos espalhados pelo Mundo e acima de tudo para ser Livre para poder explorar o meu propósito sem distrações.


Há dias comentei exatamente isto. Consegui expor verbalmente esta minha Verdade e aos poucos aceito e mudo a perspetiva de novo. 

Estamos em constante evolução e aprendizagem. Confio que 2021 vai ser um ano maravilhoso e cheio de magia. Tal como 2020. Apesar dos desafios, foi um ano fantástico e cheio de conquistas incríveis! 

Vejamos sempre o lado positivo. E que possamos sempre aprender com os desafios que a Vida nos entrega. 

Um beijinho nos vossos corações. Cuidem-se muito!
A.V.